domingo, 30 de setembro de 2012

ÁS MULHERES


Às mulheres:

A percepção da própria beleza é muito mais ligada a autoestima que atrativos físicos. Existem mulheres que são bonitas, estão bonitas, mas NÃO SE SENTEM BONITAS! Aí a beleza não rende.

Mulheres mais realizadas em outras áreas de suas vidas são mais indulgentes com a própria beleza.

Simpatia, comunicação, simplicidade, autenticidade, espontaneidade potencializam a beleza.


Dr. Marco Antonio De Tommaso
-  Psicólogo e psicoterapeuta pela Universidade de São Paulo
-  Atuou no IPQ HC USP em pesquisa e atendimento
-  Credenciado pela Assoc Bras para Estudo da Obesidade
-  Consultor da Unilever - Dove de 2004 a 2010
-  Articulista da revista Boa Forma “No Divã”
-  Assessoria psicológica para modelos e agências
-  Consultor de psicologia do site www.giselebundchen.com.br


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quarta-feira, 26 de setembro de 2012

ENTREVISTA REVISTA PSICHÉ Parte 2


Psique

Marco Antônio de Tommaso "é fundamental criar uma identidade estética"
Com ampla experiência no tema autoimagem, o psicoterapeuta Marco Antônio de Tommaso refuta pressões pelo chamado corpo perfeito

