sexta-feira, 30 de março de 2012

PSICOLOGIA E EMAGRECIMENTO

PSICOLOGIA E EMAGRECIMENTO


Muitas pessoas comem demais e, consequentemente engordam, porque estão ansiosas, nervosas, preocupadas, tristes, apreensivas, etc. Habitualmente tem problemas pessoais, sentimentais ou profissionais que tem dificuldade em resolver.

Ao comer obtém um alívio temporário da ansiedade, que não sendo resolvida, retorna “fortalecida” pela culpa, pela sensação de fracasso e de descontrole. É estabelecido um vínculo inconsciente entre ansiedade e comida, que passa a ser vista como “solução” para seus problemas. O comer, antes movido pela fome, passa a ser ativado pela ansiedade. Come-se muito mais e a sensação de insatisfação permanece. É o caso daqueles que, sem fome, “beliscam”, comem após o jantar e até se empanturrarem, levantam-se de madrugada para comer e outros comportamentos alimentares atípicos.

Todos sabemos daqueles que, mesmo diante de dietas balanceadas, personalizadas e saborosas, parecem sabotá-las, comendo exageradamente e sem entender porque. Claro, engordam e passam a restringir mais e mais a qualidade de vida e, consequentemente, as oportunidades de obterem prazer. Evitam sair, freqüentar festas e locais públicos que as exponha fisicamente, diminuem reuniões sociais e recreativas, bem como atividade física e esportiva em geral. O alimento cresce em importância e passa a constituir a principal, quando não a única forma de prazer da pessoa. Está formado o círculo vicioso.
A Psicologia atua controlando o impulso de comer, levando a pessoa a alimentar-se quando tiver fome e na quantidade suficiente para saciar a fome, o que só é possível desligando a conexão ANSIEDADE - COMIDA. Trabalhando-se a ansiedade a pessoa é levada a comer quando tiver fome e a não comer quando estiver ansiosa.

quinta-feira, 29 de março de 2012

MATÉRIA COMPULSÃO ALIMENTAR WOMEN'S HEALTH

Caros amigos,

Segue link de matéria da qual participei na revista WOMENN'S HEALT DE MARÇO


http://revistawomenshealth.abril.com.br/edicoes/041/dieta/livre-se-vicio-comer-678772.shtml

segunda-feira, 26 de março de 2012

CABEÇA MAGRA X CABEÇA GORDA

"Comi um pedaço de bolo no trabalho. Era aniversário de uma colega. De cara pensei “está tudo perdido!” “Vou estragar minha dieta!”. Saí do escritório, passei em um Supermercado e comprei doces e sorvetes. Afinal, “perdido por um...” Em casa, devorei tudo isso e muito mais. Dor, culpa, arrependimento e...mais comida. Final de mais uma dieta “! Mais uma frustração, auto-estima lá em baixo! (Depoimento de Maria Lucia, 28 anos)”.

Esse relato, típico de pessoa com compulsão alimentar, revela o lado “gordo” de nossa amiga. Sua forma distorcida de avaliar a realidade a levou, como vem levando, a comportamentos errôneos em relação a seu peso, ao alimento. Pensamentos que refletem crenças errôneas, não questionadas.

Naturalmente todos os seus colegas comeram a fatia de bolo. Aqueles de “cabeça magra” voltaram a seu trabalho e não mais pensaram no assunto. Nem se iriam “compensar” deixando de comer isso ou aquilo na janta. Cada qual voltou para sua casa e tocou sua vida, inclusive em termos alimentares.

Qual a diferença entre eles e Maria Lucia?

Nela a perspectiva de comer um pedaço de bolo provocou, por experiências passadas, pensamentos automáticos distorcidos, do tipo “está tudo perdido”, “estraguei tudo” que a levaram a culpa e motivaram o descontrole.

Como poderia ter agido, se fosse possível voltar no tempo?

