quarta-feira, 3 de dezembro de 2025

Você Não Está Morrendo: Seu Corpo Só Está com Medo de Sentir

 

Por que a Exposição Interoceptiva é um dos caminhos mais poderosos para libertar você do Pânico

Quem sofre com pânico vive uma guerra silenciosa: o corpo dispara sinais físicos normais — batimentos acelerados, calor, tontura, falta de ar — e o cérebro reage como se a morte estivesse ali, iminente.
Mas o que parece um ataque cardíaco é, na verdade, um ataque do medo ao próprio corpo.

O problema não é a sensação.
É o significado que a pessoa atribui a ela.

E é por isso que a exposição interoceptiva é uma das ferramentas clínicas mais eficazes no tratamento da síndrome do pânico.

O que é essa técnica?

A exposição interoceptiva consiste em reproduzir, de forma controlada e segura, as sensações que a pessoa teme:

  • aceleração do coração

  • tontura

  • falta de ar

  • calor repentino

  • formigamentos

  • sensação de desmaio

Parece estranho?
Sim — e exatamente por isso funciona.

Quando o paciente aprende a entrar em contato com essas sensações sem fugir, sem se desesperar e sem interpretá-las como ameaça, ocorre um processo poderoso chamado:

Reaprendizado corporal.

O cérebro descobre que:

  • taquicardia não significa infarto,

  • falta de ar não significa asfixia,

  • tontura não significa desmaio,

  • tremor não significa perda de controle.

A ameaça imaginada perde força.
A crise perde intensidade.
A mente volta a confiar no corpo.

É assim que a exposição interoceptiva quebra a associação entre sensação e perigo — e permite que o pânico deixe de comandar a vida.

Por que isso transforma pacientes?

Porque a raiz do pânico não está “lá fora”, no shopping, no trânsito ou na rua.
Está dentro, nas sensações internas que a pessoa teme sentir novamente.

Ao enfrentar essas sensações em ambiente terapêutico, o paciente:

  • recupera a confiança no próprio corpo,

  • reduz drasticamente a frequência das crises,

  • diminui o medo antecipatório,

  • e volta a viver o que o pânico havia sequestrado.

É por isso que digo há décadas:
ninguém se cura fugindo do corpo — mas aprendendo a habitá-lo de novo.

O papel do SOS PÂNICO

No SOS PÂNICO,  programa especializado no tratamento do pânico e da agorafobia, a exposição interoceptiva é uma das bases do protocolo.
Ela é aplicada com:

  • planejamento individualizado,

  • segurança clínica,

  • monitoramento constante,

  • e progressão adequada ao nível de cada paciente.

É assim que tantos pacientes conseguiram, após anos de sofrimento, dizer algo que parecia impossível:

“Não tenho mais medo do meu corpo.”

Se seu corpo parece seu inimigo… ele não é.

Ele só está assustado.
E com o tratamento certo, ele pode voltar a ser seu aliado mais forte.

Se você deseja entender se o SOS PÂNICO é para você, estou disponível para uma conversa inicial pelo WhatsApp: 11 97255-1945.

terça-feira, 2 de dezembro de 2025

"Estou Enlouquecendo?" Pânico e a Aterrorizante Sensação de Estar Flutuando

 

 

Você já sentiu que está flutuando, fora do seu corpo, ou que o mundo se tornou irreal?

 

Essa sensação aterrorizante tem nome: Despersonalização e Desrealização. E é um sintoma central e angustiante de uma Crise de Pânico intensa.

A pessoa sente que está "assistindo" a própria vida, como se fosse um filme (Despersonalização), ou que o ambiente está estranho e artificial (Desrealização).

 

 A Verdade Cruel e Libertadora: Se você vivencia isso, VOCÊ NÃO ESTÁ ENLOUQUECENDO.

Essa é uma resposta de defesa do seu cérebro, um mecanismo dissociativo ativado para "amortecer" o estresse extremo da ansiedade. Sua mente está tentando protegê-lo da sobrecarga. O fato de você se questionar "Isso não é normal?" é a prova de que sua sanidade está intacta!

 

Lembre-se: É um sintoma, não o seu destino.

A Psicoterapia (especialmente TCC) oferece técnicas eficazes de ancoragem (grounding) para trazer você de volta ao momento presente e quebrar o ciclo de medo catastrófico que alimenta essa sensação.

 

 Você já teve essa experiência de "flutuar"? Como você lida com ela? Deixe seu comentário e ajude outras pessoas a se sentirem compreendidas.

 

Eu sei o que está sentindo! Trabalho com isso há décadas. Vem conhecer o SOS PÂNICO, programa destinado ao tratamento do pânico e da agorafobia.

 

Envie mensagem para 11 97255 1945.

 

segunda-feira, 1 de dezembro de 2025

Os 4 Pilares do Programa SOS PÂNICO






Quando você olha para essa imagem do S.O.S PÂNICO, cada seta representa um passo concreto para sair do ciclo das crises de pânico e da agorafobia. Não é “apenas falar sobre o problema”: é um PROGRAMA estruturado em 4 pilares.

