segunda-feira, 30 de abril de 2012

ATIVIDADE FÍSICA E EMAGRECIMENTO

ATIVIDADE FÍSICA E EMAGRECIMENTO A importância da atividade física no processo de emagrecimento vai muito além da queima calórica ou da aceleração do metabolismo durante e depois do exercício, efeitos amplamente conhecidos. Do ponto de vista psicológico o exercício é poderoso coadjuvante no tratamento da ansiedade, das depressões leves e no manejo do stress, entre outras. Os benefícios médicos são amplamente conhecidos também. Mas, gostaria de abordar um benefício comportamental do exercício, para quem precisa emagrecer. Sabemos que, para a grande maioria das pessoas que se submete a uma orientação nutricional, um deslize é muitas vezes decodificado como um precedente que abre portas para outros. Em outras palavras, a pessoa é tomada por uma sensação de falta de controle. No emagrecimento, essa sensação, muitas vezes é tão incapacitante como a falta de controle em si. Pode dar origem ao “perdido por um...” Sabemos que um hábito reforça o outro. Quando o candidato a emagrecimento pratica atividade física se sente mais no comando do processo, mais senhor da situação. Adquire uma ferramenta que lhe permite reforçar um ponto essencial: o autocontrole. Em se exercitando você reforça a aderência à dieta, acredite! Comece! Talvez, no início, você não goste de fazer, mas de ter feito! Com o tempo é muito provável que sinta vontade de se exercitar de novo, por prazer. Algumas dicas: • Vá para a academia (clube ou parque onde se exercita) e comece a se exercitar sem compromisso de cumprir uma rotina completa. Combine com você mesma que pode parar se desanimar. Em 90% das vezes, você vai concluir seu programa e, no final, vai se sentir ótima. • Associe o exercício ao prazer. E escolha uma atividade de que você goste para que seja divertida e não se transforme numa obrigação. O melhor exercício é aquele que combina com você. • O melhor exercício, psicologicamente falando, é aquele que, mesmo cansada hoje, você sente vontade de fazer de novo amanhã! • Há pessoas que não gostam tanto do exercício, mas sim da sensação de bem estar que vem quando se conclui a rotina. • Tente transformar o exercício físico numa rotina como escovar os dentes, por exemplo! Convença-se de que o ser humano não foi feito para ficar parado. • A endorfina produzida durante o exercício melhora a produção de outras substâncias naturais do organismo. Alivia tensões e funciona como poderoso auxiliar no tratamento de depressões leves. • Procure encarar o exercício como um prazer. Quando ele se torna competitivo ou quando você estabelece metas muito ambiciosas, cria mais tensão na sua vida. Dr. Marco Antonio De Tommaso - Psicólogo e psicoterapeuta pela Universidade de São Paulo - Atuou no IPQ HC USP em pesquisa e atendimento - Credenciado pela Assoc Bras para Estudo da Obesidade - Consultor da Unilever - Dove de 2004 a 2010 - Articulista da revista Boa Forma “No Divã” - Psicólogo da Agência L'Equipe de modelos - Consultor de psicologia do site www.giselebundchen.com.br 11 - 3887 9738 www.tommaso.psc.br tommaso@terra.com.br http://tommasopsicologia.blogspot.com/ Rua Bento de Andrade, 121 Jardim Paulista São Paulo