Seu comportamento está automatizado. Ela procede dessa forma sem perceber. Aceita, sem qualquer contestação, pensamentos distorcidos como verdadeiros sem sequer dar-se conta.
Enquanto não aprender a “desmontar” esse comportamento, será refém de situações desse tipo, por melhor que seja sua dieta. Lembre-se, pensamentos distorcidos geram comportamentos distorcidos e refletem crenças errôneas.

Neste caso é necessário identificar, estar atenta aos primeiros indícios desses pensamentos automáticos. Para isso devemos registrar os pensamentos da forma em que ocorrerem. Pergunte-se “o que estou pensando agora?” “O que se passa em minha mente?” “... estraguei tudo!”, “está tudo perdido!”.

Após identificar esses pensamentos, deverei questioná-los. “SERÁ que realmente estraguei tudo?” “Como posso justificar isso?” “Em que me baseio?” Bem, comi um pedaço de bolo e acrescentei algumas calorias à minha dieta HOJE, mas, se eu parar agora, não terei estragado nada!” Pronto! Criamos ao menos a opção de nos comportarmos dessa ou daquela maneira! Colocamos a razão, a mediação entre o impulso e o ato de comer em si.

Procedendo desta forma, identificando, mediando e questionando esses pensamentos, eles serão substituídos por outros mais lógicos e que gerarão comportamentos mais adaptativos. Se não me sinto culpado de ter comido um pedaço de bolo, se compreendo que isso não é o caos, posso evitar o ataque de comer.

A sensação de falta de controle leva à culpa. A culpa gera ansiedade. A ansiedade leva a comida, que leva à sensação de flat de controle, que leva à culpa, que leva à ansiedade, que leva...

Esse ciclo pode e deve ser interrompido questionando-se sua origem: formas errôneas de avaliar a realidade.

No começo do “desmanche” desse comportamento preocupe-se com o processo, não com o resultado. Este virá como conseqüência. Erros deverão ser vistos como oportunidade de aprendizado, não como fracassos.




Dr. Marco Antonio De Tommaso
• Psicólogo e psicoterapeuta pela Universidade de São Paulo
• Credenciado pela Assoc Brás para Estudo da Obesidade
• Atuou no Instituto de Psiquiatria da FM HCUSP.
• Consultor da Unilever – Dove de 2004 a 2010
• Colunista da Revista Boa Forma “No Divã”
• Psicólogo das Agências Elite e L’Equipe de Modelos
• Consultor de psicologia do site www.giselebundchen.com.br





tommaso@terra.com.br (11) 3887 9738 www.tommaso.psc.br

terça-feira, 20 de março de 2012

MEDIDAS DE PREVENÇÃO DE TRANSTORNOS ALIMENTARES

O governo de Israel promulgou lei que visa regulamentar os desfiles de moda no país. As modelos deverão apresentar atestado médico com duração máxima de três meses e os órgãos de divulgação deverão informar recursos utilizados no trabalho posterior de fotos e que visem "emagrecer" a imagem das modelos. A medida visa preservar a saúde de quem desfila e das jovens que nelas se inspiram em termos de ideais de beleza. Num determinado país da América do Sul a questão dos atestados foi ventilada. Só esperamos que em Israel não se comprem atestados médicos como no país ao qual me refiro...

