quinta-feira, 9 de outubro de 2025

5 mitos sobre pânico que só aumentam seu medo



As crises de pânico são assustadoras, e muitos mitos ao redor delas só fazem a gente se sentir pior e mais sozinho. Vamos quebrar algumas dessas ideias erradas para que você possa entender melhor o que acontece e como buscar ajuda de verdade.


Deslize e descubra 5 mitos comuns sobre o pânico:


Mito 1: "Você vai perder o controle e enlouquecer."

Realidade: Embora a sensação de despersonalização (sentir-se fora do corpo) ou desrealização (o mundo parece irreal) seja comum, você não vai "enlouquecer" ou perder totalmente a noção da realidade. Sua mente está em alerta máximo, mas não está se desintegrando.


Mito 2: "Você está tendo um ataque cardíaco."

Realidade: Os sintomas físicos do pânico (coração disparado, dor no peito, falta de ar) são muito semelhantes aos de um ataque cardíaco, por isso o medo é tão grande. No entanto, em uma crise de pânico, seu coração e pulmões estão saudáveis; a sensação intensa vem da descarga de adrenalina.


Mito 3: "Você vai desmaiar ou sufocar."

Realidade: É extremamente raro desmaiar durante uma crise de pânico. A pressão arterial sobe, não cai, o que impede o desmaio. Da mesma forma, apesar da sensação terrível de "falta de ar", você continua respirando e seu corpo não vai parar.


Mito 4: "É só uma fase ruim, basta se distrair."

Realidade: Embora a distração possa ser uma ferramenta temporária, o pânico é uma condição real que pode ser incapacitante. Dizer que é "só uma fase" minimiza o sofrimento e impede a busca por tratamento adequado, como a terapia.


Mito 5: "Você nunca vai se livrar das crises."

Realidade: É um dos maiores medos, mas NÃO é verdade. Com o tratamento correto (terapia, medicação em alguns casos, e estratégias de manejo), é possível aprender a controlar as crises, reduzir sua frequência e intensidade, e até mesmo eliminá-las, retomando o controle da sua vida.


Não deixe que esses mitos aumentem seu sofrimento. Se você ou alguém que você conhece sofre com crises de pânico, procure ajuda profissional. O primeiro passo é o mais importante!


Compartilhe este post para ajudar a desmistificar o pânico!

"Esse medo de elevador me impede de viver experiencias incríveis."

 Você já se pegou pensando algo assim? Sabe que o elevador é seguro, que as chances de algo dar errado são mínimas, mas só de pensar em entrar, o coração dispara, a respiração falha e a ideia de ficar preso te paralisa?

 

É exatamente essa a armadilha das fobias específicas. A mente sabe que não há perigo real, mas o corpo reage como se houvesse uma ameaça iminente. E o resultado?

 

Sua vida começa a encolher.

 

Você deixa de ir a eventos em andares altos, perde oportunidades de trabalho em prédios modernos, evita visitar amigos que moram em apartamentos, ou até mesmo desiste de viagens que envolvam hotéis com muitos andares. Experiências incríveis ficam de lado por causa de um medo que, no fundo, você sabe que é irracional.

 

Mas a boa notícia é: você não precisa viver assim!

 

Fobias específicas, como o medo de elevador (ou de voar, de altura, de insetos, etc.), são altamente tratáveis. A psicoterapia, especialmente a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) com técnicas de exposição, tem resultados excelentes. Ela te ajuda a reeducar seu cérebro, a enfrentar o medo de forma gradual e segura, e a retomar o controle da sua vida.

 

Não deixe que um medo específico te impeça de viver tudo o que você merece.

 

Se você se identificou, saiba que buscar ajuda é o primeiro passo para destravar essas experiências incríveis.

 

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