terça-feira, 24 de novembro de 2015

PSICOLOGIA NO EMAGRECIMENTO??

PSICOLOGIA NO EMAGRECIMENTO?

Uma das perguntas mais freqüentes que recebemos é acerca do papel da psicologia no tratamento da obesidade/sobrepeso. Para que serve? Atua em todos os casos?

È natural essa dúvida, já que a abordagem psicológica é a mais recente (Os primeiros dados ocorrem no pós guerra) e a mais abstrata, a menos tangível.

A psicologia visa tratar as razões que bloqueiam o trabalho  da nutrição. No processo de emagrecimento  é fundamental a reeducação nutricional, muitas vezes dificultada por razões emocionais.

Em alguns casos a obesidade pode ser uma forma inadequada de expressar as emoções. O aumento do tecido gorduroso é o sintoma principal e evidente, mas pode não ser toda a obesidade. O comportamento alimentar inadequado pode ser sintoma manifesto de conflitos latentes. Há algum ganho secundário, um “beneficio” inconsciente que mantém a obesidade? A presença da auto sabotagem?

Nestes casos a reeducação nutricional, essencial, não é levada a bom termo. Mesmo diante de uma orientação segura, personalizada e saborosa a pessoa pode ter percalços em aderir a ela.
Pode haver compulsão alimentar, o vilão do emagrecimento, que não tratado inviabiliza o processo. 
Causa ou efeito, a ansiedade habitualmente está presente e precisa ser tratada, bem como os transtornos de humor e o stress.

Quanto mais antiga a obesidade na vida da pessoa maior é a chance de alteração da imagem corporal. Da mesma forma, quanto maior o período em que a pessoa esteve gorda maior a possibilidade de prejuízos nas habilidades sociais, muitas vezes requerendo autêntica necessidade de re socialização do paciente.

Importante mencionarmos a importância da manutenção do novo peso. A motivação deve ser continua, pois as condições que a levaram a engordar estão lá, latentes, prontas para levá-la a adquirir de novo o peso anterior.

Por essas razões, a abordagem psicológica pode ser necessária para o sucesso da empreitada. Lembre-se, o objetivo deve ser emagrecer E PERMANECER MAGRA.

                     Dr. Marco Antonio De Tommaso
-  Psicólogo e psicoterapeuta pela Universidade de São Paulo
-  Atuou no IPQ HC USP em pesquisa e atendimento
-  Credenciado pela Assoc Bras para Estudo da Obesidade
-  Consultor da Unilever - Dove de 2004 a 2010

-  Trtamento da ansiedade, emagrecimento, compulsão 
alimentar
-  Articulista da revista Boa Forma “ Divã”
-  Assessoria psicológica para modelos e agências
-  Consultor de psicologia do site www.giselebundchen.com.br


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MATÉRIA REVISTA BOA FORMA OUTUBRO 2015


MATÉRIA REVISTA BOA FORMA NOVEMBRO 2015


segunda-feira, 21 de setembro de 2015

terça-feira, 15 de setembro de 2015

CONVITE PALESTRA "COMPULSÃO ALIMENTAR"

Convido-a (o) para a palestra que irei realizar no próximo sábado, 19/09 , às 11 horas, no Day Care do evento esportivo "Vênus 15 k".O tema é "COMPULSÃO ALIMENTAR".O Local é o Jockey Club de São Paulo".A entrada é franca e livre, mesmo para quem não participa da corrida.
 Obrigado!

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

segunda-feira, 22 de junho de 2015

OBESIDADE: APONTA DO ICEBERG

OBESIDADE: A PONTA DO ICEBERG

Pessoas diferentes podem engordar por causas diferentes. Muitas vezes atuam independentemente entre si, gerando o mesmo efeito: modificação do comportamento alimentar e aumento do tecido gorduroso. Isto quer dizer que não existem causas únicas válidas para todas as pessoas e que os tratamentos devem ser individualizados.

