quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

MATÉRIA SITE GISELE BÜNDCHEN

Caros amigos,

Foi publicada mais uma matéria de minha coluna no site da Gisele Bündchen.
Segue o link

http://www.giselebundchen.com.br/gisele_estilo.asp

Grato

Tommaso

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

NÃO EXISTE "EX GORDA"!

NÃO EXISTE EX GORDA!


Você emagreceu! Fez dieta, exercícios, seu peso baixou e você comemora a nova silueta! Fim de problema! Você está curada!

Ledo engano! Uma coisa é emagrecer, outra é curar a obesidade, o sobrepeso. Lembre-se, você pode tratar a obesidade, mas não, ao menos por enquanto, curá-la. Você não será magra, ESTARÁ MAGRA se e enquanto adotar um estilo de vida magro. Isso quer dizer, nutrição adequada, atividade física, EQUILIBRIO EMOCIONAL. Não se esqueça que os fatores subjacentes estão lá! Prontos para entrar em ação e fazê-la voltar ao antigo e desagradável peso, se você não estiver atenta.

Um projeto de emagrecimento deve ter como objetivo emagrecer e permanecer magra. Manter-se magra é muito mais complexo que emagrecer. Requer motivação, comprometimento, tolerância à frustração para o resto da vida. Você não pode esperar se comportar como antes e não engordar de novo. Sua cabeça deverá ter mudado. Se você comia para expressar indevidamente suas emoções, fossem quais fossem, essas emoções deverão ter encontrado sua expressão adequada. O peso muda mais depressa que a cabeça, mas, se a cabeça não mudar, o novo peso não será mantido. Você terá de pensar e se comportar magro, se quiser usufruir seu novo corpo para o resto de sua vida.

Procure metas realistas. Dentro de um peso clínico saudável, procure, por que não, um peso estético que lhe agrade. Talvez aquele com o qual se sentiria bem de biquíni. Sabemos que, por razões culturais, cada vez mais o peso estético se afasta do peso clínico, para menos, claro. O peso escolhido deverá ser viável. Qual o peso legal que lhe permite ser saudável, sentir-se bonita e que seja sustentável? Quanto mais baixo o peso, maior a dificuldade em mantê-lo. Você está emagrecendo por você? Tem algum benefício inconsciente permanecendo gorda? Está psicologicamente preparada para estar magra? Perceba que emagrecer é muito mais do que fazer mais uma dieta para perder algum peso por algum tempo. Envolve mudanças radicais de estilo de vida, de comportamento e, principalmente, equilíbrio emocional.

Não se esqueça, NÃO EXISTE EX GORDA! Mas, sim, a GORDA EMAGRECIDA. Você não será magra. Estará magra se e enquanto mantiver um estilo de vida magro.


Dr. Marco Antonio De Tommaso
- Psicólogo e psicoterapeuta pela Universidade de São Paulo
- Atuou no IPQ HC USP em pesquisa e atendimento
- Credenciado pela Assoc Bras para Estudo da Obesidade
- Consultor da Unilever - Dove de 2004 a 2010
- Articulista da revista Boa Forma “No Divã”
- Psicólogo da Agência L'Equipe de modelos.
- Consultor de psicologia do site www.giselebundchen.com.br/estilo

11 - 3887 9738 www.tommaso.psc.br tommaso@terra.com.br
http://tommasopsicologia.blogspot.com/
Rua Bento de Andrade, 121 Jardim Paulista São Paulo

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

PSICOLOGIA DESCOMPLICADA 2 : ANSIEDADE

ANSIEDADE

1. O que é ansiedade ?

Ansiedade é uma emoção caracterizada por desconforto físico e psicológico, por uma expectativa apreensiva em relação ao futuro. É uma tentativa de preencher o espaço de tempo entre o momento presente e o futuro mediante hipóteses, uma antecipação do futuro. Enquanto o medo é uma reação de defesa diante de perigos reais, externos, a ansiedade produz a mesma reação, mas o perigo ou inexiste ou é desproporcional à intensidade da reação.

2. A ansiedade é sempre negativa?

Não. Quando me preocupo com algo e a ansiedade faz com que melhore meu desempenho é positiva. Quando diante de uma prova, fico ansioso, estudo e me saio bem a ansiedade foi produtiva. Levou-me a resolver adequadamente o problema.
Mas se é excessiva, bloqueia o desempenho, muito prolongada e intensa ou desproporcional à situação torna-se bastante prejudicial à nossa qualidade de vida, à nossa saúde física e psicológica. No exemplo acima tenho “branco” na prova, não durmo na véspera ou não consigo estudar. Aí dizemos que se trata de uma ansiedade clínica ou de um “transtorno de ansiedade”.

3. Existem vários tipos de ansiedade?

Sim. Os transtornos de ansiedade apresentam manifestações diferentes e vão do pânico à ansiedade social (aquela forma exagerada de timidez que incapacita), ansiedade generalizada (preocupações crônicas) e outras (veremos em outro capítulo) cada uma com tratamento apropriado.

4. Quais os sintomas da ansiedade?

Sintomas físicos: palpitações, sufocação, ondas de frio ou de calor, tremores, formigamento, perna bamba, rigidez muscular, frio ou “nó” na barriga, e outros.
Sintomas psicológicos: sensação de medo, apreensão, sensação de que algo terrível está para acontecer, de que vai perder o controle, de ficar louco, preocupação, inquietação constante, terror e outros.
Sintomas comportamentais: evitar a situação que causa ansiedade. Quem tem ansiedade social, por exemplo, evita ir a festas por medo de ser avaliada negativamennte pelos outros, de falar ou fazer algo tolo, de parecer ridículo. Para não sentir esse mal estar, não vai.

5. Como a Psicologia beneficia as pessoas ansiosas?

Hoje os quadros de ansiedade são bem estudados e existem tratamentos eficazes para eles. A moderna psicologia permite que aos poucos você vá perdendo a sensação de incapacidade de enfrentar o medo e superando suas dificuldades. Melhora sua auto-estima, pois você consegue vencer situações que antes pareciam impossíveis.
Muito mais aterrorizante que a situação que tememos é sofrermos por antecipação. Muitas vezes o que tememos não ocorre, mas o sofrimento pelo medo de ocorrer é muito maior que se, de fato, ocorresse. Então se você vencer esse sofrimento sua qualidade de vida melhora e muito!


Dr. Marco Antonio De Tommaso
• Psicólogo Clínico Pela Universidade de São Paulo
• Atuou no IPQ do H.C.U.S.P.
• Credenciado pela Assoc. Bras. para Estudo da Obesidade
• Articulista da revista Boa Forma “No Divã”
• Assessoria Psicológica para modelos e agências
• Consultor de psicologia do site www.giselebundchen.com.br/estilo
• Consultor da Unilever – Dove de 2004 a 2010

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sexta-feira, 11 de novembro de 2011

MATÉRIA REVISTA BOA FORMA NOVEMBRO


Queridas amigas,

Uma das grandes dificuldades do processo de emagrecimento é questão do "querer e não querer a mesma coisa ao mesmo tempo". O lado consciente "quer" emagrecer, mas lá no fundo,no inconsciente, parece haver uma força antagônica. Ou, em muitos casos parece haver um gango secundário em permanecer gorda

Este caso ilustra o problema.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

PSICOLOGIA DESCOMPLICADA: 1. EMAGRECIMENTO

PSICOLOGIA DESCOMPLICADA 1: EMAGRECIMENTO

1. Porque Psicologia no emagrecimento? Como atua a Psicologia no emagrecimento?

Emagrecer implica na mudança de estilo de vida. Quando pensar em emagrecer NÃO PENSE EM PERDER ALGUNS QUILOS POR ALGUM TEMPO, o que comumente ocorre. Pense NA PERDA DEFINITIVA DE PESO, que a conduza ao peso adequado a você, que a deixe saudável e bonita.
Para emagrecer o tratamento básico consiste na mudança de hábitos alimentares e de atividade física, comermos menos e gastarmos mais energia. Isso você sabe. Se conseguir PROBLEMA RESOLVIDO

Infelizmente, uma coisa é saber e outra fazer! A grande a maioria das pessoas SABE O QUE FAZER, MAS NÃO CONSEGUE. Por alguma razão que desconhecem sabotam a própria dieta. Comem fora de hora, após a última refeição, beliscam, comem antes de dormir e sentem-se culpadas e com uma sensação de derrota. A autoestima ,que já está lá em baixo ,afunda ainda mais...

Aí entra a Psicologia. Para mudar de peso você tem de mudar de comportamento. E mais, emagrecimento não é só mudança de peso. Se não mudar sua relação com a comida, voltará a engordar, se é que conseguirá emagrecer! Se você sabe o que fazer, se tem orientação médico-nutricional adequada, e é assaltada por ansiedade, depressão, se peregrina de médico em médico, de dieta em dieta é hora de ver o que, fora a fome, a leva a comer e contrariar essa vontade, que eu sei, é autêntica, de emagrecer. Alguma coisa inconsciente “não quer” e não deixa você atingir suas metas conscientes.Se essa “coisa” não for identificada e trabalhada, você continuará anos e anos até que um dia se veja vencida pela obesidade.

2. Como é o tratamento psicológico da obesidade?

É um tratamento complementar ao tratamento médico-nutricional. Uma vez por semana você irá ao consultório de um profissional que conheça bem a área de emagrecimento e de transtornos alimentares e procurará, junto com ele, identificar as emoções que nem a Medicina nem a Nutrição trabalham: a “tal coisa” que de repente...Surge e bota por terra seus planos. Pode ser ansiedade, stress, depressão, problemas afetivos, conjugais, compulsão alimentar, enfim, algo que se coloca entre você e seu objetivo e que você não conhece.É individual, cada caso é um caso.

3. E se eu não fizer?

Se um problema emocional estiver associado à obesidade e não for trabalhado, você será refém dele. O “inimigo invisível” está ali e é muito mais forte do que você imagina. Identificado e tratado, perde força. Guarde este fato: TODA VEZ QUE HOUVER UM CONFLITO ENTRE A VONTADE CONSCIENTE (QUERER EMAGRECER) e UM PROBLEMA INCONSCIENTE (RESISTÊNCIA A EMAGRECER) VENCE O INCONSCIENTE!

4. O tratamento é longo?

Depende de cada caso. Da reação ao trabalho psicológico, de sua perseverança. Mas leve em consideração algumas coisas : quanto tempo você levou para engordar? Qual o grau de sofrimento que a gordura lhe traz? Qual o prejuízo social e pessoal que você está tendo permanecendo gorda?



Dr. Marco Antonio De Tommaso
- Psicólogo Clínico e Psicoterapeuta pela Universidade de São Paulo
- Atuou no IPQ HC USP em pesquisa e atendimento.
- Credenciado pela Assoc. Brasileira para Estudo da Obesidade
- Consultor da Unilever – Dove de 2004 a 2010
- Articulista da revista Boa Forma “No Divã”
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quinta-feira, 3 de novembro de 2011

MATÉRIA SITE GISELE BÜNDCHEN

Caros amigos,



Foi veiculado mais um artigo de minha autoria no site da Gisele Bündchen. O link é



http://www.giselebundchen.com.br/gisele_estilo.asp.