Por: Lucas Vasques / Fotos: Arquivo pessoal

Fotos: Arquivo pessoal
De que forma a falta de conceito sobre si mesmo pode atrapalhar a psicoterapia?
Tommaso – Respondo a esse questionamento definindo o objetivo da psicoterapia: é o resgate da autoestima. A fobia social, por exemplo, um dos grandes problemas do mundo moderno, pode ser explicada como sendo a falta de confiança que a pessoa tem sobre si mesma. Pode provocar ansiedade e depressão. A pessoa fica com uma visão distorcida de tudo e acaba se achando inferior em relação aos demais.
Você poderia definir o que é timidez? Ela também tem relação com a autoimagem?
Tommaso – A timidez tem grande relação com a autoestima. Existem, basicamente, algumas variações: a timidez patológica, que é a chamada fobia social, já mencionada. Ela tem como característica o modo antecipado de rejeição. É bem comum, mais específica, e ocorre quando a pessoa sente medo de falar em público, assinar cheques, não faz sinal para os ônibus. Há, ainda, a generalizada, onde a pessoa sente medo de tudo. Em todos os casos, não há confiança em si e, tampouco, autoestima.
Não existe um belezômetro para se medir a beleza. É essencial ter uma autoestima suficiente para mediar os valores que vêm de fora
No caso das modelos, profissionais as quais você tem ampla experiência, quais as questões mais difíceis que já enfrentou em se tratando de autoimagem?
Tommaso – Esse segmento desperta problemas bem sérios. Para se ter uma ideia, desenvolvi uma pesquisa, que envolveu a participação de 140 modelos, com idade máxima de 18 anos. Ao responder uma das questões, todas elas afirmaram que precisam emagrecer três quilos. Outro dado significativo: a nota média para o corpo que cada uma deu foi 6,3. As justificativas foram muitas, como necessidade de se submeter à lipoaspiração, colocação de silicone etc. Isso é muito ruim, pois, na maioria, são meninas lindas. No entanto, sofreram na mocidade, por serem mais altas e magras do que o padrão. Eram chamadas de bambu, perna longa e outros apelidos embaraçosos. Sofriam o que chamam hoje de bullying, que é uma palavra nova para uma situação antiga. Depois, quando chegam à fase adulta, por se adequarem ao perfil exigido, passam por uma transformação, quando as agências as contratam. Mudam o cabelo, roupas e maquiagem. Entretanto, a autoimagem não mudou, o sentimento de inferioridade continua. Elas sofrem por aspectos que ocorreram antes de serem modelos.
Como lidar com a falta de estrutura psíquica das pessoas, No geral, quando elas assumem inúmeros compromissos profissionais muito cedo?
Tommaso – Existem várias atividades que exigem uma mudança de cidade e até de estado quando a pessoa ainda é muito jovem. Dentro desse perfil profissional eu vejo semelhanças entre as carreiras de modelo e jogador de futebol. Em ambos os casos acontece essa alteração radical na vida deles, pois têm de enfrentar muito cedo a luta diária pelo ganha-pão, que não é fácil. Há inúmeras pressões. Veja a trajetória do Neymar. O pai dele exige comprometimento do jogador, apesar da pouca idade, impõe limites e restrições. Ele é quem controla o dinheiro do rapaz, o que representa um bom respaldo da família. Contudo, isso nem sempre acontece, não é a maioria. Por isso, precisam de um suporte psicológico. No caso das modelos, eu procuro fazer um trabalho intenso de prevenção à anorexia e à bulimia. Um exemplo clássico é a Gisele Bundchen. Quando ela chegou para iniciar a carreira, ficou nove meses sem trabalho. Era chamada de magra, nariguda e sardenta. Quase voltou para sua cidade. Contudo, insistiu, confiou em si e mostrou autoestima. Infelizmente, a maior parte não aguenta a pressão e desiste.
Um estudo dos EUA indica que 80% das mulheres que aparecem na televisão estão abaixo do peso, o que reforça a imposição social
Fotos: Arquivo pessoal
O padrão de beleza imposto deixa a pessoa sem autoimagem definida ou com a autoimagem real prejudicada?
Tommaso – Sem dúvida, fica alterada e isso prejudica muito. Um estudo realizado nos Estados Unidos indica que 80% das mulheres que aparecem na televisão estão abaixo do peso, o que reforça a imposição social. Outras 5%, que estão acima do peso, aparecem apenas em situações jocosas e são ridicularizadas. Não existe no Brasil um trabalho nesses moldes, mas tenho convicção de que é por aí também. O que acontece é que, desde cedo, meninas começam a brincar com a Barbie, que tem um perfil corporal inviável. Se fossem seguir as proporções da boneca em uma pessoa real, ela teria 45 centímetros de cintura. Além disso, há os programas infantis, onde as apresentadoras são sempre magérrimas. Em seguida, o interesse recai sobre as bandas de rock, com seus vocalistas sempre magros, e as novelas, com as mocinhas das histórias assumindo esse perfil. O resultado é que se cria uma crença única. Há uma associação precoce entre magreza e beleza.