Em diversos casos a obesidade é sintoma. O aumento de gordura é o sinal mais flagrante, mas pode ser resultado de conflitos outros. Como a ponta de um iceberg, que esconde outras condições mais profundas. Alguns autores descrevem a obesidade, nestes casos, como uma forma inadequada de expressar as emoções, como nos transtornos psicossomáticos.

Muitas pessoas, enquanto se preocupam apenas com o emagrecimento, tiram o foco dessa condição emocional subjacente. Peregrinam de dieta em dieta, trocam de profissionais e, no máximo, perdem algum peso por algum tempo e voltam a engordar.

Emagrecer é muito mais dói que fazer uma dieta e tomar medicamentos. Neste caso, envolve todo um processo de autoconhecimento que nem a medicina nem a nutrição poderão ministrar. Aqui entra a necessidade da abordagem psicológica.

Onde se aplica a psicologia num processo de emagrecimento?

- longo histórico de dietas, efeito sanfona.
- presença de ansiedade como “causa” ou “efeito”
- pessoas que comem por stress, depressão
- presença de transtorno alimentar (compulsão alimentar, compulsão alimentar noturna, bulimia)
- distúrbios de autoimagem (imagem corporal)

- pessoas que sabem o que fazer, mas não conseguem fazer aquilo que sabem que deveriam
A abordagem psicológica visa permear a orientação nutricional, retirando do comportamento alimentar as emoções negativas.

                     Dr. Marco Antonio De Tommaso
-  Psicólogo e psicoterapeuta pela Universidade de São Paulo
-  Atuou no IPQ HC USP em pesquisa e atendimento
-  Credenciado pela Assoc Bras para Estudo da Obesidade
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terça-feira, 5 de maio de 2015

PALESTRA NA ASSOCIAÇÃO PAULISTA DOS MAGISTRADOS



Dia 20/05 , quarta feira, 14 h 30 min, estarei palestrando na Associação Paulista dos Magistrados (APAMAGIS). O tema será “SÍNDROME DA IMAGEM A ZELAR”.

quarta-feira, 22 de abril de 2015

"SÍNDROME DA IMAGEM A ZELAR~

SÍNDROME DA “IMAGEM A ZELAR”


Um amigo meu, brilhante Promotor de Justiça, certa feita procurou-me alegando sofrer da “Síndrome da Imagem a Zelar”. Homem culto, muito inteligente, lógico e racional, dizia ter sido moldado pela profissão a uma formalidade excessiva.

Eu, evidentemente, não conhecia a tal “Síndrome”, não com esse nome. Mas, mediante sua descrição, verifiquei o quanto era procedente em sua profissão e em tantas outras, onde prevalece a lógica, a racionalidade por vezes excessiva e a contenção e muitas vezes o bloqueio da expressão emocional adequada.

Alguns profissionais apresentam perfil de personalidade para tal. Outros não. “Controlam” artificialmente a expressão das emoções ou o fazem de forma inadequada, canalizando muitas vezes para o corpo através de sintomas essa carga reprimida. Tentam bloquear a parte cognitiva das emoções, mas a ativação fisiológica continua. Insidiosa e silenciosamente.

Estudo, por coincidência, realizado com advogados, mostra que, aqueles mais irritados, que não compartilham suas emoções, apresentavam chance cinco vezes maior de morrer antes dos cinquenta anos! Antes disso, poderiam apresentar sintomas vários, como hipertensão arterial, hiper colesterolemia, arritmias cardíacas, entre outros.

É o stress, mal conduzido, realizando vítimas.
Mister se faz que profissionais desse tipo sejam trabalhados para que, paralelamente à sua atividade, tenham um espaço para expressão das emoções. Um local onde possam ser treinados a liberá-las adequadamente.

Muitas vezes a psicoterapia é esse veículo, conforme meu amigo promotor.


