quinta-feira, 30 de maio de 2013

A PSICOLOGIA E O EMAGRECIMENTO

Se o alimento tem outra função, que não nutrir, se é utilizado como “remédio” para males para os quais não foi feito ou para resolver problemas que não resolve, mas mascara, ao  ser restringido, provoca o recrudescimento das emoções que atenuava. Se a pessoa não tem maneiras mais adequadas de lidar com elas a comida vai ser, novamente, trazida à tona como “salvação”. Aí o comportamento nutricional que se tentou introduzir pode ter vida curta. Retirou-se uma estratégia de sobrevivência emocional da pessoa e não se desenvolveu outra. A pessoa irá sentir-se à mercê dos sentimentos que a comida camuflava. E não irá aderir às prescrições médicas.

     Aí entra a psicologia. Trazer o alimento à sua real função. Para tal são necessárias a identificação e modificação daquelas emoções que impedem a consecução dos objetivos do candidato a emagrecimento.


quarta-feira, 29 de maio de 2013

PALESTRA C.A.PAULISTANO

                               PALESTRA C.A. PAULISTANO

No dia 11 de junho, 17 horas, estarei realizando palestra no C.A. Paulistano como parte do evento Conexão Cultural. O tema será “Psicologia no emagrecimento”.

Local: Auditório/Teatro  do Clube.





quinta-feira, 16 de maio de 2013

TÓPICOS SOBRE DEPENDÊNCIA AFETIVA


TÓPICOS SOBRE DEPENDÊNCIA AFETIVA


  •  Os únicos amores incondicionais são os amores dos pais. Os demais constituem contratos  bilaterais.

  •  Amar não é sofrer. Não confunda “amor” com crises emocionais.

  • Num relacionamento onde haja amor recíproco há respeito mútuo e não ocorre a submissão a maus tratos emocionais. As pessoas que se amam não perdem sua identidade e dignidade.

  • Existem diferentes foras de dependência afetiva. Todas têm em comum  a baixa autoestima, a sensação de imerecimento, de ser amada.

  • O ponto central das dependências afetivas é o medo do abandono, da rejeição. Isso leva a pessoa a se submeter a qualquer coisa para evitá-la, mesmo as custas de sua dignidade. Há tendência a assimilar e desculpar maus tratos emocionais, por exemplo, em nome da “infância infeliz” do parceiro.  LEMBRE-SE: VOCÊ NÃO É A TERAPEUTA DELE!

  • Ocorre perda da identidade. A pessoa pensa e age obsessivamente com foco no outro, deixa de fazer coisas importantes em sua vida, que passa a girar em torno do objeto de afeto. A busca de recompensas afetivas gira exclusivamente em torno  do parceiro. O restante da vida fica de lado.

  • Qualquer mudança tênue no humor do outro é interpretada como eminência de perda e todos os esforços são mobilizados no sentido de evitar o abandono, quaisquer que sejam as conseqüências. Qualquer sofrimento é melhor que o rompimento. A pessoa passa a emitir a resposta implícita “faça o que quiser, mas não me abandone”.
  • Essa dependência é patológica e como tal precisa ser tratada psicoterapicamente.


terça-feira, 7 de maio de 2013

RELAÇÂO MÃE FILHA:NA PERCEPÇÃO DA PRÓPRIA BELEZA


IMAGEM CORPORAL


Relação mãe - filha : A IMPORTÂNCIA DA MÃE



  A interiorização dos valores estéticos se dá por uma forma de aprendizagem denominada “MODELAÇÃO”.

Modelação é uma forma de aprendizagem onde a criança adquire determinados comportamentos observando pessoas significativas afetivamente realizar. Esse aprendizado pode ser transmitido e  adquirido involuntariamente.

 No caso, a mãe é modelo de comportamento e de identificação para a filha. Sua importância será crucial na formatação da autoimagem e autoestima da filha.

  A influência cultural virá depois. Embora de fortíssimo apelo, se a menina tiver a mãe como primeira influenciadora terá menos dependência da cultura. Porém, além de palavras, deverá haver exemplos. O comportamento da mãe deverá ser coerente com suas instruções. Nossas instruções serão muito mais persuasivas se nós, de fato, as praticarmos.

  Quanto maior a auto aceitação estética da mãe, maior será auto-aceitação da filha. QUANTO MAIS REALIZADA FOR A MÃE MENOR PRESSÃO EXERCERÁ SOBRE A FILHA.  

  A criança não questiona a expectativa da mãe. Questiona a própria adequação. Então, diante de expectativas estéticas muito elevadas, a criança sentir-se-a feia e inadequada e procederá como tal. NÃO TENDO A RETAGUARDA MATERNA, procurará referências nas amigas e
na mídia.

  Quando sente que não corresponde na maior parte das vezes a essas expectativas, desenvolve insegurança. E essa insegurança poderá acompanhá-la para o resto de sua vida, não importando quão bela esteja.

  Sempre é oportuno lembrar: a satisfação com a própria aparência é muito mais função da autoestima do que da atração física em si. E o vértice mais importante do ser e estar é o SENTIR-SE bonita! É o desenvolvimento de uma relação saudável com sua beleza.


