quarta-feira, 31 de agosto de 2011

MATÉRIA SITE GISELE BÜNDCHEN - TRANSTORNOS ALIMENTARES

Queridas amigas,

Está no ar matéria de minha coluna no site de Gisele Bündchen. Refere-se a transtornos alimentares."Quando a busca indiscriminada da beleza vira doença"

O link é http://www.giselebundchen.com.br/gisele_estilo.asp?ididioma=1

Espero que gostem.

Tommaso




sexta-feira, 26 de agosto de 2011

SEXUALIDADE E EMAGRECIMENTO

SEXUALIDADE E EMAGRECIMENTO


Não existe causa única para a obesidade. Mas que obesidade, falamos em “obesidades”, querendo isto dizer que cada pessoa apresenta um conjunto de fatores diferentes que podem gerar ou manter o excesso de gordura.

A obesidade pode ser a linguagem que o corpo encontra para denunciar um conflito psicológico. Quando isso ocorre, emagrecer inclui trabalhar psicologicamente o sofrimento que o peso excessivo visa esconder e que acomete o obeso, decorrente de suas limitações físicas, sociais, profissionais, estéticas, etc.

Um dos fatores pouco abordados é aquele que se refere à sexualidade.

A comida é um prazer. Só não pode ser O prazer nem substituir prazeres outros como o sexual via excesso de comida. Alguns autores afirmam que nem todos que comem demais têm problemas sexuais, mas todos que têm problemas sexuais comem demais. Certo ou errado, devemos investigar a sexualidade da pessoa que quer emagrecer. Em nossa cultura falamos em “comer alguém”, referindo-nos ao ato sexual.

A obesidade pode ser uma forma de resposta diante do sexo, uma forma de escondê-lo, um escudo para fugir dele. Uma defesa contra a sexualidade e até contra a possibilidade de infidelidade. Uma forma de “enfear-se” e tirar de si o foco da admiração alheia, por senti-la como perigosa ou pelo temor de sua reação diante dela.

De qualquer forma, na abordagem psicológica visando o tratamento da obesidade/sobrepeso, a sexualidade deverá ser criteriosamente analisada.


Dr. Marco Antonio De Tommaso
- Psicólogo e psicoterapeuta pela Universidade de São Paulo
- Atuou no IPQ HC USP em pesquisa e atendimento
- Credenciado pela Assoc Bras para Estudo da Obesidade
- Consultor da Unilever - Dove de 2004 a 2010
- Articulista da revista Boa Forma “No Divã”
- Psicólogo da Agência L'Equipe de modelos.
- Consultor de psicologia do site www.giselebundchen.com.br/estilo


11 - 3887 9738 www.tommaso.psc.br tommaso@terra.com.br
http://tommasopsicologia.blogspot.com/


Rua Bento de Andrade, 121 Jardim Paulista São Paulo


Clínica Tommaso: “deixando de estar, aprendendo a ser”.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

TRATAMENTO DA COMPULSÃO ALIMENTAR - EMAGRECIMENTO

TRATAMENTO DA COMPULSÃO ALIMENTAR - EMAGRECIMENTO


Nos tratamentos atuais para emagrecer parece não haver preocupação com o diagnóstico de um tipo de obesidade caracterizada por alteração compulsiva do comportamento alimentar.

Segundo estudos existentes a percentagem dos que procuram emagrecimento e que apresentam compulsão alimentar varia de 25-54%.

Obesos compulsivos devem ser tratados diferentemente daqueles que simplesmente “comem demais”. Aqueles que apresentam compulsão alimentar devem ter uma abordagem terapêutica que focalize o comportamento compulsivo prioritariamente ou tornar-se-ão refratários à perda permanente de peso, qualquer que seja a orientação nutricional.

O obeso compulsivo apresenta, em curto prazo, uma perda de peso significativamente maior em uma restrita dieta hipocalórica. Porém, tão logo apareçam os “ataques de comer”, o ganho será exponencialmente maior e mais rápido que aqueles que não têm o problema.

Além disso, este tipo de obesidade apresenta associação muito mais elevada com outros problemas psicológicos, como depressão, distimia, transtornos de ansiedade, transtornos de personalidade, dificuldades sociais e afetivas, baixo controle de impulsos, maior prejuízo da autoestima, acentuada dificuldade para resolução de problemas, tornando-se fundamental o diagnóstico precoce da presença da compulsão.

Este tipo de gordo apresenta um início mais precoce da obesidade, maior envolvimento em um sem número de dietas, inúmeros abandonos, grande flutuação de peso durante a vida e um gasto muito maior de tempo em vãs tentativas de emagrecimento durante toda sua existência.

