AUTOESTIMA :
AQUISIÇÃO
Autoestima é a maneira pela qual uma pessoa se
sente em relação a si mesma. O que pensa
e como se comporta consigo própria. O quanto se quer bem.
Influencia tudo o que fazemos. É ingrediente primordial do sucesso e da
saúde mental. A partir dela construímos nossas referências, desenvolvemos ou
não nossos atributos.
É
adquirida por aprendizagem. Pela interiorização de nossa educação. A criança
aprende desde cedo a se ver como pessoas importantes em sua vida a vêm. O ingrediente
básico é o amor e aceitação incondicionais dos pais. “Incondicional” não quer
dizer “passivo”. Significa que a criança deve ser (e perceber que é) amada porque
existe e não porque é boa aluna, atleta ou bonita.
A autoestima
se desenvolve desde a concepção. Crianças que nascem em lar harmonioso, onde os
pais se querem bem e tem confiança em si, já garantem uma vantagem.
Logo após
o nascimento a criança colhe e registra impressões não verbais de amor e carinho,
via contato físico, através dos sentidos. Antes das palavras, o sensível radar
infantil registra impressões generalizadas sobre si mesma. Sente se é carregada
com carinho, se sua fome é respeitada, o toque, movimentos corporais,
expressões faciais, tom de voz.
Muito
sensível ao estado emocional da mãe, estabelece comunicação não verbal com ela.
Sem compreender o sentido das palavras, sente (ou não!) sua receptividade afetiva.
As primeiras experiências ensinam ao bebe se ele merece ou não atenção. Os
primeiros contatos com a mãe lançam as bases para a construção sua auto-estima,
para todas as relações de sua vida criando os alicerces de uma visão positiva
de si mesma.
Por volta dos dois anos ocorre a aquisição do
comportamento verbal. A criança adquiriu a linguagem e se comunica através
dela. Os pais e especialmente a mãe são vistos como “infalíveis”. O que dizem
“é o que ele é” e a criança não questiona a mensagem. Se disserem que ela “é
má” então é verdade! “O que dizem é o que eu sou”.
O amor
incondicional dos pais levará a aceitação incondicional, inclusive de suas
fraquezas, e também à educação adequada. Aceitar o que não pode ser mudado,
empenhar-se em melhorar aquilo que pode. Reconhecer os dois casos. Educar
colocando limites, que significam segurança. Atentar para o princípio de realidade:
“o que pode, pode! O que não pode, não pode!” Aceitar o erro, mas empenhar-se
em corrigi-lo sem identificar a criança com ele. Considerar o erro como algo
externo a ela e como oportunidade de aprendizado. Fazer “com ela” mas não “por
ela”. Superprotegê-la é tirar-lhe a chance de adquirir anticorpos para a vida.
Fazê-la ver que perfeição não existe, que todos erramos, embora procuremos
fazer sempre o melhor.
Finalmente, lembremo-nos que os pais são modelos de comportamento para
os filhos. Ações valem mais do que palavras.”Faça o que eu digo E o que EU
FAÇO, senão o que eu disser não terá validade”.
Para “lecionar” amor e aceitação é preciso que nos queiramos bem e nos
aceitemos. Que sejamos “nosso melhor amigo”e nos sintamos merecedores da
felicidade. A auto-aceitação dos filhos é diretamente proporcional à
auto-aceitação dos pais.
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