sexta-feira, 29 de junho de 2012

MATÉRIA NO SITE ABÍLIO DINIZ : DIÁRIO ALIMENTAR

http://abiliodiniz.uol.com.br/qualidade-de-vida/diario-alimentar.htm

COMER NOTURNO II


COMER NOTURNO II


     Márcia, 24 anos, toma apenas café preto pela manhã. Durante o dia come muito aquém de suas necessidades e, não raramente, passa o dia com meia maçã e um iogurte desnatado. Sente-se fraca, cansada, irritada e ansiosa. À noite “devora” alimentos ricos em carboidratos e gorduras, sentindo-se sem controle após a primeira mordida. Em curto prazo recupera a energia e reduz a tensão. Depois se sente culpada: “se eu não fizer isso não consigo dormir e fico agitada”.

     A ingestão de mais de 50% das calorias à noite, após a última refeição, é conhecida como Transtorno do Comer Noturno e caracteriza-se por fome intensa à noite, insônia e falta de apetite na manhã seguinte.

     A alimentação diurna habitualmente é pobre, com mudança de humor e ansiedade crescente ao longo do dia, que, aliados à fraqueza e à fadiga culminam na “fome noturna”. O alimento pode ser ingerido em grandes quantidades, como no “ataque de comer”, mas, com maior freqüência, mediante beliscadas sucessivas, sendo que muitas pessoas levantam-se da cama varias vezes para comer e só depois conseguem dormir. Os alimentos consumidos via de regra são ricos em carboidratos e gorduras, ingeridos praticamente sem mastigar, muitas vezes às escondidas, reduzindo provisoriamente a ansiedade noturna. Posteriormente pode haver culpa e auto depreciação. Mesmo quando a dieta provê ceia a pessoa pode sentir medo de “ter fome e não dormir”. Vai “comer alguma coisa” e a primeira beliscada fora do cardápio detona o processo. Na manhã seguinte não sente fome e não toma café da manhã.

     Ao longo do tempo torna-se um padrão de comportamento e a pessoa pode organizar sua dieta para poder comer à noite, fazendo um semijejum diurno e um autêntico banquete noturno, para o qual “economiza calorias” de diversas refeições, suprimindo-as ou reduzindo-as. Só que acaba perdendo o controle, ingerindo muito mais do que economizou e. engorda.

     O medo de “sentir fome e não poder dormir” leva-o a desbalancear a dieta.  A necessidade de antecipar a “solução” para a “fome que acha que sentirá a noite” torna-se tão cristalizada que resistirá à mera persuasão do médico e da nutricionista. “Eles não conhecem meu organismo” dizem alguns, quando orientados a modificarem a forma de alimentar-se durante o dia.  Outros têm consciência da ansiedade e se automedicam com tranqüilizantes e “remédios para dormir”.
     Tal hábito, automatizado, põe o trabalho médico/nutricional por terra e, juntamente com ele, a proposta de emagrecimento.

     1,5 da população,10 % dos obesos e 27% dos obesos mórbidos têm transtorno do comer noturno, com predominância masculina. 
     O tratamento envolve, além do trabalho médico/nutricional, a inclusão da PSICOTERAPIA COMPORTAMENTAL E COGNITIVA.

                            Dr.  Marco Antonio De Tommaso
-          Psicólogo Clínico pela Universidade de São Paulo
-          Atuou IPQ H.C.U.S.P. em pesquisa e atendimento
-          Credenciado pela Assoc Brás para Estudo da Obesidade
-          Articulista da revista Boa Forma “No Divã”
-          Consultor  da Unilever – Dove na campanha pela real beleza
-          Consultor de psicologia site www.giselbundchen.com.br
-          Psicólogo da Agência L’Equipe de Modelos.


(11) 3887 9738                       www.tommaso.psc.br     tommaso@terra.com.br  

quinta-feira, 28 de junho de 2012

PALESTRA CURSO NUTRIÇÃO


Caros amigos,


No próximo sábado, dia 30/06, às 14 horas, estarei proferindo palestra no II CURSO DE EXTENSÃO EM NUTRIÇÃO acerca do tema "A PSICOLOGIA NO TRATAMENTO DA OBESIDADE-SOBREPESO".


O curso é destinado a nutricionistas.

Rua Galvão Bueno, 868, Liberdade, prédio da UNICSUL. Sala 204, Bloco A.




terça-feira, 26 de junho de 2012

O OUTRO LADO DO ALIMENTO


O OUTRO LADO DO ALIMENTO

O alimento não é só nutrição. Comemos por uma série de razões, inclusive para nos nutrir e promover a saúde. Afinal, graças à ciência da nutrição, o alimento saiu da mera condição de sustentação da vida, para a de promotor da saúde.

