quinta-feira, 26 de maio de 2011

MATÉRIA SITE GISELE BÜNDCHEN

Caros amigos,

Foi veiculada mais uma matéria de comportamento em minha coluna no site da Gisele Bündchen.

O link é

http://www.giselebundchen.com.br/gisele_estilo.asp

quarta-feira, 25 de maio de 2011

COMEDORES NOTURNOS

COMEDORES NOTURNOS: TRANSTORNO DO COMER NOTURNO



Muitas pessoas que fazem dieta se queixam que a noite têm mais dificuldade para seguir seu projeto de emagrecimento.

Ingerem 50% ou mais das calorias após a última refeição, entre as 20 e 6 horas, preferencialmente carboidratos e gorduras. O despertar é acompanhado de anorexia matutina (ausência de fome) e aos poucos vai se instituindo o hábito de refeições menores durante o dia e poupança de calorias a serem consumidas a noite. Algumas pessoas passam a planejar seu dia desta forma. Dieta de dia, comilança à noite. Essas pessoas podem apresentar insônia e chegam a levantar do leito para comer.

A comida funciona como uma espécie de ansiolítico e antidepressivo. Após a ingestão essas pessoas sentem-se culpadas.

Os desencadeantes são conflitos afetivos, ansiedade, stress, depressão, isolamento social, rompimentos afetivos, entre outros.

Ocorre em 1,5% da população, 10% dos obesos e em 27% dos obesos mórbidos.

Difere da compulsão alimentar, onde a ingestão de alimento é maior. Pessoas que apresentam compulsão alimentar levantam-se menos para comer a noite.

Se não for tratado, põe por terra qualquer projeto de emagrecimento, por mais competente que seja. O tratamento é interdisciplinar e envolve atendimento psicológico, nutricional e médico.


Dr. Marco Antonio De Tommaso
- Psicólogo e psicoterapeuta pela Universidade de São Paulo
- Atuou no IPQ HC USP em pesquisa e atendimento
- Credenciado pela Assoc Bras para Estudo da Obesidade
- Consultor da Unilever - Dove de 2004 a 2010
- Psicólogo da Agência L'Equipe de modelos.


11 - 3887 9738 www.tommaso.psc.br tommaso@terra.com.br
http://tommasopsicologia.blogspot.com/

sexta-feira, 20 de maio de 2011

TEXTO PALESTRA "QUANDO AS EMOÇÕES VIRAM COMIDA"

Caros amigos,

Encaminho o texto que distribui na palestra que realizei ontem no Pauneiras do Morumbí.
Abs

Tommaso




O MISTERIOSO “DESEJO” DE COMER

De repente, sem fome, a pessoa sente um impulso incontrolável e ingere uma grande quantidade de comida em curto período de tempo. O faz muito depressa, quase sem mastigar, na maioria das vezes às escondidas e é tomada de sensação de falta de controle sobre e o quanto come. Habitualmente o faz até sentir-se empanturrada, cansada ou pela presença súbita de outra pessoa. Depois se sente culpada, arrependida, ansiosa e sem autoconfiança.

Este episódio é denominado, mal traduzido, “ataque de comer”. Se ocorrer duas vezes por semana, no mínimo, e há seis meses, constitui o “Transtorno de Compulsão Alimentar periódica” ou o “Transtorno do Comer Compulsivo”, popularmente Compulsão Alimentar.

Ocorre de 25 a 56 % das pessoas que fazem dietas para emagrecer. Embora as “causas” sejam pouco conhecidas, os desencadeantes são ansiedade e a privação de alimentos.

SE ESTIVER PRESENTE E NÃO FOR TRATADO, INVIABILIZA QUALQUER PROGRAMA DE EMAGRECIMENTO, POR MELHOR QUE SEJA!

A quantidade de comida ingerida é variável de pessoa para pessoa. Contudo há a presença de um sentimento comum: a de falta de controle! E na compulsão a sensação de falta de controle é pior que a ausência do mesmo. Um brigadeiro, ingerido nestas condições, leva à barra de chocolate e a um sofrimento muito grande. Muitas dietas terminam aqui...A pessoa pode sentir vergonha ou inibição de dizer ao médico, que, na ausência de perda de peso, poderá “apertar” mais a dieta e os efeitos serão, justamente, piorar o quadro, levando a pessoa a outros ataques de comer. Dietas muito restritas levam ao aumento da incidência.

Pessoas compulsivas são muito mais vulneráveis ao à depressão, ansiedade e ao stress. Comem para “sanar” os efeitos desses sentimentos negativos. Tem dificuldade para “ler” e identificar suas emoções, confundindo-as com fome. Habitualmente são pouco assertivas, tem dificuldades de relacionamento afetivo e de resolução de problemas.

O tratamento envolve psicoterapia e reeducação alimentar.

A psicoterapia deverá identificar e tratar os fatores outros, fora a fome, que levam a pessoa a comer. O objetivo deve ser levá-la a substituir a comida por soluções mais adequadas e adaptativas para suas emoções negativas. Trazer a comida para sua função real. Identificar se o excesso de comida e a obesidade ou sobrepeso tem alguma função, habitualmente inconsciente na vida da pessoa.

