STRESS
E EMAGRECIMENTO – JUNTANDO A FOME E A VONTADE DE COMER
Stress
é uma alteração momentânea do equilíbrio do organismo para fazer frente a
mudanças, pressões, tensões ou situações novas que nosso cérebro avalie como
ameaçadora, independentemente de nossa vontade. Pressões de todos os tipos nos
impelem a enormes necessidades de mudanças, atualizações, adaptações sem as
quais não haveria progresso e isto se faz superando situações novas.
A reação
de stress consiste numa série de alterações físicas e psicológicas
decorrentes do aumento da produção de adrenalina, nor adrenalina e cortisol
pela supra-renal, visando deixar-nos atentos, em prontidão, num estado de
máxima força e energia, para lutar ou fugir, como o faziam nossos
antepassados diante de predadores. Visto por este prisma, o stress é ótimo
instrumento para superação de problemas de curtíssimo prazo, findo os quais o
organismo deve restabelecer seu equilíbrio, o que nem sempre acontece.
Preocupações, trânsito caótico, medo do
desemprego, problemas pessoais, de trabalho, de relacionamento, fiscalizações,
auditorias, “engolir sapos”, mau humor do chefe, tem o mesmo mecanismo de
nossos ancestrais quando lutavam ou fugiam de seus mamutes. Porém nossos
“mamutes” não se resolvem por luta ou fuga... A adrenalina que eles “punham
para fora” fica contida no nosso tempo...Prolongado o estado de alerta e
prontidão, o stress, que não é doença, pode tornar-se o estopim para.
Entre as reações bioquímicas ao stress
estão as que visam fornecer o máximo de força e energia para luta ou fuga, com
aumento da demanda de glicose para os músculos. Há aumento da produção do
cortisol (que estimulará o centro da fome no hipotálamo) e de insulina (que
metabolizará a glicose enviando-a para os músculos) e que irão aumentar a fome.
Para piorar as coisas, haverá diminuição dos níveis de serotonina no cérebro
(um neuro transmissor que, entre outras funções, acumula a de controle da
saciedade). Daí para o prato ou para a geladeira é um pulo... Doces, bolos chocolates
etc...
Tudo converge para a produção de uma
energia que não será utilizada.
Além disso, o alimento reduz a ansiedade
e os estados depressivos em curtíssimo prazo, reforçando o hábito de comer para
aliviar o desconforto em resposta à tensão.
JUNTAMOS A FOME COM A VONTADE DE COMER! Comemos por razões físicas (fome via
cortisol, insulina, serotonina) e psicológicas (comida para baixar a ansiedade)
e, é claro, engordamos...
Em “Stress e Emagrecimento (2)” veremos
como o próprio programa de emagrecimento poderá ser estressante e o “tiro sair
pela culatra...”
Dr. Marco Antonio De Tommaso
- Psicólogo e psicoterapeuta pela Universidade de São Paulo
- Atuou no IPQ HC USP em pesquisa e atendimento
- Credenciado pela Assoc Bras para Estudo da Obesidade
- Consultor da Unilever - Dove de2004 a 2010
- Psicólogo e psicoterapeuta pela Universidade de São Paulo
- Atuou no IPQ HC USP em pesquisa e atendimento
- Credenciado pela Assoc Bras para Estudo da Obesidade
- Consultor da Unilever - Dove de
- Articulista da revista Boa Forma “No Divã”
- Psicólogo da Agência L'Equipe de modelos.
- Psicólogo da Agência L'Equipe de modelos.
- Consultor de psicologia do site
www.giselebundchen.com.br
11 - 3887 9738 www.tommaso.psc.br tommaso@terra.com.br
Rua Bento de
Andrade, 121 Jardim Paulista São
Paulo
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