sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

ATIVIDADE FÍSICA

ATIVIDADE FÍSICA


Não tem dúvida: a melhor forma de aumentar a taxa metabólica é a atividade física e metabolismo ativo faz bem para todas as funções do nosso corpo. É isso mesmo, o exercício físico ativa o metabolismo por muitas horas e produz endorfina, uma espécie de “hormônio do prazer” e daí reduz o stress e a ansiedade. E está provado que o stress favorece a produção e o armazenamento de gordura, especialmente na região abdominal. Portanto, não pense no exercício apenas como um jeito de queimar calorias, mas como um “remédio” que resolve muitos problemas e, acima de tudo, nos traz bem estar.

Mesmo sabendo de tudo que temos a ganhar com o exercício, nem sempre a gente tem disciplina ou ânimo para começar. Ou então, mesmo, em fase de muita tensão a gente perde o pique. Neste caso, tente o seguinte:

• Vá para a academia (clube ou parque onde se exercita) e comece a malhar sem compromisso de cumprir uma rotina completa. Combine com você mesma que pode parar se desanimar. Em 90% das vezes, você vai concluir seu programa e, no final, vai se sentir ótima.

• Associe o exercício ao prazer. E escolha uma atividade de que você goste para que seja divertida e não se transforme numa obrigação. O melhor exercício é aquele que combina com você.
• O melhor exercício, psicologicamente falando, é aquele que você sente vontade de fazer de novo amanhã!

• Há pessoas que não gostam tanto do exercício, mas sim da sensação de bem estar que vem quando se conclui a rotina.

• Tente transformar o exercício físico numa rotina como escovar os dentes, por exemplo! Convença-se de que o ser humano não foi feito para ficar parado.

• A endorfina produzida durante o exercício melhora a produção de outras substâncias naturais do organismo. Alivia tensões e funciona como poderoso auxiliar no tratamento de depressões leves.

• Procure encarar o exercício como um prazer. Quando ele se torna competitivo ou quando você estabelece metas muito ambiciosas, cria mais tensão na sua vida.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

O PROBLEMA É SÓ O PESO?

É SÓ O PROBLEMA DO PESO??



Existem pessoas que passam suas vidas focadas no processo de emagrecimento sem conseguirem seu intento. Peregrinam de dieta em dieta, acumulam fracassos e esperanças, migram de profissional em profissional.

Na clínica psicológica, muitas vezes, nos deparamos com casos em que essa preocupação e o adiamento de uma solução objetiva constituem uma resistência inconsciente ao emagrecimento. Essas pessoas canalizam toda sua energia ao processo, tirando o foco de outros problemas emocionais que permanecem inalterados e, muitas vezes, sequer identificados. Enquanto se preocupam e perpetuam a busca do emagrecimento, e não conseguem, não olham para outras áreas conflitivas de suas vidas. Querem e não querem a mesma coisa ao mesmo tempo. Conscientemente querem emagrecer, mas inconscientemente usam o peso como fuga de outros problemas.

Esse é mais um caso em que a abordagem psicológica deve ser incluída no programa de emagrecimento. Se houverem resistências inconscientes à solução do problema, é necessário identificá-las e tratá-las, sem o que o sucesso não ocorrerá. A pessoa se engaja numa dieta, tudo vai bem, até o momento em que... Bem, você já conhece a sequência.

Se você se identifica com o exposto acima, pergunte-se: SERÁ QUE O PROBLEMA É SÓ O PÊSO???

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

A MODA E A CAMPANHA ANTI ANOREXIA

Na atual edição do São Paulo Fashion Week uma revista de moda espalhou cartazes alusivos a campanha preventiva anti anorexia. Enquanto isso, os estilistas continuam priorizando meninas excessivamente magras e com medidas de quadril igual ou menor que 88 cm...

Não dá para levar a sério.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

LIDANDO COM A COMPULSÃO POR COMIDA

O que eu faço quando me dá aquela vontade de assaltar a geladeira?

Com certeza, essa é uma das perguntas mais freqüentes que ouvimos de um paciente que precisa emagrecer. Tudo ia bem, a dieta era personalizada, agradável, aí aquela vontade apareceu, não sei de onde e lá se foi por água abaixo mais uma dieta. O que fazer? Será que existem medidas salvadoras para enfrentar esse desejo destruidor?