 

S.O.S PÂNICO – 4 PILARES

 

IDENTIFICAR

Antes de tudo, é preciso saber o que está acontecendo.

Aqui, avaliamos se os sintomas são mesmo de pânico e excluímos causas clínicas (como problemas cardíacos, tireoide, uso de substâncias etc.). Também ajudamos você a reconhecer os primeiros sinais da crise, para não ser pego(a) de surpresa todas as vezes.

 

CONTROLAR

Depois de entender, vem o passo de retomar o controle.

Usamos psicoterapia baseada em evidências (como técnicas interoceptivas, respiração, psicoeducação, manejo de pensamentos catastróficos) para reduzir a intensidade e a frequência das crises. A ideia é que você deixe de ter medo das sensações do próprio corpo.

 

EVITAR

Com o tempo, o medo das crises pode virar medo de sair de casa, de ficar em filas, shoppings, ônibus – é a agorafobia.

Neste pilar, trabalhamos justamente o enfrentamento gradual dessas situações, para que você pare de organizar a sua vida em função do medo e volte a ter liberdade.

 

CONSOLIDAR

Não basta melhorar por um tempo: é preciso manter os resultados.

Aqui, focamos na prevenção de recaídas, fortalecendo as estratégias que funcionaram, construindo autonomia e ajudando você a reconhecer rapidamente qualquer sinal de retorno dos sintomas.

 

O objetivo do S.O.S PÂNICO é simples e profundo:

 

tirar você do modo “sobreviver às crises” e levá-lo(a) de volta para o modo “viver a própria vida”.

 

Se você se vê nessa imagem, não precisa enfrentar isso sozinho(a).

 

Envie uma mensagem ou agende uma conversa para saber se o programa S.O.S PÂNICO é para você.


11 97255 1945

 Aguardo você!

sexta-feira, 28 de novembro de 2025

TAG: Quando o Amanhã Causa Mais Medo do que Hoje"

 Se você acorda já pensando em tudo que pode dar errado nas próximas horas, dias ou meses... se o futuro te assusta mais do que o presente... você pode estar vivenciando o Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG).

 

É aquela sensação de que o amanhã é sempre uma ameaça. Hoje pode até estar tudo bem, mas sua mente já está lá na frente, construindo cenários catastróficos sobre coisas que ainda nem existem.

 

"E se eu perder meu emprego?"

"E se acontecer algo com quem amo?"

"E se eu não conseguir dar conta?"

"E se tudo desmoronar?"

 

O problema não é ter preocupações. É viver permanentemente no futuro, em um estado de alerta constante, como se a catástrofe estivesse sempre a caminho. Você não descansa porque sua mente nunca descansa.

 

O presente fica sequestrado pelo medo do amanhã.

 

E o mais difícil? As pessoas ao redor podem não entender. "Relaxa", "Para de pensar nisso", "Você está exagerando"... Como se fosse uma escolha. Como se você não quisesse parar de se preocupar.

 

Mas a TAG não é frescura, não é exagero, não é falta de fé. É um transtorno real, com sintomas físicos e emocionais que prejudicam a qualidade de vida.

 

A boa notícia? Tem tratamento. Tem saída.

 

Psicoterapia (especialmente TCC), autoconhecimento, técnicas de regulação emocional e, quando necessário, acompanhamento psiquiátrico podem devolver a você a capacidade de viver o hoje sem ser refém do amanhã.

 

Você merece viver o presente com mais leveza.

 

Se identificou? Compartilhe com alguém que também teme mais o amanhã do que vive o hoje. E salve este post como um lembrete de que existe ajuda disponível. 

 

 

segunda-feira, 24 de novembro de 2025

Quando a ansiedade vira evitação e o evitar vira depressão"

 Quando a ansiedade vira evitação e o evitar vira depressão"

É um ciclo silencioso que começa pequeno e termina roubando sua vida inteira.

Como acontece:

Fase 1 - A ansiedade aparece
Você sente medo de situações específicas: apresentar trabalho, sair sozinho(a), ir a lugares cheios. O coração dispara, a respiração falha. É desconfortável demais.

Fase 2 – Evitar "resolve"
Para não sentir ansiedade, você começa a evitar: cancela o compromisso, inventa desculpa, escolhe ficar em casa. Alívio imediato. Parece que você encontrou a solução.

Fase 3 - A vida encolhe
O evitação cresce. Primeiro era uma festa, depois o trabalho presencial, agora até o mercado. Sua zona de segurança fica cada vez menor. Oportunidades passam, relacionamentos se distanciam.

Fase 4 - A depressão se instala
Você olha ao redor e percebe: não está mais vivendo, está apenas existindo. A vida perdeu cor, propósito, alegria. Vem a culpa, a sensação de fracasso, o vazio. "Como cheguei aqui?"

A armadilha: O evitamento promete proteção, mas entrega prisão. E quanto mais você evita, mais confirma para seu cérebro que o mundo é perigoso — alimentando ainda mais a ansiedade.