Qualquer tratamento que foque apenas a perda de peso mediante dieta hipocalórica será fadado ao insucesso. Mais do que isso, a perda de peso deverá ser conseqüência do controle do comportamento alimentar, que permitirá a re-orientação nutricional.

A Psicoterapia Comportamental e Cognitiva é utilizada no controle do comportamento alimentar, na identificação dos fatores que precipitam o “ataque de comer”, aos sentimentos relacionados, na dificuldade de resolução de problemas que estes pacientes apresentam, até a aquisição de habilidades sociais que lhes permitam rever relacionamentos, habitualmente pobres, e, especialmente no tratamento dos outros transtornos psicológicos associados e que foram mencionados anteriormente.

O diagnóstico precoce, o tratamento adequado do “impulso de comer”, permitirá o controle do comportamento alimentar e possibilitará a conseqüente reorientação nutricional, necessária, mas não suficiente!


Dr. Marco Antonio De Tommaso
- Psicólogo e psicoterapeuta pela Universidade de São Paulo
- Atuou no IPQ HC USP em pesquisa e atendimento
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- Consultor da Unilever - Dove de 2004 a 2010
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sábado, 20 de agosto de 2011

O FINAL DA DIETA

PSICOLOGIA NO EMAGRECIMENTO: O “FINAL DA DIETA”

Sabemos que a obesidade é doença crônica. Quem é obeso, estará magro se e enquanto permanecer dentro de um estilo de vida magro, mas não será magro. Será um “gordo emagrecido”. O novo peso vai requerer uma eterna disciplina. Os fatores que a levaram a engordar estão lá, latentes, tentando, trazer de volta o velho peso. Como se houvesse uma memória física que, a qualquer descuido, traz de volta a gordura perdida. Isso implica em motivação férrea, disciplina, um projeto nutricional viável, que permita a aderência em longo prazo. Mais que tudo, ter as emoções a seu favor.

Emagrecer e permanecer magro deve ser o objetivo.

Nos finais de dieta, costuma haver certo descuido. Muitas vezes a dieta é flexibilizada e certa indisciplina e impaciência complicam a coisa. A perda é mais lenta, o peso pode entrar em platô, a motivação diminui e os resultados podem ser comprometidos. Alguns partem para dietas loucas que não conseguir manter. No processo de emagrecimento não existem atalhos. Só a estrada principal. Para segui-la é necessário paciência, planejamento, perseverança! Metas realistas!

Uma boa dica diante dos últimos quilos é proceder todos os dias como se estivesse no primeiro. Nos primeiros momentos de um processo nutricional (viável, claro) costuma haver entusiasmo, disciplina. A perda de peso é maior, afinal, o excesso de gordura também é maior, e isso anima a pessoa. Muitos pacientes anotam o que comem, observam horários e quantidades. Um dos sintomas que observo em clínica relativo a prováveis quebras de dietas é a recusa ou resistência em monitorar o comportamento alimentar. Progressivamente, pode haver um “alargamento” das porções, entre outros enganos. Outro fato freqüente são os “acordos” que a pessoa faz consigo mesmo: “Só esse”, “Amanhã eu volto à dieta”, “Todo mundo come”, “Hoje foi um dia estafante”, “Eu mereço”... Sabemos que essas promessas não serão cumpridas, embora, na hora em que sejam feitas a pessoa acredite que sim. Outro aspecto são as concessões! Um bombom mal interpretado, que possa significar descontrole, pode levar à caixa toda e à culpa, ao arrependimento e, em muitos casos, ao abandono.

Como vemos, todo cuidado é pouco. Emagrecer é possível, é desejável, mas envolve o comprometimento da interessada, atriz principal de um elenco que pode envolver médico, nutricionista, psicólogo, educador físico. Finalmente, é preciso combater a crença da muitos gordos: “SER EMAGRECIDO!” A crença em um agente mágico que faça o milagre!

O papel da psicologia no emagrecimento é, entre outros, a identificação de fatores subjetivos desse tipo, não tratáveis pela nutrição e pela medicina, mas que comprometem suas abordagens.


Dr. Marco Antonio De Tommaso
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sexta-feira, 19 de agosto de 2011

ENTREVISTA SITE www.psicobela.com.br

Caros amigos,

Tive o enorme prazer de ser entrevistado para o site de uma grande amiga, a psicóloga Dra Maria Marta Ferreira, de Curitiba. Tive a honra de prefaciar seu livro "Emagrecimento Sustentável", que recomendo!

À amiga Maria Marta, meu sincero agradecimento!