Para controlar essa vontade, você tem de adquirir a capacidade de escolha e escolher outra coisa que não seja comer. Não se trata de deixar de comer ou negar o prazer que o alimento nos traz, mas quem resolve que vai comer e quando é você, não alguma coisa lá dentro que dispara o gatilho da fome. Trata-se de ficar com a gratificação imediata ou eleger a recompensa de médio prazo de ser magra e saudável. Quando você consegue mandar embora essa vontade irrefreável de comer, estará desenvolvendo resistência à tentação e descobrindo que pode sim apostar na sua persistência diante das tentações.

Essa vontade de comer é uma reação automática, não refletida ou raciocinada. Quem é vítima desse mecanismo, vai para geladeira movido pela ansiedade como sendo a única opção, sem pensar, como fazemos quando dirigimos um carro. É um hábito interiorizado, adquirido e utilizado automaticamente, como quando nos aplicamos as regras gramaticais para nos expressarmos corretamente, sem pensar que elas existem. Para quebrar esse hábito, você tem de trabalhar em etapas. Precisa aprender a raciocinar enquanto a coisa está acontecendo e não depois que rolou a comilança e você cai em si e começa a se torturar. O controle da vontade de comer se consegue tomando conscientes de um comportamento que estava automatizado, fora do controle.

O primeiro passo é entender como é que você vai conseguir conquistar esse autocontrole. Parta sempre do princípio que para desmanchar um hábito arraigado há muito tempo, precisa de paciência, perseverança e tempo. Mais importante do que o resultado é o processo, que praticado, levará ao sucesso. Você vai falhar, de vez em quando, mas encare esses tropeças como oportunidades de aprender.

Vamos inverter essa jogada – não é a comida que controla você, mas você é quem controla a comida.

IDENTIFIQUE OS PRIMEIROS SINAIS DE PERIGO – Para entender as circunstâncias que disparam o gatilho da gula, comece a prestar atenção e anotar mesmo as sensações, situações, pensamentos, se está só ou acompanhada, o dia e a hora em que os ataques de vontade de comer aconteceram. Enquanto está anotando, você não está comendo e vai dando um tempo para a vontade passar. Além disso, esse registro vai lhe trazer informações importantes para você estabelecer relações entre situações diversas e o comportamento alimentar. Vai ficar claro para você como não é a fome que carrega você para a comida. Em geral, é a ansiedade, o stress, a tristeza, a preocupação, dificuldades interpessoais, pensamentos desagradáveis, pessimismo, desesperança, baixa auto-estima, preocupação com dietas, falta do que fazer.

NEUTRALIZE O IMPULSO – Se, no momento em que bater a vontade, você conseguir parar para pensar, pergunte-se: é fome? Você estará raciocinando dentro do processo, avaliando vantagens e desvantagens de ceder ao impulso de comer sem fome enquanto esse impulso está tentando vencer você. Você estará brigando de frente com esse inimigo. Vá mais adiante e pergunte-se: que outras coisas poderia fazer em vez de comer para afastar essa sensação que deparou o gatilho da gula? Para ajudar a encontrar respostas, vale colocar lembretes escritos na porta da geladeira, grudados na sua carteira, na despensa. Tudo para interromper a resposta automática que vem assim de surpresa. O objetivo é retardar a gratificação e permitir que você se questiona, conversando consigo mesma. Se o diálogo interno anterior era “estou ansiosa então vou comer”, agora vai dizer para si mesma: “para resolver essa ansiedade não adianta comer”.
Muitas vezes, os poucos segundos que esse diálogo ocupa já basta para afastar o impulso.

EM VEZ DE COMER, FAÇA UM PROGRAMA – A pergunta agora é: o que eu poderia fazer em vez de comer? Liste o maior número de alternativas possíveis. É fundamental que você pense em coisas gostosas, como visitar um amigo, ir ao cinema, fazer uma caminhada, escutar uma música, dançar, ler uma boa revista, etc. Daí você vai avaliar as alternativas e identificar porque nunca optou por elas no lugar da comida, já que são sinônimos de prazer para você. “Porque receio fazer aquilo que sei que deveria fazer? Porque não quero caminhar se eu sei que me fará bem? Do que estou com medo?” Você vai entender por que se afasta de coisas que gosta e te fazem bem e foge para uma alternativa que está te prejudicando.

C0LOQUE EM PRÁTICA O NOVO PRAZER!