Como quebrar o ciclo:

  1. Reconheça o padrão ( é o primeiro passo)
  2. Comece pequeno (exposição gradual com apoio)
  3. Busque ajuda profissional (TCC é altamente eficaz)
  4. Seja gentil consigo (não é fraqueza, é um padrão aprendido)

Se você se viu nessa descrição, saiba: há caminho de volta. Muitas pessoas quebraram esse ciclo e recuperaram suas vidas.

💬 Comente "CICLO" se isso faz sentido pra você
📌 Salve e compartilhe — alguém precisa ler isso hoje

 

domingo, 23 de novembro de 2025

Timidez x Fobia Social: quando um traço se transforma em sofrimento real


A timidez faz parte da diversidade humana. Ser mais reservado, sentir um frio na barriga ao falar em público ou preferir observar antes de interagir são comportamentos comuns. A pessoa tímida costuma lidar com o desconforto e, mesmo nervosa, ainda consegue participar de situações sociais.

Mas quando o medo deixa de ser proporcional e começa a assumir o controle da vida, já estamos diante de algo diferente: a fobia social, um transtorno de ansiedade profundo e incapacitante.

Enquanto o tímido sente desconforto,
➡️ o fóbico social sente terror.
Enquanto o tímido se esforça e participa,
➡️ o fóbico evita — festas, reuniões, ligações, apresentações, encontros.
Enquanto o tímido enfrenta,
➡️ o fóbico paralisa.

Na fobia social, o medo de ser observado, julgado ou humilhado é tão intenso que desencadeia sintomas físicos marcantes: taquicardia, tremores, voz trêmula, rubor intenso, náusea, sensação de desmaio e, em muitos casos, ataques de pânico.

E o resultado é devastador: isolamento, perda de oportunidades, prejuízo acadêmico, profissional e afetivo — uma vida vivida “pela metade”.

A boa notícia?
Isso tem tratamento — e o processo terapêutico é altamente eficaz.

Com a abordagem certa, é possível reduzir o medo, reconstruir a autoconfiança e recuperar a liberdade de viver sem aquele olhar interno crítico e punitivo.

🔹 Se a ansiedade social está limitando sua rotina, você não precisa enfrentar isso sozinho.
A psicoterapia é o caminho mais seguro e efetivo para transformar sofrimento em crescimento.

📩 Envie  mensagem para 11 97255 1945 e descubra como posso ajudar você a superar esse ciclo .


quarta-feira, 12 de novembro de 2025

Sua Vida Não Precisa Mais Ser Ditada Pelo Medo de Ter Pânico.

 Sua Vida Não Precisa Mais Ser Ditada Pelo Medo de Ter Pânico.


 

1️ A DOR:

Eu sei o que você está sentindo. O **coração dispara** só de pensar em sair de casa, e a ansiedade sequestrou sua rotina. Você se sente paralisado, e a vida que você ama parece impossível.

 

O pânico é real, e você não precisa lutar contra ele com apenas "força de vontade".

 

2️ A SOLUÇÃO:

A chave está no **reaprendizado emocional e físico**. É exatamente isso que a **Terapia de Exposição ao Vivo** (EV) promove.

 

Não é mágica; é ciência pura, aplicada com segurança e rigor. 🧠

 

Esta técnica é o tratamento mais eficaz para a **Síndrome do Pânico** e **Agorafobia**. Ela consiste em um processo cuidadosamente planejado, onde você aprende, passo a passo, a enfrentar os estímulos que o seu cérebro associou erroneamente ao perigo.

 

3️ A TRANSFORMAÇÃO:

Cada pequena exposição é uma vitória que reestrutura o sistema de alarme do seu corpo e da sua mente. O medo deixa de ser um inimigo paralisante e passa a ser algo compreendido, integrado e **superado**.

 

É assim que centenas de pacientes têm mudado suas trajetórias:

* ✈️ Voltando a **viajar** e dirigir.

* 🤝 Retomando a **vida social** e profissional.

* Livre para viver e amar **sem o medo do amanhã**.

 

4️ O PRÓXIMO PASSO:

Sim, é totalmente possível sair desse ciclo de sofrimento. O tratamento certo faz o seu cérebro entender que você está seguro.

 

Se o **pânico** está ditando as regras da sua rotina, não enfrente isso sozinho. A **psicoterapia focada** é o caminho mais eficaz para reconstruir sua liberdade.

 

👉 Dê o primeiro passo para a sua virada:

Envie mensagem para 11 97255 1945 e saiba mais sobre o **SOS PÂNICO** — meu programa de atendimento psicológico especializado no tratamento da Síndrome do Pânico e Agorafobia.

 

 

segunda-feira, 10 de novembro de 2025

Exposição Interoceptiva no Tratamento do Pânico

 

EXPOSIÇÃO INTEROCEPTIVA NO TRATAMENTO DO PÂNICO

 

Coração disparado, tontura, falta de ar… Parece familiar?

Agora vem a parte legal: essas sensações podem ser provocadas de propósito — e, mesmo assim, são 100 % seguras.

 

Como assim?

 

A “Exposição Interoceptiva” é um treino em que você e o terapeuta imitam os sintomas do pânico (hiperventilar, girar, subir escadas) dentro de um ambiente controlado.