                     Dr. Marco Antonio De Tommaso
-  Psicólogo e psicoterapeuta pela Universidade de São Paulo
-  Atuou no IPQ HC USP em pesquisa e atendimento
-  Credenciado pela Assoc Bras para Estudo da Obesidade
-  Consultor da Unilever - Dove de 2004 a 2010
-  Articulista da revista Boa Forma “No Divã”
-  Psicólogo da Agência  L'Equipe de modelos.
-  Consultor de psicologia do site www.giselebundchen.com.br/estilo


11 - 3887 9738    www.tommaso.psc.br  tommaso@terra.com.br


Rua Bento de Andrade, 121    Jardim Paulista     São Paulo



sexta-feira, 3 de maio de 2013

AUTO SABOTAGEM : O MEDO DE SER FELIZ


AUTO SABOTAGEM : O “MEDO DE SER FELIZ”


    Algumas pessoas temem que um projeto seu, mesmo que embasado em sua competência, “não dê certo”. Mas, com freqüência, quando indagadas “e se der certo?”, notamos embaraço e surpresa. Parecem entrar na situação “para não dar certo”. Parecem se auto sabotar!Tudo foi planejado corretamente, com detalhes, mas, na hora H. algo ocorreu e tudo ruiu. E, muitas vezes, por um ato que ela avalia como “involuntário” ou casual.
     Estas pessoas parecem ter sido “programadas”, modeladas pela educação para “darem errado”. Não se sentem merecedoras da felicidade. Sua baixa autoestima faz com que, embora conscientemente aspirem a felicidade, inconscientemente sabotem seus mais sinceros ideais. E, quanto mais baixa a autoestima, menor será a capacidade de se sentirem merecedoras do sucesso. Quando entabolam um projeto não se preparam para vencer, mas para serem vitimas perdedoras. Quando há um conflito entre um conteúdo inconsciente e uma vontade consciente... vence o lado inconsciente.
     Ser feliz parece proibido para as pessoas de baixa autoestima. A felicidade parece incomodar, gerar ansiedade e desconforto. Parece evocar ecos do passado que dizem “não mereço ser feliz”. Muitas vezes ocorrem culpa e sensação de inferioridade. Diante da eminência do sucesso é como se a pessoa se sentisse um impostor, passível de ser descoberto a qualquer momento. A falta de coragem de assumir a felicidade faz com que, ao invés de questionar essas vozes destrutivas num diálogo interno, acreditem piamente nela e a obedeçam.

     O medo da felicidade não é conseqüência da incompetência, mas da má avaliação da própria competência. Como se, apesar de desejarem seus objetivos, tivessem uma sensação íntima de incapacidade. A voz interna do imerecimento parece dizer “você é um engodo!”!

     Na base está a baixa autoestima. A sensação de que seu destino não é ser feliz. Um sentimento de culpa baseado em crenças errôneas acerca de si mesmo, do ambiente e do futuro. Pessoas com baixa autoestima se condenam com a autopunição e provocam o insucesso e sua ocorrência reforça as crenças subjacentes de incapacidade. A profecia inconsciente se realiza. Diferentemente, pessoas com autoestima adequada perseveram, tomando o insucesso como oportunidade de aprendizado, e aumentam as chances de vitória.


"SÍNDROME DO IMPOSTOR: OS SENTIMENTOS DE INFERIORIDADE


Popularmente, falamos em uma “Síndrome do Impostor”, querendo dizer que muitas pessoas autenticamente competentes, não se vêem como tal. Focalizam muito mais suas falhas que seus êxitos. Parecem recear que alguém descubra sua essência, a seu ver, incompetente. Acreditam serem bem sucedidos por sorte, fatores externos, favorecimentos ou qualquer outra coisa, menos por sua capacidade. Não se sentem merecedoras do sucesso. Muitas se auto sabotam. Para elas, a felicidade parece ser perigosa. Parecem abrigar um sensor interno que, tão logo constate que estão felizes, parece dizer “Perigo! Felicidade à vista!”. É o “medo de ser feliz”. O nome “síndrome do impostor” vem do fato que essas pessoas parecem se sentir como um impostor prestes a ser descoberto. Diante de um elogio dizem para si mesmo “Se soubessem como eu sou, não diriam isso”. Entre o que são efetivamente e o que pensam a seu respeito, há o que chamamos uma dissonância cognitiva que gera ansiedade, culpa, evitação, reforçando os sentimentos de inferioridade e insegurança já existentes. Desenvolvem um tipo de perfeccionismo que as leva à inércia. O erro entra como testemunho de incompetência e não como oportunidade de aprendizagem. Thomaz Edson, em sua busca da lâmpada elétrica, testara 10 000 fórmulas químicas que redundaram em insucesso. Seus assistentes diziam: “mestre , o senhor já tentou 10 000 fórmulas e até agora não conseguiu!” Ao que Edson respondeu : “Eu já sei 10 000 fórmulas que não dão certo!”E da perseverança baseada na crença em sua capacidade veio o sucesso. Daí a frase sábia: “O gênio é 99% de transpiração e 1% de inspiração”.