segunda-feira, 19 de março de 2012

FATOR EMOCIONAL E EMAGRECIMENTO

FATOR EMOCIONAL E EMAGRECIMENTO



O sobrepeso e a obesidade são causados por diversos fatores: genéticos, biológicos, nutricionais e psicológicos. Os últimos atuam de dois modos: podem levar a pessoa a comer mais e podem funcionar como autêntico OBSTÁCULO Á PERDA DE PESO, um verdadeiro BLOQUEIO à aderência a um programa de emagrecimento.
São vários os problemas emocionais que podem levar a aumento de peso ou a impedir que a pessoa emagreça:
• Compulsão alimentar: pessoas que comem não por fome ou prazer, mas o fazem por ansiedade, apressadamente, ingerindo grandes quantidades de alimento em curto período de tempo, sentindo-se depois culpadas ou arrependidas. Muitas vezes estão em uma dieta personalizada, equilibrada e saborosa e, repentinamente começam a comer e não param mais, a não ser quando estão empanturradas, cansadas ou com mal estar. Aí vem o arrependimento, mais ansiedade e o final de mais uma dieta. SE A COMPULSÃO ALIMENTAR ESTIVER PRESENTE E NÃO FOR TRATADA INVIABILIZARÁ TODOS OS ESFORÇOS DA PESSOA PARA EMAGRECER.
• Depressão: a depressão afeta a pessoa como um todo. Pessoas que estão deprimidas em, entre outros sintomas, alteração no comportamento alimentar para mais (ou para menos) que pode levá-las a engordar. Há queda da motivação para a dieta, auto depreciação, pessimismo. Quando a depressão estiver presente em algum grau no candidato a emagrecimento, deverá ser tratada prioritariamente.
• Ansiedade: é o vilão número um das dietas alimentares. Apresenta-se em diversas formas (pânico, fobia social, ansiedade generalizada, agorafobia, stress pós traumático, fobias específicas, etc). Pessoas tensas, excessivamente preocupadas, com pânico, medos diversos, podem encontrar no alimento um “lenitivo” para seus males, para um estado interno de desconforto indefinido. Hoje, as formas clínicas de ansiedade são conhecidas, pesquisadas e seu tratamento de bom prognóstico. É MAIS FÁCIL TRATAR A ANSIEDADE DO QUE OS MALES DELA DECORRENTES.
• Stress: é comprovado que o stress tem influência sobre o peso corporal, seja pelo aumento do cortisol circulante ou pelo aumento da quantidade de alimento ingerida, que passa a atuar inadequadamente como “mecanismo anti-stress”.
• Dificuldades sexuais, conjugais ou afetivas: é sempre importante verificar o que se esconde por trás da obesidade ou do excesso de peso. A gordura pode servir de “escudo” para evitar relacionamentos, não assumir a própria sexualidade ou mesmo como forma de “rebelião passiva” a situações conjugais conflitivas.
• Problemas de relacionamento: dificuldades de relacionamento familiar, social (timidez excessiva, agressividade social, baixa assertividade e outros) podem levar a pessoa ao prato.
• Dificuldade de controle de impulsos: pessoas impulsivas, que não conseguem adiar a gratificação imediata de um impulso em detrimento a uma gratificação em médio prazo (comer é gratificante a curtíssimo prazo, emagrecimento em médio prazo), são mais vulneráveis a uma “sabotagem” em sua dieta.

Quando problemas psicológicos estão presentes (sejam eles causa ou efeito) dificultando ou inviabilizando a perda de peso deverão ser tratados conjuntamente. Na maioria são problemas que podem ser superados com abordagem psicológica adequada. Se continuarem atuando põe pro terra os mais competentes programas de emagrecimento e os mais sinceros propósitos de pessoas que “sabem o que fazer, mas não conseguem fazer o que sabem que deveriam”...


Dr. Marco Antonio De Tommaso
- Psicólogo Clínico pela Universidade de São Paulo
- Atuou no Instituto de Psiquiatria do H.C.U.S.P. em pesquisa e atendimento.
- Credenciado pela Assoc Brás para Estudo da Obesidade
- Articulista da Revista Boa Forma “No Divã”
- Psicólogo da Agência L’Equipe de modelos.
- Consultor da Unilever – Dove de 2004 a 2010
- Consultor de psicologia site www.giselebundchen.com.br


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Clínica Tommaso: deixando de estar, aprendendo a ser.

sábado, 17 de março de 2012

OUTRAS ALTERAÇÕES DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR

OUTRAS ALTERAÇÕES DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR


É fundamental que estejamos atentos para o fato de que a presença dos “ataques de comer” dos episódios compulsivos são a principal causa de abandono de tratamentos e dietas para emagrecer. Muitos pacientes, após um episódio ou a repetição dos mesmos, sentem-se culpados, deprimidos, impotentes diante de uma força que lhes foge ao controle, tendo sua autoconfiança solapada. Sentindo-se desconfortáveis e inadequados, interrompem o tratamento. Para atenuar a própria culpa, projetam-na no profissional que os atende e que “não resolveu” o problema. Ganham peso, amargor, procuram outros profissionais em que, inicialmente, depositam a esperança do milagre.

