terça-feira, 29 de maio de 2012

SER, ESTAR E SENTIR-SE BONITA


SER, ESTAR E SENTIR-SE BONITA

Biologicamente falando a beleza é um  estímulo ao desencadeamento do desejo sexual visando a propagação da espécie. Um homem se sente atraído por mulheres aptas a procriar, de acordo com conceitos gravados no cérebro arcaico. Nas “preferências nacionais” quadris e seios são a tônica.
A beleza não é um “fato” em si, é um valor. E um valor muitas vezes atribuído. Bela pode ser a mulher que quero bem. A afetividade, as emoções podem atenuar, criar ou destruir belezas. Beleza não é mensurável. O conceito varia no tempo e no espaço, histórica e geograficamente. Os valores “não são”. Eles “valem”. O que é bonito para uma pessoa pode não ser para outra da mesma idade sexo e cultura.
Além da atribuição, beleza tem componentes culturais. Ninguém discute a influência dos padrões ditados pela mídia, moda, publicidade, TV, cinema. Não há como discutir preferências. Posso não concordar, mas não posso dizer “Fulana É mais bonita que...”. No máximo posso dizer “Eu acho Fulana mais bonita que...”. Pessoalmente acho Ana Paula Arósio um modelo de beleza. Mas, em minha própria convivência profissional há discordâncias. Todos e ninguém têm razão.
Como explicar a busca frenética da beleza se ela não depende da soma de caracteres isolados, mas de equilíbrio entre eles? Se, no afã de criarmos a mulher “nota 1000” colocássemos no computador os olhos de A, o nariz de B, a sobrancelha de C, poderíamos encontrar uma imagem bizarra. O todo não é a soma das partes. O que parecia bonito em A poderia ser horrendo na nossa criação. O ingrediente “equilíbrio” estaria rompido.
Além do equilíbrio e da proporção, a simetria é considerada o fator que leva uma pessoa a ser considerada atraente. Rostos e corpos simétricos são considerados atraentes em estudos e pesquisas. Nas mulheres a proporção entre a maior e a menor medida do corpo gira em volta de 0,7. A proporção entre a medida da cintura e do quadril gira nestes parâmetros, desde as imagens da Renascença até as TOP Models de hoje.
Quais são os mitos encobertos pela beleza? Como a população de modelos, espécie de “Fórmula 1” da beleza, se relaciona com a própria imagem? Como utilizam a matéria prima com que trabalham?

Antes de tudo é preciso SER bonita. Isto é uma questão genética e variável de tempos em tempos. A beleza de 1800 não é necessariamente a beleza do século 21.

Depois é preciso ESTAR bonita. Aqui entra a “produção”, os cuidados pessoais, alimentação, exercício físico, repouso e outros fatores que potencializam a beleza física ou ainda que enfatizam os diferenciais de cada pessoa, aquilo que as tornam diferentes, únicas.
Mas tudo isso nada vale se a mulher não SE SENTIR bonita.Aquela sensação intima de segurança em relação a si mesma, a consciência da eficácia individual ou seja, de AUTOESTIMA adequada. O usufruto de ser e estar bonita, que nada tem a ver com convencimento.
A autoestima potencializa a beleza. “Passa” uma energia positiva que o outro sente como “sedução”. O mesmo Vinicius que decretou “Que me perdoem as feias” em outro poema colocou “É como amar uma mulher só linda ! E daí?”