Porém, há toda uma representação social e emocional no alimento. Comer vem envolvido numa atmosfera de afeto. É um condutor de afeto. Quando damos uma festa, as pessoas não “vão para comer”, mas damos alimento a elas. Alimento significa amor, afeto, carinho, celebração. Grandes datas são comemoradas com alimento. Natal, Páscoa, aniversários. Negócios são fechados à mesa de um almoço. Comida é recordação, trazendo a tona emoções passadas, como almoços familiares, o bolo de fubá de uma vovó carinhosa, sempre acompanhado de muito carinho. Presente, pode ser afeto,conforto. Ausente pode ser abandono, rejeição.  O alimento, além de recordação, pode ser um vício, como na compulsão alimentar. Podemos comer para viver ou...para morrer, como nos transtornos alimentares.

Comer recebe influências culturais. Imigrantes e migrantes nos trouxeram hábitos e sabores. A globalização completa o quadro.

Comer é um prazer! Vem desde a experiência primária da amamentação, a primeira vivência afetiva do bebê. É um poderoso redutor da ansiedade da criança, quando confortada com o leite materno. Ao receber o seio da mãe a criança recebe a mensagem: a comida alivia a tensão!

O que a comida não pode ser é O PRAZER, entrando em lugar de outras experiências positivas, limitando a pessoa a uma fixação na gratificação oral, como o faz o bebê. Muitas vezes, diante de frustrações em nossas vidas, podemos regredir a estágios primários, onde o prazer e o alivio eram fornecidos pela comida, o primeiro antidepressivo e ansiolítico. Comer demais pode ser sintoma de patologia psicológica subjacente.
Sabemos que o patológico é uma exacerbação do normal. Comer demais pode fazer tão mal quanto comer de menos. A OMS alerta que morrem mais pessoas no mundo pelos efeitos diretos da obesidade e doenças às quais serve de pano de fundo, que de fome!

Comer demais deixa de ser um prazer para se tornar uma patologia. Doenças, cardíacas, diabetes, algumas formas de câncer, problemas articulares, podem ser gerados pelo uso excessivo do que, em doses adequadas, é um prazer. O essencial para a vida pode precipitar a morte!
Mais que nunca, aplica-se o provérbio latino: “virtus est  in mesus”.

                     Dr. Marco Antonio De Tommaso
-  Psicólogo e psicoterapeuta pela Universidade de São Paulo
-  Atuou no IPQ HC USP em pesquisa e atendimento
-  Credenciado pela Assoc Bras para Estudo da Obesidade
-  Consultor da Unilever - Dove de 2004 a 2010
-  Articulista da revista Boa Forma “No Divã”
-  Psicólogo da Agência  L'Equipe de modelos.
-  Consultor de psicologia do site www.giselebundchen.com.br/estilo


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sexta-feira, 22 de junho de 2012

BELEZA: QUE NOTA VOCÊ SE DÁ?


BELEZA : QUE NOTA VOCE SE DÁ?


     Se lhe perguntassem  ,de zero a dez, que nota  você daria a si mesma em relação a seu rosto e corpo, o que responderia?

     Essa pergunta, entre outras, foi feita a uma amostra de 140 modelos, todas com mais de 18 anos de idade em um levantamento que efetuei. As médias foram:

  • Rosto    7,2
  • Corpo   6,3

    Modelos também colocaram sérias restrições estéticas em si mesmas. Mostraram insegurança acentuada em relação à própria avaliação de beleza. Insegurança por vezes maior que as não modelos.

    Também elas foram influenciadas pelos próprios padrões que a elas são atribuídos. Também elas se sentem com enormes déficits estéticos, faciais e corporais.

     As médias que se atribuíram em relação ao rosto foram superiores àquelas em relação ao corpo. As notas em relação ao corpo mostram, nitidamente, a enorme preocupação que todas, sim TODAS as mulheres sentem ao se avaliarem.

     Verifique algumas respostas e o comentário feito por algumas às seguintes perguntas : “Que nota daria para seu corpo?” O que faria para modificá-lo, se pudesse?”

     A.M, 22 anos, 1,76 m, 52 kg : “Dou nota 6. Preciso desenhar minha barriga, perder culotes e melhorar meu bumbum. Minhas pernas estão algo flácidas e tenho gorduras localizadas”.

