segunda-feira, 1 de julho de 2013

MATÉRIA DA QUAL PARTICIPEI NO ESTADÃO


Para psicólogo, procedimento está banalizado

01 de julho de 2013 | 2h 06

Fernanda Bassette - O Estado de S.Paulo
O psicólogo Marco Antônio de Tommaso, especialista em transtornos da imagem, vê exagero em realizar cirurgias nessa idade. Para ele, há uma banalização desse tipo de procedimento. "Hoje em dia existe até consórcio de cirurgia plástica."
De acordo com ele, os adolescentes vivem as pressões do padrão de beleza pelo corpo magro e perfeito. E eles têm uma visão distorcida de si mesmos e da sua imagem corporal.
"Eles vivem um sentimento de inferioridade e acham que resolverão seus problemas fazendo a cirurgia plástica. Não estamos falando de um caso de orelha de abano ou de um nariz quebrado num acidente. Estamos falando de cirurgias absolutamente estéticas ", avalia Tommaso, que tem uma paciente que queria fazer uma lipoaspiração nos joelhos por achar que havia excesso de gordura naquela região. "Ela não usa saia."
Para o psicólogo, por conta do bombardeamento de estímulos de beleza tanto na internet quanto na televisão, a tendência é cada vez mais os jovens procurarem a cirurgia plástica para atingirem esse padrão de beleza. "O risco é criar uma expectativa em relação à plástica que pode não ser atingida." 


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