quinta-feira, 24 de maio de 2012

30 DICAS CONTRA ANSIEDADE ALIMENTAR


30 DICAS CONTRA A ANSIEDADE (ALIMENTAR)

1. A finalidade não é “deixar de sentir ansiedade” mas aprender a lidar com ela.
2. Fazer “regime” é grande fonte de ansiedade. “Regime” está ligado à punição, privação, frustração. É “tudo ou nada” ou a gente faz e “não come” ou não faz e devora o que vem a frente. Troque o “regime” por uma orientação nutricional personalizada, equilibrada e SABOROSA! Quem faz regime quer resultados para ontem...
3. Não tente abreviar o processo bancando a “faquir”, pulando refeições ou jejuando para “ir mais rápido”. Além de não adiantar, sua ansiedade será aumentada e você irá direto para o prato. Não fique sem comer por mais de 3 ou 4 horas. Favorece os ataques de comer.
4. É normal sentir ansiedade diante de situações novas e não previstas . Planeje, dentro do seu estilo de vida, horários aproximados e constantes para suas refeições e o que irá comer. Você se acostumará a sentir fome nestes horários.
5. Fome não é catástrofe! Quando senti-la, calma! Observe que sentirá sensações diferentes da “vontade de comer” (um certo vazio no estômago, às vezes fraqueza, etc). Não vá como uma doida para qualquer alimento. Aceite-a tranqüilamente como uma sensação saudável do seu organismo que você irá satisfazer com a comida que foi planejada, ingerida lentamente, muito bem mastigada, concentrando-se “com todos os sentidos”, saboreando cada bocado, fazendo pausas entre as garfadas. De quando em quando preste a atenção na sensação de saciedade que está aparecendo. Pergunte-se “ainda estou com fome?” Se estiver, coma um pouco mais, senão pare! ACOSTUME-SE A COMER PORQUE TEM FOME E NÃO PORQUE HÁ COMIDA DISPONÍVEL.
6. Claro que existem alimentos que devem ser ingeridos dentro de limites, mas não os elimine. Cuidado com “alimentos proibidos!” Dão muita ansiedade, tentação, depois culpa e sensação de “estar tudo perdido!” Não “tranque a boca!” Abra-a com RESPONSABILIDADE!
7. Pior que “sair da dieta” é “achar que saiu da dieta”. A culpa, a sensação de fracasso, leva a uma baita ansiedade que poderá levá-la a comer muito mais. O problema de um bombom a mais é levar à caixa toda, como forma de autopunição.
8. Aceite seus “escorregões”.Encare esses episódios com serenidade. Caiu? Levanta! Errou? Corrige! Falhas ocorrerão e deverão ser encaradas como oportunidades para aprendizagem!
9. INCLUA O PRAZER NA SUA DIETA E EM TODO O SEU ESTILO DE VIDA. Mudar estilo de vida é mudar hábitos. Um novo comportamento só irá se constituir um hábito se for prazeroso.Prazer na comida sim senhora! Comida monótona, ruim, sem gosto leva ao desânimo! AGORA, PRAZER NÃO É QUANTIDADE MAS QUALIDADE! É DADO PELO TEMPO EM QUE MANTEMOS PEQUENA PORÇÃO DO ALIMENTO EM CONTATO COM A PAPILA GUSTATIVA!
10. Da mesma forma, faça exercícios físicos que lhe dêem prazer. O melhor exercício é aquele que, mesmo cansada hoje, você sente vontade de fazê-lo amanhã e não o que é só uma obrigação chata que você não vê a hora de se livrar.
11. Não fique o dia todo pensando em sua dieta e maldizendo-se porque é gorda. Aprimore os outros aspectos da sua vida. Divirta-se, leia, encontre seus amigos! FAÇA! AUMENTE SUAS FONTES DE PRAZER! NÃO EVITE SITUAÇÕES “PORQUE ESTÁ GORDA”.
12. Pergunte-se o que você espera do emagrecimento! Não espere resolver todos os seus problemas adquirindo uma silhueta mais fina! O desapontamento pode ser grande...
13. Verifique se não está havendo uma “ligação direta” da ansiedade decorrente de dificuldades de resolver problemas no dia a dia com a comida. O único “problema” que a comida resolve é o da fome e da nutrição. Os demais precisarão de outras alternativas.
