sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

PALESTRA NO FANTÁSTICO (TV GLOBO)

Caros amigos,

Na próxima terça feira estarei gravando palestra para Fantástico , TV Globo, no quadro "Garota Fantástica". É um reality show que visa selecionar candidatas a modelos. Falarei sobre Transtornos Alimentares. Em primeira mão, um dos textos que as 16 finalistas receberão.

Grande abraço

Tommaso

POR QUE MODELOS PODEM DESENVOLVER TRANSTORNOS ALIMENTARES?


A profissão de modelo é caracterizada por altos níveis de ansiedade. Entre as principais causas estão às mudanças devida a que uma profissional se submete. Muda de cidade, de estado, vem para a cidade grande, mora longe da família, com outras colegas, no inicio “onde cabe”, em alojamentos disponibilizados por suas agências. Deixa o grupo de amigas, a escola, os colegas e se engaja num meio profissional altamente competitivo. A tônica do trabalho é a imprevisibilidade. Tudo nesta profissão é imprevisível. Trabalhos conseguidos são cancelados, outros são agendados quando a menina não espera, o que “É” hoje, “não É” mais amanhã. Isso implica em altas doses de frustração e na necessidade de lidar com elas. Em seu dia a dia participam de testes, os chamados castings, onde serão avaliadas para determinado trabalho. Só que essa avaliação é arbitrária, subjetiva, sem nenhuma base racional. Dito de outra forma, um atleta é avaliado pelos números de seu desempenho. Na moda não! É um “serve” ou “não serve”, a mercê da boa vontade do cliente, nem sempre tão “boa” assim. No mesmo dia ouve que é alta demais, baixa demais, quem tem peito de mais ou de menos. Diga-se ainda, que muitos clientes não são tão educados... Muitas meninas sentem essa avaliação arbitrária como rejeição.

Outra exigência da profissão é a questão do tipo físico. Decretou-se que a medida do quadril de uma modelo não deve ultrapassar 90 cm... Porque? Eles também não sabem,... Mas fazem de conta que sabem... Isso quer dizer uma magreza quase patológica, se a menina não for autenticamente assim... Como a absoluta maioria das mulheres não é, esse é um atributo que ocorre em apenas 0,5 % da população feminina do mundo, a grande maioria começa a fazer grandes sacrifícios para emagrecer. Em outras palavras, para aderir a um determinado “padrão” passam a praticar comportamentos de risco: dietas loucas, jejuns, remédios sem prescrição médica, drogas, laxantes, diuréticos e outros, visando o tal quadril 90.

Juntando a ansiedade, o stress, a tensão e essa busca indiscriminada do “corpo profissional” exigido pelos senhores estilistas, autênticos donos da verdade e acima do bem e do mal, a menina entra numa faixa de risco que poderá levá-la a um transtorno alimentar.

Dr. Marco Antonio De Tommaso
- Psicólogo e psicoterapeuta pela Universidade de São Paulo
- Atuou no IPQ HC USP em pesquisa e atendimento
- Credenciado pela Assoc Bras para Estudo da Obesidade
- Consultor da Unilever - Dove na Campanha pela Real Beleza
- Psicólogo das Agências Elite e L'Equipe de modelos.

11 - 3887 9738 www.tommaso.psc.br tommaso@terra.com.br
http://tommasopsicologia.blogspot.com/

Rua Bento de Andrade, 121 Jardim Paulista São Paulo SP

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

"SER EMAGRECIDO 2"

Psicologia do Emagrecimento:“SER EMAGRECIDO II”


Por alguma razão a pessoa engordou. Pouco ou muito. Sobrepeso obesidade ou apenas acima dos padrões que imagina para si, claro, vinculados à nossa cultura.

Começa a busca pelo emagrecimento. Soluções mágicas, dietas da moda, “remédios” que resolvam o problema, “regimes”. Tudo, menos bom senso, equilíbrio e a compreensão que emagrecer exige comprometimento, paciência, mudança de estilo de vida.

Há sempre a esperança de que alguém o emagreça e logo! O “regime” é tão duro de seguir que precisa terminar logo! O máximo que consegue é perder algum peso cor algum tempo, se conseguir. Ai o peso volta e com ele a frustração e o reforço da baixa auto-estima, já tão comprometida.

A proposta honesta e viável de emagrecimento é emagrecer e PERMANECER MAGRO! Envolve comprometimento, participação ativa da pessoa, bom senso, perseverança. Muitas vezes é preciso mudar a cabaça para mudar peso.

A essência do tratamento é a modificação de hábitos alimentares. Diferentemente “regime”, a reorientação nutricional implica em novo aprendizado para ser executado para o resto da vida. Nem sempre a coisa é tão simples. Muitas vezes a comida mascara outros problemas de ordem psicológica que não são tratáveis nutricionalmente nem por medicação. É onde entra a psicologia, seguramente a área menos compreendida e mais negligenciada no tratamento.