Visto isso, como n ão ser um escravo da beleza?
Tommaso – Existem três tipos de situação que podem responder essa questão: há o ser bonita, visão biológica; o estar bonita, quando a pessoa se submete aos efeitos de produção e recursos, exercícios e nutrição; e também há o se sentir bonita, que se traduz em uma visão adequada da beleza, uma boa percepção da autoimagem. É fundamental enfatizar o que se tem de bom, pois perfeição não existe. A boa aceitação da pessoa com sua imagem está muito mais relacionada à autoestima do que com a beleza em si.
Quais as ligações entre emagrecimento e autoimagem?
Tommaso – Essas ligações são muitas. As pessoas que têm autoimagem prejudicada sofrem com a personalidade mais machucada. Acontece bastante com quem tem obesidade mórbida. Essa pessoa se submete à cirurgia para emagrecimento. Pela rapidez do resultado, não consegue lidar com isso direito. Em vários casos, ela já emagreceu, mas sente medo de sentar em cadeiras, passar por catracas de ônibus e atividades assim. Isso ocorre porque o corpo emagrece, mas a cabeça não. É o que chamo de gordura imaginária. Para mim, muitas dessas pessoas não se tornam magras. São gordas emagrecidas. A prova é acompanharmos duas mulheres com 60 quilos. Uma sempre foi assim e a outra tinha 90 quilos e emagreceu. Posso dizer que a primeira é magra e a segunda está magra.
Hoje já existe a síndrome de Adônis. Acontece quando o homem é muito forte, mas se vê fraco. É o paralelo da anorexia
Como fortalecer a autoimagem da pessoa?
Tommaso – O fortalecimento da autoimagem passa, fundamentalmente, pela psicoterapia, que é a melhor forma de ajudar no resgate da autoestima. Evidentemente, algumas pessoas conseguem isso de forma natural. Nesses casos não é necessário.
Existe mais de um tipo de autoimagem, como individual e coletiva?
Tommaso – Existe, sim, no sentido cultural. O que determina isso é como a pessoa interpreta essa situação. Há casos em que mulheres sofrem muito com essas pressões. Outras ficam apenas um pouco incomodadas.
No geral, as pessoas não estão satisfeitas com a autoimagem?
Tommaso – Definitivamente, não.
Fotos: Arquivo pessoal
Os problemas com a autoimagem são ‘privilégio’ da juventude ou podem surgir em qualquer idade? Esses problemas aumentam na medida em que a pessoa sente dificuldades em envelhecer?
Tommaso – A pressão maior, sem dúvida, acontece na juventude. Contudo, na fase de envelhecimento também ocorre, mas se trata de outro tipo de pressão. Homens e mulheres que sentem dificuldades em envelhecer, usando roupas e hábitos inadequados, também passam por isso. Esses homens e mulheres não têm autoestima satisfatória.
Apenas quem tem baixa estima pode ter problemas com a autoimagem ou isso pode acontecer com quem tem autoestima elevada também?
Tommaso – Devemos ter em mente que a autoestima não é uma vacina, que deixa as pessoas imunes. Entretanto, um amigo meu diz sempre que funciona como o sistema imunológico. Ela pode sofrer, mas tem resistência a isso. Acaba se recuperando mais rápido. Além disso, sai mais fortalecida desse processo para filtrar as pressões culturais. Adquire mais condições.
Essa relação psíquica com a autoimagem difere de cultura para cultura? Há países que aceitam padrões de beleza diferentes dos impostos no Ocidente. Para os orientais, por exemplo, há diferenciação de autoimagem, mesmo para os que são brasileiros?
Tommaso – Essa conduta é um movimento extremamente ocidental. Mas, em alguns lugares do Oriente, como o Japão, há um fenômeno acentuado de ocidentalização. As mulheres de lá chegam a fazer cirurgia para abrir os olhos, usam cabelos loiros. Ou seja, acabam abrindo mão de suas características. Para se ter uma ideia, as tinturas de coloração loira oferecem mais de 500 tonalidades diferentes. Outro fato significativo que posso citar é que as transmissões de televisão surgiram, nas Ilhas Fiji, em 1995. Ana Baier, uma pesquisadora da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, desenvolveu um estudo que mostrou que três anos depois disso, 80% das mulheres faziam dieta e 1/8 tinha bulimia. Explica-se pela chegada do movimento ocidental.
Há diferenças de gêneros? Homens e mulheres têm efeitos e tratamentos iguais ou diferentes para essas questões?
Tommaso – O tratamento dado pela sociedade é bem diferente. O homem pode ser um pouco barrigudo. No universo masculino essa pressão é menor, mas existe. Agora, daqui a 30 anos não sei quais serão as exigências. No geral, a mulher quer emagrecer na academia e o homem quer ficar mais forte. Todavia, o quadro tende a mudar, pois hoje já existe a síndrome de Adônis. Acontece quando o homem é muito forte, mas se vê fraco. É o paralelo da anorexia. Então, o sujeito se mata na academia, chega, inclusive, a ingerir substâncias. Esse fato mostra claramente que essa situação começa a crescer entre os homens.