14. Cuidado com os falsos padrões de beleza, inatingíveis para a maioria das pessoas! A busca de um falso objetivo torna-se muito angustiante! Não existe beleza sem saúde e você pode ser bonita sim, sem renunciar à sua individualidade. Desenvolva uma “identidade estética!” Seja você mesma!
15. Fuja do mito do “peso ideal”. Troque-o por “PESO VIÁVEL”. Aquele clinicamente saudável, que a deixe bonita e que seja fácil manter. RESPEITE SEU TIPO FÍSICO.
16. DESENVOLVA SUA AUTO-ESTIMA OU ESTARÁ SEMPRE ANSIOSA E INSATISFEITA! Lembre-se que, tão importante como SER ou ESTAR bonita É SENTIR-SE BONITA! Beleza é uma questão de imagem e AUTO – IMAGEM!
17. Não tenha pressa para emagrecer. Você ficará ansiosa, frustrada, sempre com a sensação de que “não está dando certo” e daí para a comida é um pulo...
18. Cuidado com a “balançomania”. Pesar-se toda hora, todo dia traz enorme grau de frustração. A flutuação de peso é esperada e mal interpretada é realmente angustiante.
19. O stress é companheiro da ansiedade. Desenvolva mecanismos anti-stress. Pratique atividades prazerosas, alguma forma de relaxamento, alguma atividade esportiva recreativa e não competitiva, administre seu tempo. Faça aquilo que você pode realmente fazer em determinada situação. Não se preocupe com o que não pode ser feito! Não adiante nada e você ficará menos ansiosa. INCLUA-SE EM SUA AGENDA!
20. A compulsão alimentar é disparada pela ansiedade. Identifique os primeiros sinais de risco (pensamentos, situações, emoções etc) e faça algo que seja prazeroso e incompatível com ato de comer. Tenha consigo uma lista destas atividades e as acione ao primeiro sinal de ansiedade. Visitar ou telefonar para uma amiga, fazer uma atividade física, digitar um trabalho no computador, escrever, pintar ou fazer um trabalho de argila etc.
21. Adie o mais possível a satisfação do impulso de comer. Se ao sentir os primeiros sinais de ansiedade você der uma caminhada verificará que sua “vontade” de comer diminuiu! O tempo é seu grande aliado!
22. Não tenha alimentos de risco em casa. Se você sentir-se ansiosa para devorar chocolate e tiver que sair para comprá-lo ganhará tempo. Compre só uma unidade. Volte para casa, anote no seu diário alimentar que irá comê-lo. Espere cinco minutos e coma-o lentamente. O chocolate não foi proibido e o impulso foi bastante enfraquecido. Se estiver ansiosa por um bolo, prepare-o. Não o tenha em casa.
23. ALGUMAS FORMAS DE ANSIEDADE ALIMENTAR DECORREM DE PROBLEMAS PSICOLÓGICOS NÃO RESOLVIDOS: afetivos, conjugais, de relacionamento, sexuais, timidez excessiva, depressão, etc. NÃO EXITE EM PROCURAR AJUDA DE UM PROFISSIONAL. Muitas vezes estes fatores mantém uma obesidade e, tratados, levam a pessoa ao emagrecimento.
24. Determinados momentos da vida, mal avaliados, geram grande ansiedade. A mãe que criou seus filhos pode sentir-se “sem função”. Suas fontes de prazer escasseiam e a comida poderá ser priorizada. Se você criou e encaminhou seus filhos, parabéns! Mas a vida não acabou! Faça um curso, reuna suas amigas, vá a uma academia! Cultive outras formas de prazer!
25. VIVA O DIA DE HOJE! Ontem já se foi e o amanhã ainda não veio! O tempo é HOJE!
26. Valorize o que você já fez. Não fique lamentando o que não fez ou o que deveria ter feito!
27. Estabeleça metas viáveis. Por exemplo, começar a caminhar dez minutos todos os dias esta semana. Certamente poderá cumpri-las. Propostas do tipo “vou correr 10 km por dia”, se você é sedentária, são descabidas e causam frustração. Gratifique-se a cada meta conquistada!
28. Você deve emagrecer, por sua saúde, sua beleza, sua vontade. Não para agradar quem quer que seja. Desenvolva uma motivação interna.
29. VIVA ENQUANTO EMAGRECE. NÂO ESPERE EMAGRECER PARA VIVER.
30. COMA QUANDO TIVER FOME! NÃO COMA QUANDO ESTIVER ANSIOSA!