O temA "Medo e ansiedade"


Abs



Tommaso

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

MATÉRIA SITE DA REVISTA BOA FORMA: BULIMIA

Caros amigos,

Segue link de matéria que realizei para o site da revista Boa Forma, em antiga coluna : "Desafio da Balança". O tema é "BULIMIA"


http://homolog.boaforma.abril.com.br/edicoes/231/fechado/Artigo/conteudo_529.shtml

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

MATÉRIA SITE GISELE BÜNDCHEN: COMPULSÃO ALIMENTAR

Caros amigos,

Foi veiculada mais uma matéria em minha coluna no site da Gisele Bündchen. Tema: "COMPULSÃO ALIMENTAR".

Segue o link

http://www.giselebundchen.com.br/gisele_estilo.asp?ididioma=1

Grato

Tommaso

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

QUANDO O STRESS ENGORDA

Na clínica observamos que, muitas pessoas contam que a batalha contra a balança começou depois que passaram por uma situação traumática. É verdade, tem muita gente que, diante de mudanças importantes de vida, passam a comer em excesso. E pode ser qualquer tipo de problema – briga com o namorado, perdas, morte de alguém querido, separação, desemprego, doenças e por aí vai.

Fatos assim marcantes são chamados pelos especialistas de eventos vitais porque eles têm impacto muito forte na rotina das pessoas. Para cada uma, um determinado evento pega mais do que para outra, é muito pessoal. No fundo, seja lá qual for o fato, o resultado que leva à compulsão é o stress, processo que ocorre quando o organismo e o psiquismo precisam se readaptar para fazer frente a mudanças, situações novas, adaptações. O cérebro avisa o corpo que há perigo, risco de sofrimento. E o corpo reage fabricando e jogando na circulação adrenalina e CORTISOL, entre outras substancias,hormônios que colocam todas os nossos sentidos em alerta para enfrentar situações ameaçadoras. Se a ameaça for real, é uma reação útil. Se o perigo for criado pela nossa cabeça, toda essa mobilização torna-se muito prejudicial. O cortisol favorece a síntese da gordura e sua deposição na região do abdômen,além de levar a pessoa a comer mais.
Por isso mesmo, você que quer se livrar dos quilos a mais, tem de se preocupar e cuidar com carinho da sua qualidade de vida,de seu equilíbrio psicológico, caminho seguro para atingir seu objetivo. Não fique esperando emagrecer para então viver melhor. Em outras palavras, você precisa ser feliz para emagrecer e não emagrecer para ser feliz.




Dr. Marco Antonio De Tommaso
- Psicólogo e psicoterapeuta pela Universidade de São Paulo
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domingo, 9 de outubro de 2011

MATÉRIA REVISTA BOA FORMA OUTUBRO


Caros amigos,

Segue matéria de minha coluna na revista Boa Forma "No Divã", referente ao mês de outubro.

Grato

Tommaso

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

VOCÊ QUER MESSSSMO EMAGRECER???

VOCÊ QUER MESMO EMAGRECER?


Você já percebeu como tem gente que diz que quer, mas não quer emagrecer?! Pessoas tímidas, com dificuldade de relacionamento social, que não se conseguem fazer liga com o sexo oposto, gente que não lida bem com o sexo, às vezes se escondem atrás da obesidade, erguendo uma autêntica barreira entre elas e o mundo. Ficar gordo é uma proteção. O complicado é que nem sempre quem pratica essa tática tão cruel consigo mesma tem consciência disso. E sofrem porque conscientemente querem emagrecer, mas inconscientemente sabotam o próprio projeto. Afinal, se perderem a proteção daquela macia camada da gordura que os distancia da realidade, não vão ter mais justificativa para as dificuldades de relacionamento e vão ter de lidar direto com elas, entender porque a coisa pega, olhar-se sem disfarces. Do mesmo jeito, tem gente que usa a obesidade para explicar insucesso profissional, casamento falido, solidão... Nesses casos, amiga, não há regime que preste. Antes de cortar calorias, é preciso entender esses mecanismos de auto-enganação. Mudar a cabeça para mudar peso.

Abração a todas



Dr. Marco Antonio De Tommaso
- Psicólogo e psicoterapeuta pela Universidade de São Paulo
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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

QUANDO OS PROBLEMAS VIRAM COMIDA

Seus problemas viram comida?


Muitas de nossas incursões à geladeira se dão pelas dificuldades que temos de resolver nossos problemas quotidianos.

Um problema é uma situação de vida que requer uma solução, na qual a pessoa não possui, de forma imediata, uma resposta efetiva.

A solução de problemas consiste em trabalhar visando lidar com uma situação de ansiedade como sendo um problema a ser resolvido e não como algo incontrolável.

Paciente e terapeuta trabalham na identificação do problema e nos objetivos a serem atingidos. A partir disso inicia-se o processo de decisão, escolhendo-se entre as diversas alternativas possíveis a mais plausível de ser tratada e com maior probabilidade de sucesso.

Nesse processo de pensar sobre um problema até alcançar uma solução aprendemos a ter uma compreensão de como enfrentar problemas futuros.
Aprendendo a resolver problemas de maneira geral, poderá atuar com maior eficácia, inclusive no que se refere à comida.
A resolução de problemas pode ser resumida como se segue:


• Identificar e definir com clareza as dificuldades relativas ao peso
• Levantar possíveis soluções para lidar com o problema
• Avaliar as possíveis soluções e escolher uma
• Planejar e colocar em prática o comportamento escolhido
• Caso a solução não se revele adequada, reavaliar e escolher outra até que se consiga o resultado.



Dr. Marco Antonio De Tommaso
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segunda-feira, 19 de setembro de 2011

ARTIGO NO SITE L'AURA PORTAL

Caros amigos,

Segue link de matéria que realizei para o "L'Aura Portal". O título é "Não espere emagrecer para ser feliz. Seja feliz para emagrecer"

http://www.lauraportal.com.br/sou/nao-espere-emagrecer-para-ser-feliz-seja-feliz/

Abraço



Tommaso

sábado, 17 de setembro de 2011

MATÉRIA REVISTA DA ACADEMIA CURVES: COMPULSÃO ALIMENTAR


Caros amigos,

Segue matéria que realizei para a revista da Academia Curves. O tema foi "Compulsão Alimentar".

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

TERAPIA NO EMAGRECIMENTO

TERAPIA NO EMAGRECIMENTO


Você sabe que obesidade e sobrepeso são causados por diferentes fatores para diferentes pessoas. Porém, quaisquer que sejam as causas, o tratamento envolve modificação de hábitos alimentares. É fundamental que se coma menos e melhor. Fácil de entender, muitas vezes complicado de fazer, justamente porque não é a lógica que rege o comportamento alimentar.

Podemos comer por fome, porque estamos habituados, porque tem comida, porque estamos acompanhados, sozinhos, ansiosos, tristes, estressados, deprimidos, nos apercebendo disso ou não. Mesmo percebendo não conseguimos evitar. Determinados hábitos estão associados a nossa história. A momentos alegres e tristes. Podemos condicionar e automatizar determinados comportamentos. Por exemplo, chego hoje em casa com fome e como um sanduíche. Amanhã chego com fome e como um sanduíche. Depois de amanhã, sem fome, como o mesmo sanduíche.

Todas essas questões, e muitas outras não mencionadas, podem nos levar a comer indevidamente, a mais do que deveríamos para manter o peso, e engordarmos.

Em nossos dias sabemos o que fazer. Mas... muitas vezes não conseguimos. Reincidimos nos mesmos erros. A comida adquire outra função em nossas vidas que não a de nutrir. Comer e nutrir podem ser coisas diferentes. Posso ter comido chocolate o dia todo e, mas não me nutri.

A nutrição cuida do lado lógico do alimento. Quando recebemos a prescrição da nutricionista, personalizada, balanceada e saborosa, estão embutidos conhecimentos lógicos, cientificamente embasados. Se o seguirmos, emagreceremos! Mas, muitos não conseguem

Aí entra a psicologia, que cuida do comportamento alimentar mais primitivo, muitas vezes ilógico, ligado a outros estímulos que não à fome, muito mais irracional, automático, resistente à persuasão. O comportamento alimentar inadequado sabota o comportamento nutricional e os mais sinceros propósitos de emagrecimento. É a psicologia que tenta desvendar porque, mesmo querendo emagrecer, sabendo o que fazer a pessoa não consegue executar aquilo que sabe que deveria. Ansiedade? Stress? Auto sabotagem? Tensão? Será que a comida tem alguma função na vida da pessoa? Ou comer demais é uma forma inadequada de expressar emoções?

Nem a medicina nem a nutrição respondem a essas questões. Aqui entra a psicologia.

Se você sabe o que fazer para emagrecer e consegue, para isso, não precisa de terapia. Mas, se não consegue, se vai de dieta em dieta, come compulsivamente, apresenta longo histórico de variação de peso, complemente o programa médico-nutricional incluindo a terapia.


Dr. Marco Antonio De Tommaso
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sexta-feira, 9 de setembro de 2011

MATÉRIA REVISTA BOA FORMA SETEMBRO


Caros amigos,

Segue matéria de minha coluna na revista Boa Forma "No Divã", referente a setembro.


Abs

Tommaso

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

MATÉRIA SITE GISELE BÜNDCHEN - TRANSTORNOS ALIMENTARES

Queridas amigas,

Está no ar matéria de minha coluna no site de Gisele Bündchen. Refere-se a transtornos alimentares."Quando a busca indiscriminada da beleza vira doença"

O link é http://www.giselebundchen.com.br/gisele_estilo.asp?ididioma=1

Espero que gostem.

Tommaso




sexta-feira, 26 de agosto de 2011

SEXUALIDADE E EMAGRECIMENTO

SEXUALIDADE E EMAGRECIMENTO


Não existe causa única para a obesidade. Mas que obesidade, falamos em “obesidades”, querendo isto dizer que cada pessoa apresenta um conjunto de fatores diferentes que podem gerar ou manter o excesso de gordura.

A obesidade pode ser a linguagem que o corpo encontra para denunciar um conflito psicológico. Quando isso ocorre, emagrecer inclui trabalhar psicologicamente o sofrimento que o peso excessivo visa esconder e que acomete o obeso, decorrente de suas limitações físicas, sociais, profissionais, estéticas, etc.

Um dos fatores pouco abordados é aquele que se refere à sexualidade.

A comida é um prazer. Só não pode ser O prazer nem substituir prazeres outros como o sexual via excesso de comida. Alguns autores afirmam que nem todos que comem demais têm problemas sexuais, mas todos que têm problemas sexuais comem demais. Certo ou errado, devemos investigar a sexualidade da pessoa que quer emagrecer. Em nossa cultura falamos em “comer alguém”, referindo-nos ao ato sexual.

A obesidade pode ser uma forma de resposta diante do sexo, uma forma de escondê-lo, um escudo para fugir dele. Uma defesa contra a sexualidade e até contra a possibilidade de infidelidade. Uma forma de “enfear-se” e tirar de si o foco da admiração alheia, por senti-la como perigosa ou pelo temor de sua reação diante dela.

De qualquer forma, na abordagem psicológica visando o tratamento da obesidade/sobrepeso, a sexualidade deverá ser criteriosamente analisada.