Lucas Vasques é jornalista, colaborador desta publicação


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ENTREVISTA REVISTA PSICHÉ (PSICOLOGIA) Parte 1


Psique
Marco Antônio de Tommaso "é fundamental criar uma identidade estética"
Com ampla experiência no tema autoimagem, o psicoterapeuta Marco Antônio de Tommaso refuta pressões pelo chamado corpo perfeito

Por: Lucas Vasques / Fotos: Arquivo pessoal

Fotos: Arquivo pessoal
Um dos mistérios mais evidentes na mente humana é como as pessoas se enxergam. É possível definir se a imagem corporal que elas formam corresponde à realidade ou é fruto de fatores e experiências pessoais, além de pressões culturais? Quem pensa que essas dúvidas são prerrogativas, somente, das modelos profissionais e de outros profissionais que lidam com a beleza em suas atividades, está equivocado. Todas as pessoas estão sujeitas a questionamentos dessa natureza. Marco Antônio de Tommaso, psicólogo e psicoterapeuta, faz questão de ressaltar que a imagem estética propagada pela mídia, pela moda e pela publicidade pertence a uma parcela da população que vai de meio a 1% das pessoas em todo o mundo. “As magras são exceções genéticas”, resume.
O psicólogo salienta que se for considerado o aspecto biológico, o padrão corresponderia a um Índice de Massa Corporal (IMC) de 18,5 a 24,5, considerado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) a faixa em que há menor risco para doenças. O biótipo de uma modelo ou de quem cumpre a meta de chegar a esse patamar, por exemplo, implica num IMC de 16,5 a 17,0, ou ainda menos. Segundo Tommaso, se essa pessoa não for autenticamente assim, será classificada como subnutrida. Por isso, a situação deve ser tratada com muita cautela. “Em vista desse quadro, o padrão não é padrão. Todos devem procurar a beleza nas diferenças, não na igualdade. É preciso desenvolver uma identidade estética, sem se preocupar em seguir regras. Beleza é muito mais do que medida de quadril, cintura e cor dos olhos. Está indissociada de saúde e de autoestima. Portanto, em matéria de beleza não existe ‘mais que’, mas o ‘diferente de’”, avalia.
Tommaso atuou em pesquisa e atendimento no Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, da USP. É credenciado pela Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade, além de ser psicólogo da Agência L´Equipe de modelos. Também se especializou em transtornos alimentares e acompanhamento psicológico em programas de emagrecimento. Colunista de Psicologia do site www.giselebundchen.com.br.
Como analisa a questão da autoimagem? como lidar com os padrões de beleza impostos pelo mercado e pela mídia?
Marco Antônio de Tommaso – Primeiramente, é bom destacar que a autoimagem é um componente da autoestima. É a imagem corporal que cada pessoa faz dela mesma. Trata-se de uma espécie de representação mental do corpo. Ela sempre vem acompanhada de emoções, sentimentos e é, fundamentalmente, influenciada por experiências pessoais vividas, pela forma de criação, pela educação recebida e, também, por inúmeros padrões culturais. A imagem estética propagada pela mídia, pela moda e pela publicidade pertence a uma parcela da população que vai de meio a 1% das pessoas em todo o mundo. É importante esclarecer que as magras são exceções genéticas. A mídia, a moda e a publicidade induzem a seguir essa imagem estética. A revolução da mulher nos anos 70 foi ótima, trouxe inúmeros benefícios, mas, em contrapartida, a deixou refém do próprio corpo. Existem casos de mulheres que são geneticamente dessa forma, magras, mas não são subnutridas. Mesmo assim, todas estão insatisfeitas com o corpo. Elas criam uma imagem cultural distorcida da realidade. As que fazem parte da maioria não integram o padrão. Outro aspecto a ser destacado é que a beleza é totalmente subjetiva. Para se definir se uma é mais bonita do que a outra é necessário emitir opinião. Não é o caso de ser mais ou menos, melhor ou pior. Há diferenças, que não são exatas e não se pode comprovar. Por exemplo, o elefante é maior do que a tartaruga. Isso é fato, basta olhar. Agora, não existe um belezômetro para se medir a beleza das pessoas. Por isso, é essencial ter uma autoestima suficiente para mediar os valores que vêm de fora. É fundamental criar uma identidade estética.