terça-feira, 22 de maio de 2012

COMPULSÃO ALIMENTAR: TAMBÉM UMA SENSAÇÃO


COMPULSÃO ALIMENTAR : TAMBÉM UMA SENSAÇÃO



A compulsão alimentar ou episódios de comer compulsivo, por definição, consiste na “ingestão de uma grande quantidade de comida em período curto de tempo”. Essa quantidade é definida como “definitivamente superior do que a maioria das pessoas conseguiria comer durante um período de tempo igual e sob circunstâncias similares”.
Mas, a característica básica dos episódios compulsivos é a presença da sensação de falta de controle sobre o que e o quanto come.


Por exemplo, uma pessoa que vá a um rodízio de carne ou pizza, ou a uma feijoada, o faz por prazer e consciente de que irá comer mais, bem além do limite de saciedade. Sabe que é uma circunstância atípica e antes, durante e depois, não é acometida de pensamentos, sensações e emoções negativas.

O que difere da compulsão alimentar? Em nosso amigo que foi ao rodízio a lambança alimentar não contaminou o comportamento futuro. Fica restrito àquele episódio. Na compulsão alimentar se a pessoa sentir a sensação de falta de controle, mesmo que não tenha exagerado na alimentação, aciona o gatilho de outros episódios compulsivos. Quando come um único brigadeiro e sente que perdeu o controle, estando em dieta, por exemplo, essa sensação desencadeia uma gama de emoções e pensamentos que o leva de novo ao prato e a outros episódios, aí sim, autênticas orgias alimentares. Na clínica podemos observar que muitas pessoas que precisam emagrecer e tem o problema trabalham mentalmente no “tudo ou nada”. Caso comam um bombom devoram a caixa toda e mais. Ou estão em uma dieta drástica ou se excedem copiosamente. Perdido por um...



O glutão para de comer e não pensa mais em comida por algum tempo. O compulsivo para de comer e continua pensando em comida. Arrependido, jura não maiôs fazê-lo, até o próximo episódio.


Os sentimentos narrados pelos compulsivos são muito diferentes do comilão não compulsivo. Durante a comilança, compulsivos alimentares e bulímicas referem confusão de sentimentos, vontade de comer tudo o que vem pela frente, sensação de fraqueza, muita ansiedade.. Terminado o episódio compulsivo os sentimentos são de raiva, tristeza, sensação de fracasso, arrependimento e culpa.


É necessário considerar, mais que o conceito de compulsão, a pessoa que a apresenta. O que ela avalia como excesso, o que sente antes, durante e depois desses episódios. E a reação a essa sensação.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

MATÉRIA REVISTA VITAL DA UNILEVER: AUTOESTIMA


CIUMES


                                       CIÚMES

Mais do que uma “prova de amor”, o ciúme é um sentimento angustiante para quem sente e para quem recebe. Pode ser compreendido como uma reação de ansiedade relativa a uma ameaça de perda numa relação afetiva. Se esta ameaça é real o ciúme é considerado “normal”, procedente. Se a situação é avaliada erroneamente, se é sentida uma ameaça de perda onde ela não existe é considerado “anormal”.

No ciúme normal ou de preservação, a reação é momentânea e proporcional à situação real. Por exemplo, num determinado momento uma namorada desperta a atenção de alguém e mostra certo interesse. Sinto-me ameaçado diante de uma situação de fato. Digo que estou enciumado. É uma reação momentânea e proporcional à situação real.


No ciúme patológico, de desconfiança, a pessoa tem a sensação permanente de ameaça. Está sempre desconfiada diante de qualquer situação . Todo e qualquer indício pode provocar suspeitas.SE alguém olhou (ou eu acho que olhou) para minha namorada É porque querem “paquera-la” e SE ela aceitou a corte ENTÃO passo a desconfiar que tem alguém , ENTÃO é por isso que se atrasou ontem... ENTÃO... e por aí vai... Movido pela dúvida, há a busca incessante e obsessiva da evidência. Parece que enquanto não é descoberta a prova da infidelidade o ciumento não tem paz. A avaliação das situações de ameaça é baseada em percepções seletivas, onde pesam muito mais os “indícios” favoráveis à suspeita e são minimizados os que a desmentem. As conclusões são radicais : SE chegou atrasada ENTÃO tem outra pessoa. Outras alternativas são minimizadas.

Finalmente há o ciúme delirante, próprio dos estados psicóticos, onde não há a suspeita mas sim a CERTEZA da traição.Na conclusão há total desprezo por todos os indícios contrários e só são levados em consideração os que, na ótica do ciumento, reiteram a traição.

