quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

IMAGEM CORPORAL EM MODELOS

IMAGEM CORPORAL EM MODELOS

Modelos são os atuais ícones de beleza. A mídia, moda, publicidade bombardeia o imaginário feminino com suas imagens de perfeição. O ideal a ser buscado á ser como elas. Mas...como será que elas se vêem? Será que estão satisfeitas e seguras com a própria imagem? Como é o “retrato mental” que têm de si mesmo?

Realizei uma pesquisa entrevistando 140 modelos. Todas tinham mais de 18 anos, no sentido de minimizar a ocorrência da insegurança esperada na adolescência em relação ao próprio corpo. Quase todas são admiradas e vistas em comerciais de TV, passarelas, novelas, cinema, etc. Muitas são famosíssimas e invejadas por sua beleza.

Veja os resultados e conclua você mesma.

• IMC 16,5 a 18,8 : são todas muito magras.
• TODAS REVELAM INSATISFAÇÃO e/ou “imperfeições” no rosto OU no corpo ou no rosto E no corpo.

INSATISFAÇÃO CORPORAL .... 100% em média, querem emagrecer 3 kg.

• Relativa a peso/medidas : 100%
• Fariam correções cirúrgicas : (números arredondados)

o Lipoaspiração..............92 %
o Implante de silicone .. 74%
o Ambos ......................96%
o Uma modelo faria cirurgia para redução de estômago(!!!!)

INSATISFAÇÃO COM O ROSTO.........76%

• Nariz ..... 54%
• Olhos..... 52%
• Cabelos... 48%
• Formato do rosto... 46%
• Orelhas... 20%
• “papada”...40%
• queixo... 22%
• pele ...... 42%
• outros .... 22%

FARIAM CORREÇÕES CIRÚRGICAS : 72 % (rosto)

Nota que deram a sí mesmas:

Média das notas para o rosto: 7,2 (em 10)

Média das notas para o corpo: 6,3 (em 10)


O que você acha?


Dr. Marco Antonio De Tommaso
- Psicólogo e psicoterapeuta pela Universidade de São Paulo
- Atuou no IPQ HC USP em pesquisa e atendimento
- Credenciado pela Assoc Bras para Estudo da Obesidade
- Consultor da Unilever - Dove de 2004 a 2010
- Psicólogo da Agência L'Equipe de modelos.
- Articulista da revista Boa Forma “No Divã”
- Consultor de psicologia do site www.giselebundchen.com.br


11 - 3887 9738 www.tommaso.psc.br tommaso@terra.com.br
http://tommasopsicologia.blogspot.com/

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

COMPULSÃO POR CHOCOLATE E DOCES: "CRAVING"

COMPULSÃO POR CHOCOLATE E DOCES (“CRAVING”)


