Psicologia no Emagrecimento: A MAGIA: “SER EMAGRECIDO II”
Por alguma razão a
pessoa engordou. Pouco ou muito. Sobrepeso obesidade ou apenas acima dos
padrões que imagina para si, claro, vinculados à nossa cultura.
Começa a busca pelo
emagrecimento. Soluções mágicas, dietas da moda, “remédios” que resolvam o
problema, “regimes”. Tudo, menos bom senso, equilíbrio e a compreensão que
emagrecer exige comprometimento, paciência, mudança de estilo de vida.
Há sempre a esperança de
que alguém o emagreça e logo! O “regime” é tão duro de seguir que precisa
terminar logo! O máximo que consegue é perder algum peso cor algum tempo, se
conseguir. Ai o peso volta e com ele a frustração e o reforço da baixa autoestima,
já tão comprometida.
A proposta honesta e
viável de emagrecimento é emagrecer e
PERMANECER MAGRO! Envolve comprometimento, participação ativa da pessoa,
bom senso, perseverança. Muitas vezes é preciso mudar a cabaça para mudar peso.
A essência do tratamento
é a modificação de hábitos alimentares. Diferentemente do “regime”, a
reorientação nutricional implica em novo aprendizado para ser executado para o
resto da vida. Nem sempre a coisa é tão simples. Muitas vezes a comida mascara
outros problemas de ordem psicológica que não são tratáveis nutricionalmente
nem por medicação. É onde entra a psicologia, seguramente a área menos
compreendida e mais negligenciada no tratamento.
Quem precisa de
psicologia no processo de emagrecimento? Quem sabe o que fazer, mas não
consegue fazer aquilo que sabe que deveria. Esse “não consegue” pode ser consciente ou não. Pode aparecer sob a forma
de compulsão alimentar, ansiedade, tristeza, uma suposta fraqueza, nervosismo,
irritabilidade. Outras vezes pode surgir como autêntica auto-sabotagem ao
processo. Sempre que isto ocorre devemos pesquisar psicologicamente o que está
por traz da obesidade. Quais os benefícios inconscientes que a pessoa possa ter
engordando ou permanecendo gorda.
Emagrecer envolve o
regate da auto-estima, do amor próprio, do sentimento de merecimento da
felicidade. O resgate de prejuízos inúmeros que a própria doença, sim obesidade
é doença crônica, possa ter trazido à pessoa. Prejuízos físicos, sociais,
emocionais, afetivos. O desenvolvimento de estratégias que permitirão
permanecer magro após a perda de peso. Lembre-se, quem consegue perder peso não
é magro, ESTÁ MAGRO SE E ENQUANTO
MANTIVER UM ESTILO MAGRO DE VIDA.
ESSE É O PAPEL DA PSICOLOGIA.
Esqueça as magias, o
“SER EMAGRECIDO”. Se quiser emagrecer e permanecer magra o equilíbrio emocional
é fundamental.´
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