     H.N. 20 anos 1,74 m, 53 kg. “A nota é 6,5. Até que gosto do meu corpo! Mas preciso afinar minhas coxas, são muito grossas. Meu peito teria que ser mais empinado. A cintura menor...Uma lipo no quadril”...


     Também nessa população existem mulheres que cobrem seu corpo com canga quando vão a praia. Que só vão ao Shopping produzidas devidamente. Que se sentem feias ao se olhar no espelho.

     Você daria nota 6 àquela jovem que aparece nos comerciais de cerveja ou de lingerie? Essa foi a média que elas se deram! Tivemos notas altas (9 ou 9,5) mas também tivemos 3 e 2,5 e até zero!!!).

     Como se vê, o tal padrão produz vítimas em todos os segmentos! Inclusive naqueles que são invejados por se atribuírem a eles os ...ideais de beleza...



                                

quinta-feira, 21 de junho de 2012

COMER NOTURNO


                                                          COMER NOTURNO

     Diversas causas podem nos levar a comer à noite, à revelia de nossas intenções, sabotando muitas vezes os mais sinceros propósitos de emagrecimento.
     O quadro é mais ou menos assim: a pessoa segue uma dieta durante o dia e à noite, geralmente após a última refeição, come compulsivamente, pondo por terra mais uma tentativa. Na manhã seguinte não tem fome, alimenta-se mal, culpa-se, almoça pouco, criando condições para novo episódio noturno.
     Em outros casos, a pessoa trabalha ou estuda, ocupa-se durante o dia e à noite, quando relaxa, apresenta o problema.
     O comer noturno pode ser uma forma de compulsão alimentar ou um hábito adquirido.
     Habitualmente o problema requer assistência psicológica, porém vale tentar algumas dicas.

  • Não chegue com fome à noite. Faça as refeições devidas. Não pule refeições, não tente atalhos. Não deixe de comer um bife para depois comer um boi... Antes de tudo, tenha um plano nutricional correto.
  • Procure, dentro das suas possibilidades, fazer suas refeições aproximadamente nos mesmos horários, adequando ao seu estilo de vida, não fazendo intervalos maiores de três ou quatro horas. Você se acostumará a sentir fome nestes horários.
  • Procure prever o que você irá comer. O aumento de previsibilidade fará com que você tenha melhores condições de controle.
  • Cuidado como tudo ou nada. É pior a sensação de falta de controle do que a falta de controle propriamente dita. Se você errou ou acha que errou não pense que “perdido por um perdido por dez”. Um bombom não deve levá-lo à caixa inteira.
  • Se você sente dificuldade em ter o dia como unidade, se um deslize de manhã o leva a comer o dia todo e inclusive à noite, pegue períodos menores como unidade. Ex: período da manhã, tarde e noite.
  • UM ERRO MUITO FREQUENTE DE QUEM COME COMPULSIVAMENTE Á NOITE É “GUARDAR” AS CALORIAS PARA PREVENIR-SE. Passa fome durante o dia e come muito à noite. Na realidade, criou condições para que o comer noturno ocorresse. A MELHOR MANEIRA DE NÃO COMER DEMAIS À NOITE É COMER BEM DURANTE O DIA!
  • Anote o que você come as situações em que isso ocorre, as emoções, sentimentos e pensamentos que ocorrem imediatamente antes de apresentar esse comportamento. A MONITORAÇÃO POR SÍ SÓ É A PRIMEIRA FORMA DE AUTOCONTROLE! ESTUDOS MOSTRAM QUE VOCÊ COMERÁ DE 10 a 20% MENOS, SIMPLESMENTE POR EFETUAREM ESTA ANOTAÇÃO! Alem disso, através da monitoração, você identificará os estímulos fora a fome, que o levam a comer à noite.
  • Faça exercícios físicos. A atividade física relaxa baixa a tensão e é poderoso agente anti stress.
  • Procure desenvolver alguma forma de relaxamento. Você poderá, inclusive, utilizá-la aos primeiros sinais de impulso de comer.
  • Inclua o prazer em sua vida. Suas noites podem estar muito monótonas. Não confunda descansar com “não fazer nada”, se isto é monótono para você. Pense num “descanso ativo”, onde você faz algo que lhe de prazer, desvinculado de qualquer responsabilidade ou até de finalidade. Simplesmente divirta-se.
  • Quando chegar em casa, “desligue a chave geral”. Deixe seus problemas de trabalho... no trabalho. Verifique que suas preocupações, em sua grande maioria, referem-se a coisas que não pode resolver no momento e, muitas vezes, com coisas que jamais acontecerão. Não acontecem, mas a preocupação gera ansiedade e stress e daí para a comida...
  • NÃO TENHA EM CASA ALIMENTOS QUE VOCÊ CONSIDERE DE RISCO.
  • Desenvolva atividades prazerosas, que possam ser evocadas ao primeiro sinal interno de impulso de comer. Na hora do perigo utilize-as. De uma caminhada, faça algum trabalho manual, visite um amigo, telefone para alguém, digite um trabalho no computador. Algo que o faça “esquecer da vida” e da. comida...
  • Poderoso enfraquece dor de um impulso é o decurso de tempo. Se você tiver impulso de comer e estiver preso numa sala pelo tempo suficiente, verificará que sua ansiedade aumenta no início, mas chega num patamar e depois declina. A “vontade passa”! Ai você sentir-se-á uma “virtuosa”!”
  • Não existem alimentos proibidos. Se você quiser comer chocolate tudo bem. MAS NÃO O TENHA EM CASA! Vá a um local e compre uma unidade pequena. Leve-a para casa, anote em seu diário e espere 5 ou 10 minutos. Depois saboreie lentamente.
  • TREINE COMER DEVAGAR. COMA O MAIS LENTAMENTE POSSIVEL. ESTE É UM COMPORTAMENTO FÁCIL DE FALAR, MAS DIFICIL DE FAZER... É NECESSÁRIO TREINAMENTO!
  • Fique atento para alguns comportamentos ou hábitos associados aleatoriamente. Exemplo, comer diante da televisão, comer pipoca quando vai ao cinema, e outros.
  • Concentre-se no que come! Coma “com todos os sentidos”! Sinta o aroma, a temperatura do alimento, a textura! Faça como um provador de vinho! SABOREIE!
  • Autocontrole quer dizer QADIAMENTO DA GRATIFICAÇÃO. Abrir mão de uma recompensa imediata e discutível, a comida, e concentrar-se em outra, o emagrecimento.
  • Faça do alimento um prazer e não O PRAZER! A NOITE TEM OUTROS ATRATIVOS.
  • OS CASOS QUE RESISTEM A MERAS INTERVENÇÕES DESTE TIPO DEVEM SER TRATADOS PSICOTERAPICAMENTE! O TRATAMENTO DE ESCOLHA PARA A COMPULSÃO NOTURNA É A PSICOTERAPIA COMPORTAMENTAL E COGNITIVA.
  • COMPULSÃO NÃO RESOLVIDA INVIABILIZA QUAISQUER TENTATIVAS DE EMAGRECIMENTO.

