sexta-feira, 25 de março de 2011

PALESTRA MODELOS DO DE LUXE TOP MODELS

Caros amigos,

Dia 26/03 estarei realizando palestra para as modelos que participam do Concurso "DE LUXE TOP MODELS". O tema será "A PSICOLOGIA NA PROFISSÂO DE MODELOS". Este tema foca, entre outros tópicos, a prevenção de Transtornos Alimentares.

No dia 27 participo do corpo de jurados do Concurso, no Maksoud Plaza SP.

Abraço a todos

Tommaso

terça-feira, 22 de março de 2011

QUESTÕES SOBRE COMPULSÃO ALIMENTAR

QUESTÕES SOBRE COMPULSÃO ALIMENTAR


1. O que é Compulsão Alimentar?

É uma alteração do comportamento alimentar caracterizada por episódios chamados “ataques de comer”, durante os quais há a ingestão de grande quantidade de comida, em curto período de tempo, sem fome ou prazer, com falta de controle sobre o que ou o quanto se come; é acompanhada de sentimento de culpa, auto depreciação, constrangimento e depressão. Afeta 25 a 56 % das pessoas que procuram tratamento para emagrecer e, se não tratada, inviabiliza os mais sinceros propósitos de emagrecimento.

2. O que provoca a Compulsão Alimentar?

É provocada por ansiedade, tensão, stress, dificuldades afetivas, depressão, baixa capacidade de resolver problemas do quotidiano, dificuldade de relacionamento inter pessoal e dietas muito restritivas. O compulsivo come por qualquer emoção forte, mesmo as positivas, que ficam associadas como sinais que levam à comida automaticamente, sem que disso tenham consciência. O ponto central da compulsão alimentar é a baixa auto-estima.

3. Como atuam as dietas de emagrecimento na Compulsão Alimentar?

Em qualquer processo de emagrecimento, é fundamental a reorientação alimentar. Na compulsão, porém, o paciente não consegue mantê-la. Como é levado à comida por estímulos outros que a fome, mesmo as mais equilibradas, saborosas e individualizadas dietas são auto – sabotadas.

4. O que sente a pessoa que come compulsivamente?

Basicamente uma urgência em comer. Uma espécie de “aflição” ou desespero que o leva a procurar alívio na comida. Porém esse alívio é de curtíssima duração e esse impulso se repete, agora acrescentado da culpa, sensação de incapacidade e fracasso, depressão, prejudicando ainda mais a auto-estima. Alguns referem pensar o tempo todo em comer; outros começam e não conseguem parar.

5. Como deve ser tratada a Compulsão Alimentar?

A compulsão alimentar deverá ser tratada com uma forma específica de psicoterapia (Psicoterapia Comportamental e Cognitiva), que tem se mostrado eficaz em estudos e na prática clínica, visando desligar o esquema automático EMOÇÃO-COMIDA. Atua na identificação e no tratamento das emoções que levam a pessoa a comer indevidamente, reconduzindo à redescoberta da referência fome - saciedade que o compulsivo perdeu, e a busca de soluções para as emoções que são confundidas com a fome (ansiedade, stress, depressão ou qualquer outro fator que não a fome, que leve a pessoa a comer). Desta forma, ”desmonta-se” progressivamente o comportamento compulsivo. A pessoa perde peso como conseqüência deste processo, e aí poderá, aderir à reorientação alimentar.




Dr. Marco Antonio De Tommaso
- Psicólogo do Ambulatório de Ansiedade do H.C.U.S.P.
- Atuou no IPQ HC USP em pesquisa e atendimento
- Credenciado pela Assoc Brás para Estudo da Obesidade
- Consultor da Unilever – Dove de 2004 a 2010
- Psicólogo da Agência L’ Equipe de Modelos.
- Colunista da revista Boa Forma "No Divã"
- Consultor de psicologia do site www.giselebundchen.com.br/estilo

(11) 3887 9738 tommaso@terra.com.br www.tommaso.psc.br

Clínica Tommaso: deixando de estar, aprendendo a ser.