As causas do ciúme exacerbado são complexas. Algumas pessoas desenvolvem uma personalidade insegura e tornam-se ansiosas, medrosas, tensas, com medo da perda e não confiantes em sua capacidade de manter uma relação. A auto estima está sempre diminuída e há o desenvolvimento de uma dependência simbiótica com a outra pessoa , que se torna condição de sobrevivência . A possibilidade de perda, remota que seja, constitui uma ameaça vital. Se uma pessoa vive em função de outra, perde-la, é perder-se a si própria. É uma relação doentia. Numa relação normal a presença do outro incorpora, acrescenta à vida da outra mas não é esta vida. Outros viveram o processo efetivo de traição e trazem o ciúme como seqüela em seus relacionamentos futuros. Finalmente o ciúme pode ser sintoma de quadros psicopatológicos como TOC, Transtorno paranóide de personalidade e na esquizofrenia paranóide.


O ciúme traz uma terrível sensação de sofrimento pode levar ao fim de relacionamentos e é freqüentemente causa de suicídios e homicídios. Muitas vezes a “profecia se auto-realiza”: por não agüentar o sofrimento da desconfiança permanente , sai da relação, não “por ter outra pessoa”, mas porque a relação torna-se asfixiante. Habitualmente o ciúme vem acompanhado de outros problemas emocionais. Abala a qualidade de vida como um todo e DEVE SER TRATADO PSICOTERAPICAMENTE.

O "MÉDICO DO TIBET"...


O “MÉDICO DO TIBET”


Existem pessoas que querem “ser emagrecidas” e não “emagrecer”. Para tanto, contam com uma espécie de magia, um agente externo misterioso que as emagreça, um milagre!

Outro dia conheci uma moça que me dizia, maravilhada, que conhecera um médico formado no Tibet e que desenvolvera um método mágico e anti convencional para emagrecer as pessoas! Com todo o respeito, não sabia que no Nepal existem tantas Faculdades de Medicina de qualidade. O distinto senhor prescrevia “fórmulas próprias”. Que só ele conhecia e, evidentemente,  não conhecidas pela comunidade médica e, por isso, formuladas na sua própria farmácia...A consulta era barata e os remédios, devido a componentes importados do oriente, eu imagino que do pico do Everest ou do K2, eram caros...O referido facultativo sequer examinava os clientes, afinal, sua extensa formação permitia diagnósticos “precisos”e inalcançáveis pela medicina ortodoxa, coitada, tão primitiva, da qual nosso herói discordava e fazia pouco...Exames clínicos? Para que? Exames de laboratório? Só de fechar os olhos ele fechava o diagnóstico! No máximo murmurava “hummm, hummm”, uma espécie de mantra! Além disso, prescrevia chás, que ele mesmo vendia, digo, fornecia mediante pagamento de moderada quantia...Também, imagino eu, que as ervas viriam do Himalaia e, para chegar ao nosso Brasil deveriam pagar impostos de importação e tal...E curavam tudo! De azia a zoonose! E, claro, eram desconhecidas pala nossa vã nutrição...

Perguntei a ela como se sentia e ela me dizia “muito bem”! Não dormia direito nem conseguia se concentrar no trabalho, mas o refinado Dr dissera que “era assim mesmo!”, que desse um  pulinho na farmácia, dele, claro, e levasse  outro remedinho oriental, e que não tinha os inconvenientes dos medicamentos ocidentais, “com muita justiça proibidos pela ANVISA”. E, com certeza, a ANVISA do Nepal aprovara os remédios dele...

Histórias como essa, infelizmente, se repetem! Parece que as pessoas gostam de ser enganadas! A promessa do emagrecimento fácil, do “ser emagrecida”! De alguém que as emagreça! Tome cuidado! Sua saúde e sua vida podem estar em jogo!

Ninguém pode “emagrecê-la”! Só você, mediante comprometimento e mudança permanente de estilo de vida, que inclui aspectos médicos, nutricionais, atividade física e equilíbrio emocional, para o resto da vida.

