terça-feira, 30 de abril de 2013

MATÉRIA NA REVISTA NOVA TENDÊNCIA

"FAÇA AS PAZES COM VOCÊ" : EMAGRECIMENTO


http://revistanovatendencia.com/faca-as-pazes-com-voce/?fb_action_ids=572767852757899%2C572766649424686%2C572764069424944&fb_action_types=og.recommends&fb_source=other_multiline&action_object_map=%7B%22572767852757899%22%3A594692017210356%2C%22572766649424686%22%3A140003646182987%2C%22572764069424944%22%3A542509312466394%7D&action_type_map=%7B%22572767852757899%22%3A%22og.recommends%22%2C%22572766649424686%22%3A%22og.recommends%22%2C%22572764069424944%22%3A%22og.recommends%22%7D&action_ref_map=%5B%5D

segunda-feira, 29 de abril de 2013

AUTOESTIMA E BELEZA


AUTOESTIMA E BELEZA



     A percepção que a pessoa tem de si mesma é influenciada pela autoestima. É ela quem determina a leitura que a mente fará da aparência do corpo.
     Pessoas com autoestima positiva se aceitam mais e se vêm melhores. Gostam de si, apreciam o que é delas sem se comparar com ninguém.

     São mais felizes e fazem da beleza um meio e não um fim em si próprio. Estão “de bem” consigo mesmas e isso faz com que sua beleza “renda”.

     Respeitam seu biótipo e compreendem que não existe beleza sem saúde.

     Ao se cuidarem modificam o que pode ser modificado e convivem com o que não podem ou não querem.

     Compreendem que perfeição não existe e que beleza é muito mais que atração física.

     Filtram, através de sua tábua de valores, as informações externas e as submetem ao próprio julgamento. Fazem a si mesmas a pergunta “é bom para mim?”.

     Trocam a idéia de “padrão” pela individualidade. Compreendem que o conceito de beleza se aplica a todas as idades, formas, etnias.

     São vaidosas sem exageros.

terça-feira, 23 de abril de 2013

MANUTENÇÃO DE PESO: A ABORDAGEM PSICOLÓGICA



A ABORDAGEM DA PSICOLOGIA NA MANUTENÇÃO DO PESO


Quem consegue emagrecer não serámagro. Estará magro SE E ENQUANTO MANTIVER UM ESTILO DE VIDA SAUDÁVEL, MAGRO. Isso quer dizer  reeducação nutricional (e não “regime”), atividade física, EMOÇÕES NO LUGAR.
O “gordo emagrecido” terá que manter esse estilo pelo RESTO DA VIDA. Obesidade não tem cura. Só tratamento.
A manutenção é a parte mais importante do projeto EMAGRECER E PERMANECER MAGRA. Envolve equilíbrio psicológico, manutenção da motivação, tolerância à frustração para toda a vida. E isso sé se consegue se, ao lado da reeducação nutricional, a pessoa tiver adquirido uma programação psicológica para tal.
Afinal, o que a levou a engordar, “está lá”, pronto para voltar a atacar.

                  



A PSICOLOGIA NO PROCESSO DE EMAGRECIMENTO


     A abordagem médico/nutricional trabalha o lado lógico do emagrecimento. Trabalha o comportamento nutricional, regido pela lógica, pelo aprendizado, visando prover o organismo dos nutrientes necessários. É ABSOLUTAMENTE IMPRESCINDÍVEL! Porém,o comportamento alimentar, mais simples, instintivo, primitivo é, muitas vezes, alterado por fatores emocionais. Se a pessoa está equilibrada psicologicamente e motivada, em tese pode emagrecer sem problemas. Ocorre que, entre “saber o que fazer” e “conseguir fazer o que a pessoa sabe que deveria”, muitas vezes vai um abismo. A alteração de comportamento que leva ao prato tem caráter basicamente emocional, ilógico e muitas vezes não acessível às abordagens tradicionais, necessárias, mas não suficientes.