A revolução da mulher nos anos 70 foi ótima, trouxe inúmeros benefícios, mas, em contrapartida, a deixou refém do próprio corpo
Quais os mecanismos que prejudicam a autoimagem, a ponto de se chegar a sofrer com doenças como anorexia ou bulimia?
Tommaso – É preciso perguntar o que é causa ou efeito. Essa definição ainda não se sabe. A busca indiscriminada pelo corpo ideal pode levar a esse tipo de consequências. Fatores psicológicos, culturais e familiares contribuem muito para se chegar a essa situação de transtornos alimentares. A mulher, na maioria dos casos, pode ter 28 quilos e se ver obesa. Essa tendência existe desde antes da Idade Média, quando as mulheres faziam jejum para se santificar. Há alguns anos, uma modelo famosa morreu e fizeram várias campanhas no sentido de se acabar com a exigência do mercado de se ter o corpo magro e dito perfeito. Passada a efervescência do fato, diminuíram de 90 para 88 o limite do quadril para as modelos. Ou seja, nada adiantou. A verdade é que cada um tem um biótipo. A reconhecida modelo internacional Cindy Crawford tinha uma frase bem interessante sobre essa questão: “Antes de passar duas horas no maquiador e no cabeleireiro nem eu sou Cindy Crawford”.
Fotos: Arquivo pessoal
O que ocorre na cabeça das pessoas para que elas deixem chegar ao extremo de ser acometidas por doenças desse tipo, como bulimia ou anorexia?
Tommaso – Essas pessoas não sabem lidar com a pressão cultural que sofrem no dia a dia. Posso citar outro exemplo: uma mulher começa uma dieta inofensiva, até mesmo orientada pelo médico. Daquelas para perder apenas alguns quilos. Aos poucos, devido à exigência externa, vai diminuindo sua alimentação, tirando proteínas, carboidratos até chegar ao jejum. Nesse estágio ela passa a falar e pensar somente sobre esse assunto, ou seja, forma física. Tudo o que ela passa a fazer tem relação com o tema. É um processo que vai aumentando em intensidade até trazer consequências sérias.
Como as pessoas podem se blindar desse problema para n ão chegar à doença?
Tommaso – A pessoa consegue se blindar desses fatores fazendo uma filtragem de autoestima. Afinal, essa magreza não é o verdadeiro padrão. Aliás, essa palavra é utilizada, na maioria das vezes, de forma errada. Padrão é o que se usa para medir características da maioria. E essa imagem corporal, definitivamente, não faz parte da maioria. As pessoas precisam entender que todos os corpos têm limites. Nenhum é infinitamente maleável, que pode sofrer transformações radicais a toda hora.
De que forma as diversas correntes da psicologia tratam os transtornos ligados à autoimagem?
Tommaso – Todas as correntes da Psicologia têm grande preocupação com esse fato e suas consequências. Afinal, a mente das pessoas passa por uma série de alterações quando isso acontece. Portanto, nunca é demais ressaltar que é fundamental fortalecer a autoestima para tudo na vida, para negociar um pagamento, para iniciar num trabalho, para paquerar. As pessoas precisam confiar nelas próprias. Todas as escolas da Psicologia lidam bem com isso, para ajudar as pessoas.
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MATÉRIA DE MINHA AUTORIA NO PSIQUE CIÊNCIA E VIDA