E, sem puxar a brasa para nossa sardinha, acredite no consenso científico. Sem nenhum demérito às Faculdades de Medicina do Himalaia, nós, humildemente, também temos nossos méritos...



                     Dr. Marco Antonio De Tommaso
-  Psicólogo e psicoterapeuta pela Universidade de São Paulo
-  Atuou no IPQ HC USP em pesquisa e atendimento
-  Credenciado pela Assoc Bras para Estudo da Obesidade
-  Consultor da Unilever - Dove de 2004 a 2010
-  Articulista da revista Boa Forma “No Divã”
-  Psicólogo da Agência  L'Equipe de modelos.
-  Consultor de psicologia do site www.giselebundchen.com.br/estilo


11 - 3887 9738    www.tommaso.psc.br  tommaso@terra.com.br

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quinta-feira, 17 de maio de 2012

PARTICIPAÇÃO EM MATÉRIA DA REVISTA DIETA JÁ!

Caros amigos,

Segue link de matéria das revista Dieta Já! da qual participei.

http://dietaja.uol.com.br/saude-fitness/207/sua-familia-esta-fazendo-voce-engordar-mesmo-agindo-com-258324-1.asp

sexta-feira, 11 de maio de 2012

COMPULSÃO ALIMENTAR: EMOÇÕES E SENTIMENTOS


COMPULSÃO ALIMENTAR: EMOÇÕES E SENTIMENTOS


No tratamento da compulsão alimentar há especial atenção à identificação e tratamento da dos sentimentos que acompanham o transtorno.

O desencadeante habitual é forte quadro de desconforto e de ansiedade descritos como “urgência em comer” ou “impulso incontrolável” em direção ao alimento. Em algumas pessoas ocorrem pensamentos que visam atenuar a culpa,  tipo “só esse”, “um só não faz mal”, “eu mereço”e outros, seguidos do ataque de comer. Em pacientes em dieta é comum a interrupção do registro do diário alimentar horas antes. É como se previssem o que irá acontecer.

Durante a crise ocorre sensação de falta de controle sobre o que e o quanto come, alívio momentâneo da tensão e confusão de sentimentos. Alguns s narram sensação de inconsciência e de impotência diante do quadro.

O “depois” costuma ser angustiante. Frustração, decepção, tristeza, raiva, auto depreciação e CULPA! A autoestima, já debilitada, despenca ainda mais. O arrependimento leva a juras de “que foi a última vez” e que “isso nunca mais vai ocorrer”. Esses propósitos, infelizmente, não serão cumpridos. Será “a ultima vez”, até a próxima oportunidade.

É importante lembrar que na compulsão alimentar há enorme dificuldade de identificar e expressar emoções e sentimentos. A pessoa parece confundir essas emoções com fome e solucioná-las comendo.

O tratamento psicológico requer um autentica “alfabetização emocional”, com identificação e tratamento dos sentimentos envolvidos, aos quais devem ser propostas outras formas de expressão que não a comida.

Afinal, engordar pode ser uma forma inadequada de expressar as emoções.



                     Dr. Marco Antonio De Tommaso
-  Psicólogo e psicoterapeuta pela Universidade de São Paulo
-  Atuou no IPQ HC USP em pesquisa e atendimento
-  Credenciado pela Assoc Bras para Estudo da Obesidade
-  Consultor da Unilever - Dove de 2004 a 2010
-  Articulista da revista Boa Forma “No Divã”
-  Psicólogo da Agência  L'Equipe de modelos.
-  Consultor de psicologia do site www.giselebundchen.com.br


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A COMPULSÃO POR COMIDA...


                                        A compulsão por comida...


De repente vem aquela vontade de comer tudo o que vem pela frente! Aí a gente vai com tudo e assalta a geladeira! Mais uma dieta que dá para traz, mais um fracasso, mais um sonho adiado: emagrecer...

Esse é um relato que escuto diariamente em minha clínica. Pessoas honestas, que tem a maior boa vontade em relação a seus propósitos, que querem emagrecer, mas que, em alguns momentos são assaltados por um impulso incontrolável para comer. Sei como você se sente. Não é a fome! É algo que você mesma não consegue definir, mas forte o suficiente para fazê-la fugir de seu propósito de saúde e beleza. Ansiosa, naquele momento você come. Come depressa, quase sem mastigar, muitas vezes às escondidas. Aí, sente-se culpada, triste, deprimida. Muitas vezes abandona um tratamento que vinha seguindo. A autoestima cai! Vem aquela sensação de “nunca mais” e você se sente envergonhada, incapaz e passa a tentar compensar apertando a dieta.

