Quando
falamos no pânico, (lembra-se?) falamos do medo que as pessoas
sentem após uma crise ou ataque de pânico. Medo de se sentirem mal de
novo, de ter “aquilo” de novo e não poderem ser socorridas. A
esse medo dá-se o nome de AGORAFOBIA.
Não é medo
de “lugar fechado” apenas, mas medo de qualquer situação onde imagine ter uma
crise de pânico e não ser socorrida. Por exemplo, lugares fechados, meios de
transportes, multidões, pontes, túneis, lugares abertos como estádios, filas de
banco, multidões e outros.
Como
consequência passa a evitar as situações. Se tiver medo de sentir-se mal
no elevador passa a não ir a determinados lugares ou ir apenas de escadas. Se
tiver medo de andar de avião, passa a evitar podendo recusar promoções onde
tenha que voar. Já imaginou como é incapacitante? Basta pensar numa situação
temida para provocar uma onda de ansiedade por antecipação!
O tratamento é psicoterápico através da exposição. Traduzindo: dentro do procedimento a pessoa é instruída com supervisão do psicoterapeuta para entrar em contato progressivamente com a situação que gera o medo. Aos poucos vai se acostumando e o grau de dificuldade é aumentado. Os pensamentos, emoções e sentimentos são trabalhados pelo paciente na sessão com o psicoterapeuta. A sensação de autoconfiança, aos poucos, vai se fortalecendo e o medo declina. O paciente começa a se sentir mais apto para enfrentar a situação, que vai perdendo o caráter ameaçador
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