Dr. Marco Antonio De Tommaso
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Clínica Tommaso: “deixando de estar, aprendendo a ser”.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

TRATAMENTO DA COMPULSÃO ALIMENTAR - EMAGRECIMENTO

TRATAMENTO DA COMPULSÃO ALIMENTAR - EMAGRECIMENTO


Nos tratamentos atuais para emagrecer parece não haver preocupação com o diagnóstico de um tipo de obesidade caracterizada por alteração compulsiva do comportamento alimentar.

Segundo estudos existentes a percentagem dos que procuram emagrecimento e que apresentam compulsão alimentar varia de 25-54%.

Obesos compulsivos devem ser tratados diferentemente daqueles que simplesmente “comem demais”. Aqueles que apresentam compulsão alimentar devem ter uma abordagem terapêutica que focalize o comportamento compulsivo prioritariamente ou tornar-se-ão refratários à perda permanente de peso, qualquer que seja a orientação nutricional.

O obeso compulsivo apresenta, em curto prazo, uma perda de peso significativamente maior em uma restrita dieta hipocalórica. Porém, tão logo apareçam os “ataques de comer”, o ganho será exponencialmente maior e mais rápido que aqueles que não têm o problema.

Além disso, este tipo de obesidade apresenta associação muito mais elevada com outros problemas psicológicos, como depressão, distimia, transtornos de ansiedade, transtornos de personalidade, dificuldades sociais e afetivas, baixo controle de impulsos, maior prejuízo da autoestima, acentuada dificuldade para resolução de problemas, tornando-se fundamental o diagnóstico precoce da presença da compulsão.

Este tipo de gordo apresenta um início mais precoce da obesidade, maior envolvimento em um sem número de dietas, inúmeros abandonos, grande flutuação de peso durante a vida e um gasto muito maior de tempo em vãs tentativas de emagrecimento durante toda sua existência.

Qualquer tratamento que foque apenas a perda de peso mediante dieta hipocalórica será fadado ao insucesso. Mais do que isso, a perda de peso deverá ser conseqüência do controle do comportamento alimentar, que permitirá a re-orientação nutricional.

A Psicoterapia Comportamental e Cognitiva é utilizada no controle do comportamento alimentar, na identificação dos fatores que precipitam o “ataque de comer”, aos sentimentos relacionados, na dificuldade de resolução de problemas que estes pacientes apresentam, até a aquisição de habilidades sociais que lhes permitam rever relacionamentos, habitualmente pobres, e, especialmente no tratamento dos outros transtornos psicológicos associados e que foram mencionados anteriormente.

O diagnóstico precoce, o tratamento adequado do “impulso de comer”, permitirá o controle do comportamento alimentar e possibilitará a conseqüente reorientação nutricional, necessária, mas não suficiente!


Dr. Marco Antonio De Tommaso
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sábado, 20 de agosto de 2011

O FINAL DA DIETA

PSICOLOGIA NO EMAGRECIMENTO: O “FINAL DA DIETA”

Sabemos que a obesidade é doença crônica. Quem é obeso, estará magro se e enquanto permanecer dentro de um estilo de vida magro, mas não será magro. Será um “gordo emagrecido”. O novo peso vai requerer uma eterna disciplina. Os fatores que a levaram a engordar estão lá, latentes, tentando, trazer de volta o velho peso. Como se houvesse uma memória física que, a qualquer descuido, traz de volta a gordura perdida. Isso implica em motivação férrea, disciplina, um projeto nutricional viável, que permita a aderência em longo prazo. Mais que tudo, ter as emoções a seu favor.

Emagrecer e permanecer magro deve ser o objetivo.

Nos finais de dieta, costuma haver certo descuido. Muitas vezes a dieta é flexibilizada e certa indisciplina e impaciência complicam a coisa. A perda é mais lenta, o peso pode entrar em platô, a motivação diminui e os resultados podem ser comprometidos. Alguns partem para dietas loucas que não conseguir manter. No processo de emagrecimento não existem atalhos. Só a estrada principal. Para segui-la é necessário paciência, planejamento, perseverança! Metas realistas!

Uma boa dica diante dos últimos quilos é proceder todos os dias como se estivesse no primeiro. Nos primeiros momentos de um processo nutricional (viável, claro) costuma haver entusiasmo, disciplina. A perda de peso é maior, afinal, o excesso de gordura também é maior, e isso anima a pessoa. Muitos pacientes anotam o que comem, observam horários e quantidades. Um dos sintomas que observo em clínica relativo a prováveis quebras de dietas é a recusa ou resistência em monitorar o comportamento alimentar. Progressivamente, pode haver um “alargamento” das porções, entre outros enganos. Outro fato freqüente são os “acordos” que a pessoa faz consigo mesmo: “Só esse”, “Amanhã eu volto à dieta”, “Todo mundo come”, “Hoje foi um dia estafante”, “Eu mereço”... Sabemos que essas promessas não serão cumpridas, embora, na hora em que sejam feitas a pessoa acredite que sim. Outro aspecto são as concessões! Um bombom mal interpretado, que possa significar descontrole, pode levar à caixa toda e à culpa, ao arrependimento e, em muitos casos, ao abandono.

Como vemos, todo cuidado é pouco. Emagrecer é possível, é desejável, mas envolve o comprometimento da interessada, atriz principal de um elenco que pode envolver médico, nutricionista, psicólogo, educador físico. Finalmente, é preciso combater a crença da muitos gordos: “SER EMAGRECIDO!” A crença em um agente mágico que faça o milagre!

O papel da psicologia no emagrecimento é, entre outros, a identificação de fatores subjetivos desse tipo, não tratáveis pela nutrição e pela medicina, mas que comprometem suas abordagens.


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sexta-feira, 19 de agosto de 2011

ENTREVISTA SITE www.psicobela.com.br

Caros amigos,

Tive o enorme prazer de ser entrevistado para o site de uma grande amiga, a psicóloga Dra Maria Marta Ferreira, de Curitiba. Tive a honra de prefaciar seu livro "Emagrecimento Sustentável", que recomendo!

À amiga Maria Marta, meu sincero agradecimento!

A vocês o link
http://www.psicobela.com.br/pageflip/pageflip51/. Minha entrevista começa na pag 48.

sábado, 13 de agosto de 2011

MATÉRIA REVISTA BOA FORMA AGOSTO


Um caso de "comilança noturna".

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

COMO COMER LENTAMENTE

COMO COMER LENTAMENTE


Uma das características mais delicadas do comportamento alimentar de quem quer emagrecer é o fato de comer muito depressa. Você sabia que quando ingerimos a comida lentamente nos sentimos saciados com menos alimento?

Este também é um comportamento novo para as pessoas. É de fácil compreensão, mas precisa ser treinado. Observe as instruções e procure aumentar aos poucos o tempo que gasta para comer.

Tenha certeza: SE TREINAR IRÁ CONSEGUIR INGERIR MENOS ALIMENTO ! Use artifícios se for necessário. Pausas entre cada garfada, e talvez um relógio. Enfim, qualquer coisa que a lembre que você precisa RE APRENDER a utilizar o tempo da ingesta. O ideal é que leve cerca de vinte minutos para ingerir sua refeição, que é o tempo que o cérebro precisa para receber a mensagem de saciedade.

Exemplos de treinamento : coma uma fruta de sua preferência. Meça o tempo que demora para ingeri-la. No dia seguinte tente aumentar esse tempo. Coma-a com garfo e faca, faça pausas entre os pedaços, aumente o tempo de mastigação. Aos poucos vá aumentando esse tempo. Você notará a sensação de saciedade será maior quanto mais lentamente conseguir comer.


UM EXERCÍCIO:

Em um dia em que disponha de tranqüilidade tome o café da manhã e não coma mais nada. Com o passar do tempo de cinco a seis horas, dependendo da pessoa, notará que a sensação de fome começará a surgir. Sinta a contração em seu estômago, ás vezes leva fraqueza.

Agora alimente-se, mastigando lentamente, cada bocado de vinte a vinte e cinco vezes. Faça pequenas pausas a cada minuto e meio há dois minutos. PRESTE A ATENÇÃO NO DESAPARECIMENTO DA SENSAÇÃO DE FOME. ISTO É SACIEDADE!


Repita o exercício vários dias.

Você reaprenderá a sentir a diferença entre a “Fome orgânica” e outras emoções ou situações que geram a “fome ansiosa”.

NOTA: ESSA NÃO È UMA SUGESTÃO DE ALIMENTAÇÃO, MAS APENAS UM EXESCICIO DE CONSCIENTIZAÇÃO E PERCEPÇÃO DAS SENSAÇÕES DE FOME E DE SACIEDADE. VOCÊ DEVERÀ FAZER, NO DIA A DIA, INTERVALOS REGULARES ENTRE AS REFEIÇÕES.


POR QUE COMER LENTAMENTE?

Quanto mais devagar você comer, mais facilmente ficará saciado com menor quantidade de comida . Porém, é necessário treinamento e perseverança, pois é um comportamento que, habitualmente quem precisa emagrecer, não está habituado. Pratique, pois, e sentirá a diferença.

COMO COMER LENTAMENTE?

1. Coloque pequenas quantidades de alimento no garfo. Mastigue bem e lentamente. Repouse os detalhes ao lado do prato enquanto come.

2. Não coloque outro alimento na boca antes de engolir o primeiro bocado.

3. Saboreie o alimento. Lembre-se, o prazer é dado pelo tempo em que o alimento permanece em contato com a papila gustativa. É a qualidade e tempo e não a quantidade do alimento que irá produzir a sensação de prazer.

4. Concentre-se no que está comendo. Coloque todos os sentidos no que come. Sinta o cheiro, o paladar, a textura, a temperatura do alimento. Esforce-se para diferenciar os seus componentes.

5. A cada 3 ou 4 bocados faça uma pausa maior. Concentre-se na sensação progressiva de saciedade que vai surgindo.

6. Se você ainda está com fome continue comendo. Se não, não o faça só porque tem comida no prato. Decida, após avaliar, se vai continuar comendo ou não.

7. Sua dieta deve prever uma salada ou verdura. Comece sua refeição por ela e coma-a tão lentamente quanto possível. Você notará a diminuição da fome quando for comer outros pratos.


8. O controle que você está tentando não é fácil. É necessário trabalhar hora após hora, mas do que dia após dia. Uma falha não justifica desistir e entregar-se a uma sucessão de falhas. Com o passar dos dias você perceberá que cada tempo conquistado com alimentação normal reforçará seus hábitos alimentares saudáveis.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

"DIETAS LOUCAS"

Quando falamos em emagrecimento subentendemos perda definitiva de tecido gorduroso. Perder gordura e não engordar mais requer tempo, paciência, perseverança. Pré supõe reorientação nutricional, atividade física e equilíbrio emocional. Se você quer emagrecer, não se iluda: tem de mudar estilo de vida para o resto da vida!

Uma das maiores tentações de quem precisa emagrecer é “abreviar” o processo. Aí entram em ação as “magias”...Remédios (falaremos disso em outro artigo) habitualmente indicados pela “Dra Amiga”, métodos estapafúrdios, como palmilhas, toalhas, injeção disso e daquilo e outros, e as famosas dietas “malucas”...Dieta da USP (que não tem nada a ver com a USP), dieta da sopa,da lua, do sol, do abacaxi, do que você quiser...Lembre-se que se você pensar na tenebrosa palavra “regime” e não em reorientação alimentar, deu o primeiro passo para fracassar. VOCÊ VAI PRECISAR DE ADERÊNCIA E NINGUÉM AGUENTA UMA DIETA LOUCA POR MUITO TEMPO!!