                     Dr. Marco Antonio De Tommaso
-  Psicólogo e psicoterapeuta pela Universidade de São Paulo
-  Atuou no IPQ HC USP em pesquisa e atendimento
-  Credenciado pela Assoc Bras para Estudo da Obesidade
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"Mas...Eu preciso perder pouco peso"

“Mas...eu preciso perder pouco peso”



     Vamos diferenciar uma mulher obesa ou com sobrepeso daquela que, mesmo clinicamente normal, “precisa” perder alguns quilos. Não adianta negar o fator estético e dizer-lhe apenas “seu IMC é normal. Você não faz parte do grupo de risco”, se essa mulher estiver em conflito com seu espelho. Para muitas, pode ser o convite a praticarem toda uma gama de condutas perigosas ou caírem na mão de charlatões. É só lembrarmos que, no Brasil, 90-95 % das consumidoras de medicamentos moderadores de apetite são pessoas que querem perder peso por razões estéticas...E que dificilmente uma mulher de 1,70m que pese 66 kg, por exemplo, aceitaria esse peso como “normal” , mesmo sabendo que o IMC correspondente seria aproximadamente 23.
      Leve em consideração que :

·         Você não é uma mulher obesa ou com sobrepeso. È clinicamente normal e quer perder algum peso (leia-se gordura) por razões estéticas. Não há beleza sem saúde !!

·         Não supervalorize o que o emagrecimento pode fazer por você. Não imagine que problemas emocionais sejam “curados” , que o “homem de sua vida” correrá atrás de você ou que o Bill Gates lhe proponha sociedade...Tudo continuará como antes. Você apenas estará mais leve...Não crie falsas expectativas de beleza ou sucesso via emagrecimento.


·         Busque objetivo viável. Ser TOP Model ou Atleta olímpica é uma condição de exceção  e não regra geral e muito menos garantia de felicidade.

·         Não tome medicamentos sem prescrição médica.


·         Você precisará de orientação nutricional para perder esses quilinhos. Não pense que “é só deixar de almoçar”, pular o café da manhã, deixar de comer carboidratos ou só comer carboidratos...Cuidado ! O tiro pode sair pela culatra !

·         Lembre-se que quanto menos você pesar, mais difícil será a manutenção.


·         Faça exercícios físicos ! Cultive o prazer no exercício. Descubra atividades que lhe dão prazer e faça delas uma rotina. O melhor exercício é aquele que, mesmo estando cansada hoje, tenha vontade de fazer amanhã.Aumente a atividade física informal, aquela que você faz na sua rotina diária. Ande a pé, suba escadas.

·         Não faça do emagrecimento uma obsessão! Continue sua vida.


·         Não tente perder tudo de hoje para amanhã. Desconfie deste tipo de promessa, venha de quem vier. A industria do emagrecimento mobiliza bilhões de dólares. Lembre-se que quanto menos gordura tem no corpo mais lenta é a perda.

·         Emagrecer, mesmo pouco, envolve mudança de comportamento, sem o que você apenas muda PROVISORIAMENTE DE PESO, PERDE ALGUM PESO POR ALGUM TEMPO. Depois...volta e vira yo yo ... Emagrecer é mudar estilo de vida e NÃO APENAS PESO. Mudar estilo de vida é mudar hábitos. Mudar hábitos é automatizar novos comportamentos que só tornar-se-ão habituais SE FOREM PRAZEIROSOS! CULTIVE O PRAZER!


·         A ansiedade pode levá-la a comer mais e conseqüentemente engordar. Se você usa a comida , mesmo sem perceber, para baixar a ansiedade, QUANDO DIMINUI O ALIMENTO E, PELO MENOS QUANTITATIVAMENTE TERÁ QUE FAZÊ-LO, A ANSIEDADE VOLTA, COMO NUM REBOTE. Aí vem aquele tipo de “nervosismo” que leva de volta à comida ! Por paradoxal que pareça ! Como também parece paradoxal algumas pessoas engordarem justamente quando se propõe a emagrecer.

·         Se a ansiedade estiver presente e não for identificada e tratada LEVARÁ DE VOLTA À COMIDA, inviabilizando seus mais sinceros propósitos  de emagrecimento..