• Você sente o desconforto.
• Descobre, na prática, que ele não machuca nem dura para sempre.
• Seu cérebro aprende: “Se eu mesmo criei essa sensação e nada de ruim aconteceu, então ela não é perigosa.”

É aqui que o medo perde a força — porque você prova, no próprio corpo, que consegue lidar com aquilo que mais teme.

Se o “medo do medo” tem encolhido a sua vida, saiba que existe um caminho guiado, científico e seguro para recuperá-la.

Conte nos comentários se isso faz sentido para você ou marque alguém que precise ler isto.

Vem conhecer o SOS PÂNICO! Envie mensagem para 11 97255 1945

 

 

quinta-feira, 9 de outubro de 2025

5 mitos sobre pânico que só aumentam seu medo



As crises de pânico são assustadoras, e muitos mitos ao redor delas só fazem a gente se sentir pior e mais sozinho. Vamos quebrar algumas dessas ideias erradas para que você possa entender melhor o que acontece e como buscar ajuda de verdade.


Deslize e descubra 5 mitos comuns sobre o pânico:


Mito 1: "Você vai perder o controle e enlouquecer."

Realidade: Embora a sensação de despersonalização (sentir-se fora do corpo) ou desrealização (o mundo parece irreal) seja comum, você não vai "enlouquecer" ou perder totalmente a noção da realidade. Sua mente está em alerta máximo, mas não está se desintegrando.


Mito 2: "Você está tendo um ataque cardíaco."

Realidade: Os sintomas físicos do pânico (coração disparado, dor no peito, falta de ar) são muito semelhantes aos de um ataque cardíaco, por isso o medo é tão grande. No entanto, em uma crise de pânico, seu coração e pulmões estão saudáveis; a sensação intensa vem da descarga de adrenalina.


Mito 3: "Você vai desmaiar ou sufocar."

Realidade: É extremamente raro desmaiar durante uma crise de pânico. A pressão arterial sobe, não cai, o que impede o desmaio. Da mesma forma, apesar da sensação terrível de "falta de ar", você continua respirando e seu corpo não vai parar.


Mito 4: "É só uma fase ruim, basta se distrair."

Realidade: Embora a distração possa ser uma ferramenta temporária, o pânico é uma condição real que pode ser incapacitante. Dizer que é "só uma fase" minimiza o sofrimento e impede a busca por tratamento adequado, como a terapia.


Mito 5: "Você nunca vai se livrar das crises."

Realidade: É um dos maiores medos, mas NÃO é verdade. Com o tratamento correto (terapia, medicação em alguns casos, e estratégias de manejo), é possível aprender a controlar as crises, reduzir sua frequência e intensidade, e até mesmo eliminá-las, retomando o controle da sua vida.


Não deixe que esses mitos aumentem seu sofrimento. Se você ou alguém que você conhece sofre com crises de pânico, procure ajuda profissional. O primeiro passo é o mais importante!


Compartilhe este post para ajudar a desmistificar o pânico!

"Esse medo de elevador me impede de viver experiencias incríveis."

 Você já se pegou pensando algo assim? Sabe que o elevador é seguro, que as chances de algo dar errado são mínimas, mas só de pensar em entrar, o coração dispara, a respiração falha e a ideia de ficar preso te paralisa?

 

É exatamente essa a armadilha das fobias específicas. A mente sabe que não há perigo real, mas o corpo reage como se houvesse uma ameaça iminente. E o resultado?

 

Sua vida começa a encolher.

 

Você deixa de ir a eventos em andares altos, perde oportunidades de trabalho em prédios modernos, evita visitar amigos que moram em apartamentos, ou até mesmo desiste de viagens que envolvam hotéis com muitos andares. Experiências incríveis ficam de lado por causa de um medo que, no fundo, você sabe que é irracional.

 

Mas a boa notícia é: você não precisa viver assim!

 

Fobias específicas, como o medo de elevador (ou de voar, de altura, de insetos, etc.), são altamente tratáveis. A psicoterapia, especialmente a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) com técnicas de exposição, tem resultados excelentes. Ela te ajuda a reeducar seu cérebro, a enfrentar o medo de forma gradual e segura, e a retomar o controle da sua vida.

 

Não deixe que um medo específico te impeça de viver tudo o que você merece.

 

Se você se identificou, saiba que buscar ajuda é o primeiro passo para destravar essas experiências incríveis.

 

Compartilhe este post com alguém que precisa ler isso e salve para lembrar que existe saída!

 

sexta-feira, 19 de setembro de 2025

O que é repressão e recalque? Entenda a diferença fundamental.


O que é repressão e recalque? Entenda a diferença fundamental

No dia a dia, é comum usarmos a palavra repressão para falar sobre o esforço consciente de controlar um sentimento, um desejo ou uma reação. Por exemplo, quando você "reprime" a vontade de responder de forma agressiva a uma provocação. Nesse caso, você está usando sua consciência para impor um limite e evitar um comportamento. É um ato voluntário, um controle que você exerce.

