Dr Marco Tommaso é psicólogo e psicoterapeuta pela U.S.P.Atuou em pesquisa e atendimento no IPQ HC USP. É credenciado pela Associação Brasileira para Estudo da Obesidade. Consultor da Unilever - Dove de 2004 a 2010. Assessoria psicológica para modelos e agências. Colunista da revista Boa Forma. Especialista em transtornos de ansiedade e de personalidade, transtornos alimentares e acompanhamento psicológico em programas de emagrecimento. Colunista de psicologia do site www.giselebundchen.com.br.
quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
OBESIDADE E EMOÇÕES
O aumento da gordura corporal é o sintoma principal e evidente da obesidade, mas não é, em vários casos, toda a obesidade. Comportamento alimentar inadequado pode, em diversos casos, ser um sintoma manifesto de uma psicopatologia latente.
quarta-feira, 9 de janeiro de 2013
CARÊNCIA AFETIVA
CARÊNCIA AFETIVA
Existem
pessoas que apresentam necessidade acentuada de ser cuidado, o que lhes confere
um comportamento submisso acompanhado de medo da perda e separação.
Anseiam
que os outros assumam a responsabilidade por suas vidas. Há necessidade de
reasseguramento continuo do afeto do outro, buscando nele o que não encontra em
si mesmo: segurança, amor próprio, auto eficácia.
No
início de uma relação há sempre a expectativa de que as coisas irão dar certo.
Depois, a ansiedade vai crescendo e o medo da perda se acentua. È esperado que,
com o prosseguimento de uma relação, as pessoas se sintam mais seguras. Com
essas pessoas, no entanto, isso não ocorre. O relacionamento, mais que um
prazer, se torna uma crise emocional. Quando distantes do parceiro sentem-se
perdidas, rejeitadas e a mera fantasia de rejeição faz com que se tornam
profundamente infelizes. Passam a cobrar “provas de amor”, pressionam e se
queixam de desatenção, por mais que recebam afeto. Para essas pessoas “tudo é
pouco”. A vida se resume no parceiro e nutrem a expectativa de que ele também
viva para ela. Perdem o auto respeito,
se desmerecem, cerceiam a vida do outro com exigências . Parecem emitir a
mensagem: “faça o que quiser, mas não me abandone”. Seu “amor” acaba sendo
“incondicional” Mais cedo ou mais tarde a profecia se realiza: termina a
relação.
A
carência de afeto é um sub produto da baixa autoestima, dos sentimentos de
inferioridade. A pessoa não se acha capaz de ser gostada, justamente por não
nutrir um afeto incondicional por si mesma. Não se sente merecedora da
felicidade. Não se gostando, busca no outro esse amor. Evidentemente, não
encontra eco. È presa de ansiedade e insegurança.
Esses
casos podem ter sido estruturados desde a infância, período fundamental para a
formatação da autoestima.
Habitualmente,
a correção se dá através de psicoterapia.
Dr. Marco Antonio De Tommaso
- Psicólogo e psicoterapeuta pela Universidade de São Paulo
- Atuou no IPQ HC USP em pesquisa e atendimento
- Credenciado pela Assoc Bras para Estudo da Obesidade
- Consultor da Unilever - Dove de2004 a 2010
- Psicólogo e psicoterapeuta pela Universidade de São Paulo
- Atuou no IPQ HC USP em pesquisa e atendimento
- Credenciado pela Assoc Bras para Estudo da Obesidade
- Consultor da Unilever - Dove de
- Articulista da revista Boa Forma “No Divã”
- Psicólogo da Agência L'Equipe de modelos.
- Psicólogo da Agência L'Equipe de modelos.
- Consultor de psicologia do site
www.giselebundchen.com.br
Rua Bento de
Andrade, 121 Jardim Paulista São
Paulo
segunda-feira, 7 de janeiro de 2013
DEPOIS DAS FESTAS...
Depois das Festas...
Hoje, primeiro “dia útil” pós Natal e Ano Novo, a conversa
gira em torno de “quantos quilos eu engordei”...É um momento perigoso, não pelo
número em sí, mas pelo tipo de “resolução” ao qual as pessoas, ou muitas delas,
se propõe.
No afã de perder o peso adquirido tornam-se vulneráveis às “magias”
que prometem milagres para...Ontem...Remédios (Já surgiram diversos na
internet), regimes estapafúrdios, e outras propostas, colocam a vulnerabilidade
do momento na mão de “regimeiros” de diversas profissões, autênticos charlatães,
que vendem ilusões, a maioria delas perigosas e, todas elas, ineficientes.
Muita tranquilidade e bom senso. Em primeiro lugar acabou a
comilança! Se você estava parada, que tal voltar à atividade física? E, se for
o caso, que tal procurar ajuda nutricional e dar uma “atualizada” nesta área?
Do ponto de vista psicológico, nada de desespero! Ansiedade,
culpa, pressa, não ajudam em nada! Com calma, volte a seus hábitos regulares.
Não ceda às promessas de “emagreça já”, de remédios vendidos como panaceias universais,
ou regimes doidos.
Aproveite o ano que se inicia para se reciclar física,
nutricional e psicologicamente falando!
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