·         SE VOCÊ SABE O QUE FAZER MAS NÃO COSEGUE FAZER AQUILO QUE DEVERIA, SE HÁ UMA ESPÉCIE DE AUTO SABOTAGEM EM SEUS PROGRAMAS DE EMAGRECIMENTO, SE COME NÃO POR FOME MAS POR QUALQUER OUTRO FATOR QUE NÃO CONSEGUE CONTROLATR, INCLUA PSICOTERAPIA EM SEU PROGRAMA !


                                      Dr.  Marco Antonio De Tommaso
·         Psicólogo e psicoterapeuta  pela Universidade de São Paulo
·         Atuou no IPQ do HC USP em pesquisa e atendimento
·         Credenciado pela Assoc Brás para Estudo da Obesidade
·         Consultor da Unilever – Dove de 2004 a 2010
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sexta-feira, 27 de março de 2015

ENTREVISTA "15 MINUTOS DE FAMA"

LINK ENTREVISTA NO PROIGRAMA "15 MINUTOS DE FAMA" TV CINEC



https://www.youtube.com/watch?v=ObdsH8g61h0

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

TRANSTORNOS PSICOLÓGICOS ASSOCIADOS Á OBESIDADE

TRANSTORNOS PSICOLÓGICOS ASSOCIADOS À OBESIDADE

É comum a associação da obesidade com problemas psicopatológicos, as chamadas “comorbidades”. Discute-se se são causa ou efeito. O que veio antes, o ovo ou a galinha? A pessoa engorda por que tem problemas emocionais ou tem problemas emocionais por que é gorda?

Não há espaço aqui para entrarmos no mérito. Porém, sabemos que existem diferentes tipos de obesidade. Mais apropriadamente, falamos em “obesidades”. O que vale para um pode não valer para outro, daí a necessidade de individualizarmos  cada caso.

Vamos a alguns dados clínicos:

·         Obesos têm maior prevalência de transtornos   emocionais graves.
·         Quanto maior o grau de obesidade maior o comprometimento e a dificuldade de tratamento.
·         Quanto mais problemas estiverem associados, menos favorável é o prognóstico.

Entre os problemas associados podemos citar a ansiedade, dificuldades afetivas, dificuldades sociais e sexuais, de relacionamento, timidez, baixa capacidade de habilidades sociais, baixa assertividade, transtornos de humor (depressão, distimia, transtorno bipolar), excesso de preocupações, alteração da imagem corporal e, como elemento chave, a baixa autoestima, os sentimentos de inferioridade, adquiridos até pela discriminação sofrida. Finalmente, a presença de compulsão alimentar e da compulsão alimentar noturna que, ocorrem entre 30 a 50 % das pessoas fora de peso podem inviabilizar o mais competente projeto médico-nutricional.

Como vemos, nesses casos o tratamento envolve a inclusão da psicoterapia no processo de emagrecimento. É fundamental a identificação e o tratamento desses problemas, causa ou efeito, para que o emagrecimento seja possível.

                     Dr. Marco Antonio De Tommaso
-  Psicólogo e psicoterapeuta pela Universidade de São Paulo
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terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

QUANDO CORRER SE TORNA COMPULSÃO

QUANDO CORRER SE TORNA COMPULSÃO

Atividade física é fundamental para a saúde e o bem estar. Melhora a autoestima. Deve ser praticada com regularidade e segurança, orientada por um especialista após a pessoa ter se submetido à avaliação médica.

A corrida, particularmente, traz enorme bem estar, provoca a secreção de hormônios do prazer, como a endorfina, melhora nosso humor, reduz a ansiedade e é eficaz coadjuvante no tratamento das depressões leves. Promove queima calórica e é importantíssima componente de um programa de emagrecimento, ao lado de nutrição adequada e do equilíbrio psicológico. Além disso, beneficia a estética.

Por todas essas razões, é fácil exagerar em sua prática! Muitas pessoas, inebriadas com a endorfina, extrapolam em seus treinos. Até aí, normal e vemos isso ocorrer diariamente.