O ciclo se repete, vem a desistência e mais um profissional é “riscado” da lista... De fracasso em fracasso, vai acumulando amargura, ansiedade, desamparo e cronificando seu calvário...

Se a compulsão alimentar estiver presente e não for tratada INVIABILIZARÁ os esforços do paciente no sentido de emagrecer. Não é mais um “problema de dieta”! Mas da tal “força” que vem e o leva a fazer justamente aquilo que sabe que não deveria... COMER SEM FOME..

A compulsão alimentar é tratada por Psicoterapia Comportamental e Cognitiva, que visa proporcionar condições de aderência ao plano médico-nutricional, identificando as outras sensações que são confundidas com a fome. Além disso, trabalha o comportamento alimentar, que servirá de base para a orientação nutricional.

COMPULSÃO ALIMENTAR NÃO “SARA SOZINHO”. SEU TRATAMENTO EXIGE PERSEVERANÇA E DEDICAÇÃO.

Outras alterações do comportamento alimentar são autênticos entraves ao comportamento nutricional:
Transtorno do Comer Noturno: a pessoa ingere mais de 50% das calorias Após a última refeição. Come compulsivamente à noite, tem insônia e amanhece sem fome, permanecendo assim pela manhã. Este quadro é mais freqüente em homens.

“Craving”: “urgência” para certos alimentos. A pessoa sente uma necessidade irrefreável de comer um determinado tipo de alimento ou um alimento específico. Apresenta uma ansiedade crescente antes dos episódios e alívio depois. É um “ataque de comer seletivo”.

“Wibling”: beliscar entre as refeições. A pessoa come sem fome entre as refeições, servindo-se de pequenas quantidades de comida. Narra estes episódios como “prazeroso”.


Ataque de Comer parcial: episódio semelhante ao ataque de comer, mas que não preencha todos os requisitos para compulsão alimentar (Transtorno do Comer Compulsivo: ingestão de uma grande quantidade de comida num período curto de tempo, com sentimento de falta de controle sobre o que e o quanto come, com sentimentos de culpa, vergonha, auto depreciação, podendo ingerir o alimento às escondidas e apresentando publicamente comportamento alimentar adequado).

Da mesma forma que a compulsão alimentar, estas alterações de comportamento devem ser tratadas psicologicamente.

Dr. Marco Antonio De Tommaso
- Psicólogo e psicoterapeuta pela Universidade de São Paulo
- Atuou no IPQ HC USP em pesquisa e atendimento
- Credenciado pela Assoc Bras para Estudo da Obesidade
- Consultor da Unilever - Dove de 2004 a 2010
- Articulista da revista Boa Forma “No Divã”
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http://tommasopsicologia.blogspot.com/


Rua Bento de Andrade, 121 Jardim Paulista São Paulo

sexta-feira, 16 de março de 2012

HOMENAGEM DA ACADEMIA BRASILEIRA DA ARTE CULTURA E HISTÓRIA


Caros amigos,

Hoje a noite, em solenidade que terá lugar na Academia Brasileira de Arte, Cultura e História, serei um dos homenageados recebendo o "Diploma de Personalidade do Ano",no evento "Destaques e Personalidades do Ano". Abaixo o Oficio recebido.

Quero agradecer à todos vocês,clientes, internautas, leitores, familiares e colegas que permitiram que essa Laurea me fosse outorgada.

Muito obrigado

Tommaso

quarta-feira, 14 de março de 2012

ATENDIMENTO PSICOLÓGICO VIA SKYPE

Caros amigos,

Atendendo solicitações de inúmeros clientes que residem fora da capital paulista e no exterior estou iniciando atendimento psicológico vis Skype. A orientação on line não é extensiva a moradores da cidade de São Paulo.

Caso haja interesse de sua parte contate-nos pelo telefone 55-11-3887 9738 ou pelo e-mail tommaso@terra.com.br.