Uma das alterações de comportamento alimentar que mais atrapalham o processo de emagrecimento é a “necessidade” relatada pelos pacientes por chocolate ou doces.
Tecnicamente essa “vontade” é conhecida por CRAVING, em analogia à busca ansiosa por uma substancia em particular.
É caracterizado por um ataque súbito, irresistível para comer com urgência um alimento em particular, fora das refeições, habitualmente chocolate, doces, sorvete ou outros alimentos ricos em carboidratos e gorduras. A pessoa sente grande ansiedade e vontade irrefreável de ingerir aquele alimento. Ao fazê-lo obtém alivio momentâneo e, se estiver em processo de emagrecimento, esse alívio é seguido de culpa, que reforça a ansiedade, que leva a comer de novo, em círculos viciosos.
O CRAVING deve ser visto do ponto de vista físico e psicológico. Grande parte das calorias do chocolate provem de carboidratos, que interferem na produção de serotonina, neuro transmissor que modula o sistema nervoso. Outra porção deriva da gordura, que elevaria os níveis de endorfina, substancia que produz prazer e alivia a tensão. Alem da presença de cafeína e da teobromina (componente do cacau) o chocolate contém feniletilamina, que eleva a produção de endorfina.
Só que essa reação bioquímica é imediata e se processa com pequenas quantidades de chocolate. Se a pessoa está em processo de emagrecimento, provém à culpa, a ansiedade como conseqüência de ter comido, a sensação de descontrole, o medo de “ter estragado tudo” e esse novo desconforto leva a um ato compulsivo.
A maioria das pessoas associa o chocolate, os doces, sorvetes a momentos felizes de suas vidas e, em situações de desconforto interno, ansiedade, stress ou depressão pode voltar-se automaticamente para esse lenitivo. O alimento, desde a mais tenra idade, constitui o primeiro ansiolítico e antidepressivo. Quando o bebe chora, esperneia por fome, raiva, dor ou o que quer que seja, é tratado com leite materno ou mamadeira, mais acalanto e calor do corpo da mãe. Essa associação cria um “atalho” cerebral em nível emocional muito precoce e poderoso (não esqueçamos que no período de amamentação o cérebro emocional está formado, mas o racional ainda não) e que poderá ser indevidamente disparada, movida, talvez, por fragmentos de estímulos, longinquamente semelhantes à situação original, e dos quais não temos acesso racional. Estímulos internos sub liminares de desconforto levam a esses alimentos que aliviam provisoriamente esse mal estar e “solidificam” essa antiga associação.
Alguns “chocolatras” que necessitam emagrecer entram em depressão quando o chocolate é suprimido e abandonam a dieta, razão pela quais muitas nutricionistas incluem pequenas porções na reeducação alimentar.
Mas, quando o chocolate representa algo mais que isso, quando atua como lenitivo para emoções das quais a pessoa não tem consciência, deve ser trabalhada psicologicamente.


Dr. Marco Antonio De Tommaso
- Psicólogo e psicoterapeuta pela Universidade de São Paulo
- Atuou no IPQ HC USP em pesquisa e atendimento
- Credenciado pela Assoc Bras para Estudo da Obesidade
- Consultor da Unilever - Dove de 2004 a 2010
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sábado, 25 de fevereiro de 2012

O CICLO VICIOSO: ENGORDAR SOLIDÃO

O CICLO VICIOSO ENGORDAR - SOLIDÃO

Ao engordar a pessoa passa a evitar toda uma gama de atividades e com isto diminui opções de prazer e gratificação. Não faz atividade física porque engordou, evita ir a lugares onde tenha de expor o corpo por vergonha, restringe sua vida social e até pode evitar sair de casa por achar que será avaliada negativamente devido à sua aparência e conseqüentemente, rejeitada.
Ao isolar-se os sentimentos de tédio, tristeza e inadequação aumentam. Ao invés de atribuírem seu problema a um comportamento inadequado (o próprio isolamento), atribuem à sua aparência, o que realimenta a ansiedade. Quando ocorre uma frustração atribuem a seu corpo e não a seu comportamento. “Quando eu emagrecer tudo será diferente”.
Restrição de vida e de gratificações mais a ansiedade podem levá-la a progressivamente a transformar a comida na única fonte de prazer, em círculos viciosos. Os mais leves sinais de ansiedade, antes mesmo de tornarem-se conscientes, podem acionar o ato de comer, “matando” a sensação desagradável no nascedouro. A pessoa come por mecanismos que são automatizados. Não resolve a ansiedade e faz engordar. Prejudica a qualidade de vida e cria novos focos de ansiedade como conseqüência de ter comido. Ansiedade como causa e efeito...
A abordagem psicológica do emagrecimento deverá levar em consideração o que está por traz de uma obesidade, os possíveis ganhos secundários como justificativas até para não ter bom desempenho social, escolar, por não assumir responsabilidades ou retardar uma separação familiar. Pode significar uma insubordinação contra pais autoritários ou estar associada ou manter outros problemas como Fobia Social, por exemplo, uma timidez de caráter patológico, onde a pessoa justifica um quadro pela existência de outro “Como porque sou ansioso e sou ansioso porque sou gordo”...