Uma dieta “louca” significa punição, privação, algo provisório, que se faz hoje para deixar de fazer amanhã. Algo que se faz ou não se faz (ou a pessoa “está de regime” e não come nada, ou “não está de regime” e aí come desesperadamente). Não resolve, ao contrário, inviabiliza programas de emagrecimento. Uma dieta “louca” a priva de nutrientes, da vida social, do equilíbrio emocional e não dura! Além de gerar problemas metabólicos.

Quais as conseqüências psicológicas de uma dieta louca?

Dieta louca preocupa-se apenas com a perda PROVISÓRIA de peso. Não serve para mudar estilo de vida. Suponhamos que você seja uma heroína e consiga perder peso. Após a perda provisória de peso (provavelmente de massa magra e água) começa haver preocupação excessiva com comida. Surgem problemas emocionais decorrentes da inanição, levando a prejuízos sociais, profissionais, afetivos, inclusive com diminuição do interesse sexual. Seu organismo começa a “economizar combustível”. Em seguida pode apresentar compulsão alimentar, alternando dieta rígida X comilança incontrolável e isso implica em sensação de fracasso, culpa, falta de controle, aumento da ansiedade, depressão e do sentido de incapacidade. E o tal emagrecimento, se houver, se dá via tecido magro...A auto-estima...

Sem trabalho nutricional e psicológico, sem atividade física (você não terá energia!) constata-se que, ao emagrecer, se o conseguir, nada mudou, só o peso (se é que mudou). Os problemas subjacentes que se refletem na alteração da relação com o alimento PERMANECEM INALTERADOS (provavelmente muito piores) e a pessoa também não chegou “à terra prometida da felicidade”.

A piora emocional impedirá a reorientação alimentar e daí...Caso tenha conseguido perder algum peso, não se iluda...A volta do peso anterior é certa e com juros e correção.

O resultado será o fracasso... Mais um fracasso...

Pense bem antes de mergulhar numa dieta louca...

quinta-feira, 14 de julho de 2011

MATÉRIA SITE GISELE BÜNDCHEN

Caros amigos,

Está no ar mais uma matéria de minha coluna no site da Gisele Bündchen.

O link é
http://www.giselebundchen.com.br/gisele_estilo.asp


Grato

Tommaso

quarta-feira, 13 de julho de 2011

PSICOLOGIA NO EMAGRECIMENTO: OS "ACORDOS" NOSSOS DE CADA DIA

PSICOLOGIA NO EMAGRECIMENTO: OS ACORDOS NOSSOS DE CADA DIA


Todo processo de emagrecimento implica, entre outras coisas, numa redução qualitativa e /ou quantitativamente do alimento. Em determinados momentos há uma tendência a “sair da dieta”, como se diz popularmente. Isso provocaria um sentimento de culpa e ineficácia, se fosse racionalmente admitido. Aí ocorrem os “acordos” que as pessoas fazem consigo mesmas: “Só hoje...”Eu mereço...” Já que eu trabalhei demais, então”...”Amanhã eu começo...”Quer saber?”...

E por aí vai...Esses acordos visam atenuar a culpa e ansiedade e justificar em curtíssimo prazo o excesso....Só que a culpa volta depois em grau muito maior, reforçado pela sensação de ineficácia.

Quando são formulados, a pessoa é honesta e acredita que irá, efetivamente, cumpri-los. Claro que isso não ocorrerá. O mais provável é que o ato constitua o precedente, a concessão, para um abuso muito maior, com culpa maior, mais excesso, mais culpa, em círculos viciosos...Acredite, você não cumprirá esse acordo! Não o faça! Mais, se conseguir vencer a sensação, não abusar trará muito mais prazer que o efêmero prazer de curtíssimo prazo que você sentirá, se o sentir, por ter comido!

Lembre-se! Emagrecer implica em adiar uma gratificação de curtíssimo prazo, comer, por outra de médio prazo, perder gordura, muito mais gratificante!



Dr. Marco Antonio De Tommaso
- Psicólogo e psicoterapeuta pela Universidade de São Paulo
- Atuou no IPQ HC USP em pesquisa e atendimento
- Credenciado pela Assoc Bras para Estudo da Obesidade
- Psicólogo da Agência L'Equipe de modelos.
- Consultor de psicologia do site www.giselebundchen.com.br/estilo


11 - 3887 9738 www.tommaso.psc.br tommaso@terra.com.br
http://tommasopsicologia.blogspot.com/


Rua Bento de Andrade, 121 Jardim Paulista São Paulo

sábado, 9 de julho de 2011

MATÉRIA REVISTA BOA FORMA JULHO


Caros amigos,

Segue matéria de minha coluna na Boa Forma "No Divã" referente a julho. É um caso interessante de como o bullying pode prejudicar suas vítimas.

Espero que gostem.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

UM POUCO SÔBRE COMPULSÃO ALIMENTAR

UM POUCO SÔBRE COMPULSÃO ALIMENTAR



• O que define a compulsão alimentar é a ingestão de uma grande quantidade de alimento num período curto de tempo, habitualmente sem fome, com a sensação de falta de controle sobre o que e o quanto come, habitualmente às escondidas por vergonha e acompanhado de culpa, arrependimento e sensação de baixa auto-estima. O termo compulsão refere-se ao fato de a ingestão se dar contra a vontade da pessoa.

• Está presente em 2% da população geral, mas ocorre em 30 a 54% (dependendo do estudo) das pessoas que fazem dieta para emagrecer. Predomina em mulheres (3:2).

• O episódio compulsivo é denominado “binge eating”, que, mal traduzido, significaria “ataque de comer” ou “orgia alimentar”.

• A pessoa sente “urgência” em comer, um impulso incontrolável que ocorre contra a vontade e apesar dos sinceros propósitos em se controlar.

• Em público, muitos compulsivos apresentam comportamento alimentar normal, inclusive utilizando alimentos diet.

• O “ataque de comer” é variável de pessoa para pessoa. Pode variar de 1000 até 20 000 calorias, preferencialmente de carboidratos e gorduras (talvez por serem muito restritos em dietas drásticas para emagrecimento). Algumas pessoas são pegas de surpresa pelo “binge”, outras o planejam cuidadosamente.

• O ataque de comer habitualmente é interrompido quando a pessoa se sente empanturrada, cansada ou pela presença súbita de outra pessoa. Há distensão da musculatura abdominal e, não raras vezes, a pessoa necessita deitar-se para suportar o desconforto.

• Não se conhecem as “causas”, mas os FATORES DESENCADEANTES são ansiedade, tensão, stress, “vontade de emagrecer”, ócio, raiva, insônia, depressão, dificuldades afetivas, sexuais, baixa assertividade e outras, além de dietas drásticas, jejuns e outros “métodos” para emagrecer. Costuma-se dizer que o compulsivo por alimento confunde outras emoções com a fome e que a compulsão alimentar é uma maneira inadequada de lidar com as emoções.

• O simples “experimentar” um alimento considerado “proibido” pode, para muitas pessoas, desencadear todo o processo. Um bombom pode levar à caixa toda. Na compulsão é pior a sensação de falta de controle que a falta dele propriamente dita.

• A maioria das pessoas que apresentam compulsão alimentar é obesa ou com sobrepeso. Alem dos prejuízos à saúde em geral, SE A COMPULSÃO ALIMENTAR ESTIVER PRESENTE E NÃO FOR TRATADA INVIABILIZARÁ OS MAIS SINCEROS PROPÓSITOS DA PESSOA QUE QUER OU PRECISA EMAGRECER E PÕE POR TERRA AS MAIS COMPETENTES ORIENTAÇÕES MÉDICO-NUTRICIONAIS.

• O tratamento de a compulsão alimentar se dá através da PSICOTERAPIA COMPORTAMENTAL E COGNITIVA.

sábado, 2 de julho de 2011

#) DICAS CONTRA A ANSIEDADE ALIMENTAR

1 A finalidade não é “deixar de sentir ansiedade” mas aprender a lidar com ela.

2 Fazer “regime” é grande fonte de ansiedade. “Regime” está ligado à punição, privação, frustração. É “tudo ou nada” ou a gente faz e “não come” ou não faz e devora o que vem a frente. Troque o “regime” por uma orientação nutricional personalizada, equilibrada e SABOROSA! Quem faz regime quer resultados para ontem...

3 Não tente abreviar o processo bancando a “faquir”, pulando refeições ou jejuando
para “ir mais rápido”. Além de não adiantar, sua ansiedade será aumentada e você irá direto para o prato. Não fique sem comer por mais de 3 ou 4 horas. Favorece os ataques de comer.

4 É normal sentir ansiedade diante de situações novas e não previstas . Planeje, dentro do seu estilo de vida, horários aproximados e constantes para suas refeições e o que irá comer. Você se acostumará a sentir fome nestes horários.

5 Fome não é catástrofe! Quando senti-la, calma! Observe que sentirá sensações diferentes da “vontade de comer” (um certo vazio no estômago, às vezes fraqueza, etc). Não vá como uma doida para qualquer alimento. Aceite-a tranqüilamente como uma sensação saudável do seu organismo que você irá satisfazer com a comida que foi planejada, ingerida lentamente, muito bem mastigada, concentrando-se “com todos os sentidos”, saboreando cada bocado, fazendo pausas entre as garfadas. De quando em quando preste a atenção na sensação de saciedade que está aparecendo. Pergunte-se “ainda estou com fome?” Se estiver, coma um pouco mais, senão pare! ACOSTUME-SE A COMER PORQUE TEM FOME E NÃO PORQUE HÁ COMIDA DISPONÍVEL.

6 Claro que existem alimentos que devem ser ingeridos dentro de limites, mas não os elimine. Cuidado com “alimentos proibidos!” Dão muita ansiedade, tentação, depois culpa e sensação de “estar tudo perdido!” Não “tranque a boca!” Abra-a com RESPONSABILIDADE!

7 Pior que “sair da dieta” é “achar que saiu da dieta”. A culpa, a sensação de fracasso, leva a uma baita ansiedade que poderá levá-la a comer muito mais. O problema de um bombom a mais é levar à caixa toda, como forma de autopunição.

8 Aceite seus “escorregões”.Encare esses episódios com serenidade. Caiu? Levanta! Errou? Corrige! Falhas ocorrerão e deverão ser encaradas como oportunidades para aprendizagem!

9 INCLUA O PRAZER NA SUA DIETA E EM TODO O SEU ESTILO DE VIDA. Mudar estilo de vida é mudar hábitos. Um novo comportamento só irá se constituir um hábito se for prazeroso.Prazer na comida sim senhora! Comida monótona, ruim, sem gosto leva ao desânimo! AGORA, PRAZER NÃO É QUANTIDADE MAS QUALIDADE! É DADO PELO TEMPO EM QUE MANTEMOS PEQUENA PORÇÃO DO ALIMENTO EM CONTATO COM A PAPILA GUSTATIVA!

10 Da mesma forma faça exercícios físicos que lhe dêem prazer. O melhor exercício é aquele que, mesmo cansada hoje, você sente vontade de fazê-lo amanhã e não o que é só uma obrigação chata que você não vê a hora de se livrar.