                                   

quarta-feira, 20 de junho de 2012

"MAS...EU PRECISO PERDER POUCO PESO"


“Mas...eu preciso perder pouco peso”



     Vamos diferenciar uma mulher obesa ou com sobrepeso daquela que, mesmo clinicamente normal, “precisa” perder alguns quilos. Não adianta negar o fator estético e dizer-lhe apenas “seu IMC é normal, você não faz parte do grupo de risco”, se essa mulher estiver em conflito com seu espelho. Para muitas, pode ser o convite a praticarem toda uma gama de condutas perigosas ou caírem na mão de charlatões. É só lembrarmos que, no Brasil, 90-95 % das consumidoras de medicamentos moderadores de apetite são pessoas que querem perder peso por razões estéticas...E que dificilmente uma mulher de 1,70m que pese 66 kg, por exemplo, aceitaria esse peso como “normal” , mesmo sabendo que o IMC correspondente seria aproximadamente 23.
      Leve em consideração que :

·         Você não é uma mulher obesa ou com sobrepeso. È clinicamente normal e quer perder algum peso (leia-se gordura) por razões estéticas. Não há beleza sem saúde !!

·         Não supervalorize o que o emagrecimento pode fazer por você. Não imagine que problemas emocionais sejam “curados” , que o “homem de sua vida” correrá atrás de você ou que o Bill Gates lhe proponha sociedade...Tudo continuará como antes. Você apenas estará mais leve...Não crie falsas expectativas de beleza ou sucesso via emagrecimento.


·         Busque objetivo viável. Ser TOP Model ou Atleta olímpica é uma condição de exceção  e não regra geral e muito menos garantia de felicidade.

·         Não tome medicamentos sem prescrição médica.


·         Você precisará de orientação nutricional para perder esses quilinhos. Não pense que “é só deixar de almoçar”, pular o café da manhã, deixar de comer carboidratos ou só comer carboidratos...Cuidado ! O tiro pode sair pela culatra !

·         Lembre-se que quanto menos você pesar, mais difícil será a manutenção.


