sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

A FÁBRICA DE ANORÉXICAS

Leio através da mídia que os "fashionistas" do ultimo SP Fashion Week estão "preocupados" com a magreza das modelos...Como se não tivessem nada a ver com isso...Logo após a morte da modelo Carol Reston a medida de quadril das meninas que desfilam foim reduzida dos absurdos 90 cm para os piores e preocupantes 88 cm...De cara lavada, impunham essas normas, na contramão do discurso hipócrita e das "campanhas" anti anorexia...Na época, alertamos que cada centimetro reduzido impicaria num risco exponencial para as meninas que desfilam e para aquelas que nelas se espelham enquanto modelos de identificação. A moda se acha acima da lei, do bem e do mal. Apesar do "discurso preocupado" dos organizadores do SPFW, nos bastidores a coisa continua pior. Uma autêntica lavagem cerebral é realizada com mensagens diretas ("você tem que emagrecer") e indiretas ("Fulana emagreceu, chegou agora de Nova Ioruqe e está trabalhando muito"). Daí para comportamentos de risco como dietas loucas, medicamentos, drogas, jejuns e outros. é um passo. Se outras variáveis estiverem presentes poderemos ter a eclosão de um tranntorno alimentar.
Realmente, a moda é uma fábrica potencial de anoréxicas!

A área de saúde não tem força, sozinha, para efeuar a prevenção. É fundamental a participação mde grandes empresas, como a Unilever, por exemplo, especialmente campnahas como a de Dove, e do governo, através de campanhas educativas e de medidas peventivas, como as tomadas em Madrid, onde meninas com IMC abaixo de 18,5 não desfilam.

Fica um apelo às autoridades competentes.

Grande abraço

Tommaso