11 Não fique o dia todo pensando em sua dieta e maldizendo-se porque é gorda. Aprimore os outros aspectos da sua vida. Divirta-se, leia, encontre seus amigos! FAÇA! AUMENTE SUAS FONTES DE PRAZER! NÃO EVITE SITUAÇÕES “PORQUE ESTÁ GORDA”.

12 Pergunte-se o que você espera do emagrecimento! Não espere resolver todos os seus problemas adquirindo uma silhueta mais fina! O desapontamento pode ser grande...

13 Verifique se não está havendo uma “ligação direta” da ansiedade decorrente de dificuldades de resolver problemas no dia a dia com a comida. O único “problema” que a comida resolve é o da fome e da nutrição. Os demais precisarão de outras alternativas.

14 Cuidado com os falsos padrões de beleza, inatingíveis para a maioria das pessoas! A busca de um falso objetivo torna-se muito angustiante! Não existe beleza sem saúde e você pode ser bonita sim, sem renunciar à sua individualidade. Desenvolva uma “identidade estética!” Seja você mesma!

15 Fuja do mito do “peso ideal”. Troque-o por “PESO VIÁVEL”. Aquele clinicamente saudável, que a deixe bonita e que seja fácil manter. RESPEITE SEU TIPO FÍSICO.

16 DESENVOLVA SUA AUTOESTIMA OU ESTARÁ SEMPRE ANSIOSA E INSATISFEITA! Lembre-se que, tão importante como SER ou ESTAR bonita É SENTIR-SE BONITA! Beleza é uma questão de imagem e AUTOIMAGEM!

17 Não tenha pressa para emagrecer. Você ficará ansiosa, frustrada, sempre com a sensação de que “não está dando certo” e daí para a comida é um pulo...

18 Cuidado com a “balançomania”. Pesar-se toda hora, todo dia traz enorme grau de frustração. A flutuação de peso é esperada e mal interpretada é realmente angustiante.

19 O stress é companheiro da ansiedade. Desenvolva mecanismos anti-stress. Pratique atividades prazerosas, alguma forma de relaxamento, alguma atividade esportiva recreativa e não competitiva, administre seu tempo. Faça aquilo que você pode realmente fazer em determinada situação. Não se preocupe com o que não pode ser feito! Não adiante nada e você ficará menos ansiosa. INCLUA-SE EM SUA AGENDA!

20 A compulsão alimentar é disparada pela ansiedade. Identifique os primeiros sinais de risco (pensamentos, situações, emoções etc) e faça algo que seja prazeroso e incompatível com ato de comer. Tenha consigo uma lista destas atividades e as acione ao primeiro sinal de ansiedade. Visitar ou telefonar para uma amiga, fazer uma atividade física, digitar um trabalho no computador, escrever, pintar ou fazer um trabalho de argila etc.

21 Adie o mais possível a satisfação do impulso de comer. Se ao sentir os primeiros sinais de ansiedade você der uma caminhada verificará que sua “vontade” de comer diminuiu! O tempo é seu grande aliado!

22 Não tenha alimentos de risco em casa. Se você sentir-se ansiosa para devorar chocolate e tiver que sair para comprá-lo ganhará tempo. Compre só uma unidade. Volte para casa, anote no seu diário alimentar que irá comê-lo. Espere cinco minutos e coma-o lentamente. O chocolate não foi proibido e o impulso foi bastante enfraquecido. Se estiver ansiosa por um bolo, prepare-o. Não o tenha em casa.

23 ALGUMAS FORMAS DE ANSIEDADE ALIMENTAR DECORREM DE PROBLEMAS PSICOLÓGICOS NÃO RESOLVIDOS: afetivos, conjugais, de relacionamento, sexuais, timidez excessiva, depressão, etc. NÃO EXITE EM PROCURAR AJUDA DE UM PROFISSIONAL. Muitas vezes estes fatores mantém uma obesidade e, tratados, levam a pessoa ao emagrecimento.

24 Determinados momentos da vida, mal avaliados, geram grande ansiedade. A mãe que criou seus filhos pode sentir-se “sem função”. Suas fontes de prazer escasseiam e a comida poderá ser priorizada. Se você criou e encaminhou seus filhos, parabéns! Mas a vida não acabou! Faça um curso, reúna suas amigas, vá a uma academia! Cultive outras formas de prazer!

25 VIVA O DIA DE HOJE! Ontem já se foi e o amanhã ainda não veio! O tempo é HOJE!
26 Valorize o que você já fez. Não fique lamentando o que não fez ou o que deveria ter feito!

27 Estabeleça metas viáveis. Por exemplo, começar a caminhar dez minutos todos os dias esta semana. Certamente poderá cumpri-las. Propostas do tipo “vou correr 10 km por dia”, se você é sedentária, são descabidas e causam frustração. Gratifique-se a cada meta conquistada!

28 Você deve emagrecer, por sua saúde, sua beleza, sua vontade. Não para agradar quem quer que seja. Desenvolva uma motivação interna.

29 VIVA ENQUANTO EMAGRECE. NÂO ESPERE EMAGRECER PARA VIVER.

30 COMA QUANDO TIVER FOME! NÃO COMA QUANDO ESTIVER ANSIOSA!

sexta-feira, 1 de julho de 2011

AFETO E COMIDA

AFETO E COMIDA

Um dos grandes causadores de comilança são as dificuldades afetivas. Rompimentos, perdas, luto podem precipitar, em pessoas vulneráveis, alteração no comportamento alimentar, levando-as a comer demais ou até compulsivamente. O alimento, nesse contexto, seria um substituto do afeto perdido.

A explicação encontra eco na precoce associação emoção-comida. Ao bebê, quando chora, é oferecido o seio ou a mamadeira. Pode chorar por fome, por frio, calor, sono, por estar molhado, entre outras causas. De qualquer maneira, a solução a ele oferecida para aplacar o sentimento desagradável é a comida. A comida se torna “o primeiro antidepressivo e ansiolítico”, a primeira estratégia para lidar com sensações desagradáveis, com as primeiras frustrações.

Mais tarde, quando as frustrações afetivas ocorrerem, algumas pessoas, diante da impossibilidade de “anestesiar” o mal estar interno, poderão reativar o antigo e primitivo esquema.

O alimento não é só nutrição. Possui enorme simbologia social e afetiva. Significa também amor, afeto, carinho. É poderoso redutor de ansiedade em curtíssimo prazo. Mas... Seus efeitos podem ser desastrosos para a saúde e a estética, se ingerido em excesso, o que habitualmente ocorre, quando visa suprir outra área que não a nutrição.

Ocorre ainda que rompimentos afetivos, separações, abandonos, perdas e luto são eventos entre os mais estressantes. São mudanças vitais em nossas vidas e para enfrentá-las todo o nosso corpo se altera. São fatores de stress poderosíssimos. Freqüentemente ocorre ansiedade e depressão.

Muitas pessoas, para alívio do stress e dos sentimentos negativos decorrentes, utilizam mecanismos inadequados, como comer demais, beber ou utilizar drogas, entre outros.

Entre outros efeitos nefastos, ocorre o aumento de peso. Está comprovado que o stress e a ansiedade podem provocar a deposição de gordura na região abdominal.

Dr. Marco Antonio De Tommaso
• Psicólogo e psicoterapeuta pela Universidade de São Paulo
• Atuou no IPQ HC USP em pesquisa e atendimento
• Credenciado pela Assoc Brás para Estudo da Obesidade
• Consultor da Unilever – Dove na Campanha pela Real Beleza de 2004 a 2010
• Psicólogo da Agência L’Equipe de Modelos
• Articulista da revista Boa Forma “No Divã”
• Consultor de psicologia do site www.giselebundchen.com.br/estilo

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blog http://tommasopsicologia.blogspot.com/

quarta-feira, 22 de junho de 2011

O PROCESSO DE EMAGRECIMENTO

Não há uma “causa” simples e única para obesidade. Não existe a obesidade enquanto diagnóstico único. Existem “obesidades”, querendo isso dizer que inúmeras “causas” podem atuar promovendo a doença.

Decorre daí que existem diferentes tratamentos ou abordagens para o problema e que não há um tratamento unânime. Diferentes pessoas podem se beneficiar de diferentes tratamentos.

Em linhas gerais, o tratamento envolve abordagem médica, nutricional, atividade física e EQUILIBRIO PSICOLÓGICO, a vertente mais negligenciada.

Qualquer que seja a ordem, o paciente deve participar ativamente. Nada cai do céu e a crença de “ser emagrecido” deve ser esquecida.

Mais que tudo, deve haver o comprometimento com o tratamento. Perseverança, tolerância à frustração, paciência e a capacidade de enfrentar mudanças. A filosofia subjacente é mudança do estilo de vida, ocorrendo a queda do peso como conseqüência. O Objetivo é emagrecer e permanecer magra e não perder algum peso por algum tempo.

Não há magia nem fórmulas milagrosas. Há trabalho, empenho, dedicação, auto conhecimento, AÇÃO. É um processo ATIVO. Mudanças bruscas de peso sem que se mudem as condições anteriores serão seguidas de retomada da engorda. A “causa”, seja lá qual for, não foi controlada. Nada se aprendeu.

Portanto, se você quer ter resultados duradouros, comprometa-se com o tratamento. Assuma a responsabilidade pelo processo.



Abs

Tommaso

quinta-feira, 16 de junho de 2011

PROJETO EMAGRECE BRASIL

Caros amigos





Dia 17/06/2011 estarei no lançamento do projeto EMAGRECE BRASIL, uma realização das revistas BOA FORMA e SAÚDE e da ABRIL MÍDIA, com apoio do Ministério da Saúde. Amanhã Haverá um encontro entre o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, profissionais da saúde, jornalistas e formadores de opinião.



Em minha opinião só com apoio de empresas do porte da Abril e marcas como a BOA FORMA e A SAÚDE, cujos produtos são SAÚDE E BEM ESTAR e de medidas governamentais poderemos lançar bases sólidas de prevenção em saúde física e mental.



Grato



Tommaso

quarta-feira, 15 de junho de 2011

MATÉRIA SITE REVISTA BOA FORMA

Caros amigos,


Envio matéria de minha autoria para o site da Boa Forma. "A ansiedade é inimiga do amor e da Boa Forma", sessão "BEM ESTAR".

Segue o link



PALESTRA CLUBE PAINEIRAS DO MORUMBI

Caros amigos,

Amanhã, 16/06 5a feira, estarei palestrando no Clube Paineiras do Morumbi, encerrando um ciclo de quatro palestras. O tema será STRESS E QUALIDADE DE VIDA. Será às 20 h 30 min no Departamento Sócio Cultural.

Grande abraço

Tommaso

sábado, 11 de junho de 2011

MATÉRIA BOA FORMA JUNHO

Caros amigos,

Segue matéria de minha coluna na revista Boa Forma referente ao mês de junho.