O compulsivo deverá se preocupar com o PROCESSO. O emagrecimento virá como conseqüência do controle dos “ataques de comer”


Dr. Marco Antonio De Tommaso
• Psicólogo e psicoterapeuta pela Universidade de São Paulo
• Atuou no IPQHC USP em pesquisa e atendimento
• Credenciado pela Assoc Brás para Estudo da Obesidade
• Psicólogo da Agência L’Equipe de Modelos.
• Consultor da Unilever – Dove na campanha pela real beleza
• Articulista da Revista Boa Forma “No Divã”
• Consultor de psicologia do site www.giselebundchen.com.br/estilo

11 -3887 9738 www.tommaso.psc.br tommaso@terra.com.br

terça-feira, 17 de maio de 2011

PALESTRA PAINEIRAS DO MORUMBÍ

Caros amigos,

Na próxima quinta feira, 19/05, às 20 h 30 min, estarei realizando a terceira palestra de uma série de quatro no Clube Paineiras do Morumbí. O tema será "QUANDO AS EMOÇÕES VIRAM COMIDA: A PSICOLOGIA NO TRATAMENTO DA OBESIDADE/SOBREPESO".

domingo, 15 de maio de 2011

MATÉRIA REVISTA BOA FORMA MAIO


Caros amigos,

Segue matéria de minha coluna na Revista Boa Forma "No Divã", referente ao mês de maio.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

COMENDO PR RAIVA

COMENDO POR RAIVA


A raiva é uma emoção natural que gera um impulso ou reação para lutar. Ocorre diante de uma ameaça simbólica ou real à nossa auto estima , dignidade. Quando recebemos tratamento indelicado, quando nos sentimos injustiçados, quando um direito nosso é desrespeitado ou não o reivindicamos ou, ainda, quando não conseguimos dizer “NÃO” na hora oportuna a uma solicitação que não poderíamos atender, essa emoção pode ocorrer.
A primeira manifestação de raiva ocorre no bebê quando esperneia ao sentir fome sendo sanada pelo leite materno ou mamadeira. O mesmo mecanismo ocorre quando o bebe sente sede, cansaço, sono, trem as fraldas molhadas, está assado. Mais tarde a criança sente raiva do coleguinha que bate nela.
No processo de educação, a escola, a família, a religião mostram como “é feio” expressar esta raiva.
“Educação” para uns, “virtude” para outros, aprendemos a “engolir” a raiva, o que tem enorme custo. Raiva interiorizada passa a nos deprimir. Quando rompemos um relacionamento substituímos a raiva pela culpa. Diante de um apelido indelicado a menina não expressar a raiva, mas sente-se humilhada.
A raiva desencadeia os mesmos mecanismos fisiológicos do stress : adrenalina, nor adrenalina, cortisol, impulso contido para a luta...fome !
Além disso, quando não conseguimos expressa-la adequadamente, podemos voltar ao estágio primário, onde a raiva era atenuada pela...comida. Comer, relaxar...
Agredir, puramente, aumenta a culpa e não tem efeito sobre nossa auto estima.
Omitir provoca bloqueio da mesma e, que por si só, promove realimentação da raiva.
“Dar porrada” ou “engolir sapo” podem levar à comida... O que fazer ?
É fundamental que desenvolvamos assertividade, que pode ser definida como a comunicação adequada das emoções, sem ansiedade. A comunicação do descontentamento com o fato, com a situação, com o comportamento que provocou a raiva. A comunicação assertiva envolve a afirmação dos próprios direitos e expressão de pensamentos, sentimentos e crenças de maneira direta, honesta e apropriada que não viole o direito das outras pessoas.
Assertividade é uma habilidade a ser exercitada. É um tremendo facilitador em nossos relacionamentos e a única solução para expormos sentimentos, direitos, limites. O comportamento assertivo melhora nossa auto estima e evita a ruminação e a agressividade. Evidentemente, nos levará a comer menos...
O trabalho de assertividade merece capitulo a parte dentro de uma psicoterapia, especialmente quando visa emagrecimento. Como fomos educados para “sermos bonzinhos”, “darmos o outro lado” ou “darmos pancada”, HABITUALMENTE NÃO SOMOS NATURALMENTE ASSERTIVOS. Por isso é UMA COMPETENCIA A ASER DESENVOLVIDA!
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1. Aprenda a ouvir atentamente. Procure inverter os papéis, colocando-se no lugar da pessoa.
2. Não humilhe nem ofenda a outra pessoa ao declinar seu descontentamento. Refira-se ao comportamento, à situação, ataque o problema, não a pessoa.
3. “Esfrie” a cabeça aos primeiros sinais de raiva, conforme foi dito anteriormente.
4. Aprenda a dizer de forma adequada o que não gosta em relação ao comportamento do outro.
5. Cultive mecanismos de descarga, como exercícios físicos, relaxamento, relacionamentos, lazer.
6. Tolere as diferenças. Muitas situações de raiva surgem quando não toleramos formas de pensar ou agir diferentes das nossas. Desejos, opiniões, valores não são padronizados.Exercite a tolerância, a arte de conviver com diferenças. Lembre-se, a pessoa é apenas diferente e não “melhor ou pior que”. Negocie, faça acordos e notará que isso diminui a frustração social. Será que você explode porque as coisas ocorrem fora do previsto ? Aprenda a esperar, tolerar e notará diminuição progressiva da raiva.
7. Isto funciona em níveis moderados de raiva. Nos casos em que há exacerbação da raiva pode ser indispensável ajuda psicológica.
8. EXPLOSÕES, Agressões, aumentam a descarga de adrenalina e não resolvem, além de levarem à culpa depois.

Dr. Marco Antonio De Tommaso
- Psicólogo e psicoterapeuta pela Universidade de São Paulo
- Atuou no IPQ HC USP em pesquisa e atendimento
- Credenciado pela Assoc Brasileira para Estudo da Obesidade
- Consultor da Unilever - Dove de 2004 a 2010
- Colunista da Revista Boa Forma "No Divã"
- Psicólogo da Agência L'Equipe de Modelos
- Consultor de psicologia do site www.giselebundchen.com.br/estilo

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Clínica Tommaso: "Deixando de estar aprendendo a ser".