·         Faça exercícios físicos ! Cultive o prazer no exercício. Descubra atividades que lhe dão prazer e faça delas uma rotina. O melhor exercício é aquele que, mesmo estando cansada hoje, tenha vontade de fazer amanhã.Aumente a atividade física informal, aquela que você faz na sua rotina diária. Ande a pé, suba escadas.

·         Não faça do emagrecimento uma obsessão! Continue sua vida.


·         Não tente perder tudo de hoje para amanhã. Desconfie deste tipo de promessa, venha de quem vier. A industria do emagrecimento mobiliza bilhões de dólares. Lembre-se que quanto menos gordura tem no corpo mais lenta é a perda.

·         Emagrecer, mesmo pouco, envolve mudança de comportamento, sem o que você apenas muda PROVISORIAMENTE DE PESO, PERDE ALGUM PESO POR ALGUM TEMPO. Depois...volta e vira yo yo ... Emagrecer é mudar estilo de vida e NÃO APENAS PESO. Mudar estilo de vida é mudar hábitos. Mudar hábitos é automatizar novos comportamentos que só tornar-se-ão habituais SE FOREM PRAZEIROSOS! CULTIVE O PRAZER!


·         A ansiedade pode levá-la a comer mais e conseqüentemente engordar. Se você usa a comida , mesmo sem perceber, para baixar a ansiedade, QUANDO DIMINUI O ALIMENTO E, PELO MENOS QUANTITATIVAMENTE TERÁ QUE FAZÊ-LO, A ANSIEDADE VOLTA, COMO NUM REBOTE. Aí vem aquele tipo de “nervosismo” que leva de volta à comida ! Por paradoxal que pareça ! Como também parece paradoxal algumas pessoas engordarem justamente quando se propõe a emagrecer.

·         Se a ansiedade estiver presente e não for identificada e tratada LEVARÁ DE VOLTA À COMIDA, inviabilizando seus mais sinceros propósitos  de emagrecimento..


·         SE VOCÊ SABE O QUE FAZER MAS NÃO COSEGUE FAZER AQUILO QUE DEVERIA, SE HÁ UMA ESPÉCIE DE AUTO SABOTAGEM EM SEUS PROGRAMAS DE EMAGRECIMENTO, SE COME NÃO POR FOME MAS POR QUALQUER OUTRO FATOR QUE NÃO CONSEGUE CONTROLAR, INCLUA A  PSICOTERAPIA EM SEU PROGRAMA !


               Dr. Marco Antonio De Tommaso
-  Psicólogo e psicoterapeuta pela Universidade de São Paulo
-  Atuou no IPQ HC USP em pesquisa e atendimento
-  Credenciado pela Assoc Bras para Estudo da Obesidade
-  Consultor da Unilever - Dove de 2004 a 2010
-  Articulista da revista Boa Forma “No Divã”
-  Psicólogo da Agência  L'Equipe de modelos.
-  Consultor de psicologia do site www.giselebundchen.com.br


11 - 3887 9738    www.tommaso.psc.br  tommaso@terra.com.br


Rua Bento de Andrade, 121    Jardim Paulista     São Paulo

terça-feira, 19 de junho de 2012

OBESIDADE COMO SINTOMA


OBESIDADE COMO SINTOMA


Quando falamos no papel da psicologia no tratamento da obesidade/sobrepeso precisamos considerara alguma premissas:

  • Excesso de gordura é o sintoma mais objetivo da obesidade, mas não é a obesidade como um todo. Excesso alimentar e obesidade não são sinônimos.
  • A obesidade pode ser, em muitos casos, uma forma inadequada de expressar as emoções. Neste sentido pode se constituir numa doença psicossomática, sendo sintoma de problema psicopatológico latente.
  • É doença crônica que se agrava na medida em que se aumenta a quantidade de gordura.
  • O comportamento alimentar inadequado pode ser sintoma manifesto de uma psicopatologia latente.

A abordagem psicológica se dá em vários níveis:

  • No controle da hiperfagia (comilança excessiva)
  • Na estrutura da personalidade como um todo
  • Nos transtornos alimentares, especialmente na compulsão alimentar e no transtorno do comer noturno.
  • Nos transtornos psicopatológicos associados
  • Na investigação e tratamento das possíveis condições que coexistam com a obesidade e para as quais sirva de compensação  (transtornos de ansiedade, transtorno de personalidade, transtornos do humor, dificuldades sexuais, escudo contra a intimidade, transtornos do controle de impulsos, outros) e que possam aflorar na medida em que se trate a questão do peso.
  • No tratamento da imagem corporal
  • Na re socialização do obeso.