Abs

Tommaso

sexta-feira, 10 de junho de 2011

CAMPANHA CONTRA ANOREXIA

Mais uma vez a moda, agora na Itália, diz iniciar mais uma campanha anti anorexia...Já ouvi essa história antes! Mais uma vez, duvido! Seria coerente se os senhores estilistas, que se colocam acima do bem, e do mal, refletissem sobre suas absurdas exigências, principalmente a de que a medida da circunferência do quadril das meninas que desfilam, sejam iguais ou menores que 88 centímetros...A primeira "providencia" REAL que a moda tomou, após a morte da modelo Carol Reston , foi diminuir a medida de 90 para 88 centímetros. Foram alertados, inclusive por mim, que essa arbitrariedade implicaria num risco substancial de aumento da incidência de transtornos alimentares. Recebo diariamente no consultório meninas magérrimas que, pressionadas por estilistas e agentes, tentam desesperadamente emagrecer para se adequarem às "exigências" desses senhores, absolutamente ignorantes em biologia, medicina, nutrição e psicologia, mas que se outorgam uma sabedoria messiânica. Reparem os desfiles do São Paulo Fashion Week: meninas esquálidas, preocupantemente magras, tentam exercer sua profissão!

Repito o que disse: "A ÁREA DE SAÚDE, SOZINHA, NÃO TEM FORÇA PARA EXERCER PREVENÇÃO. PRECISAMOS DO APÔIO DAS GRANDES EMPRESAS E DO GOVERNO". Quanto à moda...bem, mais que do Ministério da Saúde, seria importante intervenção do Ministério Público.

Não acredito na seriedade da moda, nem na Itália e muito menos no Brasil.

Tommaso

MATÉRIA REVISTA O2



Caros amigos,

Encaminho artigo que escrevi para a revista O 2.

Abs

quarta-feira, 8 de junho de 2011

MATÉRIA REVISTA DIETA JÁ!




Caros amigos,

Encaminho matéria da revista Dieta Já! onde esclareço a relação emoção-comida e o trabalho da psicologia no tratamento da obesidade/sobrepeso.

Grato

quarta-feira, 1 de junho de 2011

A COMPULSÃO POR COMIDA

A compulsão por comida

De repente vem aquela vontade de comer tudo o que vem pela frente! Aí a gente vai com tudo e assalta a geladeira! Mais uma dieta que dá para traz, mais um fracasso, mais um sonho adiado: emagrecer...

Esse é um relato que escuto diariamente em minha clínica. Pessoas honestas, que tem a maior boa vontade em relação a seus propósitos, que querem emagrecer, mas que, em alguns momentos são assaltados por um impulso incontrolável para comer. Sei como você se sente. Não é a fome! É algo que você mesma não consegue definir, mas forte o suficiente para fazê-la fugir de seu propósito de saúde e beleza. Ansiosa, naquele momento você come. Come depressa, quase sem mastigar, muitas vezes às escondidas. Aí, sente-se culpada, triste, deprimida. Muitas vezes abandona um tratamento que vinha seguindo. A autoestima cai! Vem aquela sensação de “nunca mais” e você se sente envergonhada, incapaz e passa a tentar compensar apertando a dieta.

Na clínica psicológica aborda com vergonha esse fato e muitas vezes alega que só você faz essas coisas. Jura não mais fazer, mas...pouco depois, ocorre de novo...

Creia, você não está só! 30 a 56 % das pessoas que querem ou precisam emagrecer apresentam o problema e acham que não há solução. Comem por ansiedade, por tristeza, stress, ou sequer sabem porque! Sabem que comem e que sabotam seus mais genuínos desejos de emagrecer.

O fato é amplamente estudado pela psicologia. O vemos ocorrer em nossa clínica no dia a dia. Foi-se o tempo em que a pessoa que passava por isso era considerada “sem caráter”, “culpada”, “mentirosa” ou outros que tais. Hoje ela não será mais criticada, MAS COMPREENDIDA! Hoje sabemos que ela tem um problema chamado compulsão alimentar que precisa ser tratado psicologicamente, se ela quiser emagrecer. Quando presente esse problema põe por terra os mais competentes métodos médico-nutricionais visando a perda de peso.

O tratamento se dá através de psicoterapia, que deverá ser realizada por um profissional que conheça transtornos alimentares.

Não se envergonhe de pedir ajuda! Conheça o que se faz modernamente em casos como esse. Você dará um passo importante para sua saúde, estética e auto-estima.




Dr. Marco Antonio De Tommaso
• Psicólogo e psicoterapeuta pela Universidade de São Paulo
• Atuou no IPQ HC USP em atendimento e pesquisa.
• Credenciado pela Assoc Brás para Estudo da Obesidade
• Consultor da Unilever – Dove na Campanha pela Real Beleza
• Psicólogo da Agência L’Equipe de modelos


11 – 3887 97 38 www.tommaso.psc.br tommaso@terra.com.br

quinta-feira, 26 de maio de 2011

MATÉRIA SITE GISELE BÜNDCHEN

Caros amigos,

Foi veiculada mais uma matéria de comportamento em minha coluna no site da Gisele Bündchen.

O link é

http://www.giselebundchen.com.br/gisele_estilo.asp

quarta-feira, 25 de maio de 2011

COMEDORES NOTURNOS

COMEDORES NOTURNOS: TRANSTORNO DO COMER NOTURNO



Muitas pessoas que fazem dieta se queixam que a noite têm mais dificuldade para seguir seu projeto de emagrecimento.

Ingerem 50% ou mais das calorias após a última refeição, entre as 20 e 6 horas, preferencialmente carboidratos e gorduras. O despertar é acompanhado de anorexia matutina (ausência de fome) e aos poucos vai se instituindo o hábito de refeições menores durante o dia e poupança de calorias a serem consumidas a noite. Algumas pessoas passam a planejar seu dia desta forma. Dieta de dia, comilança à noite. Essas pessoas podem apresentar insônia e chegam a levantar do leito para comer.

A comida funciona como uma espécie de ansiolítico e antidepressivo. Após a ingestão essas pessoas sentem-se culpadas.

Os desencadeantes são conflitos afetivos, ansiedade, stress, depressão, isolamento social, rompimentos afetivos, entre outros.

Ocorre em 1,5% da população, 10% dos obesos e em 27% dos obesos mórbidos.

Difere da compulsão alimentar, onde a ingestão de alimento é maior. Pessoas que apresentam compulsão alimentar levantam-se menos para comer a noite.

Se não for tratado, põe por terra qualquer projeto de emagrecimento, por mais competente que seja. O tratamento é interdisciplinar e envolve atendimento psicológico, nutricional e médico.


Dr. Marco Antonio De Tommaso
- Psicólogo e psicoterapeuta pela Universidade de São Paulo
- Atuou no IPQ HC USP em pesquisa e atendimento
- Credenciado pela Assoc Bras para Estudo da Obesidade
- Consultor da Unilever - Dove de 2004 a 2010
- Psicólogo da Agência L'Equipe de modelos.


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sexta-feira, 20 de maio de 2011

TEXTO PALESTRA "QUANDO AS EMOÇÕES VIRAM COMIDA"

Caros amigos,

Encaminho o texto que distribui na palestra que realizei ontem no Pauneiras do Morumbí.
Abs

Tommaso




O MISTERIOSO “DESEJO” DE COMER

De repente, sem fome, a pessoa sente um impulso incontrolável e ingere uma grande quantidade de comida em curto período de tempo. O faz muito depressa, quase sem mastigar, na maioria das vezes às escondidas e é tomada de sensação de falta de controle sobre e o quanto come. Habitualmente o faz até sentir-se empanturrada, cansada ou pela presença súbita de outra pessoa. Depois se sente culpada, arrependida, ansiosa e sem autoconfiança.

Este episódio é denominado, mal traduzido, “ataque de comer”. Se ocorrer duas vezes por semana, no mínimo, e há seis meses, constitui o “Transtorno de Compulsão Alimentar periódica” ou o “Transtorno do Comer Compulsivo”, popularmente Compulsão Alimentar.

Ocorre de 25 a 56 % das pessoas que fazem dietas para emagrecer. Embora as “causas” sejam pouco conhecidas, os desencadeantes são ansiedade e a privação de alimentos.

SE ESTIVER PRESENTE E NÃO FOR TRATADO, INVIABILIZA QUALQUER PROGRAMA DE EMAGRECIMENTO, POR MELHOR QUE SEJA!

A quantidade de comida ingerida é variável de pessoa para pessoa. Contudo há a presença de um sentimento comum: a de falta de controle! E na compulsão a sensação de falta de controle é pior que a ausência do mesmo. Um brigadeiro, ingerido nestas condições, leva à barra de chocolate e a um sofrimento muito grande. Muitas dietas terminam aqui...A pessoa pode sentir vergonha ou inibição de dizer ao médico, que, na ausência de perda de peso, poderá “apertar” mais a dieta e os efeitos serão, justamente, piorar o quadro, levando a pessoa a outros ataques de comer. Dietas muito restritas levam ao aumento da incidência.

Pessoas compulsivas são muito mais vulneráveis ao à depressão, ansiedade e ao stress. Comem para “sanar” os efeitos desses sentimentos negativos. Tem dificuldade para “ler” e identificar suas emoções, confundindo-as com fome. Habitualmente são pouco assertivas, tem dificuldades de relacionamento afetivo e de resolução de problemas.

O tratamento envolve psicoterapia e reeducação alimentar.

A psicoterapia deverá identificar e tratar os fatores outros, fora a fome, que levam a pessoa a comer. O objetivo deve ser levá-la a substituir a comida por soluções mais adequadas e adaptativas para suas emoções negativas. Trazer a comida para sua função real. Identificar se o excesso de comida e a obesidade ou sobrepeso tem alguma função, habitualmente inconsciente na vida da pessoa.

O compulsivo deverá se preocupar com o PROCESSO. O emagrecimento virá como conseqüência do controle dos “ataques de comer”


Dr. Marco Antonio De Tommaso
• Psicólogo e psicoterapeuta pela Universidade de São Paulo
• Atuou no IPQHC USP em pesquisa e atendimento
• Credenciado pela Assoc Brás para Estudo da Obesidade
• Psicólogo da Agência L’Equipe de Modelos.
• Consultor da Unilever – Dove na campanha pela real beleza
• Articulista da Revista Boa Forma “No Divã”
• Consultor de psicologia do site www.giselebundchen.com.br/estilo

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terça-feira, 17 de maio de 2011

PALESTRA PAINEIRAS DO MORUMBÍ

Caros amigos,

Na próxima quinta feira, 19/05, às 20 h 30 min, estarei realizando a terceira palestra de uma série de quatro no Clube Paineiras do Morumbí. O tema será "QUANDO AS EMOÇÕES VIRAM COMIDA: A PSICOLOGIA NO TRATAMENTO DA OBESIDADE/SOBREPESO".

domingo, 15 de maio de 2011

MATÉRIA REVISTA BOA FORMA MAIO


Caros amigos,

Segue matéria de minha coluna na Revista Boa Forma "No Divã", referente ao mês de maio.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