Já o recalque é um processo muito diferente. Ele opera no nível do inconsciente, sem que a pessoa perceba. É um mecanismo de defesa automático da psique para manter fora da consciência ideias ou desejos considerados inaceitáveis. O recalque não elimina o afeto ou a energia ligados a esses pensamentos; ele apenas os expulsa da consciência, mas a força deles continua agindo, buscando outras formas de se manifestar. É por isso que o recalque pode dar origem a sintomas, sonhos ou atos falhos — pois o que foi "escondido" no inconsciente encontra um jeito de reaparecer, ainda que disfarçado.

Em resumo, a diferença crucial está na consciência:

  • Repressão é um ato consciente, de controle voluntário.

  • Recalque é um processo inconsciente, que age automaticamente.

terça-feira, 16 de setembro de 2025

O efeito da Terapia de Exposição no Controleda Ansiedade

  



O Efeito da Exposição no Controle da Ansiedade 

Essa imagem ilustra de forma didática um conceito fundamental no tratamento da ansiedade, especialmente para o pânico e a agorafobia: a terapia de exposição.

O que a imagem nos mostra:

A linha vermelha representa a ansiedade inicial. Quando você se expõe a algo que teme pela primeira vez, a ansiedade dispara e atinge um pico muito alto. É desconfortável, assustador, e dá vontade de fugir.

A linha laranja e, principalmente, a linha verde (representando a exposição repetida e com o tempo) mostram o que acontece quando você permanece na situação temida, mesmo com a ansiedade.

  • Nas primeiras repetições: A ansiedade ainda aparece, mas já é menor do que na primeira vez. Seu cérebro começa a perceber que o "alarme" disparou, mas nada de catastrófico aconteceu.
  • Com o tempo e a prática: A linha verde mostra que a ansiedade diminui significativamente. Seu cérebro, por meio da experiência prática, aprende que aquilo não é uma ameaça real e que você é capaz de lidar com a situação.

Terapia de Exposição para Pânico e Agorafobia:

Essa terapia consiste em enfrentar gradualmente as situações, sensações ou pensamentos que disparam o pânico e o medo, de forma segura e planejada.

  • Exposição a Sensações Físicas: Por exemplo, fazer exercícios que simulem os sintomas físicos do pânico (como girar em uma cadeira para sentir tontura, hiperventilar um pouco para sentir falta de ar) para provar ao cérebro que essas sensações são apenas ansiedade e não perigosas.
  • Exposição a Lugares/Situações: Ir a lugares que geram medo (supermercados, transporte público, locais com muitas pessoas), começando pelos mais fáceis e avançando progressivamente.

Por que funciona?

Porque o cérebro aprende pela prática. Ele deixa de associar a situação com perigo e passa a associá-la com segurança e com a sua capacidade de lidar com ela. A exposição interrompe o ciclo vicioso do medo e da evitação.

Resumindo:

Imagine que seu cérebro é um computador com um programa de "alerta máximo" ativado sem necessidade. A terapia de exposição é como um download de novas informações para esse computador.

A cada vez que você se expõe a algo que teme, e percebe que não aconteceu nada terrível, você está ensinando ao seu cérebro, de forma prática: "Este lugar não é perigoso. Essas sensações são apenas ansiedade passageira. Eu consigo lidar com isso."

A ansiedade pode subir no começo (a linha vermelha), mas com persistência e orientação, ela diminui (a linha verde). É um processo de reeducação do cérebro, mostrando a ele que você está seguro.

Venha conhecer o tratamento da Síndrome do Pânico e da Agorafobia.

Envie mensagem para 11 97255 1945. Terei prazer em discutir seu caso e orientá-la (o).

 

quinta-feira, 4 de setembro de 2025

Alerta da OMS!! Saúde Mental!

 A notícia recente da OMS ressalta um cenário alarmante: mais de 1 bilhão de pessoas em todo o mundo convivem com algum tipo de transtorno mental, como ansiedade e depressão. Esse quadro não afeta apenas a qualidade de vida dos indivíduos, mas também gera impactos econômicos significativos para as sociedades. Dentro desse contexto, a psicoterapia emerge como uma ferramenta imprescindível para enfrentar os desafios da saúde mental na atualidade.


Na prática psicológica, a psicoterapia oferece um espaço seguro e acolhedor para que os indivíduos explorem suas emoções, compreendam suas dificuldades e desenvolvam estratégias para lidar com os desafios do cotidiano. Ao proporcionar um ambiente de escuta ativa e empatia, a psicoterapia permite a identificação das raízes dos transtornos mentais, contribuindo para mudanças positivas na forma como a pessoa se relaciona consigo mesma e com o mundo.


Além disso, a abordagem terapêutica desempenha um papel crucial na prevenção e tratamento de condições como ansiedade e depressão, que se tornaram a segunda maior causa de incapacidade a longo prazo, prejudicando a qualidade de vida das pessoas e comprometendo o desenvolvimento social e econômico das nações. A transformação dos serviços de saúde mental, conforme alertado pela OMS, passa necessariamente pela ampliação dos investimentos em políticas públicas de saúde mental, mas também pela valorização e integração da psicoterapia no sistema de cuidados.


