Se o alimento tem outra
função, que não nutrir, se é utilizado como “remédio” para males para os quais
não foi feito ou para resolver problemas que não resolve, mas mascara, ao ser restringido, provoca o recrudescimento
das emoções que atenuava. Se a pessoa não tem maneiras mais adequadas de lidar
com elas a comida vai ser, novamente, trazida à tona como “salvação”. Aí o
comportamento nutricional que se tentou introduzir pode ter vida curta. Retirou-se uma estratégia de sobrevivência
emocional da pessoa e não se desenvolveu outra. A pessoa irá sentir-se à mercê
dos sentimentos que a comida camuflava. E não irá aderir às prescrições
médicas.
Aí entra a psicologia. Trazer o alimento à
sua real função. Para tal são necessárias a identificação e modificação
daquelas emoções que impedem a consecução dos objetivos do candidato a
emagrecimento.
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