DEU CERTO? -- Caminhar ajudou você a sobreviver ao ataque de fome? Foi gostoso? Se essa alternativa não funcionou, escolha outra, até consiguir matar a gula, sem comer. Tenha paciência. Vamos relembrar : preocupe-se em fazer essa passagem e não fique pensando só no objetivo lá longe. O caminho para mudar um hábito antigo, arraigado na sua vida, é fazer o caminho de volta gradativamente, sem pressa. Se voe se impuser um prazo muito curto, vai se frustrar. Pense bem: por muito tempo você cedeu a esse maldito impulso que virou um vício adquirido e automatizado ao longo do tempo. Mudar isso também vai demorar. Vão haver deslizes, mas aos poucos vai começar a automatizar também as soluções, a partir do tal diálogo interno de você com você mesma. Emagrecer desta forma poderá parecer mais lento, mas esse é o jeito de encontrar um caminho sob medida para você.

domingo, 22 de janeiro de 2012

O SENTIMENTO DE REJEIÇÃO

O SENTIMENTO DE REJEIÇÃO


Um dos mais terríveis sentimentos experimentados pelo ser humano é o de rejeição. Todos, em algum momento de nossas vidas o vivenciamos em algum grau. Consiste em sentir-se não querido, não amado, não aceito, preterido, discriminado, humilhado. Provoca sensação de abandono e de depreciação A rejeição pode ser real ou imaginária. A rejeição imaginária pode ser tão dolorosa que a rejeição real. Ocorre nos relacionamentos amorosos, na vida social, familiar ou no trabalho.

Algumas pessoas são mais sensíveis a esse sentimento. Muitas vezes basta um estímulo pouco significativo para sensibilizar uma personalidade já predisposta, que o interpreta como uma rejeição de fato. Habitualmente são pessoas com baixa auto-estima ou que sofreram em situações anteriores. São afetivamente carentes e apresentam maior vulnerabilidade, já que desejam amor e aceitação a qualquer preço. Uma critica pode significar humilhação e um pedido imposição.

Nas relações amorosas a sensação de rejeição pode precipitar sérias conseqüências. Ao iniciar um relacionamento o medo da rejeição é normal. Na medida em que a relação progride essa insegurança diminui. Porém, em pessoas predispostas, ocorre o inverso. O medo da rejeição leva à necessidade insaciável de segurança e tem o mesmo efeito da rejeição real. Como conseqüência, seu comportamento se molda de modo a gerar raiva em seu parceiro. A todo o momento tem de ser ressegurado do afeto do outro. Um detalhe, um tom de voz, uma resposta que ache evasiva, mobiliza o sentido de perda e abandono. Quando não está junto, sente dúvidas sobre os sentimentos do outro. A insegurança reforça o sentimento de rejeição e o sentimento de rejeição reforça a insegurança. Parece emitir a mensagem “faça o que quiser, mas não me abandone”, num constante estado de alerta a qualquer nuance que lhe soe rejeição. Finalmente a profecia se auto realiza. O relacionamento termina. A obsessiva solicitação, a desconfiança, o ciúme, acabam sufocando o parceiro que põe fim à situação.

Para qualquer um, o término de um relacionamento é desagradável. Pessoas emocionalmente maduras lamentam a perda, mas tocam suas vidas. Pessoas imaturas, com baixa auto-estima, resistem à perda, reagem a ela como se perdessem a si mesmas e não ao outro. O amor próprio, já precário é ferido e agora ela “quer porque quer” a volta do ser amado. Afinal, ela (e) é sua tábua de salvação, o “grande amor de sua vida!”.

A sensação crônica de rejeição leva à ansiedade, raiva, depressão, ao ciúme patológico e a pessoa pode procurar o lenitivo no álcool, droga ou comida. Em casos extremos pode levar ao suicídio ou homicídio.

Diferentemente do que pensam essas pessoas, a cura não é “encontrar um grande amor de suas vidas”. Só isso seria procurar mais motivos para se sentirem rejeitadas. Mas, encontrar a si mesmas, num trabalho de resgate da auto-estima que possibilitasse amar a si mesma para poder amar e ser amada pelo outro.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

MATÉRIA L'AURA PORTAL

Queridas amigas,

Desejo-lhes um Feliz e próspero 2012.
Está no ar matéria de minha autoria no L" Aura Portal.

O link é
http://www.lauraportal.com.br/sou/nao-existe-ex-gorda/

Abs

Tommaso