Grato

Tommaso

domingo, 11 de março de 2012

MATÉRIA REVISTA BOA FORMA MARÇO


Caros amigos

Segue matéria de março de minha coluna "No Divã".

quinta-feira, 8 de março de 2012

PALESTRA E.C.PINHEIROS

Caros amigos,

Como faço todos os anos por ocasião do mês da mulher, estarei realizando palestra no E.C. Pinheiros.O tema será "PSICOTERAPIA DA BOA FORMA", onde discorro sobre abordagem psicológica no tratamento e prevenção da obesidade e sobrepeso, dos transtornos alimentares, das "doenças da beleza" e sua influência sobre a autoestima. Será dia 15/03/2012, quinta feira, 20 h 30 min, Sala de Conferências do clube.

A todas as mulheres meu carinhoso abraço e minha homenagem pelo dia de hoje.

Grande abraço

segunda-feira, 5 de março de 2012

EMAGRECIMENTO:PSICOLOGIA NÃO É MAGIA

EMAGRECIMENTO: PSICOLOGIA NÃO É MAGIA!

Com certeza, a área mais negligenciada no tratamento da obesidade e sobrepeso é a da psicologia, a menos conhecida, pouco tangível e mal divulgada. Além da abordagem médico-nutricional e da atividade física, o acompanhamento psicológico deveria estar presente na maioria dos casos de emagrecimento.

Na prática o tema é pouco abordado, inclusive por grande parte dos médicos, e mal compreendido pelo paciente, que ou não lhe dão nenhum crédito, ou dela espera a “magia”: SER EMAGRECIDO pela psicologia. Sim, na maior parte das vezes a expectativa de quem procura a psicologia visando emagrecimento é de o resultado ocorra como num passe de mágica! Rapidamente, como se o profissional pudesse misteriosamente resolver o problema de peso, posicionando-se ele, cliente, de forma passiva.

É preciso que nós, profissionais da área, sejamos mais claros ao informar ao cliente acerca da atuação da psicologia afim de que possa rever suas expectativas.

Em primeiro lugar, a psicologia não “substitui” qualquer outra face do tratamento. Mas a complementa e sem ela, muitas vezes o restante se torna inviável.

• A obesidade é doença crônica e variada. Não existe “obesidade única”, mas “obesidades”.
• Na maior parte dos casos o histórico é longo. A pessoa já fez inúmeras dietas, perdeu e ganhou peso, isso quando conseguiu emagrecer.
• A ansiedade e outras emoções podem estar presentes como “causa” da alimentação excessiva ou como efeito da própria obesidade.
• O gordo sofre discriminação social, o que prejudica sua vida pessoal, afetiva, profissional, enfim, seu funcionamento como pessoa. Como conseqüência, há o afastamento da vida social ou a criação de personagens, como estratégia de sobrevivência: a amiga legal, a gordinha simpática, a confidente e outras.
• Quanto mais antigo o histórico de excesso de peso, maior a chance de comprometimento da imagem corporal, a forma pela qual a pessoa se vê acompanhada das emoções e sentimentos em relação e das reações a essa percepção.
• A compulsão alimentar está presente em 25 e 56 % dos casos de obesidade/sobrepeso e se não for tratada inviabiliza qualquer projeto de emagrecimento.
• O estilo de vida, de pensamento, valores, deve ser mudado para o resto da vida. O emagrecimento começa pela cabeça. Ou pode terminar nela...
• O gordo pode ter ganhos secundários por permanecer gordo e habitualmente não ter consciência disso. E, se houver um conflito entre a vontade consciente e a resistência inconsciente, vence o inconsciente.
• Ele será magro SE e ENQUANTO permanecer em tratamento. A perseverança, a tolerância à frustração, a descoberta de novos prazeres deverão ser incentivados.
• Emagrecer e PERMANECER MAGRO é muito mais que fazer mais uma dieta por algum tempo para perder algum peso. Envolve a redescoberta da pessoa, o resgate de sua auto-estima.

Então, psicologia não é magia! É trabalho continuo e pode ser o fator decisivo de sucesso ou não nessa empreitada.