Portanto, a psicoterapia não apenas contribui para a melhoria dos sintomas e da qualidade de vida dos pacientes, como também atua de forma preventiva, fortalecendo a resiliência emocional e promovendo bem-estar individual e coletivo. Em tempos de crise e incertezas, investir em saúde mental é, antes de qualquer outro gasto, um investimento em pessoas e em um futuro mais saudável e sustentável para nossas comunidades.


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terça-feira, 2 de setembro de 2025

Mitos e Verdades sobre o Suicídio

 1.       Mito: Quem ameaça suicídio só quer chamar a atenção. Verdade: Na maioria das vezes, essa é uma forma de expressar um sofrimento insuportável e pedir ajuda. Leve a sério.

2.       Mito: Falar sobre suicídio aumenta os riscos. Verdade: Falar sobre o assunto com empatia e sem julgamento diminui o risco, pois oferece uma oportunidade para a pessoa se abrir e buscar ajuda.

3.       Mito: Suicidas têm intenção absoluta de morrer. Verdade: A maioria das pessoas ambivalente entre viver e morrer. Elas querem acabar com a dor, não com a vida.

4.       Mito: O suicídio é uma decisão individual. Verdade: O suicídio não é uma escolha de "livre-arbítrio", mas a consequência de um sofrimento psíquico intenso, frequentemente ligado a doenças mentais.

5.       Mito: Melhoras após a crise significam que o risco acabou. Verdade: Este é um período de alto risco, pois a pessoa pode ter reunido energia para planejar e executar o ato. A atenção deve ser redobrada.

6.       Mito: A pessoa que já pensou em suicidar-se terá risco o resto da vida. Verdade: Com o tratamento adequado, a pessoa pode superar a crise e viver uma vida plena e feliz.

7.       Mito: Crianças não cometem suicídio. Verdade: Infelizmente, crianças também podem ter ideações e tentativas. É crucial estar atento a mudanças de comportamento.

8.       Mito: Ideias de morte são "coisa" de jovens. Verdade: Idosos, especialmente aqueles que sofrem de solidão e doenças crônicas, também são um grupo de alto risco.

9.       Mito: Quem quer se suicidar não fala. Verdade: A maioria das pessoas que tentam suicídio dão sinais claros, seja verbalmente ou por meio de comportamentos.

10.  Mito: Indivíduos que tentam suicídio sempre têm uma perturbação mental. Verdade: Embora muitos casos estejam ligados a transtornos mentais, o sofrimento que leva ao suicídio pode ser resultado de outros fatores, como traumas e crises existenciais.

Lembre-se: o conhecimento é a nossa melhor ferramenta para prevenção. Se você ou alguém que você conhece precisa de ajuda, procure um profissional de saúde mental. A vida é sua prioridade.

 

segunda-feira, 25 de agosto de 2025

Alarme falso na mente: ENTENDENDO O PÂNICO

 

Alarme Falso na Mente: Entendendo o Pânico

Imagine a seguinte situação: você está tranquilamente em casa quando, de repente, um alarme ensurdecedor dispara. Seu coração acelera, a respiração fica ofegante, você sente um frio na barriga e uma vontade incontrolável de fugir. Acontece que... não há incêndio, nem ladrão, nem perigo algum. O alarme simplesmente disparou por um defeito no sistema. Frustrante e assustador, não é?

Pois bem, uma crise de pânico funciona de maneira muito parecida com esse alarme defeituoso dentro de nós. É como se o nosso sistema interno de detecção de perigos fosse acionado de forma intensa e repentina, mesmo que não exista uma ameaça real presente.

De repente, sem aviso, sensações físicas intensas tomam conta do corpo: o coração parece querer saltar do peito, a respiração fica curta e rápida, as mãos suam, pode haver tremores, tontura e até a sensação de que vamos desmaiar ou morrer. A mente se enche de pensamentos catastróficos, como "vou perder o controle", "estou tendo um ataque cardíaco" ou "vou enlouquecer".

Assim como o alarme defeituoso que nos deixa em estado de alerta máximo sem motivo, a crise de pânico ativa a nossa resposta de "luta ou fuga" de forma exagerada. Essa resposta é uma reação natural do nosso organismo para nos proteger de perigos reais. No entanto, durante o pânico, essa reação é desencadeada indevidamente, causando um turbilhão de sensações físicas e emocionais aterrorizantes.

É importante entender que, apesar da intensidade dos sintomas, a crise de pânico em si não é perigosa para a saúde física. As sensações são reais e muito desconfortáveis, mas passageiras. Assim como o alarme para de tocar, a crise também tem um pico e diminui gradualmente.

Entender essa analogia do "alarme falso" pode ser o primeiro passo para desmistificar o pânico e buscar ajuda. Assim como um técnico pode consertar o alarme defeituoso, existem profissionais de saúde mental que podem nos ajudar a compreender e a lidar com esses "disparos" internos, ensinando estratégias para acalmar o sistema e retomar o controle.


Fico a inteira disposição para colaborar com você, como fiz com centenas de pessoas nessas décadas todas de experiência em pesquisa e atendimento.