     Porque isso ocorre? Se o alimento tem outra função, que não nutrir, se é utilizado como “remédio” para males para os quais não foi feito ou para resolver problemas que não resolve, mas mascara, ao restringir ao menos a quantidade de comida provoca o recrudescimento dessas emoções que atenuava. Se a pessoa não tem maneiras mais adequadas de lidar com seus problemas a comida vai ser, novamente, trazida à tona como “salvação”. Aí o comportamento nutricional que se tentou introduzir pode ter vida curta. Retirou-se uma estratégia de sobrevivência emocional da pessoa e não se desenvolveu outra. A pessoa irá sentir-se à mercê dos sentimentos que a comida camuflava. E não irá aderir às prescrições médicas e sabotará a orientação nutricional.

     Aí entra a psicologia. Trazer o alimento à sua real função. Para tal são necessárias a identificação e modificação daquelas emoções que impedem a consecução dos objetivos do candidato a emagrecimento.
     

sexta-feira, 19 de abril de 2013

MODELOS NÃO SÃO "PADRÃO" DE BELEZA


MODELOS NÃO SÃO “PADRÃO” DE BELEZA!


Pense comigo: estatisticamente, padrão ou norma, é um atributo que 50% das pessoas possam ostentar.
Por exemplo, a inteligência do Einstein é fantástica, mas não é “padrão”. Correr 100 m em 9 segundos como o faz o Usain Bolt é fantástico, mas não é “padrão”.

São exceções genéticas.

O biótipo de uma modelo é encontrado em 0,5 ou 1%, no máximo, nas mulheres de todo o mundo, e não em 50%. Então, o que chamamos de “padrão”, não é padrão.

A beleza da modelo também é uma exceção genética!

Ser modelo não é regra geral, é exceção.



                     Dr. Marco Antonio De Tommaso
-  Psicólogo e psicoterapeuta pela Universidade de São Paulo
-  Atuou no IPQ HC USP em pesquisa e atendimento
-  Credenciado pela Assoc Bras para Estudo da Obesidade
-  Consultor da Unilever - Dove de 2004 a 2010
-  Articulista da revista Boa Forma “No Divã”
-  Assessoria psicológica para modelos e agências
-  Consultor de psicologia do site www.giselebundchen.com.br


11 - 3887 9738    www.tommaso.psc.br  tommaso@terra.com.br


Rua Bento de Andrade, 121    Jardim Paulista     São Paulo




quarta-feira, 17 de abril de 2013

O ATO DE COMER E A ANSIEDADE


O ATO DE COMER E A ANSIEDADE


 A comida traz um alívio provisório da sensação negativa de ansiedade, que volta reforçada pela culpa, levando a pessoa a comer mais, para tornar a diminuir a tensão. A pessoa engorda e passa a evitar toda uma gama de situações e atividades e também as gratificações delas decorrentes. Diminui a atividade física porque engordou, questiona sua aparência e evita ir a lugares onde tenha que se expor fisicamente. Restringe sua vida social e pode tender ao isolamento. Essa reação provoca o afastamento de outras pessoas, mas o gordo parece não perceber que isto se deve ao seu comportamento e não à sua aparência. Sua ansiedade aumenta a solidão que por sua vez reforça a ansiedade. Escasseando os prazeres pela piora da qualidade de vida e crescendo a ansiedade, A COMIDA ASSUME O PAPEL DE “REDUTOR DE TENSÃO” E, muitas vezes, ÚNICA FONTE DE PRAZER!... A auto negação do prazer leva a pessoa a rejeitar seu corpo e a conduz a uma dependência infantil da comida, que passa a simbolizar a satisfação corporal... ESTÁ FORMADO O CÍRCULO VICIOSO... Os mais tênues sinais de ansiedade, antes mesmo de tornarem –se conscientes, podem ser “amortecidos” pelo ato de comer, ACIONADO AUTOMATICAMENTE.


Dr. Marco Antonio De Tommaso
-  Psicólogo e psicoterapeuta pela Universidade de São Paulo
-  Atuou no IPQ HC USP em pesquisa e atendimento
-  Credenciado pela Assoc Bras para Estudo da Obesidade
-  Consultor da Unilever - Dove de 2004 a 2010
-  Articulista da revista Boa Forma “No Divã”
-  Assessoria psicológica para Agêncisa e modelos
-  Consultor de psicologia do site www.giselebundchen.com.br


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terça-feira, 16 de abril de 2013

MATÉRIA DA REVISTA SAÚDE

MATÉRIA DA REVISTA SAÚDE DA QUAL PARTICIPEI JUNTAMENTE COM OUTROS PROFISSIONAIS


ESPECIALISTAS DÃO DICAS PARA EMAGRECIMENTO




MATÉRIA DE MINHA COLUNA "DIVÃ" REVISTA BOA FORMA ABRIL


QUEM PRECISA DE PSICOLOGIA NO EMAGRECIMENTO?

