segunda-feira, 16 de maio de 2016

sábado, 7 de maio de 2016

MINHA HOMENAGEM ÀS MÃES

AMOR DE MÃE: A BASE DA AUTOESTIMA

     No desenvolvimento da autoestima é fundamental do amor incondicional dos pais e principalmente da mãe. Amar incondicionalmente é não vincular este sentimento ao desempenho escolar, atlético ou a qualquer parâmetro. Amar incondicionalmente é corrigi-lo quando está errado e faze-lo apontando FATOS e não atacando a pessoa. È colocar limites sem se sentir culpada, compreendendo que limite significa segurança.
     O desenvolvimento da autoestima começa no útero materno. Uma criança que seja aceita, desejada, crescerá num lar mais propício a ser amada.
     A infância é fundamental. Além do sistema de recompensas e punições, além do que diz, a mãe é modelo vivo de comportamento para seu filho. Mais que tudo, seu exemplo promoverá o aprendizado e a conduta de seu rebento. O modelo materno é complementado, depois, pelo paterno. Mas os valores, as normas, as crenças interiorizadas que regerão o comportamento o são, primariamente, a partir do seu comportamento. Mães com autoestima elevada proporcionam essa experiência a seus filhos, que têm muito maior chance de crecerem autoconfiantes. Coerência é fundamental. Não podemos ensinar o que não praticamos. ”Faça o que eu digo” só terá efeito se a mãe “fizer o que diz para o filho fazer”.
     Pais devem utilizar o incentivo, o elogio sempre que possível e pertinente. Adequadamente utilizado, promove incremento na autoestima. Se não for procedente deixará a criança insegura.
     Uma dica de ouro a todas as mães é “faça COM seu filho, mas não faça POR seu filho”. Ensine a pescar, mas não pesque por ele!
     Desenvolva o diálogo e a empatia com a criança. Algo a preocupa? Tem vergonha de si própria?
     Incentive atitudes de participação e emancipação com otimismo em relação a desafios, com metas pertinentes, proporcionais ao alcance da criança. A mensagem deve ser “vamos tentar?” “Podemos aprender”. Assumir que podemos fazer algumas coisas muito bem, outras com dificuldade, que também erramos é uma forma de combater o perfeccionismo, uma das características da baixa autoestima. ”Faça o melhor que puder” em lugar de “não erre”. Ensine que o erro não é fracasso, mas oportunidade de aprendizagem.
     O respeito aos sentimentos da criança deve ser cultivado. O problema que ela apresenta deve ser ouvido e avaliado com realismo. Para ela é importante e seriam absolutamente descabidas respostas do tipo “ah, tem tanta criança que passa fome e você se queixa disso!”.
    
     Resumindo:
  • Cultive a autonomia
  • Valorize suas iniciativas
  • Corrija apontando fatos

     Não faça:
  • Não a super proteja! A superproteção passa a criança como uma forma de rejeição! Como uma desconfiança em sua capacidade. Desenvolve ao longo do tempo uma terrível doença: “COITADISMO CRÔNICO”.
  • Não à “SINDROME DA REDOMA”. “Não quero que nada aconteça a ele”. Coloca-lo nesta situação é tirar-lhe a capacidade de, progressivamente, desenvolver meios de solucionar seus problemas.
  • Não às comparações! Cada ser humano é uma individualidade na face da Terra.
  • Não ao perfeccionismo! Não exija “recorde”!Desenvolva disciplina, capacidade de encarar os erros como oportunidade de aprendizagem e não como “fracassos”. Caiu? Levanta! Errou? Corrige!
     Lembre-se! A autoestima acompanhará seu filho para o resto da vida. Será fator determinante em tudo o que fizer da entrevista para um emprego a um pedido de desconto em uma loja, de uma “paquera” ao aceite de um desafio profissional.
     As emoções dele dependerão, em grande parte, de seu equilíbrio emocional.
      

                     Dr. Marco Antonio De Tommaso
-  Psicólogo e psicoterapeuta pela Universidade de São Paulo
-  Atuou no IPQ HC USP em pesquisa e atendimento
-  Credenciado pela Assoc Bras para Estudo da Obesidade
-  Consultor da Unilever - Dove de 2004 a 2010
- Articulista da revista Boa Forma “Divã”
-  Assessoria psicológica para modelos   e agências
- Consultor de psicologia do site www.giselebundchen.com.br


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