Dr. Marco Antonio De Tommaso
- Psicólogo e psicoterapeuta pela Universidade de São Paulo
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MATÉRIA SITE UOL

Envio link de matéria que realizei para o site da UOL:

"Famosos e anônimos mostram que ser gordinho não é um problema"

O link é

http://estilo.uol.com.br/comportamento/ultimas-noticias/2012/02/25/famosos-e-anonimos-mostram-que-ser-gordinho-nao-e-um-problema.htm

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

VOCÊ QUER SER MAGRA OU EMAGRECER?

VOCÊ QUER SER MAGRA?


Quem quer emagrecer muitas vezes protagoniza uma estória com dois personagens: ela e a comida. Parece sempre “emagrecendo” e nunca “magra”. O emagrecer parece mais cultivado que a própria magreza, como um fim em si mesmo e não como um meio de saúde, beleza e bem estar. Perpetuam-se dietas dos mais variados tipos, numa procura sem fim.
É sempre oportuno perguntar a quem quer emagrecer: “você quer ser magra ou emagrecer?”.
Paradoxalmente, para muitas pessoas que desejam, sinceramente, tornarem-se elegantes, emagrecimento é “perigoso”. Especialmente quando a gordura é “antídoto contra a intimidade”. A preocupação com emagrecimento pode camuflar a fuga de outros problemas que, não resolvidos, impossibilitarão o próprio emagrecimento... Por outro lado, esconder-se atrás da gordura pode funcionar como um “protetor de afeto”. “Sou rejeitada porque sou gorda” a poupa da experiência afetiva. Mas, por outro lado, sente falta e o alimento acaba sendo “nomeado” substituto do amor. É como morrer de sede, mas ter medo de ir ao bebedouro. O medo de amar esconde-se, muitas vezes, por trás da camada de gordura. A pessoa “enfeia-se”, isola-se. Acaba sendo “rejeitada” pelo seu comportamento, mas crê que o é pela sua aparência. Isso aumenta o estado de carência e daí para outro prato é um pulo... Quer e não quer a mesma coisa ao mesmo tempo!
No tratamento do emagrecimento temos que considerar que, em muitos casos, comida e peso são a cadeia final de intrincado sistema. Quando associados com falta de segurança, desamor, baixa auto-estima, rejeição, fantasias de abandono, raiva reprimida, problemas emocionais, pessoais, familiares, conflitos passados, NÃO HAVERÁ SUCESSO APENAS COM MEDICAMENTOS E DIETA, QUE SÃO NECESSÁRIOS, MAS NÃO SUFICIENTES.

Dr. Marco Antonio De Tommaso
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domingo, 12 de fevereiro de 2012

MATÉRIA BOA FORMA FEVEREIRO 2012


Caros amigos,

Esta matéria aborda aspectos essenciais de um programa de emagrecimento:

- o objetivo deve ser emagrecer E PERMANECER MAGRA

- quem emagrece não será magra: ESTARÁ MAGRA SE E ENQUANTO MANTIVER UM ESTILO DE VIDA MAGRO E ISSO IMPLICA EM CONTROLE DAS EMOÇÕES.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

ENTREVISTA TV RECORD

Caros amigos,

Gravei hoje minha participação na matéria sobre distúrbios da imagem corporal para a TV Record. Essa participação irá, segundo a emissora, ao ar na próxima segunda feira, 13 / 02 no jornal FALA BRASIL, a partir das 8 h 40 min.

Grato

Tommaso

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

EMAGRECIMENTO: "E...SE DER CERTO?"

EMAGRECIMENTO: “E SE DER CERTO”