Muitas vezes a negligência em aspectos psicológicos do projeto de emagrecimento compromete os resultados




                     Dr. Marco Antonio De Tommaso
-  Psicólogo e psicoterapeuta pela Universidade de São Paulo
-  Atuou no IPQ HC USP em pesquisa e atendimento
-  Credenciado pela Assoc Bras para Estudo da Obesidade
-  Consultor da Unilever - Dove de 2004 a 2010
-  Articulista da revista Boa Forma “No Divã”
-  Psicólogo da Agência  L'Equipe de modelos.
-  Consultor de psicologia do site www.giselebundchen.com.br


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segunda-feira, 18 de junho de 2012

PALESTRA (MÓDULO) PSICOLOGIA NO EMAGRECIMENTO

Caros amigos,


No dia 30/06/2012 estarei ministrando palestra no II Curso De Extensão de Nutrição. O tema será A PSICOLOGIA NO TRATAMENTO DA OBESIDADE E SOBREPESO e destina-se a nutricionistas. Será no prédio da FMU, Av. Liberdade 652. Minha apresentação será das 14 às 17 horas. Inscrições e informações pelo e-mail ca.nutricao-fmu@hotmail.com.





Dr. Marco Antonio De Tommaso
- Psicólogo e psicoterapeuta pela Universidade de São Paulo
- Atuou no IPQ HCUSP em pesquisa e atendimento
- Credenciado pela Assoc Bras para estudo da obesidade
- Psicólogo da Agência L'Equipe de modelos
- Colunista da Revista Boa Forma "No Divã"
- Consultor do site www.giselebundchen.com.br

Rua Bento de Andrade 121, Jardim Paulista São Paulo 04503-010

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blog http://tommasopsicologia.blogspot.com/

Clínica Tommaso: "Deixando de estar aprendendo a ser"



MATÉRIA DA REVISTA BOA FORMA PUBLICADA EM SEU SITE

http://boaforma.abril.com.br/comportamento/bem-estar/cuidado-baixa-autoestima-489356.shtml?

sexta-feira, 15 de junho de 2012

AINDA O POST ANTERIOR: DEPOIMENTO DE UMA TOP MODEL

Os estilistas,maquiadores e bookers fazem lavagem cerebral nas meninas de que magreza é lindo.Convenhamos que não é,alem de nao ser nada saudável!As consequências começam a aparecer e com tempo arrependimento toma conta e já é tarde demais.Pena que estas meninas se deixem levar por esta "moda" e triste que para ser contratada por marcas de nome você tenha que se encaixar no perfil raquítica ou não trabalha!A mudança deveria começar pelos estilistas ou contratantes e a coisa ficaria diferente!

quinta-feira, 14 de junho de 2012

AS CAMPANHAS DA MODA "EM PROL DA SAÚDE"

Vocês viram a magreza das meninas que desfilaram no SPFW? E acreditam nas "campanhas" da moda em prol da saúde?...


Bem, vou escrever minha cartinha para o Papai Noel...

quarta-feira, 13 de junho de 2012

OBJETIVOS DA PSICOLOGIA NO EMAGRECIMENTO



OBJETIVOS


1.     Emagrecer E PERMANECER MAGRA

2.     Identificar e tratar o que, fora a fome, leva ao prato

3.     Viabilizar a reorientação nutricional

4.     Conferir e manter a motivação

5.     Retirar do ato de comer as emoções negativas

6.     Tratar a ansiedade, depressão, stress

7.     Trabalhar a autoestima e a imagem corporal

8.     Tratar transtornos alimentares se houver.

9.     Desenvolver a identidade estética, os diferenciais de cada uma.

    10. Identificar e tratar os ganhos secundários que possam dificultar o emagrecimento.

11. Promover visão adequada de si mesma, da vida, do futuro.


                     Dr. Marco Antonio De Tommaso
-  Psicólogo e psicoterapeuta pela Universidade de São Paulo
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terça-feira, 12 de junho de 2012

ENTREVISTA NO "NUTRIÇÃO E SAÚDE"

Encaminho entrevista concedida ao "NUTRIÇÃO E SAÚDE" sobre transtornos alimentares, do PROJETO CIÊNCIA.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

MATÉRIA REVISTA BOA FORMA JUNHO

Caros amigos,

Segue matéria de minha coluna na revista Boa Forma de junho.


quarta-feira, 6 de junho de 2012

POR QUE PSICOLOGIA NO EMAGRECIMENTO?


POR QUE PSICOLOGIA NO EMAGRECIMENTO?