Porem existe aquelas que estão sempre inquietas e ansiosas diante do exercício. Exageram na quantidade e na intensidade, deixam de lado outras áreas de suas vidas para praticá-las, sentem–se culpadas quando, por um motivo de força maior não podem treinar. Temem engordar se perderem um dia e, efetivamente, se vêm engordando. São adeptas do “fazer até doer, se não, não faz efeito”. Mostram-se relutantes aos limites colocados pelo treinador e até as criticas familiares. Não raro, praticam as escondidas. Chegam a tomar antiinflamatórios, para driblar a dor e continuar fazendo. “Mais é melhor”, é o lema. São acometidas frequentemente por lesões.

     Há uma idéia invasiva (vem contra a vontade da pessoa, que não consegue desvencilhar- se dela) de “estar engordando” ou “perdendo a forma” ou de “estar feia”, entre outras. Mais que prazer e necessidade, o exercício entra como uma “urgência” interna, e sua realização reduz provisoriamente a ansiedade provocada pelos pensamentos iniciais. Alivia momentaneamente a culpa por sentir-se engordando. Em alguns casos vem após episódio alimentar em que a pessoa acha que comeu algo que acha que a fará engordar.

     Habitualmente sabem que estão fazendo demais, mas não conseguem deixar de fazê-lo, resistindo à orientação do orientador físico ou das críticas familiares.

     O exercício físico compulsivo pode ser parte integrante dos transtornos alimentares (anorexia e bulimia), onde assume o papel de comportamento compensatório aos ataques de comer ou mesmo provenientes de má avaliação da própria imagem. A anoréxica tem verdadeira “obsessão pela magreza” e a bulímica pavor de engordar... Geralmente ocorre em pessoas (predominantemente mulheres) jovens e de peso normal ou até abaixo.

     Pode ocorrer ainda no transtorno do corpo dismórfico ou “dismorfofobia”, onde a pessoa sente-se “feia” ou portadora de algum “defeito físico” habitualmente inexistente ou irrelevante e que a leva a “corrigir” também via exercício, especialmente se for algo referido como “gordura localizada, celulite” etc. Um “pneu” ou que denomina “pneu” leva a horas de exercícios/dia.

    Com certeza, não é a atitude adequada diante da atividade física e da corrida! Corra com prazer! Saboreie a sensualidade da corrida, a explosão da endorfina e não o milésimo de segundo que a separa do recorde mundial! Corra “com todos os sentidos”. Contemple a paisagem, sinta seu corpo, tateie o solo. A corrida deve baixar a ansiedade e não provocá-la! Correr deve provocar uma sensação de liberdade, de eficiência. Seja carinhosa com você! Que tal colocar sua cabeça, suas emoções e pensamentos a trabalharem a seu favor e não contra?

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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

COMIDA NÃO É TERAPIA

  
O alimento vai muito além da nutrição. Comemos por fome, prazer, hábito, disponibilidade , recordação, comemoração, entre outros.

A comida é carregada de simbolismo. Está precocemente associada as nossas vidas, como amor, afeto carinho. Tem enorme significado em nossa história. Aspectos familiares, culturais, pessoais, formatam nossas preferências. O bolo de fubá que minha avó fazia talvez não fosse o “mais saudável”. Não era de farinha integral, não tinha chia ou germe de trigo. Mas... Como era gostoso! Que saudades dela, dos seus papos...

Sim! Comemos afeto e carinho, mas também engolimos tristeza, culpa, ansiedade, raiva, medo, stress, frustrações... O pior é que , em curtíssimo prazo, o alimento alivia essas sensações desagradáveis...Depois, bem...depois vem a culpa e um dos efeitos colaterais mais temidos: ENGORDAR!

Quando comemos para superar sensações desagradáveis, quando o alimento é engolido para resolver problemas e conflitos para os quais não foi feito, tenhamos ou não consciência, o fazemos sem controle, sem respeitar o binômio fome- saciedade, muitas vezes compulsivamente. Se no primeiro momento há alívio, depois...

