A
preocupação faz parte do quotidiano e é pertinente quando se refere a fato
real, específico. Exemplo: tenho uma prova e devo preparar-me para ela. Aqui
cumpre sua função: otimiza o desempenho. Preocupei-me com um fato específico e
tomei providências para enfrentá-lo.
Mas,
geralmente, nos preocupamos com coisas negativas que provavelmente nunca
ocorrerão.
É
quando a mente é ocupada pelos "E se...", sempre negativos,
pessimistas? Quando a pessoa sofre por antecipação diante de um ou mais perigos
criados pela própria mente? Quando diante de fatos futuros muitas vezes
improváveis e até imaginários ela vive uma eminência de catástrofe?
Mesmo
que esse perigo não ocorra e, frequentemente não ocorre, há enorme sofrimento
que afeta a qualidade de vida e o
funcionamento geral dessas pessoas, muitas vezes gerando doenças somáticas.
O
presente não é vivido e o futuro comprometido.
O corpo revela esses conflitos que a mente não consegue resolver.
Casos
desse tipo devem ser tratados com
intervenção psicológica, via psicoterapia.
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