QUEM PRECISA DE PSICOLOGIA PARA EMAGRECER?


  • Longo histérico de dietas
  • Efeito sanfona
  • Quem come por ansiedade, stress, depressão
  • Quem apresenta transtornos alimentares (compulsão alimentar, transtorno do comer noturno, bullmia, outros)
  • Problemas de imagem corporal
  • QUEM SABE O QUE FAZER MAS NÃO CONSEGUE FAZER AQUILO QUE SABE QUE DEVERIA

terça-feira, 9 de abril de 2013

sexta-feira, 5 de abril de 2013

PARTICIPAÇÃO PROGRAMA "DOMINGO ESPECIAL" TV RECORD

NO PRÓXIMO DOMINGO, NO PROGRAMA "DOMINGO 

ESPETACULAR", TV RECORD, ESTAREI PARTICIPANDO 

DA MATÉRIA "BARRIGA NEGATIVA".

quinta-feira, 4 de abril de 2013

"FUNÇÕES" DA OBESIDADE


   "FUNÇÕES" DA OBESIDADE


Sem que a pessoa saiba, a obesidade passa a ter uma "função" dentro de sua vida, ou que a leve a ter tem um ganho secundário em se manter gorda.

Estes casos devem receber abordagem psicoterápica, caso desejam levar a bom termo a tentativa de emagrecer.
Exemplos :

• TIMIDEZ (ou FOBIA SOCIAL) : A pessoa pode usar a "desculpa de ser gorda" para evitar as situações que teme (frequentar reuniões sociais, expor-se ao escrutínio alheio, fazer um novo curso, etc.) . Na realidade, se emagrecer perde um escudo que a defende das situações temidas.

• MEDO DE SER FELIZ : Existem pessoas que a simples menção da felicidade evoca ansiedade. Parecem ser imerecedoras da felicidade. O medo de ser feliz pode fazer com que ponham por terra objetivos os quais, conscientemente, se dispõe a alcançar. O medico de ser feliz é uma das variantes ou conseqüências da baixa auto-estima, presente em todos os casos aqui abordados. Existem pessoas que perguntam a si mesmas e aos profissionais que a atendem "e se não der certo?". Eu, habitualmente devolvo a pergunta : "e se der certo?" Estaria a pessoa "disposta" a encarar o sucesso?

• ESCUDO CONTRA EMOÇÕES NEGATIVAS : Estabelecemos um fortíssima associação entre as nossas emoções e a comida, antes de nos darmos conta disso. Sentimos muito antes de ´pensar. O bebê tem na comida um "lenitivo" para uma série de sensações internas desagradáveis.A criança chora ? Damos comida ! Pode ser fome, mas pode não ser...Mas o primeiro consolo é "alimentar". A comida se constitui num "primeiro ansiolítico ou antidepressivo". Mais tarde, na vida adulta, se não desenvolvermos outras estratégias para lidar com essas emoções, poderemos voltar àquelas que "deram certo" algum dia...Com sérios prejuízos, claro...Mas comer, a curtíssimo prazo, alivia a tensão, a ansiedade.

• "ANTI-STRESS" : As pressões da vida moderna , a necessidade de mudança, a obsoletisação em ritmo alucinante das soluções de ontem, a necessidade continua de mais e mais transformações, a quantidade absurda de informações com que temos que lidar no nosso dia a dia nos torna particularmente propensos ao stress. Se ainda juntarmos lentes pessoais distorcidas em nossa forma de avaliar a realidade, tenderemos a, além do stress inevitável da vida moderna, a termos nossa "produção independente de stress".Uma das formas (errôneas) de lidar com o stress é comer...Abrir mão de um poderoso redutor de stress sem ter outro, abrir mão de um redutor que entra em ação automaticamente tão logo nossa mente avalie uma situação como estressante nos fazendo comer antes da sensação desagradável chegar à consciência é bastante difícil...Especialmente se não nos conhecermos o suficiente para descobrir o mecanismo.

