UM
POUCO SÔBRE PÂNICO
- Uma crise súbita de terror, com duração de cerca
de
- A repetição do
ataque de pânico ou mesmo a presença de um único ataque seguido do medo de ter
outro, constitui o TRANSTORNO DO PÂNICO.
- Quem tem um
ataque de pânico associa com a situação, local ou circunstância em que ocorreu.
Se tiver a crise guiando, pode adquirir
medo de guiar por associação da situação desagradável com o ato de guiar.
- A simples
aproximação ou mesmo pensar na situação pode desencadear uma forte ansiedade , a ansiedade de antecipação, que
desencadeia o que a pessoa mais temia : outra
crise de Pânico naquela
circunstância.
- Os ataques de
pânico são aleatórios e se repetem
em outras circunstâncias e locais. Os
medos vão se ampliando. É a AGORAFOBIA, que é o medo de sentir “aquilo” de novo
em locais onde o socorro seja difícil ou impossível. Pouco a pouco vai
incapacitando a vida da pessoa, muitas vezes trancafiando-a em casa, por medo
de sentir-se mal.
- Quem tem
pânico tem sensações físicas muito
fortes e habitualmente procura muitos médicos antes do diagnóstico correto.
Muitos exames são feitos, havendo, inclusive, casos de cateterismo branco. Se
examinado logo após uma crise de pânico ou mesmo durante, no máximo será
constatado ligeiro aumento da pressão arterial, comum a todos os quadros de
ansiedade. Quando ouve do médico “não é nada grave” sente-se desesperançado e
desconfiado. “Aquilo” é tão forte e brusco que, ou deve ser algo muito grave e
o médico está omitindo ou um mal para o qual não há cura... Desenvolve
excessiva vigilância aos menores sinais de desconforto físico, freqüentemente
desenvolvendo hipocondria. Qualquer
sinal de desconforto físico pode despertar pensamentos catastróficos de morte,
parada cardíaca ou enfarte.
- Não há uma
causa específica para o pânico. Atualmente concebe-se vários fatores atuando
simultaneamente , produzindo um efeito. Os fatores genéticos explicariam a
vulnerabilidade pessoal para a doença. Os fatores psicológicos a diminuição da
tolerância ao stress e os fatores bioquímicos a não utilização adequada de
substâncias produzidas pelo próprio organismo para diminuir a ansiedade.
- Em 70% dos
casos de pânico existem conflitos anteriores ou fatores de estresse nos últimos
12 meses anteriores à primeira crise. Stress físico (parto, doenças, etc),
psicológicos (perda de emprego, de entes queridos, divórcio, separação de
filhos, etc). O uso de drogas pode pode
desencadear crises de pânico.
- O tratamento é efetuado através de medicação para
o controle das crises de pânico e de psicoterapia comportamental e cognitiva
para o controle das crise e para os medos decorrentes, bem como dos fatores
emocionais pré-existentes. O prognóstico é bastante favorável (70-90% de
recuperação) mas
-
- estudos mostram que somente uma em três pessoas
recebem tratamento adequado.
-
- PÂNICO NÂO TRATADO É EXTREMAMENTE INCAPACITANTE,
PODENDO CONFINAR PESSOAS EM SUAS PRÓPRIAS CASAS.