Envie mensagem para 11 97255 1945! Agende sua entrevista!

terça-feira, 19 de agosto de 2025

 



  1. Sensações Físicas Iniciais
    • O corpo percebe uma alteração (ex.: coração acelera, tontura, falta de ar).
    • Isso pode acontecer por stress, esforço físico, calor, cafeína ou mesmo sem motivo aparente.
  2. Interpretação Catastrófica
    • A mente interpreta essa sensação como perigosa:
      • “Vou morrer.”
      • “Vou ter um infarto.”
      • “Vou desmaiar.”
    • Aqui nasce o pensamento automático catastrófico.
  3. Aumento da Ansiedade
    • Essa interpretação assusta ainda mais.
    • O corpo reage liberando adrenalina: respiração acelera, coração dispara, músculos ficam tensos.
    • O medo cresce rapidamente.
  4. Mais Sintomas Físicos
    • Quanto mais ansioso, mais sintomas surgem: suor, tremores, falta de ar, sensação de descontrole.
    • O paciente passa a “vigiar” o corpo, prestando atenção em cada batida do coração ou tontura.
  5. Ataque de Pânico
    • O pico do ciclo: sintomas muito fortes + sensação de perigo iminente.
    • Parece insuportável, mas sempre tem um fim.
  6. Evitação
    • Depois do ataque, a pessoa começa a evitar lugares ou situações (ônibus, shopping, ficar sozinho).
    • Essa evitação reforça o ciclo, porque confirma para a mente: “Era perigoso, ainda bem que fugi.”


sexta-feira, 8 de agosto de 2025

Convite Live : Agorafobia: quando o medo ocupa todos os espaços

 

Nesta segunda-feira, estarei ao vivo no Instagram com mais um capítulo da minissérie Entendendo o Medo

Dessa vez, o tema será:

Agorafobia — quando o medo ocupa todos os espaços

Nessa live, vamos conversar sobre:

  • O que é agorafobia (e o que ela não é)

  • Como ela surge após crises de pânico

  • O medo do próprio medo

  • Os sinais silenciosos que limitam a vida

  • E, principalmente, como a psicoterapia pode ajudar no tratamento e na retomada da autonomia


📍 Informações da live:

  • Data: 11/08/2025

  • Horário: 20 h 30 min

  • Onde: Ao vivo no meu perfil do Instagram — @marco_tommaso_psicologia


Se você ou alguém próximo sente que o medo está dominando mais do que deveria, essa conversa pode ser o primeiro passo para entender, acolher e tratar.

Te espero lá.

quinta-feira, 24 de julho de 2025

Convite Live" MEDO: MOCINHO ou...VILÃO?

 Olá!

Quero te fazer um convite especial para uma conversa que pode tocar diretamente aquilo que muitos vivem… mas poucos conseguem nomear.


MEDO! MOCINHO OU... VILÃO?
Os medos nossos de cada dia

Medo! Proteção automática ao perigo.
Será que temos mais medo do que precisamos?

Embora ele tenha sido fundamental na nossa evolução…
Hoje carregamos medos paradoxais:

Medo de morrer. Medo de viver.
Medo do desconhecido. Medo do conhecido.
Medo do futuro. Medo do presente.
Medo de gente. Medo da gente.
Medo de ficar só. Medo de ficar junto.
Medo do fracasso. Medo do sucesso.
Medo do medo. Medo da coragem.

MEDO, MEDO, MEDO.
Os nossos medos de cada dia.

Então… o medo é mocinho ou vilão?


🧠 Nesta segunda feira, 28 de julho, às 20 horas 30 minutos, realizarei uma live ao vivo no Instagram com esse tema.



Será a primeira da minha série especial para o Mês da Psicologia — um convite à reflexão sobre saúde emocional e caminhos de tratamento.

Vamos conversar sobre:
✔️ O papel do medo na evolução
✔️ Quando ele vira ansiedade
✔️ E como a psicoterapia pode ajudar você a retomar o controle

📍 Assista ao vivo pelo meu Instagram: @marco.tommaso.psicologia

Será um prazer ter você comigo.
E se quiser compartilhar este convite com alguém que possa se beneficiar, fique à vontade.

Com apreço,
Dr. Marco Tommaso
Psicólogo Clínico | CRP 06/599
📱 Atendimento online
🌐 www.marcotommaso.com.br

11 97255 1945




















terça-feira, 8 de julho de 2025

Por que sofro Tanto com o fim das Relações? Quando a ruprura ativa feridas antigas

 Por Que Sofro Tanto com o Fim das Relações? Quando a Ruptura Ativa Feridas Antigas

 

Você já se sentiu emocionalmente devastado após o fim de uma relação, mesmo quando sabia que ela não fazia mais sentido? Já teve a sensação de que o outro "levou algo de você", ou que ficou difícil até respirar?

 

Se sua resposta for sim, saiba: você não está sozinho.

 

O fim de um relacionamento, seja ele amoroso, de amizade ou até mesmo profissional, pode ativar feridas profundas — muitas vezes adormecidas — e trazer à tona emoções que parecem desproporcionais ao momento vivido.

 

Mas o que explica isso?

 

Quando o fim reabre o passado

Terminar uma relação pode significar muito mais do que apenas dizer adeus. Para muitas pessoas, o fim de um vínculo reativa experiências anteriores de abandono, rejeição, desvalorização ou negligência emocional.