COMENDO PR RAIVA

COMENDO POR RAIVA


A raiva é uma emoção natural que gera um impulso ou reação para lutar. Ocorre diante de uma ameaça simbólica ou real à nossa auto estima , dignidade. Quando recebemos tratamento indelicado, quando nos sentimos injustiçados, quando um direito nosso é desrespeitado ou não o reivindicamos ou, ainda, quando não conseguimos dizer “NÃO” na hora oportuna a uma solicitação que não poderíamos atender, essa emoção pode ocorrer.
A primeira manifestação de raiva ocorre no bebê quando esperneia ao sentir fome sendo sanada pelo leite materno ou mamadeira. O mesmo mecanismo ocorre quando o bebe sente sede, cansaço, sono, trem as fraldas molhadas, está assado. Mais tarde a criança sente raiva do coleguinha que bate nela.
No processo de educação, a escola, a família, a religião mostram como “é feio” expressar esta raiva.
“Educação” para uns, “virtude” para outros, aprendemos a “engolir” a raiva, o que tem enorme custo. Raiva interiorizada passa a nos deprimir. Quando rompemos um relacionamento substituímos a raiva pela culpa. Diante de um apelido indelicado a menina não expressar a raiva, mas sente-se humilhada.
A raiva desencadeia os mesmos mecanismos fisiológicos do stress : adrenalina, nor adrenalina, cortisol, impulso contido para a luta...fome !
Além disso, quando não conseguimos expressa-la adequadamente, podemos voltar ao estágio primário, onde a raiva era atenuada pela...comida. Comer, relaxar...
Agredir, puramente, aumenta a culpa e não tem efeito sobre nossa auto estima.
Omitir provoca bloqueio da mesma e, que por si só, promove realimentação da raiva.
“Dar porrada” ou “engolir sapo” podem levar à comida... O que fazer ?
É fundamental que desenvolvamos assertividade, que pode ser definida como a comunicação adequada das emoções, sem ansiedade. A comunicação do descontentamento com o fato, com a situação, com o comportamento que provocou a raiva. A comunicação assertiva envolve a afirmação dos próprios direitos e expressão de pensamentos, sentimentos e crenças de maneira direta, honesta e apropriada que não viole o direito das outras pessoas.
Assertividade é uma habilidade a ser exercitada. É um tremendo facilitador em nossos relacionamentos e a única solução para expormos sentimentos, direitos, limites. O comportamento assertivo melhora nossa auto estima e evita a ruminação e a agressividade. Evidentemente, nos levará a comer menos...
O trabalho de assertividade merece capitulo a parte dentro de uma psicoterapia, especialmente quando visa emagrecimento. Como fomos educados para “sermos bonzinhos”, “darmos o outro lado” ou “darmos pancada”, HABITUALMENTE NÃO SOMOS NATURALMENTE ASSERTIVOS. Por isso é UMA COMPETENCIA A ASER DESENVOLVIDA!
.

1. Aprenda a ouvir atentamente. Procure inverter os papéis, colocando-se no lugar da pessoa.
2. Não humilhe nem ofenda a outra pessoa ao declinar seu descontentamento. Refira-se ao comportamento, à situação, ataque o problema, não a pessoa.
3. “Esfrie” a cabeça aos primeiros sinais de raiva, conforme foi dito anteriormente.
4. Aprenda a dizer de forma adequada o que não gosta em relação ao comportamento do outro.
5. Cultive mecanismos de descarga, como exercícios físicos, relaxamento, relacionamentos, lazer.
6. Tolere as diferenças. Muitas situações de raiva surgem quando não toleramos formas de pensar ou agir diferentes das nossas. Desejos, opiniões, valores não são padronizados.Exercite a tolerância, a arte de conviver com diferenças. Lembre-se, a pessoa é apenas diferente e não “melhor ou pior que”. Negocie, faça acordos e notará que isso diminui a frustração social. Será que você explode porque as coisas ocorrem fora do previsto ? Aprenda a esperar, tolerar e notará diminuição progressiva da raiva.
7. Isto funciona em níveis moderados de raiva. Nos casos em que há exacerbação da raiva pode ser indispensável ajuda psicológica.
8. EXPLOSÕES, Agressões, aumentam a descarga de adrenalina e não resolvem, além de levarem à culpa depois.

Dr. Marco Antonio De Tommaso
- Psicólogo e psicoterapeuta pela Universidade de São Paulo
- Atuou no IPQ HC USP em pesquisa e atendimento
- Credenciado pela Assoc Brasileira para Estudo da Obesidade
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- Colunista da Revista Boa Forma "No Divã"
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Clínica Tommaso: "Deixando de estar aprendendo a ser".

sábado, 30 de abril de 2011

MATÉRIA REVISTA VITAL (UNILEVER)


Caros amigos,

Encaminho matéria que realizei para a revista VITAL, da Unilever.
Espero que gostem!

Abraços

Tommaso

quarta-feira, 27 de abril de 2011

AFETO E COMIDA

AFETO E COMIDA



Um dos grandes causadores de comilança são as dificuldades afetivas. Rompimentos, perdas, luto podem precipitar, em pessoas vulneráveis, alteração no comportamento alimentar, levando-as a comer demais ou até compulsivamente. O alimento, nesse contexto, seria um substituto do afeto perdido.

A explicação encontra eco na precoce associação emoção-comida. Ao bebê, quando chora, é oferecido o seio ou a mamadeira. Pode chorar por fome, por frio, calor, sono, por estar molhado, entre outras causas. De qualquer maneira, a solução a ele oferecida para aplacar o sentimento desagradável é a comida. A comida se torna “o primeiro antidepressivo e ansiolítico”, a primeira estratégia para lidar com sensações desagradáveis, com as primeiras frustrações.

Mais tarde, quando as frustrações afetivas ocorrerem, algumas pessoas, diante da impossibilidade de “anestesiar” o mal estar interno, poderão reativar o antigo e primitivo esquema.

O alimento não é só nutrição. Possui enorme simbologia social e afetiva. Significa também amor, afeto, carinho. É poderoso redutor de ansiedade em curtíssimo prazo. Mas...Seus efeitos podem ser desastrosos para a saúde e a estética, se ingerido em excesso, o que habitualmente ocorre, quando visa suprir outra área que não a nutrição.

Ocorre ainda que rompimentos afetivos, separações, abandonos, perdas e luto são eventos entre os mais estressantes. São mudanças vitais em nossas vidas e para enfrentá-las todo o nosso corpo se altera. São fatores de stress poderosíssimos. Freqüentemente ocorre ansiedade e depressão.

Muitas pessoas, para alívio do stress e dos sentimentos negativos decorrentes, utilizam mecanismos inadequados, como comer demais, beber ou utilizar drogas, entre outros.

Entre outros efeitos nefastos, ocorre o aumento de peso. Está comprovado que o stress e a ansiedade podem provocar a deposição de gordura na região abdominal.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

A COMPULSÃO POR COMIDA

De repente vem aquela vontade de comer tudo o que vem pela frente! Aí a gente vai com tudo e assalta a geladeira! Mais uma dieta que dá para traz, mais um fracasso, mais um sonho adiado: emagrecer...

Esse é um relato que escuto diariamente em minha clínica. Pessoas honestas, que tem a maior boa vontade em relação a seus propósitos, que querem emagrecer, mas que, em alguns momentos são assaltados por um impulso incontrolável para comer. Sei como você se sente. Não é a fome! É algo que você mesma não consegue definir, mas forte o suficiente para fazê-la fugir de seu propósito de saúde e beleza. Ansiosa, naquele momento você come. Come depressa, quase sem mastigar, muitas vezes às escondidas. Aí, sente-se culpada, triste, deprimida. Muitas vezes abandona um tratamento que vinha seguindo. A autoestima cai! Vem aquela sensação de “nunca mais” e você se sente envergonhada, incapaz e passa a tentar compensar apertando a dieta.

Na clínica psicológica aborda com vergonha esse fato e muitas vezes alega que só você faz essas coisas. Jura não mais fazer, mas...pouco depois, ocorre de novo...

Creia, você não está só! 30 a 56 % das pessoas que querem ou precisam emagrecer apresentam o problema e acham que não há solução. Comem por ansiedade, por tristeza, stress, ou sequer sabem porque! Sabem que comem e que sabotam seus mais genuínos desejos de emagrecer.

O fato é amplamente estudado pela psicologia. O vemos ocorrer em nossa clínica no dia a dia. Foi-se o tempo em que a pessoa que passava por isso era considerada “sem caráter”, “culpada”, “mentirosa” ou outros que tais. Hoje ela não será mais criticada, MAS COMPREENDIDA! Hoje sabemos que ela tem um problema chamado compulsão alimentar que precisa ser tratado psicologicamente, se ela quiser emagrecer. Quando presente esse problema põe por terra os mais competentes métodos médico-nutricionais visando a perda de peso.

O tratamento se dá através de psicoterapia, que deverá ser realizada por um profissional que conheça transtornos alimentares.

Não se envergonhe de pedir ajuda! Conheça o que se faz modernamente em casos como esse. Você dará um passo importante para sua saúde, estética e auto-estima.

sábado, 9 de abril de 2011

MATÉRIA SITE GISELE BÜNDCHEN

Caros amigos, Está no ar mais uma matéria de minha coluna de psicologia e comportamento mo site de Gisele Bündchen www.giselebundchen.com.br/estilo. Abraços Tommaso

sexta-feira, 8 de abril de 2011

MATÉRIA REVISTA BOA FORMA MARÇO


Caros amigos,


Envio matéria de minha coluna na revista Boa Forma "No Divã" referente ao mês de março.


Grande abraço

quarta-feira, 6 de abril de 2011

PROJETO FACES COM A L'EQUIPE AGENCE DE MODELOS

Tive o prazer de iniciar o Projeto FACES com a L'Equipe Agence, que visa orientar e exercer prevenção na área de saúde e qualidade de vida. Ao lado, foto da palestra realizada hoje. Abraço a todas e à L'Equipe meu agradecimento Tommaso

terça-feira, 5 de abril de 2011

MATÉRIA REVISTA UMA

Caros amigos,


Participo de matéria na revista UMA deste mês. O título é "Emagrecer pode se tornar obsessão".

Grande abraço

sexta-feira, 1 de abril de 2011

PSICOLOGIA NO EMAGRECIMENTO: POR QUE?

PSICOLOGIA NO EMAGRECIMENTO: POR QUE?

Os números estão aí! 95% das pessoas que emagrecem voltam a engordar em um ano! Isso, das que conseguem!

Porque isso acontece? Emagrecimento é muito mais que dieta, medicamentos, exercícios. Consiste na firme disposição de modificar estilo de vida para sempre, na medida em que a obesidade não tem cura, mas sim tratamento. É uma doença crônica. Você pode ESTAR MAGRA, mas NÃO É MAGRA. Estará magra se e enquanto mantiver o problema sob controle. Descuidou? Engordou! A finalidade é perder gordura para a vida toda e não por curto período de tempo.

O alimento é muito mais que nutrição. É afeto, sociabilidade e está intimamente ligado às nossas emoções. Comemos por fome, mas também por fatores emocionais insegurança, para suprir nossas carências afetivas, por ansiedade, depressão, stress. Comemos nas celebrações. O alimento simboliza amor, afeto, carinho. Nossa relação com a comida não é tão lógica. O alimento nos traz, alem da nutrição, prazer e dor.

Portanto mexer no comportamento alimentar não é fácil, já que se institui desde o nascimento, no aleitamento materno. E, no entanto é necessário fazê-lo, se a pessoa quiser efetivamente emagrecer e permanecer magra.

Se você engorda e emagrece, come sem fome, é preso de ansiedade, belisca após as refeições, come excessivamente à noite, come compulsivamente, tem longo histórico de obesidade-sobrepeso, inclua a psicologia em seu programa de emagrecimento.

Quando a comida serve para outros propósitos como a compensação de emoções, suprimento de carências, o nosso lado consciente quer emagrecer, mas enfrenta o lado inconsciente, que quer manter as coisas como estão. E em conflitos desse tipo, querer a mesma coisa ao mesmo tempo, vence o lado inconsciente. SEMPRE!

