terça-feira, 27 de maio de 2025

A Busca por Controle Através das Superstições e das Previsões: Como Isso Aumenta a Ansiedade e o Sofrimento Emocional

  

A Busca por Controle Através das Superstições e das Previsões: Como Isso Aumenta a Ansiedade e o Sofrimento Emocional

 

Você sente que precisa de garantias sobre o futuro? Vive dependendo de sinais, superstições, horóscopos ou até cartomantes para tomar decisões? A ansiedade pode estar controlando a sua vida mais do que você imagina.

Este artigo é para você que busca entender:

Porque tanta gente recorre a previsões, oráculos e superstições;

 

Como isso está diretamente relacionado à ansiedade e ao sofrimento emocional;

 

E, sobretudo, como é possível se libertar desse ciclo e retomar o controle real da sua vida.

 

Por que buscamos previsões, superstições e sinais?

Quando a vida parece incerta — seja no amor, na saúde, no trabalho ou nas finanças —, nosso cérebro, naturalmente, tenta encontrar formas de reduzir a angústia e a ansiedade.

 

É aí que entram as superstições, os rituais, as consultas a cartomantes, videntes, mapas astrais ou qualquer outro tipo de previsão.

 

Essas práticas cumprem uma função psicológica clara: “controlar o incontrolável”. Elas oferecem, ainda que ilusoriamente, uma sensação momentânea de segurança e estabilidade.

 

Por trás dessa busca, existe quase sempre uma dificuldade profunda em lidar com:

 

O medo do erro;

 

O medo de perder;

 

O medo de ser rejeitado, de falhar, de sofrer.

 

É exatamente esse mecanismo que gera uma armadilha emocional extremamente perigosa.

 

A armadilha do controle ilusório: como a busca por garantias alimenta sua ansiedade

A princípio, consultar previsões ou acreditar em determinados rituais traz alívio. Mas esse alívio é curto. Pouco tempo depois, surgem dúvidas novas, inseguranças renovadas, e a pessoa se vê novamente prisioneira da incerteza.

 

 O ciclo é cruel:

 

Surge a dúvida, a ansiedade, o medo;

 

A pessoa recorre a previsões, sinais ou superstições para aliviar;

 

O alívio vem, mas é frágil e passageiro;

 

A dúvida volta — muitas vezes, mais forte ainda;

 

A ansiedade se intensifica, exigindo novos rituais, novas consultas, novas garantias.

 

 Resultado? O cérebro aprende que só pode ficar “calmo” se houver uma garantia externa. Isso enfraquece a autoconfiança, rouba a autonomia emocional e gera dependência psicológica.

 

É nesse ponto que a ansiedade se instala como um padrão crônico.

 

Superstições, ansiedade e sofrimento: os sinais de alerta

 

Você pode estar preso nesse ciclo se percebe que:

 

Sempre precisa “consultar alguma coisa” antes de tomar decisões;

 

Interpreta sinais, coincidências ou sonhos como determinantes;

 

Sente picos de ansiedade quando não consegue uma “confirmação” sobre o que deseja;

 

Tem rituais ou manias que acredita que trazem sorte ou evitam problemas;

 

Sofre com pensamentos obsessivos sobre o futuro;

 

Sente medo excessivo de errar, perder ou tomar decisões equivocadas.

 

Por que isso acontece? — A explicação psicológica

Do ponto de vista da psicologia clínica, a busca compulsiva por garantias externas está associada a:

 

Baixa tolerância à incerteza;

 

Déficits na regulação emocional;

 

Perfeccionismo rígido, onde qualquer possibilidade de erro gera sofrimento intenso;

 

Experiências de vida marcadas por frustração, rejeição, instabilidade ou traumas;

 

Estruturas psíquicas que funcionam na lógica do “controle mágico” — onde o indivíduo acredita que pode controlar o que, na verdade, é incontrolável.

 

 Essa dinâmica alimenta e retroalimenta transtornos como:

 

Ansiedade Generalizada (TAG);

 

Transtorno do Pânico;

 

Fobia Social;

 

Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC);

 

Depressão associada a sentimento crônico de impotência.

 

A ilusão do controle não resolve. Pelo contrário: adoece.

🔸 Nenhum ritual, previsão ou superstição é capaz de blindar alguém dos riscos da vida.

🔸 A tentativa de “controlar o incontrolável” apenas fragiliza a pessoa, gerando dependência, medo constante e, muitas vezes, paralisia diante das decisões.

