Dr Marco Tommaso é psicólogo e psicoterapeuta pela U.S.P.Atuou em pesquisa e atendimento no IPQ HC USP. É credenciado pela Associação Brasileira para Estudo da Obesidade. Consultor da Unilever - Dove de 2004 a 2010. Assessoria psicológica para modelos e agências. Colunista da revista Boa Forma. Especialista em transtornos de ansiedade e de personalidade, transtornos alimentares e acompanhamento psicológico em programas de emagrecimento. Colunista de psicologia do site www.giselebundchen.com.br.
quinta-feira, 9 de dezembro de 2021
segunda-feira, 6 de dezembro de 2021
AGORAFOBIA: O MEDO DE TER MEDO
Quando
falamos no pânico, (lembra-se?) falamos do medo que as pessoas
sentem após uma crise ou ataque de pânico. Medo de se sentirem mal de
novo, de ter “aquilo” de novo e não poderem ser socorridas. A
esse medo dá-se o nome de AGORAFOBIA.
Não é medo
de “lugar fechado” apenas, mas medo de qualquer situação onde imagine ter uma
crise de pânico e não ser socorrida. Por exemplo, lugares fechados, meios de
transportes, multidões, pontes, túneis, lugares abertos como estádios, filas de
banco, multidões e outros.
Como
consequência passa a evitar as situações. Se tiver medo de sentir-se mal
no elevador passa a não ir a determinados lugares ou ir apenas de escadas. Se
tiver medo de andar de avião, passa a evitar podendo recusar promoções onde
tenha que voar. Já imaginou como é incapacitante? Basta pensar numa situação
temida para provocar uma onda de ansiedade por antecipação!
O tratamento é psicoterápico através da exposição. Traduzindo: dentro do procedimento a pessoa é instruída com supervisão do psicoterapeuta para entrar em contato progressivamente com a situação que gera o medo. Aos poucos vai se acostumando e o grau de dificuldade é aumentado. Os pensamentos, emoções e sentimentos são trabalhados pelo paciente na sessão com o psicoterapeuta. A sensação de autoconfiança, aos poucos, vai se fortalecendo e o medo declina. O paciente começa a se sentir mais apto para enfrentar a situação, que vai perdendo o caráter ameaçador