terça-feira, 23 de abril de 2013

A PSICOLOGIA NO PROCESSO DE EMAGRECIMENTO


     A abordagem médico/nutricional trabalha o lado lógico do emagrecimento. Trabalha o comportamento nutricional, regido pela lógica, pelo aprendizado, visando prover o organismo dos nutrientes necessários. É ABSOLUTAMENTE IMPRESCINDÍVEL! Porém,o comportamento alimentar, mais simples, instintivo, primitivo é, muitas vezes, alterado por fatores emocionais. Se a pessoa está equilibrada psicologicamente e motivada, em tese pode emagrecer sem problemas. Ocorre que, entre “saber o que fazer” e “conseguir fazer o que a pessoa sabe que deveria”, muitas vezes vai um abismo. A alteração de comportamento que leva ao prato tem caráter basicamente emocional, ilógico e muitas vezes não acessível às abordagens tradicionais, necessárias, mas não suficientes.

     Porque isso ocorre? Se o alimento tem outra função, que não nutrir, se é utilizado como “remédio” para males para os quais não foi feito ou para resolver problemas que não resolve, mas mascara, ao restringir ao menos a quantidade de comida provoca o recrudescimento dessas emoções que atenuava. Se a pessoa não tem maneiras mais adequadas de lidar com seus problemas a comida vai ser, novamente, trazida à tona como “salvação”. Aí o comportamento nutricional que se tentou introduzir pode ter vida curta. Retirou-se uma estratégia de sobrevivência emocional da pessoa e não se desenvolveu outra. A pessoa irá sentir-se à mercê dos sentimentos que a comida camuflava. E não irá aderir às prescrições médicas e sabotará a orientação nutricional.

     Aí entra a psicologia. Trazer o alimento à sua real função. Para tal são necessárias a identificação e modificação daquelas emoções que impedem a consecução dos objetivos do candidato a emagrecimento.
     

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