É comum a pergunta do candidato a emagrecimento: “será que vai dar certo?” São freqüentes o medo e a impaciência diante do processo. Conscientemente todas as emoções são canalizadas para o tratamento, para a orientação médico-nutricional, a atividade física mais adequada.
Mas... O medo de não dar certo... as inúmeras vezes em que o próprio programa é sabotado, as desistências, um conformismo diante do insucesso, os adiamentos...
Quando a abordagem psicológica é incorporada num programa de emagrecimento, nota-se que muitas pessoas tem medo que dê certo! Querem porque querem emagrecer, mas temem ser magra. Nelas, a gordura tem função protetora, como se escondessem a si mesmos por traz dela. Permanecendo gordas podem evitar olhar de frente um problema afetivo, de relacionamento, tomar uma decisão importante. Bem ou mal ser gorda ou estar constantemente “emagrecendo” mas nunca se tornando magras, as poupa de resolverem estes problemas. “Não me relaciono porque sou gorda”. “Sou tímida porque sou gorda”. “Não aceitei este trabalho porque sou gorda”. Outros se defendem da própria sensualidade, “enfeiando-se”. Outras contestam passivamente um matrimonio e que não tem coragem de rever. Uma defesa contra a intimidade.
É o chamado ganho secundário, onde as pessoas têm algum benefício, quase sempre inconsciente, mantendo-se gordas, como outra os tem mantendo-se doentes.
É sempre necessário tratar-se globalmente a pessoa que quer emagrecer. Além dos fatores médico-nutricionais é fundamental que o lado psicológico seja trabalhado. Se houverem ganhos secundários que mantenham a pessoa gorda, deverão ser identificados e removidos, ou “virarão comida” na primeira dificuldade. Ou talvez até uma desistência branca, camuflada pelo MEDO DE DAR CERTO.
È FUNDAMENTAL QUE PESQUIZEMOS COM QUER EMAGRECER: E SE DER CERTO?

Dr. Marco Antonio De Tommaso
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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

PALESTRA AGÊNCIA L'EQUIPE

Caros amigos,

No próximo dia 08/02/2012, quarta feira, estarei reiniciando minhas atividades com a L'Equipe. Irei palestrar para as meninas do elenco. Falaremos sobre saúde, equilíbrio emocional, comprometimento profissional, entre outros assuntos.

É muito importante, num meio tão polêmico como o da moda, encontrarmos agências em que a saúde e o ser humano são levados em conta.

Parabéns à L'Equipe.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

OBESOS COM COMPULSÃO ALIMENTAR

OBESOS COM COMPULSÃO ALIMENTAR


Estima-se que cerca de 30% das pessoas que procuram tratamento para emagrecimento são portadores de compulsão alimentar, que é definida como a ingestão de quantidades excessivas de alimento, em período limitado de tempo, com sensação de perda de controle sobre o episódio,habitualmente às escondidas, com acentuada angústia e culpa por tal comportamento. Habitualmente não é a fome ou o prazer que desencadeia o ato de comer, mas a ansiedade, que é provisoriamente aliviada. O alimento é ingerido muito depressa, indiscriminadamente, quase sem mastigar.

Obesos com compulsão alimentar apresentam comprometimento psicológico superior àqueles sem compulsão. Há associação pronunciada com depressão, ansiedade, baixa autoestima e problemas de personalidade.

Habitualmente tornaram-se obesos mais precocemente, apresentam histórico mais longo e múltiplas dietas. Passam praticamente a vida toda tentando perder peso. Sentem-se permanentemente culpados, incapazes, especialmente após suas “orgias” alimentares, que eles juram, “será a última”.

Este subgrupo de obesos É PARTICULARMENTE REFRATÁRIO À ORIENTAÇÂO NUTRICIONAL COMO PRIMEIRA ABORDAGEM VISANDO EMAGRECIMENTO. Quando conseguem perder algum peso aparecem “rebotes” e acabam ganhando ainda mais, após o “término” da dieta, geralmente após um excesso alimentar diante do qual sente que “tudo está perdido”.

Nestes casos o primeiro momento de um tratamento deverá ser voltado para o CONTROLE DA COMPULSÃO ALIMENTAR e POSTERIORMENTE o emagrecimento.

É fundamental que sejam tratadas as emoções negativas que acompanham o comer compulsivo, como ansiedade, depressão, a dificuldade de controle dos impulsos, sem o que as chances de emagrecimento são acentuadamente reduzidas.


Dr. Marco Antonio De Tommaso

- Psicólogo e psicoterapeuta pela Universidade de São Paulo
- Atuou no Instituto de Psiquiatria do H.C. U.S.P.
- Credenciado pela Assoc Brás para Estudo da Obesidade.
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