• "DEFESA CONTRA A PRÓPRIA SENSUALIDADE". Existem pessoas que temem a própria sensualidade. Temem a sedução, a sensação de falta de controle em relação aos próprios impulsos. Podem engordar para constituir uma barreira "enfeiando-se" saindo de cena. Aqui poderíamos colocar aquela mulher que teme vir a ser infiel em seu matrimônio (namoro) e que , temendo a própria capacidade de sedução, engorda "preventivamente".

• "PROTESTO CONJUGAL" - Não é incomum na clínica verificarmos que algumas mulheres protestam silenciosamente contra um marido por elas avaliado como infiel, dominante, possessivo e exteriorizam suas mágoas conjugais engordando e, em se tornando pouco atraentes, defenderem-se de sua aproximação.

• CONSEQÜÊNCIAS DE AMORES OBSESSIVOS : existem pessoas que se envolvem em paixões absolutamente inviáveis, destrutivas, entrando em crescente ansiedade na medida em que a relação progride. Ciúmes doentio, necessidade de posse, agressividade, retaliação, sensação perene de rejeição são as tônicas destes perigosos relacionamentos. Muitas vezes a conseqüência, entre outras, pode ser excesso de comida e de bebida.

• BAIXA ASSERTIVIDADE : são as pessoas que "engolem" as emoções em seus relacionamentos interpessoais. Não colocam limites, não dizem "não", são muito concessivas mesmo em situações que não gostariam de ser.

Como vemos, os quadros relatados não serão "curados" com dieta e remédio! O tratamento aqui é psicológico. Lembre-se : quando um fator destes for determinante levando de uma maneira ou outra a pessoa a engordar e permanecer gorda, resistindo aos diversos tratamentos , a psicoterapia deverá ser adicionada . Se ansiedade a mentem gorda, deverá ser tratada, se quiser emagrecer.


quarta-feira, 3 de abril de 2013

ANSIEDADE NÃO ESCOLHE IDADE


                                            ANSIEDADE NÃO ESCOLHE IDADE



Os transtornos ansiosos, entre os quais o pânico, fobia social, ansiedade generalizada, fobias e medos, reações ao estresse, são os principais problemas de saúde mental dos brasileiros nos grandes centros urbanos no final do século.

O desgaste, sofrimento e a incapacitação que provocam, os custos pessoais, familiares, sociais, profissionais são incalculáveis. Estudo com 30 pacientes com pânico não tratado revela que 16 não trabalhavam, 7 o faziam esporadicamente, 11 pediram demissão ou foram demitidos como resultado direto de seu quadro ansioso.


50% dos jovens que utilizam drogas o fazem para modificar o desconforto produzido por ansiedade e depressão. Pessoas excessivamente tímidas e envergonhadas (fobia social) tem vulnerabilidade maior para álcool e drogas, ocorrendo abuso e dependência em 20 a 30% dos casos, onde o uso está associado com situações de enfrentamento de dificuldades. São pessoas que começam utilizando o álcool para “relaxar” e participar de reuniões ou encontros sociais. A percentagem de suicídios chega a 14% ! Além disso, há evitação de toda uma série de situações, inclusive promoções, por medo de contatos sociais decorrentes.

E os problemas ansiosos estão ocorrendo cada vez mais cedo (infância e adolescência) e em numero cada vez maior (25% da população mundial têm alguma forma de ansiedade clínica). Crianças com pânico ou fobia social podem evitar freqüentar escolas!

Ansiedade não tratada pode ser o estopim para toda uma gama de quadros clínicos graves que vão do abandono escolar ou do emprego até o uso de drogas, alcoolismo, obesidade via compulsão alimentar, anorexia nervosa e bulimia, transtornos sexuais, somatizações diversas, além de problemas de ordem social como dissolução familiar e outros, que podem ter-se iniciado COMO UMA TENTATIVA MAL SUCEDIDA DE “TRATAR” A PRÓPRIA ANSIEDADE, OU A DEPRESSÃO OU O DESCONFORTO QUE PRODUZEM.


Os transtornos ansiosos, hoje, são estudados, pesquisados e conhecidos. Seu tratamento ADEQUADO apresenta bom prognóstico.