sexta-feira, 18 de março de 2011

PALESTRA PAINEIRAS DO MORUMBÍ

Caros amigos,

No dia 24/03 estarei palestrando no Clube Paimeiras do Morumbí às 20 h 30 min. Será a primeira de uma série de quatro palestras. O tema será "Medo e Ansiedade".
Grande abraço

Tommaso

terça-feira, 15 de março de 2011

PALESTRA E.C. PINHEIROS

PALESTRA NO EC PINHEIROS

Caros amigos,

No dia 17/03/2011, quinta feira às 20 h 30 min, estarei ministrando palestra no EC Pinheiros, na Sala de Convenções.

O tema será “STRESS E QUALIDADE DE VIDA” e faz parte da comemoração do Mês da Mulher.

Grato

Tommaso

segunda-feira, 14 de março de 2011

"SER EMAGRECIDO"

Psicologia no Emagrecimento: A MAGIA: “SER EMAGRECIDO ”


Por alguma razão a pessoa engordou. Pouco ou muito. Sobrepeso obesidade ou apenas acima dos padrões que imagina para si, claro, vinculados à nossa cultura.

Começa a busca pelo emagrecimento. Soluções mágicas, dietas da moda, “remédios” que resolvam o problema, “regimes”. Tudo, menos bom senso, equilíbrio e a compreensão que emagrecer exige comprometimento, paciência, mudança de estilo de vida.

Há sempre a esperança de que alguém o emagreça e logo! O “regime” é tão duro de seguir que precisa terminar logo! O máximo que consegue é perder algum peso por algum tempo, se conseguir. Ai o peso volta e com ele a frustração e o reforço da baixa autoestima, já tão comprometida.

A proposta honesta e viável de emagrecimento é emagrecer e PERMANECER MAGRO! Envolve comprometimento, participação ativa da pessoa, bom senso, perseverança. Muitas vezes é preciso mudar a cabaça para mudar peso.

A essência do tratamento é a modificação de hábitos alimentares. Diferentemente “regime”, a reorientação nutricional implica em novo aprendizado para ser executado para o resto da vida. Nem sempre a coisa é tão simples. Muitas vezes a comida mascara outros problemas de ordem psicológica que não são tratáveis nutricionalmente nem por medicação. É onde entra a psicologia, seguramente a área menos compreendida e mais negligenciada no tratamento.

Quem precisa de psicologia no processo de emagrecimento? Quem sabe o que fazer, mas não consegue fazer aquilo que sabe que deveria. Esse “não consegue” pode ser consciente ou não. Pode aparecer sob a forma de compulsão alimentar, ansiedade, tristeza, uma suposta fraqueza, nervosismo, irritabilidade. Outras vezes pode surgir como autêntica auto-sabotagem ao processo. Sempre que isto ocorre devemos pesquisar psicologicamente o que está por traz da obesidade. Quais os benefícios inconscientes que a pessoa possa ter engordando ou permanecendo gorda.

Emagrecer envolve o regate da autoestima, do amor próprio, do sentimento de merecimento da felicidade. O resgate de prejuízos inúmeros que a própria doença, sim obesidade é doença crônica, possa ter trazido à pessoa. Prejuízos físicos, sociais, emocionais, afetivos. O desenvolvimento de estratégias que permitirão permanecer magro após a perda de peso. Lembre-se, quem consegue perder peso não é magro, ESTÁ MAGRO SE E ENQUANTO MANTIVER UM ESTILO MAGRO DE VIDA.

ESSE É O PAPEL DA PSICOLOGIA.