terça-feira, 24 de abril de 2012

PSICOTERAPIA NA OBESIDADE/SOBREPESO

O índice de “sucesso” no tratamento da obesidade ainda é muito pequeno. O tratamento sofistica-se, torna-se cada vez mais interdisciplinar e a psicologia vem participando ativamente da tentativa de recuperação. Como atua a Psicologia no tratamento da obesidade? Antes de qualquer coisa, a pessoa gorda sofre todo tipo de discriminação social e pessoal. A criança gorda recebe apelidos de toda ordem, vira ponto de referência de toda uma série de piadas e sua autoestima acaba bastante comprometida. Pode inibir-se socialmente, apresentar dificuldade de comportamento interpessoal, diminuição da autoconfiança, desenvolvendo uma série de estratégias de sobrevivência que tem como característica comum a evitação. De contatos mais autênticos, de práticas esportivas, de toda uma série de prazeres que farão com que a comida, mais do que UM prazer, se torne O PRAZER... Nascem daí os “gordinhos engraçados”, a “gordinha confidente, “a gordinha amiga”, todos frutos de uma desesperada tentativa de sobrevivência social. Em síntese, o gordo tem de enfrentar de cara a rejeição por ser ou ter-se tornado gordo, como se fosse culpa dele... Alguns se tornam fóbicos sociais, outros fóbicos e deprimidos. Nesta altura não faz mais sentido perguntar o que veio antes, o ovo ou a galinha... o gordo é ansioso porque é gordo ou é gordo porque é ansioso ? Efetivamente, desenvolveu quadro de ansiedade! Primário ou secundário? Na prática ele sofre e precisa ser tratado. O comportamento alimentar sofreu alterações. Na maioria das vezes passou por inúmeros tratamentos e sabe o que fazer embora não consiga... O processo não é só lógico... Meninas vão ao outro extremo e, numa tentativa desesperada de emagrecimento, vulnerabilizam-se para os transtornos alimentares. Trabalhar o comportamento alimentar, aquele que é mais “primitivo”, e que, ”domesticado”, permite a consecução do comportamento nutricional, mais lógico e elaborado, cientificamente fundamentado, seria o objetivo da psicologia. Para tanto é necessário desvincular a ansiedade e outros fatores emocionais do ato de comer, trazer o comportamento alimentar para os estímulos internos da fome e restringir todos os outros que a ele se associaram na história de vida da pessoa e que se tornaram desencadeantes. “Trabalhar as habilidades sociais atrofiadas durante a vida e que ajudaram a desenvolver a “novela de dois personagens:” a comida e eu” que muitos gordos protagonizam. Indispensável trabalhar a ansiedade , na maioria das vezes causa e efeito, simultaneamente , do ato de comer desadaptativo. Identificar a existência da compulsão alimentar, grande vilão das reorientações alimentares, onde a pessoa narra uma “urgência irresistível” para comer . Trabalhar, enfim, as dificuldades da pessoa que não são “solucionáveis” pela comida. Levar o paciente à resgatar o binômio fome-saciedade , sem esquecer que por traz da obesidade e do sobrepeso podem existir ganhos secundários que impedem o emagrecimento. È fundamental o incentivo a novas formas de gratificação e prazer para que o alimento seja um prazer , mas não O PRAZER. Sintetizando, levar-lhe a assumir que, não se modifica peso de forma permanente se não se modificar comportamento e que , mais do que fazer uma dieta para perder algum peso por algum tempo, deverá estabelecer todo um programa em longo prazo! Dr. Marco Antonio De Tommaso - Psicólogo e psicoterapeuta pela Universidade de São Paulo - Atuou no IPQ HC USP em pesquisa e atendimento - Credenciado pela Assoc Bras para Estudo da Obesidade - Consultor da Unilever - Dove de 2004 a 2010 - Articulista da revista Boa Forma “No Divã” - Psicólogo da Agência L'Equipe de modelos. - Consultor de psicologia do site www.giselebundchen.com.br 11 - 3887 9738 www.tommaso.psc.br tommaso@terra.com.br http://tommasopsicologia.blogspot.com/ Rua Bento de Andrade, 121 Jardim Paulista São Paulo

quarta-feira, 18 de abril de 2012

ANSIEDADE, STRESS E OBESIDADE

É freqüente a ocorrência de ansiedade e stress em muitos casos de obesidade. O que se questiona é se essas emoções atuariam entre as “causas”ou os “conseqüências” e se poderiam constituir entrave ao tratamento.

Geralmente, o fato clínico ocorre antes da pesquisa sistemática, até pela necessidade de atuação do profissional.

Pesquisadores noruegueses realizaram extensa revisão da matéria e concluíram nessa pesquisa que ansiedade, stress e obesidade são interdependentes. Stress e ansiedade podem levar à obesidade que, por sua vez, reforça essas emoções, num circulo vicioso que perpetua o quadro. Podem atuar como “causa” e/ou “efeito”, além de constituir obstáculo ao emagrecimento. O veículo seria a presença do cortisol elevado, comum nos estados emocionais.

São pesquisas que solidificam os achados clínicos: stress e ansiedade são componentes de boa parte dos casos de obesidade/sobrepeso e como tal devem ser cuidados, se quisermos ter sucesso no tratamento.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

MATÉRIA BOA FORMA PUBLICADA NO SITE DA REVISTA

Caros amigos,

Encaminho matéria de minha coluna na revista Boa Forma, "No Divã", publicada no site da revista.

http://boaforma.abril.com.br/comportamento/bem-estar/depressao-sindrome-panico-678134.shtml

sexta-feira, 13 de abril de 2012

MATÉRIA BOA FORMA PUBLICADA NO SITE DA REVISTA

Caros amigos,

Anexo link de matéria de minha coluna na Boa Forma, "No Divã", publicada no site da revista.


http://boaforma.abril.com.br/comportamento/bem-estar/cuidado-nao-sabotar-seu-sucesso-624384.shtml

quarta-feira, 11 de abril de 2012

MATÉRIA SITE DA REVISTA BOA FORMA

Caros amigos,

Matéria de minha coluna na revista BOA FORMA "No Divã", publicada no site www.boaforma.com.br .

http://boaforma.abril.com.br/comportamento/bem-estar/ansiedade-inimiga-amor-boa-forma-622732.shtml

quinta-feira, 5 de abril de 2012

EMOÇÕES QUE PODEM ENGORDAR

Há muito se verifica que determinadas características de personalidade, comportamentos ou emoções podem predispor a ocorrência da obesidade. Existem obesos de todos os tipos, sem que se possa generalizar uma personalidade pré mórbida.

Mas, algumas características de comportamento e estados emocionais podem predispor à possibilidade de desenvolvimento do excesso de gordura.

Um estudo realizado por pesquisadores americanos de Baltimore seguiu 1998 pessoas durante 50 anos, realizando constates avaliações e colheita de dados corrobora os achados clínicos.

Entre outros, medo, ansiedade, tristeza, stress, raiva, culpa, vergonha, impulsividade, perfeccionismo.

Emagrecimento pode ser muito mais do quefazer uma dieta, praticar atividade física e ingerir medicação, necessários, mas nem sempre suficientes.

Quando a pessoa apresenta emoções mal resolvidas, que interferem no processo, como causa ou efeito, é fundamental a atuação da psicologia. Nestes casos, engordar pode ser uma forma inadequada de expressar e trabalhar essas emoções.