 

🔹 O outro deixa de responder às mensagens?

Você revive, sem perceber, a dor de não ter sido ouvido na infância.

 

🔹 Alguém decide se afastar?

Você sente, como antigamente, que não é digno de amor.

 

🔹 A relação acaba?

Você se vê sozinho, inseguro e perdido — não apenas no presente, mas numa cadeia de sentimentos que talvez carregue há anos.

 

Essas reações não são exagero. São ecos emocionais de histórias mal resolvidas, que continuam influenciando suas escolhas e sofrimentos hoje.

 

Você se identifica com frases como:

“Ninguém nunca fica ao meu lado.”

“Sempre sou deixado para trás.”

“O problema sou eu.”

“Eu me apego rápido e depois sofro demais.”

 

Se sim, talvez não seja só sobre quem foi embora...

Talvez seja sobre quem você foi, como foi tratado, e o que aprendeu a esperar das relações.

 

Psicoterapia: o caminho para quebrar o ciclo

A boa notícia é que não precisa ser sempre assim.

A psicoterapia oferece um espaço seguro e ético para:

 

·       Identificar padrões de vínculo disfuncionais

·        Resgatar sua autoestima e autonomia afetiva

·        Entender a origem da dor para que ela não se repita

·        Aprender a se despedir sem se destruir

 

Você merece viver relações mais leves, saudáveis e equilibradas — começando pela mais importante de todas: a que tem consigo mesmo.

 

Está cansado de sofrer tanto com os términos?

Talvez seja hora de olhar com mais profundidade para essa dor.

 

Entre em contato comigo. Agende uma conversa.

 Atendimentos online, com sigilo, experiência e acolhimento.

 

Não adie o cuidado com o que te paralisa.

Psicoterapia transforma.

Mensagem para 11 97255  1945

 

 

quinta-feira, 3 de julho de 2025

Tratamento da Ansiedade: Exposição Gradual

 TRATAMENTO DA ANSIEDADE: EXPOSIÇÃO GRADUAL

Entendendo a Curva da Ansiedade

 

 

 

A CURVA DE EXPOSIÇÃO À ANSIEDADE

 

 O conceito da curva de exposição à ansiedade é fundamental para entendermos como a exposição gradual pode ajudar a reduzir os níveis de ansiedade em situações temidas. Como especialista em ansiedade, posso explicar esse fenômeno mais detalhadamente.

 

A curva de exposição à ansiedade, muitas vezes representada como um "U" invertido, descreve a relação entre o tempo de exposição a uma situação temida e o grau de ansiedade experimentado. Aqui está uma explicação mais detalhada:

 

Aumento inicial da ansiedade: Quando uma pessoa é exposta pela primeira vez a uma situação que provoca ansiedade, é comum que seus níveis de ansiedade aumentem. Isso ocorre porque o cérebro percebe a situação como uma ameaça, desencadeando uma resposta de ansiedade para preparar o organismo para lidar com o perigo percebido. Essa fase inicial pode ser bastante intensa, com picos de ansiedade.

 

Platô de ansiedade: Após o aumento inicial da ansiedade, os níveis de ansiedade tendem a atingir um platô, onde permanecem relativamente estáveis durante um período de exposição contínua à situação temida. Nesse ponto, o cérebro começa a perceber que a situação não é tão perigosa quanto inicialmente pensava, e a resposta de ansiedade diminui para um nível mais gerenciável.

 

Declínio da ansiedade: Com o tempo, à medida que a pessoa permanece exposta à situação temida, os níveis de ansiedade começam a diminuir gradualmente. Isso ocorre porque o cérebro está recebendo informações de que a situação não representa uma ameaça real e que a pessoa pode lidar com ela de forma eficaz. A exposição prolongada permite que a pessoa aprenda que seus medos são infundados e que ela é capaz de enfrentar a situação sem experimentar consequências negativas significativas.

 

Esse padrão de aumento inicial, platô e declínio na ansiedade durante a exposição é central para a eficácia da terapia de exposição, uma abordagem comprovada no tratamento de transtornos de ansiedade. A terapia de exposição envolve enfrentar gradualmente as situações temidas, permitindo que a pessoa aprenda que suas preocupações são exageradas e que ela pode lidar com elas de forma eficaz. Ao longo do tempo, a exposição repetida leva a uma redução significativa na ansiedade e ao aumento da confiança na capacidade de lidar com situações desafiadoras.

 

 

Dr. Marco Antonio De Tommaso

 

 - Psicólogo e psicoterapeuta pela Universidade de São Paulo

- Atuou no IPQ HC USP em pesquisa e atendimento –

- Tratamento da ansiedade, pânico, depressão, emagrecimento, compulsão alimentar.

- Atendimento online

 - Consultor da Unilever - Dove de 2004 a 2010

- Articulista da revista Boa Forma “ Divã”

- Assessoria psicológica para modelos e agências

- Consultor de psicologia do site www.giselebundchen.com.br (em reformulação)

 

11 – 97255 1945

 

www.marcotommaso.com.br

 

tommaso@terra.com.br

 

http://tommasopsicologia.blogspot.com/

 

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