Na clínica psicológica aborda com vergonha esse fato e muitas vezes alega que só você faz essas coisas. Jura não mais fazer, mas...pouco depois, ocorre de novo...

Creia, você não está só! 30 a 56 % das pessoas que querem ou precisam emagrecer apresentam o problema e acham que não há solução. Comem por ansiedade, por tristeza, stress, ou sequer sabem porque! Sabem que comem e que sabotam seus mais genuínos desejos de emagrecer.

O fato é amplamente estudado pela psicologia. O vemos ocorrer em nossa clínica no dia a dia. Foi-se o tempo em que a pessoa que passava por isso era considerada “sem caráter”, “culpada”, “mentirosa” ou outros que tais. Hoje ela não será mais criticada, MAS COMPREENDIDA! Hoje sabemos que ela tem um problema chamado compulsão alimentar que precisa ser tratado psicologicamente, se ela quiser emagrecer. Quando presente esse problema põe por terra os mais competentes métodos médico-nutricionais visando a perda de peso.

O tratamento se dá através de psicoterapia, que deverá ser realizada por um profissional que conheça transtornos alimentares.

Não se envergonhe de pedir ajuda! Conheça o que se faz modernamente em casos como esse. Você dará um passo importante para sua saúde, estética e auto-estima.

                Dr. Marco Antonio De Tommaso
-  Psicólogo e psicoterapeuta pela Universidade de São Paulo
-  Atuou no IPQ HC USP em pesquisa e atendimento
-  Credenciado pela Assoc Bras para Estudo da Obesidade
-  Consultor da Unilever - Dove de 2004 a 2010
-  Articulista da revista Boa Forma “No Divã”
-  Psicólogo da Agência  L'Equipe de modelos.
-  Consultor de psicologia do site www.giselebundchen.com.br/estilo

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terça-feira, 8 de maio de 2012

MATÉRIA REVISTA DIETA JÁ!






 

Nesta matéria ilustro a a relação emoção x comida (emagrecimento)

COLUNA NO BLOG FOR MODELS

Caros amigos,

A partir de hoje colaboro , com muito prazer, com o blog de uma querida amiga: Ana Paula Barros, que desenvolve todo um trabalho de orientação para modelos, na França.

O link é



http://blogformodels.com/, "Psicologia para modelos"





"TRISTEZAS E PROBLEMAS SABOTAM O REGIME" Matéria da Dieta Já!

Este é o título de matéria da revista Dieta Já! da qual fui consultor.


http://dietaja.uol.com.br/saude-fitness/121/artigo27073-1.asp



sexta-feira, 4 de maio de 2012

REVISTA DE MODA LANÇA CAMPANHA "INCENTIVO À SAÚDE"

E vocês acreditam? Já vi esse filme antes...
Que tal, além da limitação de idade, exigirem acompanhamento médico, nutricional e psicológico obrigatório, condições de escolaridade, incentivo à atividade física?
E, princialmente, um debate amplo da sociedade com os senhores estilistas revendo o tal "padrão de beleza"???

Será que eles aceitam???

terça-feira, 1 de maio de 2012

POR QUE MODELOS PODEM DESENVOLVER TRANSTORNOS ALIMENTARES?

Neste artigo de meu site abordo justamente essa questão. Abs Tommaso http://www.tommaso.psc.br/site/artigos/?id_artigo=170

MODELO DE 19 ANOS MORRE DE ANOREXIA!

http://extra.globo.com/noticias/mundo/modelo-anorexica-morre-aos-19-anos-durante-sono-4778068.html

MATÉRIA SITE REVISTA BOA FORMA

Caros amigos, Segue link de matéria de minha coluna na revista Boa Forma "No Divã", publicada também no site da revista. http://boaforma.abril.com.br/comportamento/saude-mulher/remedio-quem-precisa-607484.shtml