A vocês o link
http://www.psicobela.com.br/pageflip/pageflip51/. Minha entrevista começa na pag 48.

sábado, 13 de agosto de 2011

MATÉRIA REVISTA BOA FORMA AGOSTO


Um caso de "comilança noturna".

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

COMO COMER LENTAMENTE

COMO COMER LENTAMENTE


Uma das características mais delicadas do comportamento alimentar de quem quer emagrecer é o fato de comer muito depressa. Você sabia que quando ingerimos a comida lentamente nos sentimos saciados com menos alimento?

Este também é um comportamento novo para as pessoas. É de fácil compreensão, mas precisa ser treinado. Observe as instruções e procure aumentar aos poucos o tempo que gasta para comer.

Tenha certeza: SE TREINAR IRÁ CONSEGUIR INGERIR MENOS ALIMENTO ! Use artifícios se for necessário. Pausas entre cada garfada, e talvez um relógio. Enfim, qualquer coisa que a lembre que você precisa RE APRENDER a utilizar o tempo da ingesta. O ideal é que leve cerca de vinte minutos para ingerir sua refeição, que é o tempo que o cérebro precisa para receber a mensagem de saciedade.

Exemplos de treinamento : coma uma fruta de sua preferência. Meça o tempo que demora para ingeri-la. No dia seguinte tente aumentar esse tempo. Coma-a com garfo e faca, faça pausas entre os pedaços, aumente o tempo de mastigação. Aos poucos vá aumentando esse tempo. Você notará a sensação de saciedade será maior quanto mais lentamente conseguir comer.


UM EXERCÍCIO:

Em um dia em que disponha de tranqüilidade tome o café da manhã e não coma mais nada. Com o passar do tempo de cinco a seis horas, dependendo da pessoa, notará que a sensação de fome começará a surgir. Sinta a contração em seu estômago, ás vezes leva fraqueza.

Agora alimente-se, mastigando lentamente, cada bocado de vinte a vinte e cinco vezes. Faça pequenas pausas a cada minuto e meio há dois minutos. PRESTE A ATENÇÃO NO DESAPARECIMENTO DA SENSAÇÃO DE FOME. ISTO É SACIEDADE!


Repita o exercício vários dias.

Você reaprenderá a sentir a diferença entre a “Fome orgânica” e outras emoções ou situações que geram a “fome ansiosa”.

NOTA: ESSA NÃO È UMA SUGESTÃO DE ALIMENTAÇÃO, MAS APENAS UM EXESCICIO DE CONSCIENTIZAÇÃO E PERCEPÇÃO DAS SENSAÇÕES DE FOME E DE SACIEDADE. VOCÊ DEVERÀ FAZER, NO DIA A DIA, INTERVALOS REGULARES ENTRE AS REFEIÇÕES.


POR QUE COMER LENTAMENTE?

Quanto mais devagar você comer, mais facilmente ficará saciado com menor quantidade de comida . Porém, é necessário treinamento e perseverança, pois é um comportamento que, habitualmente quem precisa emagrecer, não está habituado. Pratique, pois, e sentirá a diferença.

COMO COMER LENTAMENTE?

1. Coloque pequenas quantidades de alimento no garfo. Mastigue bem e lentamente. Repouse os detalhes ao lado do prato enquanto come.

2. Não coloque outro alimento na boca antes de engolir o primeiro bocado.

3. Saboreie o alimento. Lembre-se, o prazer é dado pelo tempo em que o alimento permanece em contato com a papila gustativa. É a qualidade e tempo e não a quantidade do alimento que irá produzir a sensação de prazer.

4. Concentre-se no que está comendo. Coloque todos os sentidos no que come. Sinta o cheiro, o paladar, a textura, a temperatura do alimento. Esforce-se para diferenciar os seus componentes.

5. A cada 3 ou 4 bocados faça uma pausa maior. Concentre-se na sensação progressiva de saciedade que vai surgindo.

6. Se você ainda está com fome continue comendo. Se não, não o faça só porque tem comida no prato. Decida, após avaliar, se vai continuar comendo ou não.

7. Sua dieta deve prever uma salada ou verdura. Comece sua refeição por ela e coma-a tão lentamente quanto possível. Você notará a diminuição da fome quando for comer outros pratos.


8. O controle que você está tentando não é fácil. É necessário trabalhar hora após hora, mas do que dia após dia. Uma falha não justifica desistir e entregar-se a uma sucessão de falhas. Com o passar dos dias você perceberá que cada tempo conquistado com alimentação normal reforçará seus hábitos alimentares saudáveis.