1.       Pergunte-se se você quer ser magra ou emagrecer. Se a preocupação excessiva com o emagrecimento não está encobrindo outros problemas em sua vida, assumindo o papel de fuga.
2.       Considere o emagrecimento UM MEIO de tornar-se mais saudável e bonita e NÃO UM FIM EM SI PRÓPRIO.
3.       Há uma ligação muito importante entre emagrecimento e autoestima. Você precisará mudar algo mais que o peso para manter-se magra. Se você nada fizer em relação à ansiedade, ao vazio existencial, aos sentimentos de rejeição e abandono, à depressão, terá mantido as condições de voltar a engordar, se é que conseguirá emagrecer.
4.       Emagrecer não é apenas fazer mais uma dieta por algum tempo para perder algum peso. Exige muito mais! É, em muitos casos, toda uma revisão da parte afetiva, da ligação da mesma com o alimento.
5.       Muitas pessoas fazem, sem saber, um “escudo”, onde a gordura as defende da intimidade. A COMIDA NÃO SUBSTITUI O AFETO.
6.       Comida e peso são a cadeia final de um intrincado sistema. São sintomas e não o problema.
7.       Quando comido alimento e peso estão associados com baixa autoconfiança, problemas emocionais, problemas familiares passados, raiva reprimida, sentimentos de rejeição e abandono, a SOLUÇÃO NUNCA SERÁ APENAS DIETA E MEDICAMENTOS.
8.       Cuidado!  Magreza não é invulnerabilidade!  Jovens com essa crença podem estar há um passo de graves problemas alimentares como Anorexia e Bulimia! Cuidado com a expectativa da “terra prometida” por traz do emagrecimento. Não supervalorize o que a magreza pode fazer por você!
9.       Mais do que uma dieta e medicamentos, emagrecer é desenvolver todo um novo estilo de vida. Autoestima, relação com o próprio corpo, emoções, sentimentos, ansiedade decorrentes de conflitos psicológicos não resolvidos, estados ansiosos, afetividade, vulnerabilidade à rejeição, sentimentos de abandono, tudo isso e mais algumas coisas deverão ser revistas e trabalhadas.

10.   Se você, por quaisquer problemas emocionais, afetivos. De relacionamento, por baixa auto – estima, alterou sua relação com a comida, comendo mais do que deve, está utilizando inadequadamente o alimento para reduzir a ansiedade. Só que esta redução é MOMENTANEA!  SE ESTAS CONDIÇÕES NÃO FOREM TRABALHADAS, CONTINUARÃO LEVANDO-A A COMIDA, PASSANDO POR CIMA DOS SEUS MAIS SINCEROS PROPÓSITOS!


COMPREENDE PORQUE PSICOLOGIA NO EMAGRECIMENTO?


                                  Dr.   Marco Antonio De Tommaso

·         Psicólogo e psicoterapeuta pela Universidade de São Paulo
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Clínica Tommaso: deixando de estar, aprendendo a ser.   



terça-feira, 5 de junho de 2012

A MANUTENÇÃO DO PESO: O "GORDO EMAGRECIDO"


Psicoterapia da Boa Forma

                                  O GORDO “EMAGRECIDO”: A MANUTENÇÃO

Após tentativas, dietas, tratamentos você conseguiu: ao atingir o peso desejado você agora é magra!


Infelizmente não é bem assim. A pessoa que foi gorda ou obesa irá manter de maneira latente, a tal “tendência de engordar”. Por isso é um “gordo emagrecido”.

Está magro, mas NÃO É MAGRO. E só estará magro enquanto se e enquanto se mantiver em tratamento. Jamais poderá comer como antes ou voltará a engordar. É duro? É duro! Mas é a realidade. E não para aí. A grande maioria das pessoas que emagrecem volta a engordar em um ano. Não é terrorismo. É preferível que você saiba o que lhe espera se quiser continuar magra. Obesidade não tem cura, tem tratamento. Potencialmente, você pode recuperar o peso se descuidar. É doença crônica! Por isso, mais que dieta e medicamento, é MUDANÇA DE ESTILO DE VIDA!



