Com a reporter Thatiana Brasil durante a gravação do "Domingo Espetacular"
Dr Marco Tommaso é psicólogo e psicoterapeuta pela U.S.P.Atuou em pesquisa e atendimento no IPQ HC USP. É credenciado pela Associação Brasileira para Estudo da Obesidade. Consultor da Unilever - Dove de 2004 a 2010. Assessoria psicológica para modelos e agências. Colunista da revista Boa Forma. Especialista em transtornos de ansiedade e de personalidade, transtornos alimentares e acompanhamento psicológico em programas de emagrecimento. Colunista de psicologia do site www.giselebundchen.com.br.
quinta-feira, 31 de julho de 2014
quarta-feira, 23 de julho de 2014
EMOÇÕES
EMOÇÕES
Emoções são estratégias de sobrevivência,
originárias no processo evolutivo. Em nosso passado arcaico, decidiam entre a
vida e a morte, funcionando como radares que detectavam perigo e nos colocavam
em alerta, possibilitando sucesso reprodutivo e transmissão de genes.
Tornaram-se automáticas e gravadas em
nosso cérebro na medida em que, ao longo de milhares de gerações, foram
repetidamente eficazes para nossa sobrevivência ao enfrentar situações
problema, como predadores, invasões tribais e outras.
A evolução cultural se deu em velocidade
muito maior que a física e praticamente utilizamos as mesmas ferramentas
biológicas de nossos ancestrais do tempo das cavernas. Nossa estrutura
emocional é a que nos melhor funcionou nos últimos milhões de anos e não nos
últimos milhares. Reagimos emocionalmente muito mais com nosso passado
ancestral longínquo que à realidade presente.
As emoções nos mobilizam para a ação
imediata. São impulsos para agir instantaneamente, para fazer frente às ameaças
a vida. No medo, por exemplo, o corpo se prepara para lutar ou fugir e debelar
o perigo.
Essa tendência biológica para a ação e
preservação é modulada por nossa experiência e pela cultura. Em condições
normais, os sentimentos são mediados pela lógica, pelo raciocínio.
Num modelo explicativo, a mente poderia
ser descrita como composta por dois computadores: um racional (que pensa,
avalia, pondera) e um emocional (que sente). A mente racional leva em
consideração um grande número de variáveis, sendo muito precisa, mas lenta em
seu processamento. Lenta o suficiente para comprometer a vida em uma situação
de sobrevivência.
Em nosso passado evolutivo, parar para
pensar poderia significar morrer. Aí entra em ação a mente emocional. Um computador
muito rápido, impreciso, que faz rápida varredura e compara velozmente a
situação com seus arquivos de perigo e induz à ação imediatamente. Qualquer
estímulo vagamente semelhante a seus registros de perigo promove uma resposta. Respondemos
hoje com os estímulos de ontem.
Estas duas mentes trabalham (ou deveriam)
trabalhar em conjunto, em perfeita sintonia. A mente racional deveria filtrar
adequadamente os impulsos da mente emocional, dimensionando a ação, o que nem
sempre ocorre, especialmente em situações limite. Quanto mais intenso é um
sentimento, maior a dominância da mente emocional. Que o digam nossas
paixões...
Por isso somos surpreendidos por nossas
reações para depois, num momento de reflexão perguntar: “porque fiz isso?”.
Se
as emoções forem excessivamente vigiadas poderemos, inclusive, adoecer. Se
forem expressas “in natura” podem nos deixar a margem da sociedade. Entre a
doença e a exclusão social, exige-se um ponto de equilíbrio: o controle
emocional, a submissão das emoções à razão, via autoconhecimento e adiamento da
gratificação. Mas controle emocional e repressão das emoções são coisas muito
distintas.
Dr.
Marco Antonio De Tommaso
- Psicólogo e psicoterapeuta pela Universidade de São Paulo
- Atuou no IPQ HC USP em pesquisa e atendimento
- Credenciado pela Assoc Bras para Estudo da Obesidade
- Consultor da Unilever - Dove de2004 a 2010
- Psicólogo e psicoterapeuta pela Universidade de São Paulo
- Atuou no IPQ HC USP em pesquisa e atendimento
- Credenciado pela Assoc Bras para Estudo da Obesidade
- Consultor da Unilever - Dove de
- Articulista da revista Boa Forma “No Divã”
- Assessoria psicológica para modelos e agências
- Assessoria psicológica para modelos e agências
- Consultor de psicologia do site
www.giselebundchen.com.br
Rua Bento de
Andrade, 121 Jardim Paulista São
Paulo
quarta-feira, 16 de julho de 2014
PRIMEIRA PARTE DE MINHA ENTREVISTA NO PROGRAMA "A LIGA"
http://entretenimento.band.uol.com.br/aliga/episodio/100000695583/15118852/3-adolescentes-contam-zoacoes-por-causa-da-aparencia.html
segunda-feira, 14 de julho de 2014
terça-feira, 8 de julho de 2014
PSICOLOGIA DO EMAGRECIMENTO:DICAS SOBRE MANUTENÇÃO DE PESO
- O objetivo de um projeto de emagrecimento deve ser emagrecer e PERMANECER MAGRO.
- A manutenção é a parte mais importante do processo.
- Quem emagreceu não é magro ESTÁ Magro se e enquanto mantiver um estilo de vida magro.
- Obesidade não tem cura, mas tratamento. Os fatores que a levaram a engordar estão ali: PRONTOS PARA VOLTAR no primeiro descuido.
- Quanto dura a manutenção? O resto da vida!
- Manter o novo peso requer disciplina nutricional, atividade física e PRINCIPALMENTE, EQUILÍBRIO PSICOLÓGICO.
- Já que você não pode comer tudo o que gostaria, deve comer aquilo que gosta, parcimoniosamente. Esta ferramenta você deverá ter adquirido durante a re educação nutricional.
- A atividade física deve ser prazerosa. Psicologicamente falando, o melhor exercício físico é aquele que, mesmo cansada hoje, você tenha vontade de fazer amanhã.
- O equilíbrio psicológico é fundamental! Se você não mudar sua relação com o alimento voltará a engordar! Se você come por ansiedade, por estar deprimida, estressada, com raiva é preciso tratar esses fatores se quiser manter o novo peso..
- Existem pessoas que querem e não querem a mesma coisa ao mesmo tempo. Um lado delas “quer” emagrecer, o outro resiste ao emagrecimento, até por ter benefícios inconscientes , uma autentica auto sabotagem que nem a nutrição nem a medicina tratam.
- Quem precisa de psicologia para emagrecer e manter o peso?
- Quem tem um longo histórico de dietas: engorda, emagrece, engorda…
- Quem come por ansiedade, estresse, depressão, raiva e outros
- Quem apresenta algum transtorno alimentar, como compulsão alimentar, bulimia, transtorno do comer noturno e outros
- Em resumo, quem sabe o que fazer mas não consegue fazer aquilo que sabe que deveria.
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