A desinformação, o preconceito, a abordagem indevida concorrem decididamente para dificultar o acesso ao tratamento e à melhora da qualidade de vida.
É MUITO MAIS FÁCIL TRATAR A ANSIEDADE QUE OS MALES DELA DECORRENTES!

terça-feira, 2 de abril de 2013

UM POUCO SOBRE ANSIEDADE



                                             UM POUCO SOBRE ANSIEDADE

- Ansiedade é uma emoção importante para todas as pessoas. Ninguém vive sem ela.

- É positiva quando nos leva a agir, a produzir, como quando, diante de uma preocupação com uma prova, nos leva a estudar para ela. Quando otimiza o desempenho.

- É negativa quando desproporcional à situação, levando-nos ao pânico, a não agir, evitar ou fugir da situação, como não fazer esta prova ou “Ter brancos” diante dela.

- Existem vários “tipos” de ansiedade, desde a terrível crise de pânico (uma sensação de terror onde a pessoa acha que vai morrer) até uma preocupação e nervosismo constante com qualquer coisa, uma expectativa angustiante em relação a tudo, passando por um tipo de timidez extrema, onde a pessoa sente vergonha ao ser avaliada ou observada e que a leva a evitar situações sociais, por medo de ser “ridícula”, desinteressante ou ser rejeitada.

- A ansiedade causa enorme prejuízo, sofrimento, desconforto pessoal, social, afetivo, sexual, profissional, acadêmico, prejudicando como um todo a qualidade de vida.

- Quando um médico diz que o quadro de um paciente é basicamente de “nervosismo” pode significar que seus sintomas sejam agravados por um quadro de ansiedade conhecido, estudado e tratado, mas que a pessoa desconhece. Por exemplo, algumas manifestações de ansiedade podem ocorrer também sob a forma de dores (cabeça, abdômen, etc), cansaço e outros sintomas físicos.

- Outros quadros graves podem decorrer da ansiedade não tratada : problemas escolares, dificuldades sociais, afetivas, transtornos sexuais, obesidade via compulsão alimentar, transtornos alimentares (anorexia, bulimia), somatizações e uma infinidade de outros.

- 50% das pessoas que usam drogas ou álcool o fazem (ou iniciaram) como uma tentativa de “resolver” um estado interno de desconforto causado pela ansiedade e/ou depressão.

- Pânico não tratado leva as pessoas a um confinamento por medo. Fobia Social (ansiedade social ou “timidez exagerada”) da mesma forma, pela vergonha que as pessoas sentem de se exporem socialmente ao julgamento alheio. Fobias podem ser muito incapacitantes (avião, metrô, dirigir automóvel, elevador e outras). TODAS SÃO PLENAMENTE TRATÁVEIS!

- A ansiedade torna as pessoas muito mais vulneráveis a altos níveis de stress, conseqüentemente predispondo-as a doenças diversas.

- A ansiedade ocorre EM QUALQUER IDADE! INCLUSIVE EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES! Abandono de estudos, baixo aproveitamento escolar, abuso de álcool e drogas, dificuldades de assumir o papel concernente ao próprio sexo e outros, podem decorrer de quadros de ansiedade não tratados!

- Pais ansiosos transmitem ansiedade aos filhos.

- Hoje, os quadros de ansiedade são bem definidos, estudados e SEU TRATAMENTO APRESENTA PROGNÓSTICO MUITO BOM! Ocorre que a desinformação, o preconceito, concorre para dificultar a abordagem adequada.

- É MUITO MAIS FÁCIL TRATAR A ANSIEDADE DO QUE OS MALES DELA DECORRENTES!


                                                           

segunda-feira, 1 de abril de 2013

TIMIDEZ


                                                   TIMIDEZ

     Sentir vergonha ou inibição em uma situação social diante de outras pessoas afeta muito mais gente do que se imagina. Cerca de 50% das pessoas tem alguma forma de timidez.
     15% das pessoas têm um transtorno chamado Ansiedade Social ou Fobia Social, que é mais incapacitante que a timidez e que se caracteriza pelo medo da avaliação das outras pessoas, de falar ou fazer algo tolo diante dos outros, de ser rejeitado. Quem tem ansiedade social evita situações onde antecipa que não irá sair-se bem. Com isso, escapa da sensação de ansiedade.
      Mas, mesmo a timidez, trás prejuízos de monta. Na vida profissional, nos relacionamentos, na vida em geral e na saúde. Os tímidos são mais vulneráveis ao stress. Adoecem com maior facilidade. Namoram com maior dificuldade, casam-se mais tarde e tem menos filhos. Na profissão tem menos sucesso. Pessoas reconhecidamente competentes não se avaliam como tal. A baixa autoconfiança faz com que percam oportunidades.