Se esse tipo de comportamento está presente deverá ser “desmontado”, identificado e tratado se a pessoa quiser efetivamente emagrecer. Se você come para aliviar um estado interno de tensão, conscientemente ou não, inclua a abordagem psicológica em seu projeto de emagrecimento Afinal, COMIDA NÃO É TERAPIA. Talvez você precise de terapia para controlar a comida!



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quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

UM POUCO SOBRE PSICOLOGIA DO EMAGRECIMENTO


  1. Pense em emagrecer e PERMANECER MAGRA!
  2. PROCEDA TODOS OS DIAS COMO SE ESTIVESSE NO PRIMEIRO!
  3. Não faça “regime”. Procure orientação nutricional.
  4. Cuide do processo! O emagrecimento vem como conseqüência.
  5. Inclua o prazer em seu projeto de emagrecimento.
  6. Emagrecer é mudar estilo de vida. Para mudar estilo de vida é preciso mudar comportamento. Um comportamento só se torna um hábito se for praticado diversas vezes e automatizado. Para que um comportamento se repita é preciso que seja prazeroso. Um conjunto de hábitos saudáveis define o novo estilo de vida.
  7. Já que não pode comer o quanto quer, deverá ser trabalhada nutricional e psicologicamente para comer o que gosta, parcimoniosamente.
  8. Comer deve ser um prazer, MAS NÃO O PRAZER! Como estão as fontes de prazer de sua vida?
  9. Faça atividade física. O melhor exercício físico, psicologicamente falando,  é aquele que, mesmo cansada hoje, você tem vontade de fazer amanhã.
  10. Têm pessoas que gostam de fazer atividade física. Outras gostam de ter feito.
  11. Um hábito reforça o outro. Quando fazemos atividade física nos sentimos mais capazes de controlar a alimentação.
  12. Comprometa-se com o processo.
  13. Errou? Corrige! Caiu? Levanta! Encare os erros como oportunidade de aprendizado.
  14. Quando você emagrecer não será magra. ESTARÁ MAGRA SE E ENQUANTO MANTIVER UM ESTILO DE VIDA MAGRO!
  15. Não tenha pressa para emagrecer. Durante todo o processo você terá um aprendizado nutricional e psicológico que lhe fornecerá ferramentas para o resto da vida. Afinal, EMAGRECER É MUITO MAIS QUE PERDER ALGUM PESO POR ALGUM TEMPO!
  16. Estabeleça metas viáveis.
  17. Onde entra a necessidade de incluir a psicoterapia ?
  • Longo histórico de obesidade/sobrepeso.
  • Efeito yoyo : engorda/emagrece, engorda emagrece.
  • Comer por ansiedade, tensão, frustração, tristeza, depressão, stress, ócio, conflitos sexuais, raiva, dificuldades sociais.
  • Presença de compulsão alimentar, compulsão alimentar noturna, bulimia, outros transtornos do comportamento alimentar.
  • Muitas pessoas apresentam algum benefício inconsciente permanecendo gordas. Querem emagrecer mas, em determinado momento se auto sabotam
  • Resumidamente, se você sabe o que fazer mas,  não consegue fazer aquilo que sabe que deveria, inclua a psicoterapia.
  1. É fundamental a autoestima em tudo o que fizermos, inclusive no processo de emagrecimento. Goste-se acima de tudo. Não coloque sua auto-aceitação num numero na balança, medida de cintura ou quadril. Você é muito mais que isso.
  2. Seja feliz para emagrecer e não emagreça para ser feliz!
  3. Cuidado com metas inviáveis de beleza! Não existem “padrões”.Cada ser humano tem sua beleza, suas características.Procure sua identidade estética, aquilo que a faz única, seus diferenciais. Cuide da MELHOR VERSÃO DE SI MESMA!
  4. Não há beleza sem saúde e autoestima. É a autoestima que determina, mais que a atratividade física, como uma pessoa identifica sua imagem. Mude o que pode ser mudado e conviva harmoniosamente com aquilo que não quer ou não pode.

  1. Beleza ideal? A sua!


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-  Tratamento da ansiedade e da compulsão alimentar
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