Esqueça as magias, o “SER EMAGRECIDO”. Se quiser emagrecer e permanecer magra o equilíbrio emocional é fundamental.´


Dr. Marco Antonio De Tommaso
• Psicólogo e psicoterapeuta pela Universidade de São Paulo
• Atuou no IPQ HC USP em pesquisa e atendimento
• Credenciado pela Assoc Brás para Estudo da Obesidade
• Consultor da Unilever – Dove de 2004 a 2010
• Psicólogo da Agência L’Equipe de modelos
www.tommaso.psc.br tommaso@terra.com.br 11 – 3887 9738

quinta-feira, 10 de março de 2011

CABEÇA MAGRA X CABEÇA GORDA

Cabeça Magra x Cabeça Gorda



Comi um pedaço de bolo no trabalho. Era aniversário de uma colega. De cara pensei “está tudo perdido!” “Vou estragar minha dieta!”. Saí do escritório, passei em um Supermercado e comprei doces e sorvetes. Afinal, “perdido por um...” Em casa, devorei tudo isso e muito mais. Dor, culpa, arrependimento e...mais comida. Final de mais uma
dieta “! Mais uma frustração, auto-estima lá em baixo! (Depoimento de Maria Lucia, 28 anos)”.

Esse relato, típico de pessoa com compulsão alimentar, revela o lado “gordo” de nossa amiga. Sua forma distorcida de avaliar a realidade a levou, como vem levando, a comportamentos errôneos em relação a seu peso, ao alimento. Pensamentos que refletem crenças errôneas, não questionadas.

Naturalmente todos os seus colegas comeram a fatia de bolo. Aqueles de “cabeça magra” voltaram a seu trabalho e não mais pensaram no assunto. Nem se iriam “compensar” deixando de comer isso ou aquilo na janta. Cada qual voltou para sua casa e tocou sua vida, inclusive em termos alimentares.

Qual a diferença entre eles e Maria Lucia?

Nela a perspectiva de comer um pedaço de bolo provocou, por experiências passadas, pensamentos automáticos distorcidos, do tipo “está tudo perdido”, “estraguei tudo” que a levaram a culpa e motivaram o descontrole.

Como poderia ter agido, se fosse possível voltar no tempo?

Seu comportamento está automatizado. Ela procede dessa forma sem perceber. Aceita, sem qualquer contestação, pensamentos distorcidos como verdadeiros sem sequer dar-se conta.
Enquanto não aprender a “desmontar” esse comportamento, será refém de situações desse tipo, por melhor que seja sua dieta. Lembre-se, pensamentos distorcidos geram comportamentos distorcidos e refletem crenças errôneas.

Neste caso é necessário identificar, estar atenta aos primeiros indícios desses pensamentos automáticos. Para isso devemos registrar os pensamentos da forma em que ocorrerem. Pergunte-se “o que estou pensando agora?” “O que se passa em minha mente?” “... estraguei tudo!”, “está tudo perdido!”.

Após identificar esses pensamentos, deverei questioná-los. “SERÁ que realmente estraguei tudo?” “Como posso justificar isso?” “Em que me baseio?” Bem, comi um pedaço de bolo e acrescentei algumas calorias à minha dieta HOJE, mas, se eu parar agora, não terei estragado nada!” Pronto! Criamos ao menos a opção de nos comportarmos dessa ou daquela maneira! Colocamos a razão, a mediação entre o impulso e o ato de comer em si.

Procedendo desta forma, identificando, mediando e questionando esses pensamentos, eles serão substituídos por outros mais lógicos e que gerarão comportamentos mais adaptativos. Se não me sinto culpado de ter comido um pedaço de bolo, se compreendo que isso não é o caos, posso evitar o ataque de comer.

A sensação de falta de controle leva à culpa. A culpa gera ansiedade. A ansiedade leva a comida, que leva à sensação de falta de controle, que leva à culpa, que leva à ansiedade, que leva...

Esse ciclo pode e deve ser interrompido questionando-se sua origem: formas errôneas de avaliar a realidade.

No começo do “desmanche” desse comportamento preocupe-se com o processo, não com o resultado. Este virá como conseqüência. Erros deverão ser vistos como oportunidade de aprendizado, não como fracassos.