     A timidez pode vir acompanhada de depressão e outros problemas, como a abuso de álcool e drogas, utilizados para “relaxar” ou “criar coragem”.

     Os diversos tipos e variações da timidez hoje são bastante estudados. Os tratamentos atuais são específicos e comprovadamente eficientes.


 Dr. Marco Antonio De Tommaso
-  Psicólogo e psicoterapeuta pela Universidade de São Paulo
-  Atuou no IPQ HC USP em pesquisa e atendimento
-  Credenciado pela Assoc Bras para Estudo da Obesidade
-  Consultor da Unilever - Dove de 2004 a 2010
- Articulista da revista Boa Forma “No Divã”
-  Assessoria psicológica para modelos e agências
-  Consultor de psicologia do site www.giselebundchen.com.br


11 - 3887 9738    www.tommaso.psc.br  tommaso@terra.com.br


Rua Bento de Andrade, 121    Jardim Paulista     São Paulo



PREOCUPAÇÕES


PREOCUPAÇÕES

Não há mal algum em planejarmos o futuro. Antevemos uma situação, nos preparamos para uma prova, para um desempenho esportivo, artístico ou acadêmico . Nestes casos a antecipação das situações tem a conotação de precaução. Empregamos a reflexão para a busca de uma solução.

A preocupação pode ser compreendida como a vigilância para detectarmos perigos futuros, a antecipação do que pode dar errado e como lidar com isso, buscando as soluções possíveis.
Mas quando a preocupação se torna crônica, repetitiva, inquietante, desproporcional à natureza da situação prevista, quando assume caráter catastrófico, esperando-se sempre o pior em cada situação, quando os pensamentos perturbadores aparecem sem serem convidados, perturbam quaisquer tipos de recursos disponíveis a serem mobilizados para a solução. A essa preocupação crônica, continua, que coloca as pessoas que a tem em permanente estado de alerta dá-se o nome de Ansiedade Generalizada. As pessoas referem “sentir-se permanentemente à beira de um abismo” ou, ainda, “não conseguir manter a mente livre da preocupação.

Na preocupação deste tipo há sempre uma eminência de catástrofe. Os pensamentos são intrusivos e conduzem sempre a um “final infeliz”.Se a função da preocupação é lidar com perigos potenciais, prevenir uma ameaça e levantar possíveis alternativas de resolução, caso ocorra o fato previsto, na prática a ruminação ansiosa não cumpre sua finalidade. A preocupação crônica não permite a tranqüilidade e necessária para a avaliação adequada da situação futura. Além disso, essas pessoas estão permanentemente infelizes , apreensivas, excessivamente vigilantes e podem sofrer de depressão. Antecipam uma série de situações cuja probabilidade de ocorrência é mínima ou desprezível ou, ainda, supervalorizam a ameaça e as consequências do fato temido.

Pessoas com ansiedade generalizada criam a partir de dados insuficientes imagens de perigo que, por sua vez, disparam a ansiedade. Essa ansiedade provoca pensamentos negativos que desencadeiam nova onda de ansiedade e realimentam as apreensões em espirais crescentes.

Os processos mentais que possibilitam a resolução de problemas são flexíveis, alternativos, derivados de formulação adequada do problema, que inclui a avaliação do grau real de ameaça . Neste tipo de preocupação, ao contrario, o pensamento torna-se rígido, estereotipado, inflexível, repetindo e antecipando as mesmas conseqüências negativas.

A supervalorização do grau de ameaça da situação e das conseqüências da situação temida, aliadas a sensação de indisponibilidade de recursos trazem enorme sofrimento e prejuízo generalizado para a pessoa.

A presença deste tipo de preocupação, requer abordagem psicoterápica.