terça-feira, 11 de setembro de 2012

PESO CLÍNICO E PESO ESTÉTICO



PESO CLÍNICO E PESO ESTÉTICO



Cada vez mais o peso estético, aquele que satisfaz (se é que há algum...) a uma mulher se afasta do peso considerado saudável, para menos, é claro.

Impulsionada pelo movimento cultural ocidental os ideais de beleza impostos pela moda, mídia e publicidade, se tornam inviáveis para a quase totalidade das mulheres. O biótipo apresentado por uma modelo, atual ícone de beleza,  ocorre em 1% das mulheres do mundo todo e , no entanto, é citado como “padrão”. Ou seja, a mulher adquire a crença de que “beleza é igual a magreza” . E que magreza! Sem dúvida, as modelos são mulheres muito lindas! Mas, há mulheres muito lindas que não são modelos!

O fator saúde não é considerado na hora de postular-se o “peso ideal”. O que seria o tal “peso estético”, que satisfaz uma mulher?

Seria um peso que, dentro do peso clínico, fizesse com que ela se sentisse bem numa praia. Que fosse um peso saudável, cuja manutenção fosse factível. Não comparativo a A ou B, mas coerente com seu biótipo particular. Que não visasse o critério de beleza dos outros, mas que fosse coerente com sua individualidade. Não comparativo ou competitivo, mas real! Baseado na individualidade e não em padrões, fossem quais fossem.

Não há beleza sem saúde e sem autoestima!


Dr. Marco Antonio De Tommaso
-  Psicólogo e psicoterapeuta pela Universidade de São Paulo
-  Atuou no IPQ HC USP em pesquisa e atendimento
-  Credenciado pela Assoc Bras para Estudo da Obesidade
-  Consultor da Unilever - Dove de 2004 a 2010
-  Articulista da revista Boa Forma “No Divã”
-  Psicólogo da Agência  L'Equipe de modelos.
-  Consultor de psicologia do site www.giselebundchen.com.br


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