Emagrecer é menos difícil que manter o novo peso. Quando você se lança num processo de emagrecimento e começa a perder quilos e mais quilos recebe uma recompensa social. As pessoas notam, elogiam. Você, feliz com a “notoriedade” se lança a perder mais e mais quilos. Aí, chegando onde deseja, esse retorno social para. Após algum tempo as pessoas sequer farão menção ao fato. Comportar-se-ão como se fosse a coisa mais natural do mundo!
Nutricionalmente, ao longo do emagrecimento, havia rigor na dieta. Na manutenção ocorre a flexibilização das quantidades e da qualidade do alimento, que não pode ser confundida com “liberdade total”. Algumas pessoas confundem emagrecimento com mera perda de peso. O novo estilo alimentar deverá ser respeitado. Dietas “loucas” ou “regimes” são as melhores maneiras de voltar a engordar, se é que conseguirá emagrecer. O “caminho mais curto” aqui não é o melhor.


Por outro lado, a permanência no novo peso por grande período de tempo promove adaptações no organismo que o tornarão mais resistente a acumular gordura novamente, mas nunca na mesma proporção da pessoa que não é gorda.
E o aspecto mais importante: psicologicamente você deverá estar equilibrada! Se anteriormente comia por ansiedade, fez um “sacrifício”para perder peso e não tratou dessa ansiedade, tenha certeza: você voltará a engordar. Se o excesso de comida exercia uma função em sua vida, preservá-la da intimidade, protegê-la do convívio social, anestesiar sua sexualidade, entre outras, procure conhecer-se melhor ou...nada feito! Os quilos estarão de volta!


Quanto tempo dura o tratamento? O RESTO DA VIDA!

sexta-feira, 1 de junho de 2012

PSICOLOGIA EMAGRECE?


PSICOLOGIA EMAGRECE?


Dito desta maneira, a frase fica muito vaga!

O que emagrece uma pessoa é uma reorientação nutricional equilibrada, personalizada e saborosa e que seja hipocalórica, isto é, que contenha menos calorias do que esta pessoa gaste em sua vida diária acrescida a aumento da atividade física. Até aí, nenhuma novidade.

Hoje existem diferentes maneiras de fazer isto, adaptando a nutrição ao estilo alimentar de cada um. Afinal, o que não faltam são excelentes nutricionistas, médicos competentes e ótimos educadores físicos. A informação circula em abundância na mídia e a maioria das pessoas sabe o que deve fazer para emagrecer.

Sabe, mas...Não consegue! Seus esforços mais honestos esbarram em obstáculos diversos, muitas vezes uma auto-sabotagem, um autentico “ato terrorista” do inconsciente que “encerra mais um dos muitos tratamentos para emagrecer que fracassou”. Troca de médico ou de nutricionista e...O filme se repete...Cada vez que isso ocorre, a pessoa se sente abalada, sua autoestima vai para baixo e ela descrê da possibilidade de emagrecer. Não se conforma com seu peso, mas não consegue manter-se aderente a um programa. É acusada se “desonestidade”, a família e os amigos parecem duvidar e a profecia se realiza...Emagrece no começo e depois...Engorda!Um autêntico yô-yô. Paralelamente há baixa autoconfiança em relacionamentos, no trabalho, na vida social e muitas vezes isolamento em relação às pessoas. E aquela sensação de derrota...

Se for seu caso é hora de encarar francamente: O QUE SE ESCONDE POR TRÁS DA GORDURA? Problemas emocionais? Dificuldades afetivas? Medo? Ansiedade? Baixa autoestima?

Se você sabe o que fazer, já se assessorou devidamente e não consegue fazer o que sabe que deveria, se inúmeras dietas tiveram o mesmo fim, abandono e frustração, NÃO ACHA QUE ESTÁ NA HORA DE CONHECER QUE EMOÇÕES SE ESCONDEM ATRÁS DA GORDURA?

Aí sim, a Psicologia funciona. Entra em ação e atua onde nutrição, endocrinologia, educação física não tem acesso: NO NÚCLEO CENTRAL DAS EMOÇÕES QUE, POR ALGUMA RAZÃO, LHE DIZ “permaneça gorda”. E muitas formas de obesidade podem ser consideradas formas inadequadas de trabalhar as emoções!

SE VOCÊ COME DEMAIS DEVIDO A UM PROBLEMA EMOCIONAL, SÓ COSEGUIRÁ EMAGRECER SE TRATAR ESTE PROBLEMA.


                     Dr. Marco Antonio De Tommaso
-  Psicólogo e psicoterapeuta pela Universidade de São Paulo
-  Atuou no IPQ HC USP em pesquisa e atendimento
-  Credenciado pela Assoc Bras para Estudo da Obesidade
-  Consultor da Unilever - Dove de 2004 a 2010
-  Articulista da revista Boa Forma “No Divã”
-  Psicólogo da Agência  L'Equipe de modelos.
-  Consultor de psicologia do site www.giselebundchen.com.br/estilo


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