Popularmente,
falamos em uma “Síndrome do Impostor”, querendo dizer que muitas pessoas
autenticamente competentes, não se vêem como tal. Focalizam muito mais suas
falhas que seus êxitos. Parecem recear que alguém descubra sua essência, a seu
ver, incompetente. Acreditam serem bem sucedidos por sorte, fatores externos,
favorecimentos ou qualquer outra coisa, menos por sua capacidade. Não se sentem
merecedoras do sucesso. Muitas se auto sabotam. Para elas, a felicidade parece
ser perigosa. Parecem abrigar um sensor interno que, tão logo constate que
estão felizes, parece dizer “Perigo! Felicidade à vista!”. É o “medo de ser
feliz”. O nome “síndrome do impostor” vem do fato que essas pessoas parecem se
sentir como um impostor prestes a ser descoberto. Diante de um elogio dizem
para si mesmo “Se soubessem como eu sou, não diriam isso”. Entre o que são
efetivamente e o que pensam a seu respeito, há o que chamamos uma dissonância
cognitiva que gera ansiedade, culpa, evitação, reforçando os sentimentos de
inferioridade e insegurança já existentes. Desenvolvem um tipo de
perfeccionismo que as leva à inércia. O erro entra como testemunho de
incompetência e não como oportunidade de aprendizagem. Thomaz Edson, em sua
busca da lâmpada elétrica, testara 10 000 fórmulas químicas que redundaram em insucesso. Seus
assistentes diziam: “mestre , o senhor já tentou 10 000 fórmulas e até agora
não conseguiu!” Ao que Edson respondeu : “Eu já sei 10 000 fórmulas que não dão
certo!”E da perseverança baseada na crença em sua capacidade veio o sucesso.
Daí a frase sábia: “O gênio é 99% de transpiração e 1% de inspiração”.
2 comentários:
Eu gostaria de voltar à terapia, mas estou om dificuldades em escolher um terapeuta. Eu tenho uma lista de psicólogos da minha cidade. Para refinar minha pesquisa, pensei em escolher a linha do profissional, mas não sei qual linha é adequada para mim. Como funciona a escolha de um profissional? Me encaixo bem no que você descreveu nesta postagem.
A escolha de um terapeuta é delicada.É importante a formação, a experiência, mas, principalmente, a empatia. Além do conhecimento técnico, aquilo que chamamos a "arte da terapia", algo que não se aprende nos livros.
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