🔸 E quanto mais buscamos garantias, menos confiamos na nossa própria capacidade de enfrentar os desafios.

 

Como romper esse ciclo?

 

A resposta está no fortalecimento da sua saúde emocional. E isso se faz com:

 

🔹 Psicoterapia especializada, que trabalha a raiz desses padrões;

 

segunda-feira, 19 de maio de 2025

Você pode ser seu maior inimigo… sem perceber ! A autosabotagem...;

 Você pode ser seu maior inimigo… sem perceber

Você já se pegou desistindo bem na hora que as coisas começavam a dar certo?

Ou se afastando de pessoas que te fazem bem…
…e se aproximando, de novo, do que te machuca?

Pode ser que você esteja se sabotando.

E não, isso não é fraqueza.
É uma estratégia antiga que já te protegeu um dia — mas hoje te limita.

Muita gente vive com pensamentos silenciosos, mas constantes:

“Não mereço ser feliz.”
“Sempre estrago tudo.”
“Se melhorar, algo ruim vai acontecer.”

Essas frases não aparecem só na mente.
Elas se manifestam nas atitudes, nos padrões, nos "quases".

A autossabotagem é sorrateira.
Ela faz você:

– Procrastinar o que importa
– Desconfiar do amor que recebe
– Recusar oportunidades
– Criar problemas quando tudo parece calmo

E, aos poucos, ela te convence de que a dor é o seu lugar.

Mas não é.

A psicoterapia ajuda a identificar esses padrões — e reescrever sua história interna.
Você não precisa mais viver no modo "autoabandono".

Existe um caminho para se permitir merecer, receber e viver o que é seu — sem medo de ser feliz.

E tudo começa com uma decisão: cuidar de si com consciência.

 Se esse texto falou com você… talvez seja hora de falar comigo também.
Me manda uma mensagem. Vamos conversar com calma.
Você não precisa mais se sabotar.

 

sexta-feira, 2 de maio de 2025

Alarme falso na mente! Entendendo o pânico!

 Alarme Falso na Mente: Entendendo o Pânico

 

Imagine a seguinte situação: você está tranquilamente em casa quando, de repente, um alarme ensurdecedor dispara. Seu coração acelera, a respiração fica ofegante, você sente um frio na barriga e uma vontade incontrolável de fugir. Acontece que... não há incêndio, nem ladrão, nem perigo algum. O alarme simplesmente disparou por um defeito no sistema. Frustrante e assustador, não é?

 

Pois bem, uma crise de pânico funciona de maneira muito parecida com esse alarme defeituoso dentro de nós. É como se o nosso sistema interno de detecção de perigos fosse acionado de forma intensa e repentina, mesmo que não exista uma ameaça real presente.

 

De repente, sem aviso, sensações físicas intensas tomam conta do corpo: o coração parece querer saltar do peito, a respiração fica curta e rápida, as mãos suam, pode haver tremores, tontura e até a sensação de que vamos desmaiar ou morrer. A mente se enche de pensamentos catastróficos, como "vou perder o controle", "estou tendo um ataque cardíaco" ou "vou enlouquecer".

 

Assim como o alarme defeituoso que nos deixa em estado de alerta máximo sem motivo, a crise de pânico ativa a nossa resposta de "luta ou fuga" de forma exagerada. Essa resposta é uma reação natural do nosso organismo para nos proteger de perigos reais. No entanto, durante o pânico, essa reação é desencadeada indevidamente, causando um turbilhão de sensações físicas e emocionais aterrorizantes.

 

É importante entender que, apesar da intensidade dos sintomas, a crise de pânico em si não é perigosa para a saúde física. As sensações são reais e muito desconfortáveis, mas passageiras. Assim como o alarme para de tocar, a crise também tem um pico e diminui gradualmente.

 

Entender essa analogia do "alarme falso" pode ser o primeiro passo para desmistificar o pânico e buscar ajuda. Assim como um técnico pode consertar o alarme defeituoso, existem profissionais de saúde mental que podem nos ajudar a compreender e a lidar com esses "disparos" internos, ensinando estratégias para acalmar o sistema e retomar o controle.


 Vem conhecer o SOS PÂNICO! Vamos reconfigurar esse alarme! Lembre-se VOCÊ NÃO ESTÁ SOZINHO (A) . Envie mensagem para 11 97255 1945