http://psiquecienciaevida.uol.com.br/ESPS/Edicoes/81/marco-antonio-de-tommaso-e-fundamental-criar-uma-identidade-estetica-270857-1.asp

DEBATE "É TEMPO DE DESCOBRIR"

Dia 9/10/2012 estarei participando do debate promovido pela Nestlé "É TEMPO DE DESCOBRIR", sobre a relação da mulher com o corpo, saúde, beleza.


Acima os detalhes nos convites para a imprensa (pela manhã) e para os profissionais (à tarde).

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

MOVIMENTO EMAGRECE, BRASIL! : JANTAR


Convidado que fui pela Revista Boa Forma e pela Editora Abril, estarei presente em jantar promovido pelo movimento Emagrece, Brasil! , exclusivo para especialistas em vida saudável e combate à obesidade no país.

Será no LivLight Bistrô, da nutricionista e chef Maria Cecília Corsi, quinta feira , dia 27 de setembro,às 20h.

Á Boa Forma e à Abril, meu muito obrigado!

terça-feira, 11 de setembro de 2012

PESO CLÍNICO E PESO ESTÉTICO



PESO CLÍNICO E PESO ESTÉTICO



Cada vez mais o peso estético, aquele que satisfaz (se é que há algum...) a uma mulher se afasta do peso considerado saudável, para menos, é claro.

Impulsionada pelo movimento cultural ocidental os ideais de beleza impostos pela moda, mídia e publicidade, se tornam inviáveis para a quase totalidade das mulheres. O biótipo apresentado por uma modelo, atual ícone de beleza,  ocorre em 1% das mulheres do mundo todo e , no entanto, é citado como “padrão”. Ou seja, a mulher adquire a crença de que “beleza é igual a magreza” . E que magreza! Sem dúvida, as modelos são mulheres muito lindas! Mas, há mulheres muito lindas que não são modelos!

O fator saúde não é considerado na hora de postular-se o “peso ideal”. O que seria o tal “peso estético”, que satisfaz uma mulher?

Seria um peso que, dentro do peso clínico, fizesse com que ela se sentisse bem numa praia. Que fosse um peso saudável, cuja manutenção fosse factível. Não comparativo a A ou B, mas coerente com seu biótipo particular. Que não visasse o critério de beleza dos outros, mas que fosse coerente com sua individualidade. Não comparativo ou competitivo, mas real! Baseado na individualidade e não em padrões, fossem quais fossem.

Não há beleza sem saúde e sem autoestima!


Dr. Marco Antonio De Tommaso
-  Psicólogo e psicoterapeuta pela Universidade de São Paulo
-  Atuou no IPQ HC USP em pesquisa e atendimento
-  Credenciado pela Assoc Bras para Estudo da Obesidade
-  Consultor da Unilever - Dove de 2004 a 2010
-  Articulista da revista Boa Forma “No Divã”
-  Psicólogo da Agência  L'Equipe de modelos.
-  Consultor de psicologia do site www.giselebundchen.com.br


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quinta-feira, 6 de setembro de 2012

terça-feira, 4 de setembro de 2012

GERENCIANDO A ANSIEDADE NO PROCESSO DE EMAGRECIMENTO


  • Não tenha pressa para emagrecer.
  • Estabeleça metas viáveis.
  • Emagreça POR VOCÊ, não pelos outros.
  • PREOCUPE-SE COM O PROCESSO. OS RESULTADOS VIRÃO COMO CONSEQÜÊNCIA.
  • Aumente as fontes de prazer. A comida é um prazer e não O PRAZER. Não evite situações porque está gorda.
  • Pratique atividade física. O melhor exercício é aquele que mesmo cansada hoje, você sente vontade de fazer amanhã.
  • Pratique alguma forma de relaxamento.
  • Esqueça as “dietas loucas”, milagrosas. Troque o “regime” pela reorientação nutricional.
  • A sensação de falta de controle é pior que a falta de controle em si. O problema não é um bom-bom, mas a caixa toda, se você partir para o “perdido por um”...
  • Lembre-se, o erro é oportunidade de aprendizado. Errou? Corrige! Caiu? Levanta!
  • Seja feliz enquanto emagrece. Não espere emagrecer para ser feliz.
  • Emagrecimento se baseia num tripé: nutrição adequada, atividade física e EQUILÍBRIO PSICOLÓGICO.

                      Dr. Marco Antonio De Tommaso
-  Psicólogo e psicoterapeuta pela Universidade de São Paulo
-  Atuou no IPQ HC USP em pesquisa e atendimento
-  Credenciado pela Assoc Bras para Estudo da Obesidade
-  Consultor da Unilever - Dove de 2004 a 2010
-  Articulista da revista Boa Forma “No Divã”
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