A COMIDA COMO ADICÇÃO
Adicção é uma
dependência física e psicológica em relação a determinadas substâncias,
atividades e relações.
Através destas a pessoa procura um estado de gratificação imediata (prazer, euforia, alteração de estado de consciência, redução da tensão e ansiedade, alívio do sofrimento) apesar das consequências negativas que acarretam (isolamento, bloqueio do crescimento pessoal, doença, desaprovação social, perdas financeiras e de saúde, perda de relações significativas, violência, abuso, etc.)
Através destas a pessoa procura um estado de gratificação imediata (prazer, euforia, alteração de estado de consciência, redução da tensão e ansiedade, alívio do sofrimento) apesar das consequências negativas que acarretam (isolamento, bloqueio do crescimento pessoal, doença, desaprovação social, perdas financeiras e de saúde, perda de relações significativas, violência, abuso, etc.)
Quando usamos a
comida para modificar um estado de consciência, ela atua como se fosse uma
droga. Num projeto de emagrecimento, a reeducação nutricional implica na
redução quantitativa e/ou qualitativa do alimento. Ao reduzirem a comida, várias pessoas se
defrontam diretamente com as emoções e sentimentos que a ingestão excessiva
bloqueava: ansiedade, depressão, stress, raiva, pessimismo e outras, que eram
“neutralizadas” pelo excesso alimentar, antes mesmo de se tornarem conscientes.
Alguns pacientes narram crises emocionais diante da redução de alimento que vão
da tristeza até alterações profundas de comportamento, semelhantes a crises de
abstinência.
Quanto mais
restritiva ao “regime” (TERRÍVEL...) maior a chance de aparecerem alterações de
comportamento. Neste caso, é retirado o prazer da alimentação, e seu efeito
redutor sobre as emoções.
A enorme maioria
dos pacientes não tem consciência deste efeito, o tem teoricamente. Sabem que é
assim, mas não sentem com plenitude. Habitualmente tem grande dificuldade de
lerem as próprias emoções, estado que chamamos de alexetimia.
Pacientes que usam
o alimento dessa forma habitualmente abandonam o plano nutricional e retomam a
comilança que os deixava “equilibrados”.
Nestes casos, a
abordagem psicológica é fundamental, ao lado da médica-nutricional.
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