Quem precisa de psicologia no processo de emagrecimento? Quem sabe o que fazer, mas não consegue fazer aquilo que sabe que deveria. Esse “não consegue” pode ser consciente ou não. Pode aparecer sob a forma de compulsão alimentar, ansiedade, tristeza, uma suposta fraqueza, nervosismo, irritabilidade. Outras vezes pode surgir como autêntica auto-sabotagem ao processo. Sempre que isto ocorre devemos pesquisar psicologicamente o que está por traz da obesidade. Quais os benefícios inconscientes que a pessoa possa ter engordando ou permanecendo gorda.

Emagrecer envolve o regate da auto-estima, do amor próprio, do sentimento de merecimento da felicidade. O resgate de prejuízos inúmeros que a própria doença, sim obesidade é doença crônica, possa ter trazido à pessoa. Prejuízos físicos, sociais, emocionais, afetivos. O desenvolvimento de estratégias que permitirão permanecer magro após a perda de peso. Lembre-se, quem consegue perder peso não é magro, ESTÁ MAGRO SE E ENQUANTO MANTIVER UM ESTILO MAGRO DE VIDA.

ESSE É O PAPEL DA PSICOLOGIA.

Esqueça as magias, o “SER EMAGRECIDO”. Se quiser emagrecer e permanecer magra o equilíbrio emocional é fundamental.´


Dr. Marco Antonio De Tommaso
• Psicólogo e psicoterapeuta pela Universidade de São Paulo
• Atuou no IPQ HC USP em pesquisa e atendimento
• Credenciado pela Assoc Brás para Estudo da Obesidade
• Consultor da Unilever – Dove na Campanha pela Real Beleza
• Psicólogo das Agências LEquipe e Elite de modelos
www.tommaso.psc.br tommaso@terra.com.br 11 – 3887 9738

"SER EMAGRECIDO 2"

Psicologia do Emagrecimento:“SER EMAGRECIDO II”


Por alguma razão a pessoa engordou. Pouco ou muito. Sobrepeso obesidade ou apenas acima dos padrões que imagina para si, claro, vinculados à nossa cultura.

Começa a busca pelo emagrecimento. Soluções mágicas, dietas da moda, “remédios” que resolvam o problema, “regimes”. Tudo, menos bom senso, equilíbrio e a compreensão que emagrecer exige comprometimento, paciência, mudança de estilo de vida.

Há sempre a esperança de que alguém o emagreça e logo! O “regime” é tão duro de seguir que precisa terminar logo! O máximo que consegue é perder algum peso cor algum tempo, se conseguir. Ai o peso volta e com ele a frustração e o reforço da baixa auto-estima, já tão comprometida.

A proposta honesta e viável de emagrecimento é emagrecer e PERMANECER MAGRO! Envolve comprometimento, participação ativa da pessoa, bom senso, perseverança. Muitas vezes é preciso mudar a cabaça para mudar peso.

A essência do tratamento é a modificação de hábitos alimentares. Diferentemente “regime”, a reorientação nutricional implica em novo aprendizado para ser executado para o resto da vida. Nem sempre a coisa é tão simples. Muitas vezes a comida mascara outros problemas de ordem psicológica que não são tratáveis nutricionalmente nem por medicação. É onde entra a psicologia, seguramente a área menos compreendida e mais negligenciada no tratamento.

Quem precisa de psicologia no processo de emagrecimento? Quem sabe o que fazer, mas não consegue fazer aquilo que sabe que deveria. Esse “não consegue” pode ser consciente ou não. Pode aparecer sob a forma de compulsão alimentar, ansiedade, tristeza, uma suposta fraqueza, nervosismo, irritabilidade. Outras vezes pode surgir como autêntica auto-sabotagem ao processo. Sempre que isto ocorre devemos pesquisar psicologicamente o que está por traz da obesidade. Quais os benefícios inconscientes que a pessoa possa ter engordando ou permanecendo gorda.

Emagrecer envolve o regate da auto-estima, do amor próprio, do sentimento de merecimento da felicidade. O resgate de prejuízos inúmeros que a própria doença, sim obesidade é doença crônica, possa ter trazido à pessoa. Prejuízos físicos, sociais, emocionais, afetivos. O desenvolvimento de estratégias que permitirão permanecer magro após a perda de peso. Lembre-se, quem consegue perder peso não é magro, ESTÁ MAGRO SE E ENQUANTO MANTIVER UM ESTILO MAGRO DE VIDA.

ESSE É O PAPEL DA PSICOLOGIA.

Esqueça as magias, o “SER EMAGRECIDO”. Se quiser emagrecer e permanecer magra o equilíbrio emocional é fundamental.´


Dr. Marco Antonio De Tommaso
• Psicólogo e psicoterapeuta pela Universidade de São Paulo
• Atuou no IPQ HC USP em pesquisa e atendimento
• Credenciado pela Assoc Brás para Estudo da Obesidade
• Consultor da Unilever – Dove na Campanha pela Real Beleza
• Psicólogo das Agências LEquipe e Elite de modelos
www.tommaso.psc.br tommaso@terra.com.br 11 – 3887 9738