É freqüente a ocorrência de ansiedade e stress em muitos casos de obesidade. O que se questiona é se essas emoções atuariam entre as “causas”ou os “conseqüências” e se poderiam constituir entrave ao tratamento.
Geralmente, o fato clínico ocorre antes da pesquisa sistemática, até pela necessidade de atuação do profissional.
Pesquisadores noruegueses realizaram extensa revisão da matéria e concluíram nessa pesquisa que ansiedade, stress e obesidade são interdependentes. Stress e ansiedade podem levar à obesidade que, por sua vez, reforça essas emoções, num circulo vicioso que perpetua o quadro. Podem atuar como “causa” e/ou “efeito”, além de constituir obstáculo ao emagrecimento. O veículo seria a presença do cortisol elevado, comum nos estados emocionais.
São pesquisas que solidificam os achados clínicos: stress e ansiedade são componentes de boa parte dos casos de obesidade/sobrepeso e como tal devem ser cuidados, se quisermos ter sucesso no tratamento.
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