quinta-feira, 31 de julho de 2014

GRAVAÇÃO DO PROGRAMA "DOMINGO ESPETACULAR

Com a reporter Thatiana Brasil durante a gravação do "Domingo Espetacular"


quarta-feira, 23 de julho de 2014

EMOÇÕES

EMOÇÕES

     Emoções são estratégias de sobrevivência, originárias no processo evolutivo. Em nosso passado arcaico, decidiam entre a vida e a morte, funcionando como radares que detectavam perigo e nos colocavam em alerta, possibilitando sucesso reprodutivo e transmissão de genes.

     Tornaram-se automáticas e gravadas em nosso cérebro na medida em que, ao longo de milhares de gerações, foram repetidamente eficazes para nossa sobrevivência ao enfrentar situações problema, como predadores, invasões tribais e outras.

     A evolução cultural se deu em velocidade muito maior que a física e praticamente utilizamos as mesmas ferramentas biológicas de nossos ancestrais do tempo das cavernas. Nossa estrutura emocional é a que nos melhor funcionou nos últimos milhões de anos e não nos últimos milhares. Reagimos emocionalmente muito mais com nosso passado ancestral longínquo que à realidade presente.

     As emoções nos mobilizam para a ação imediata. São impulsos para agir instantaneamente, para fazer frente às ameaças a vida. No medo, por exemplo, o corpo se prepara para lutar ou fugir e debelar o perigo.

     Essa tendência biológica para a ação e preservação é modulada por nossa experiência e pela cultura. Em condições normais, os sentimentos são mediados pela lógica, pelo raciocínio.

     Num modelo explicativo, a mente poderia ser descrita como composta por dois computadores: um racional (que pensa, avalia, pondera) e um emocional (que sente). A mente racional leva em consideração um grande número de variáveis, sendo muito precisa, mas lenta em seu processamento. Lenta o suficiente para comprometer a vida em uma situação de sobrevivência.

     Em nosso passado evolutivo, parar para pensar poderia significar morrer. Aí entra em ação a mente emocional. Um computador muito rápido, impreciso, que faz rápida varredura e compara velozmente a situação com seus arquivos de perigo e induz à ação imediatamente. Qualquer estímulo vagamente semelhante a seus registros de perigo promove uma resposta. Respondemos hoje com os estímulos de ontem.

     Estas duas mentes trabalham (ou deveriam) trabalhar em conjunto, em perfeita sintonia. A mente racional deveria filtrar adequadamente os impulsos da mente emocional, dimensionando a ação, o que nem sempre ocorre, especialmente em situações limite. Quanto mais intenso é um sentimento, maior a dominância da mente emocional. Que o digam nossas paixões...

     Por isso somos surpreendidos por nossas reações para depois, num momento de reflexão perguntar: “porque fiz isso?”.

     Se as emoções forem excessivamente vigiadas poderemos, inclusive, adoecer. Se forem expressas “in natura” podem nos deixar a margem da sociedade. Entre a doença e a exclusão social, exige-se um ponto de equilíbrio: o controle emocional, a submissão das emoções à razão, via autoconhecimento e adiamento da gratificação. Mas controle emocional e repressão das emoções são coisas muito distintas.



    
    
     Dr. Marco Antonio De Tommaso
-  Psicólogo e psicoterapeuta pela Universidade de São Paulo
-  Atuou no IPQ HC USP em pesquisa e atendimento
-  Credenciado pela Assoc Bras para Estudo da Obesidade
-  Consultor da Unilever - Dove de 2004 a 2010
-  Articulista da revista Boa Forma “No Divã”
-  Assessoria psicológica para modelos e agências
-  Consultor de psicologia do site www.giselebundchen.com.br


11 - 3887 9738    www.tommaso.psc.br  tommaso@terra.com.br


Rua Bento de Andrade, 121    Jardim Paulista     São Paulo




quarta-feira, 16 de julho de 2014

PRIMEIRA PARTE DE MINHA ENTREVISTA NO PROGRAMA "A LIGA"

http://entretenimento.band.uol.com.br/aliga/episodio/100000695583/15118852/3-adolescentes-contam-zoacoes-por-causa-da-aparencia.html

segunda-feira, 14 de julho de 2014

terça-feira, 8 de julho de 2014

PSICOLOGIA DO EMAGRECIMENTO:DICAS SOBRE MANUTENÇÃO DE PESO

 

- O objetivo de um projeto de emagrecimento deve ser emagrecer e PERMANECER MAGRO.
- A manutenção é a parte mais importante do processo.
- Quem emagreceu não é magro ESTÁ Magro se e enquanto mantiver um estilo de vida magro.
-  Obesidade não tem cura, mas tratamento. Os fatores que a levaram a engordar estão ali: PRONTOS PARA VOLTAR no primeiro descuido.
- Quanto dura a manutenção? O resto da vida!
- Manter o novo peso requer disciplina nutricional, atividade física e PRINCIPALMENTE, EQUILÍBRIO PSICOLÓGICO.
- Já que você não pode comer tudo o que gostaria, deve comer aquilo que gosta, parcimoniosamente. Esta ferramenta você deverá ter adquirido durante a re educação nutricional.
- A atividade física deve ser prazerosa. Psicologicamente falando, o melhor exercício físico é aquele que, mesmo cansada hoje, você tenha vontade de fazer amanhã.
- O equilíbrio psicológico é fundamental! Se você não mudar sua relação com o alimento voltará a engordar! Se você come por ansiedade, por estar deprimida, estressada, com raiva é preciso tratar esses fatores se quiser manter o novo peso..
- Existem pessoas que querem e não querem a mesma coisa ao mesmo tempo. Um lado delas “quer” emagrecer, o outro resiste ao emagrecimento, até por ter benefícios inconscientes , uma autentica auto sabotagem que nem a nutrição nem a medicina tratam.
- Quem precisa de psicologia para emagrecer e manter o peso?
  • Quem tem um longo histórico de dietas: engorda, emagrece, engorda…
  • Quem come por ansiedade, estresse, depressão, raiva e outros
  • Quem apresenta algum transtorno alimentar, como compulsão alimentar, bulimia, transtorno do comer noturno e outros
  • Em resumo, quem sabe o que fazer mas não consegue fazer aquilo que sabe que deveria.