Quem tem o problema, quer emagrecer e permanecer magra deverá se reestruturar emocionalmente. Precisará emagrecer principalmente a cabeça.

ESSA É A FUNÇÃO DA PSICOLOGIA!


Dr. Marco Antonio De Tommaso
• Psicólogo e psicoterapeuta pela Universidade de São Paulo
• Credenciado pela Assoc Brás para Estudo da Obesidade
• Atuou no IPQ HC USP em pesquisa e atendimento
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sexta-feira, 25 de março de 2011

PALESTRA MODELOS DO DE LUXE TOP MODELS

Caros amigos,

Dia 26/03 estarei realizando palestra para as modelos que participam do Concurso "DE LUXE TOP MODELS". O tema será "A PSICOLOGIA NA PROFISSÂO DE MODELOS". Este tema foca, entre outros tópicos, a prevenção de Transtornos Alimentares.

No dia 27 participo do corpo de jurados do Concurso, no Maksoud Plaza SP.

Abraço a todos

Tommaso

terça-feira, 22 de março de 2011

QUESTÕES SOBRE COMPULSÃO ALIMENTAR

QUESTÕES SOBRE COMPULSÃO ALIMENTAR


1. O que é Compulsão Alimentar?

É uma alteração do comportamento alimentar caracterizada por episódios chamados “ataques de comer”, durante os quais há a ingestão de grande quantidade de comida, em curto período de tempo, sem fome ou prazer, com falta de controle sobre o que ou o quanto se come; é acompanhada de sentimento de culpa, auto depreciação, constrangimento e depressão. Afeta 25 a 56 % das pessoas que procuram tratamento para emagrecer e, se não tratada, inviabiliza os mais sinceros propósitos de emagrecimento.

2. O que provoca a Compulsão Alimentar?

É provocada por ansiedade, tensão, stress, dificuldades afetivas, depressão, baixa capacidade de resolver problemas do quotidiano, dificuldade de relacionamento inter pessoal e dietas muito restritivas. O compulsivo come por qualquer emoção forte, mesmo as positivas, que ficam associadas como sinais que levam à comida automaticamente, sem que disso tenham consciência. O ponto central da compulsão alimentar é a baixa auto-estima.

3. Como atuam as dietas de emagrecimento na Compulsão Alimentar?

Em qualquer processo de emagrecimento, é fundamental a reorientação alimentar. Na compulsão, porém, o paciente não consegue mantê-la. Como é levado à comida por estímulos outros que a fome, mesmo as mais equilibradas, saborosas e individualizadas dietas são auto – sabotadas.

4. O que sente a pessoa que come compulsivamente?

Basicamente uma urgência em comer. Uma espécie de “aflição” ou desespero que o leva a procurar alívio na comida. Porém esse alívio é de curtíssima duração e esse impulso se repete, agora acrescentado da culpa, sensação de incapacidade e fracasso, depressão, prejudicando ainda mais a auto-estima. Alguns referem pensar o tempo todo em comer; outros começam e não conseguem parar.

5. Como deve ser tratada a Compulsão Alimentar?

A compulsão alimentar deverá ser tratada com uma forma específica de psicoterapia (Psicoterapia Comportamental e Cognitiva), que tem se mostrado eficaz em estudos e na prática clínica, visando desligar o esquema automático EMOÇÃO-COMIDA. Atua na identificação e no tratamento das emoções que levam a pessoa a comer indevidamente, reconduzindo à redescoberta da referência fome - saciedade que o compulsivo perdeu, e a busca de soluções para as emoções que são confundidas com a fome (ansiedade, stress, depressão ou qualquer outro fator que não a fome, que leve a pessoa a comer). Desta forma, ”desmonta-se” progressivamente o comportamento compulsivo. A pessoa perde peso como conseqüência deste processo, e aí poderá, aderir à reorientação alimentar.




Dr. Marco Antonio De Tommaso
- Psicólogo do Ambulatório de Ansiedade do H.C.U.S.P.
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Clínica Tommaso: deixando de estar, aprendendo a ser.

sexta-feira, 18 de março de 2011

PALESTRA PAINEIRAS DO MORUMBÍ

Caros amigos,

No dia 24/03 estarei palestrando no Clube Paimeiras do Morumbí às 20 h 30 min. Será a primeira de uma série de quatro palestras. O tema será "Medo e Ansiedade".
Grande abraço

Tommaso

terça-feira, 15 de março de 2011

PALESTRA E.C. PINHEIROS

PALESTRA NO EC PINHEIROS

Caros amigos,

No dia 17/03/2011, quinta feira às 20 h 30 min, estarei ministrando palestra no EC Pinheiros, na Sala de Convenções.

O tema será “STRESS E QUALIDADE DE VIDA” e faz parte da comemoração do Mês da Mulher.

Grato

Tommaso

segunda-feira, 14 de março de 2011

"SER EMAGRECIDO"

Psicologia no Emagrecimento: A MAGIA: “SER EMAGRECIDO ”


Por alguma razão a pessoa engordou. Pouco ou muito. Sobrepeso obesidade ou apenas acima dos padrões que imagina para si, claro, vinculados à nossa cultura.

Começa a busca pelo emagrecimento. Soluções mágicas, dietas da moda, “remédios” que resolvam o problema, “regimes”. Tudo, menos bom senso, equilíbrio e a compreensão que emagrecer exige comprometimento, paciência, mudança de estilo de vida.

Há sempre a esperança de que alguém o emagreça e logo! O “regime” é tão duro de seguir que precisa terminar logo! O máximo que consegue é perder algum peso por algum tempo, se conseguir. Ai o peso volta e com ele a frustração e o reforço da baixa autoestima, já tão comprometida.

A proposta honesta e viável de emagrecimento é emagrecer e PERMANECER MAGRO! Envolve comprometimento, participação ativa da pessoa, bom senso, perseverança. Muitas vezes é preciso mudar a cabaça para mudar peso.

A essência do tratamento é a modificação de hábitos alimentares. Diferentemente “regime”, a reorientação nutricional implica em novo aprendizado para ser executado para o resto da vida. Nem sempre a coisa é tão simples. Muitas vezes a comida mascara outros problemas de ordem psicológica que não são tratáveis nutricionalmente nem por medicação. É onde entra a psicologia, seguramente a área menos compreendida e mais negligenciada no tratamento.

Quem precisa de psicologia no processo de emagrecimento? Quem sabe o que fazer, mas não consegue fazer aquilo que sabe que deveria. Esse “não consegue” pode ser consciente ou não. Pode aparecer sob a forma de compulsão alimentar, ansiedade, tristeza, uma suposta fraqueza, nervosismo, irritabilidade. Outras vezes pode surgir como autêntica auto-sabotagem ao processo. Sempre que isto ocorre devemos pesquisar psicologicamente o que está por traz da obesidade. Quais os benefícios inconscientes que a pessoa possa ter engordando ou permanecendo gorda.

Emagrecer envolve o regate da autoestima, do amor próprio, do sentimento de merecimento da felicidade. O resgate de prejuízos inúmeros que a própria doença, sim obesidade é doença crônica, possa ter trazido à pessoa. Prejuízos físicos, sociais, emocionais, afetivos. O desenvolvimento de estratégias que permitirão permanecer magro após a perda de peso. Lembre-se, quem consegue perder peso não é magro, ESTÁ MAGRO SE E ENQUANTO MANTIVER UM ESTILO MAGRO DE VIDA.

ESSE É O PAPEL DA PSICOLOGIA.

Esqueça as magias, o “SER EMAGRECIDO”. Se quiser emagrecer e permanecer magra o equilíbrio emocional é fundamental.´


Dr. Marco Antonio De Tommaso
• Psicólogo e psicoterapeuta pela Universidade de São Paulo
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quinta-feira, 10 de março de 2011

CABEÇA MAGRA X CABEÇA GORDA

Cabeça Magra x Cabeça Gorda



Comi um pedaço de bolo no trabalho. Era aniversário de uma colega. De cara pensei “está tudo perdido!” “Vou estragar minha dieta!”. Saí do escritório, passei em um Supermercado e comprei doces e sorvetes. Afinal, “perdido por um...” Em casa, devorei tudo isso e muito mais. Dor, culpa, arrependimento e...mais comida. Final de mais uma
dieta “! Mais uma frustração, auto-estima lá em baixo! (Depoimento de Maria Lucia, 28 anos)”.

Esse relato, típico de pessoa com compulsão alimentar, revela o lado “gordo” de nossa amiga. Sua forma distorcida de avaliar a realidade a levou, como vem levando, a comportamentos errôneos em relação a seu peso, ao alimento. Pensamentos que refletem crenças errôneas, não questionadas.

Naturalmente todos os seus colegas comeram a fatia de bolo. Aqueles de “cabeça magra” voltaram a seu trabalho e não mais pensaram no assunto. Nem se iriam “compensar” deixando de comer isso ou aquilo na janta. Cada qual voltou para sua casa e tocou sua vida, inclusive em termos alimentares.

Qual a diferença entre eles e Maria Lucia?

Nela a perspectiva de comer um pedaço de bolo provocou, por experiências passadas, pensamentos automáticos distorcidos, do tipo “está tudo perdido”, “estraguei tudo” que a levaram a culpa e motivaram o descontrole.

Como poderia ter agido, se fosse possível voltar no tempo?

Seu comportamento está automatizado. Ela procede dessa forma sem perceber. Aceita, sem qualquer contestação, pensamentos distorcidos como verdadeiros sem sequer dar-se conta.
Enquanto não aprender a “desmontar” esse comportamento, será refém de situações desse tipo, por melhor que seja sua dieta. Lembre-se, pensamentos distorcidos geram comportamentos distorcidos e refletem crenças errôneas.

Neste caso é necessário identificar, estar atenta aos primeiros indícios desses pensamentos automáticos. Para isso devemos registrar os pensamentos da forma em que ocorrerem. Pergunte-se “o que estou pensando agora?” “O que se passa em minha mente?” “... estraguei tudo!”, “está tudo perdido!”.

Após identificar esses pensamentos, deverei questioná-los. “SERÁ que realmente estraguei tudo?” “Como posso justificar isso?” “Em que me baseio?” Bem, comi um pedaço de bolo e acrescentei algumas calorias à minha dieta HOJE, mas, se eu parar agora, não terei estragado nada!” Pronto! Criamos ao menos a opção de nos comportarmos dessa ou daquela maneira! Colocamos a razão, a mediação entre o impulso e o ato de comer em si.

Procedendo desta forma, identificando, mediando e questionando esses pensamentos, eles serão substituídos por outros mais lógicos e que gerarão comportamentos mais adaptativos. Se não me sinto culpado de ter comido um pedaço de bolo, se compreendo que isso não é o caos, posso evitar o ataque de comer.

A sensação de falta de controle leva à culpa. A culpa gera ansiedade. A ansiedade leva a comida, que leva à sensação de falta de controle, que leva à culpa, que leva à ansiedade, que leva...

Esse ciclo pode e deve ser interrompido questionando-se sua origem: formas errôneas de avaliar a realidade.

No começo do “desmanche” desse comportamento preocupe-se com o processo, não com o resultado. Este virá como conseqüência. Erros deverão ser vistos como oportunidade de aprendizado, não como fracassos.




Dr. Marco Antonio De Tommaso
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