Dr. Marco Antonio De Tommaso
• Psicólogo e psicoterapeuta pela Universidade de São Paulo
• Credenciado pela Assoc Brás para Estudo da Obesidade
• Atuou no Instituto de Psiquiatria da FM HCUSP.
• Consultor da Unilever – Dove de 2004 a 2010
• Psicólogo da Agência L’Equipe de Modelos





tommaso@terra.com.br (11) 3887 9738 www.tommaso.psc.br

quarta-feira, 9 de março de 2011

DIA INTERNACIONAL DA MULHER

Caras amigas,



Em 08/03/1857 em Nova Iorque 129 mulheres morreram queimadas em uma tecelagem. Reivindicavam 10 horas de jornada de trabalho, melhores condições salariais (percebiam 30% do que ganhavam os homens) e licença maternidade.



Em 1911 a UNESCO criou o DIA INTERNACIONAL DA MULHER, em alusão ao terrível fato, parecendo antever que anos depois a mulher, enfrentando 10 000 anos de patriarcado, iniciaria um vitorioso movimento de emancipação que, embora ainda não concluído, é um marco na história da humanidade.



A você, mulher, minha sincera admiração e homenagem.





Dr. Marco Antonio De Tommaso
- Psicólogo e psicoterapeuta pela Universidade de São Paulo
- Atuou no IPQ HC USP em pesquisa e atendimento
- Credenciado pela Assoc Bras para Estudo da Obesidade
- Psicólogo da Agência L'Equipe de modelos.




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Rua Bento de Andrade, 121 Jardim Paulista São Paulo

quarta-feira, 2 de março de 2011

ANSIEDADE ENGORDA?

ANSIEDADE ENGORDA?


A ansiedade pode se associar ao comportamento alimentar por diversas maneiras, entre as quais vivências pessoais, predisposição individual, fatores familiares, culturais e outros. A pessoa adquire ansiedade concomitante ao ato de comer e associa, sem perceber, o aumento da quantidade de comida a uma redução temporária da sensação desagradável. Como a ansiedade volta, o ato é repetido: a pessoa “come preventivamente” ao menor indício. Mantém um baixo nível de ansiedade comendo sempre. Qualquer sinal de “perigo”, pensamento negativo, emoção, stress, cansaço, ócio ou fato ambiental aciona o ato de comer. Só que quando a pessoa come movida pela fome, para de comer assim que se sente satisfeita, o que não acontece com a ansiedade ou outras emoções negativas.
Ao tentar uma dieta, por mais equilibrada e apetitosa que seja, a ansiedade sai do estado latente e aparece em toda sua força, inviabilizando, de forma aparentemente incompreensível, seus esforços, sua vontade racional. Quer emagrecer, engaja-se no processo, mas, em dado momento, come desenfreadamente. Aparece a culpa e ele come de novo, reiniciando o ciclo.
Tal paciente terá sucesso se, paralelamente ao atendimento médico – nutricional, for trabalhado psicologicamente, identificando e tratando a ansiedade e outras emoções associadas que desencadeiam o ato de comer e que interferem em todo o processo de emagrecimento. Além disso, é essencial que ele aprenda a se conhecer e adquirir condições psicológicas para enfrentar situações futuras, a resolver seus problemas de forma adequada e não comendo. SE A ANSIEDADE ESTIVER PRESENTE COMO DESENCADEANTE DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR E NÃO FOR TRABALHADA, INVIABILIZARÁ QUALQUER TENTATIVA DE REEDUCAÇÃO ALIMENTAR.

Dr. MARCO ANTONIO DE TOMMASO

• Psicólogo Clínico pela Universidade de São Paulo
• Credenciado pela Assoc. Brasileira para Estudo da Obesidade
• Atuou no Amb. de Ansiedade do H.C.U.S.P.
• Consultor da Unilever – Dove na Campanha pela Real Beleza.
• Psicólogo da Agência L’Equipe de Modelos.

tommaso@terra.com.br www.tommaso.psc.br 11- 3887 9738

Clínica Tommaso: deixando de estar, aprendendo a ser.